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Torres Garcia critica excesso de ações nos tribunais; ‘acesso à Justiça é fácil, sem risco’


Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, a maior Corte estadual do País, disse nesta segunda, 5, na abertura da 22ª edição da Semana Jurídica do Tribunal de Contas do Estado, que o número extraordinário de processos em curso é ‘fruto de uma sociedade que ainda não absorveu a cultura de métodos alternativos de solução de conflitos’

Por Pepita Ortega
Atualização:
Preocupado com grande volume de ações que emperram os tribunais, desembargador defende 'investimento em métodos alternativos de solução de conflitos' Foto: Reprodução | @tjspoficial via Youtube

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antônio Torres Garcia, criticou nesta segunda-feira, 5, o “excesso” de processos em andamento na Corte estadual e em todo o País. Ele classificou o grande volume de feitos como “fruto de uma sociedade que ainda não absorveu a cultura de métodos alternativos de solução de conflitos”.

O desembargador apontou que “paradoxalmente o acesso à justiça é extremamente fácil e, muitas vezes, sem risco ou despesas”. Também chamou a atenção para “processos originados no poder público”.

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A fala de Torres Garcia se deu durante a abertura da 22ª edição da Semana Jurídica do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O desembargador destacou a “complexidade” da quantidade de processos em tramitação e afirmou que a Corte paulista pode ser considerada a maior do mundo em número de ações.

Ante tal cenário, ele defendeu “soluções criativas e eficientes para administrar o acervo, considerando as limitações financeiras conhecidas” e “investimento em métodos alternativos de solução de conflitos”.

Ele pregou a “racionalização para considerável redução de despesas”, inclusive nas gestões que irão sucedê-lo.

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Torres Garcia anunciou um amplo investimento do Tribunal em seu parque tecnológico, com a substituição dos computadores usados pelos 2,5 mil magistrados e 40 mil servidores “por máquinas novas, com melhor desempenho”.

Também deu ênfase ao uso de robôs para atividades padronizadas, como triagem de documentos e expedição de mandados de levantamento.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo anunciou que foi fechada ainda uma parceria com a Universidade de São Paulo para o desenvolvimento de inteligência artificial destinada à triagem de temas em julgamento em segundo grau, prevenção de fraude na conferência de guias de recolhimento e combate a demandas predatórias “que absurdamente consomem os recursos financeiros e humanos” da Corte.

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Ele falou sobre a mudança do sistema eletrônico do tribunal, o e-SAJ. Ponderou que essa substituição é necessária em razão de “impedimentos normativos que obstaram sua atualização”. Torres Garcia informou que foi fechado acordo de cooperação técnica com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, para cessão gratuita do e-Proc, o sistema que agora será usado pelo TJ em São Paulo.

O presidente citou a implementação em definitivo do modelo do juiz de garantias – magistrado que fica responsável por analisar todos os atos do inquérito, passando o caso a outro juiz quando o Ministério Público apresenta eventual denúncia.

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Torres Garcia afirmou que serão criados e providos os cargos necessários, com a implementação de forma regionalizada do instituto.

Ele também deu ênfase à observância das audiências de custódia. Destacou o “programa de execução fiscal eficiente”, que já levou à extinção de mais de 1 milhão de processos de cobrança judicial.

Torres Garcia falou sobre o grupo criado pelo TJ para auxiliar no cumprimento de decisões em ações coletivas e detalhou a realização de novos concursos para magistrados, com a publicação de um edital de mais de 200 vagas nesta segunda, 5.

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O desembargador pontuou, ainda, o que chama de “reengenharia de espaços físicos, com a redução de prédios próprios do TJ”.

Preocupado com grande volume de ações que emperram os tribunais, desembargador defende 'investimento em métodos alternativos de solução de conflitos' Foto: Reprodução | @tjspoficial via Youtube

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antônio Torres Garcia, criticou nesta segunda-feira, 5, o “excesso” de processos em andamento na Corte estadual e em todo o País. Ele classificou o grande volume de feitos como “fruto de uma sociedade que ainda não absorveu a cultura de métodos alternativos de solução de conflitos”.

O desembargador apontou que “paradoxalmente o acesso à justiça é extremamente fácil e, muitas vezes, sem risco ou despesas”. Também chamou a atenção para “processos originados no poder público”.

A fala de Torres Garcia se deu durante a abertura da 22ª edição da Semana Jurídica do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O desembargador destacou a “complexidade” da quantidade de processos em tramitação e afirmou que a Corte paulista pode ser considerada a maior do mundo em número de ações.

Ante tal cenário, ele defendeu “soluções criativas e eficientes para administrar o acervo, considerando as limitações financeiras conhecidas” e “investimento em métodos alternativos de solução de conflitos”.

Ele pregou a “racionalização para considerável redução de despesas”, inclusive nas gestões que irão sucedê-lo.

Torres Garcia anunciou um amplo investimento do Tribunal em seu parque tecnológico, com a substituição dos computadores usados pelos 2,5 mil magistrados e 40 mil servidores “por máquinas novas, com melhor desempenho”.

Também deu ênfase ao uso de robôs para atividades padronizadas, como triagem de documentos e expedição de mandados de levantamento.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo anunciou que foi fechada ainda uma parceria com a Universidade de São Paulo para o desenvolvimento de inteligência artificial destinada à triagem de temas em julgamento em segundo grau, prevenção de fraude na conferência de guias de recolhimento e combate a demandas predatórias “que absurdamente consomem os recursos financeiros e humanos” da Corte.

Ele falou sobre a mudança do sistema eletrônico do tribunal, o e-SAJ. Ponderou que essa substituição é necessária em razão de “impedimentos normativos que obstaram sua atualização”. Torres Garcia informou que foi fechado acordo de cooperação técnica com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, para cessão gratuita do e-Proc, o sistema que agora será usado pelo TJ em São Paulo.

O presidente citou a implementação em definitivo do modelo do juiz de garantias – magistrado que fica responsável por analisar todos os atos do inquérito, passando o caso a outro juiz quando o Ministério Público apresenta eventual denúncia.

Torres Garcia afirmou que serão criados e providos os cargos necessários, com a implementação de forma regionalizada do instituto.

Ele também deu ênfase à observância das audiências de custódia. Destacou o “programa de execução fiscal eficiente”, que já levou à extinção de mais de 1 milhão de processos de cobrança judicial.

Torres Garcia falou sobre o grupo criado pelo TJ para auxiliar no cumprimento de decisões em ações coletivas e detalhou a realização de novos concursos para magistrados, com a publicação de um edital de mais de 200 vagas nesta segunda, 5.

O desembargador pontuou, ainda, o que chama de “reengenharia de espaços físicos, com a redução de prédios próprios do TJ”.

Preocupado com grande volume de ações que emperram os tribunais, desembargador defende 'investimento em métodos alternativos de solução de conflitos' Foto: Reprodução | @tjspoficial via Youtube

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antônio Torres Garcia, criticou nesta segunda-feira, 5, o “excesso” de processos em andamento na Corte estadual e em todo o País. Ele classificou o grande volume de feitos como “fruto de uma sociedade que ainda não absorveu a cultura de métodos alternativos de solução de conflitos”.

O desembargador apontou que “paradoxalmente o acesso à justiça é extremamente fácil e, muitas vezes, sem risco ou despesas”. Também chamou a atenção para “processos originados no poder público”.

A fala de Torres Garcia se deu durante a abertura da 22ª edição da Semana Jurídica do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O desembargador destacou a “complexidade” da quantidade de processos em tramitação e afirmou que a Corte paulista pode ser considerada a maior do mundo em número de ações.

Ante tal cenário, ele defendeu “soluções criativas e eficientes para administrar o acervo, considerando as limitações financeiras conhecidas” e “investimento em métodos alternativos de solução de conflitos”.

Ele pregou a “racionalização para considerável redução de despesas”, inclusive nas gestões que irão sucedê-lo.

Torres Garcia anunciou um amplo investimento do Tribunal em seu parque tecnológico, com a substituição dos computadores usados pelos 2,5 mil magistrados e 40 mil servidores “por máquinas novas, com melhor desempenho”.

Também deu ênfase ao uso de robôs para atividades padronizadas, como triagem de documentos e expedição de mandados de levantamento.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo anunciou que foi fechada ainda uma parceria com a Universidade de São Paulo para o desenvolvimento de inteligência artificial destinada à triagem de temas em julgamento em segundo grau, prevenção de fraude na conferência de guias de recolhimento e combate a demandas predatórias “que absurdamente consomem os recursos financeiros e humanos” da Corte.

Ele falou sobre a mudança do sistema eletrônico do tribunal, o e-SAJ. Ponderou que essa substituição é necessária em razão de “impedimentos normativos que obstaram sua atualização”. Torres Garcia informou que foi fechado acordo de cooperação técnica com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, para cessão gratuita do e-Proc, o sistema que agora será usado pelo TJ em São Paulo.

O presidente citou a implementação em definitivo do modelo do juiz de garantias – magistrado que fica responsável por analisar todos os atos do inquérito, passando o caso a outro juiz quando o Ministério Público apresenta eventual denúncia.

Torres Garcia afirmou que serão criados e providos os cargos necessários, com a implementação de forma regionalizada do instituto.

Ele também deu ênfase à observância das audiências de custódia. Destacou o “programa de execução fiscal eficiente”, que já levou à extinção de mais de 1 milhão de processos de cobrança judicial.

Torres Garcia falou sobre o grupo criado pelo TJ para auxiliar no cumprimento de decisões em ações coletivas e detalhou a realização de novos concursos para magistrados, com a publicação de um edital de mais de 200 vagas nesta segunda, 5.

O desembargador pontuou, ainda, o que chama de “reengenharia de espaços físicos, com a redução de prédios próprios do TJ”.

Preocupado com grande volume de ações que emperram os tribunais, desembargador defende 'investimento em métodos alternativos de solução de conflitos' Foto: Reprodução | @tjspoficial via Youtube

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antônio Torres Garcia, criticou nesta segunda-feira, 5, o “excesso” de processos em andamento na Corte estadual e em todo o País. Ele classificou o grande volume de feitos como “fruto de uma sociedade que ainda não absorveu a cultura de métodos alternativos de solução de conflitos”.

O desembargador apontou que “paradoxalmente o acesso à justiça é extremamente fácil e, muitas vezes, sem risco ou despesas”. Também chamou a atenção para “processos originados no poder público”.

A fala de Torres Garcia se deu durante a abertura da 22ª edição da Semana Jurídica do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O desembargador destacou a “complexidade” da quantidade de processos em tramitação e afirmou que a Corte paulista pode ser considerada a maior do mundo em número de ações.

Ante tal cenário, ele defendeu “soluções criativas e eficientes para administrar o acervo, considerando as limitações financeiras conhecidas” e “investimento em métodos alternativos de solução de conflitos”.

Ele pregou a “racionalização para considerável redução de despesas”, inclusive nas gestões que irão sucedê-lo.

Torres Garcia anunciou um amplo investimento do Tribunal em seu parque tecnológico, com a substituição dos computadores usados pelos 2,5 mil magistrados e 40 mil servidores “por máquinas novas, com melhor desempenho”.

Também deu ênfase ao uso de robôs para atividades padronizadas, como triagem de documentos e expedição de mandados de levantamento.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo anunciou que foi fechada ainda uma parceria com a Universidade de São Paulo para o desenvolvimento de inteligência artificial destinada à triagem de temas em julgamento em segundo grau, prevenção de fraude na conferência de guias de recolhimento e combate a demandas predatórias “que absurdamente consomem os recursos financeiros e humanos” da Corte.

Ele falou sobre a mudança do sistema eletrônico do tribunal, o e-SAJ. Ponderou que essa substituição é necessária em razão de “impedimentos normativos que obstaram sua atualização”. Torres Garcia informou que foi fechado acordo de cooperação técnica com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, para cessão gratuita do e-Proc, o sistema que agora será usado pelo TJ em São Paulo.

O presidente citou a implementação em definitivo do modelo do juiz de garantias – magistrado que fica responsável por analisar todos os atos do inquérito, passando o caso a outro juiz quando o Ministério Público apresenta eventual denúncia.

Torres Garcia afirmou que serão criados e providos os cargos necessários, com a implementação de forma regionalizada do instituto.

Ele também deu ênfase à observância das audiências de custódia. Destacou o “programa de execução fiscal eficiente”, que já levou à extinção de mais de 1 milhão de processos de cobrança judicial.

Torres Garcia falou sobre o grupo criado pelo TJ para auxiliar no cumprimento de decisões em ações coletivas e detalhou a realização de novos concursos para magistrados, com a publicação de um edital de mais de 200 vagas nesta segunda, 5.

O desembargador pontuou, ainda, o que chama de “reengenharia de espaços físicos, com a redução de prédios próprios do TJ”.

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