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Trajeto, gelo, comunicação: o que as investigações devem responder sobre a queda do avião em Vinhedo


Ainda que a principal hipótese para a causa do acidente seja uma formação de gelo que teria prejudicado a sustentação do avião, as apurações devem esclarecer principalmente a dinâmica dos últimos minutos do voo 2283

Por Pepita Ortega
Atualização:
Queda do avião da Voepass deixou 62 mortos Foto: Andre Penner/AP

Com a remoção dos corpos das vítimas da tragédia do voo da Voepass em Vinhedo (SP), as investigações sobre as causas e detalhes da queda do ATR-72-500 devem engrenar e começar a dar respostas sobre o desastre que deixou 62 mortos. Ainda que a principal hipótese para a causa do acidente seja uma formação de gelo que teria prejudicado a sustentação do avião, as apurações devem esclarecer principalmente a dinâmica dos últimos minutos do voo 2283.

Muitas das indagações dos investigadores devem ser respondidas pelas caixas-pretas do avião, que já foram resgatadas e estão com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O órgão responsável pela investigação aeronáutica do caso diz que o prazo para a conclusão da apuração, com a indicação das circunstâncias da queda, depende do grau de destruição dos gravadores.

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Como mostrou o Estadão, os relatórios finais da Cenipa costumam levar em média dois anos e sete meses para serem divulgados. O órgão diz que a intenção é divulgar um relatório preliminar sobre o voo 2283 em um mês.

A Polícia Federal também apura o caso e enviou para São Paulo especialistas em acidentes aeronáuticos, para trabalhar na análise e coleta de provas. A seguir, algumas dúvidas que deverão ser respondidas pelas investigações:

Por que o avião ‘estolou’?

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A principal suspeita de especialistas em segurança de voo é a de que o avião da Voepass “estolou” – perdeu sustentação e entrou em queda livre, uma situação que é chamada de parafuso chato. A principal pergunta a ser respondida pela investigação é a do porquê do estol. Uma das possíveis razões é a formação de gelo nas asas, mas não estão descartadas outras hipóteses, como algum problema nas hélices do avião.

O trajeto do voo era o adequado?

O trajeto do avião também deve ser averiguado pelos investigadores. O rastreamento do voo mostra que a aeronave teve uma leve guinada à esquerda antes de sobrevoar a cidade de Sorocaba. Os diálogos do comando do avião podem esclarecer o raciocínio por traz da escolha e esclarecer se foi identificado algum problema durante o voo.

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Como já se sabia que haveria possibilidade de gelo severo na rota, o que poderia ter sido feito antecipadamente?

A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica emitiu um alerta com previsão de formação de gelo severo na região em que o avião da Voepass caiu, na sexta-feira, 9, matando 62 pessoas, antes de a aeronave decolar. O registro do órgão, que divulga as informações publicamente, mostra que a formação de gelo estava prevista entre 8h30 e 12h30 daquele dia.

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De posse dessas informações, que providências foram tomadas pela empresa?

O equipamento que impede o acúmulo de gelo na asa funcionou corretamente?

Se a formação de gelo é a principal hipótese aventada para a perda de sustentação do ATR-72-500 da Voepass, as investigações sobre o acidente aéreo devem indicar se houve qualquer falha nos equipamentos da aeronave que são acionados para quebrar a camada de água congelada que se forma sobre as asas.

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O inquérito também pode analisar em que velocidade o gelo teria se formado, observando em especial as condições climáticas da região. No entanto, as investigações devem se debruçar sobre quaisquer possíveis falhas que podem ter contribuído para a queda do avião.

Por que não houve comunicação de emergência à torre de controle?

Os registros das caixas-pretas também podem esclarecer se teria havido, ou não, alguma comunicação de emergência por parte da aeronave da Voepass. O Cenipa, indicou que não foi registrado informe, entre os órgãos de controle, sobre problemas durante o voo. Os registros da cabine de comando devem indicar o que ocorreu.

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Queda do avião da Voepass deixou 62 mortos Foto: Andre Penner/AP

Com a remoção dos corpos das vítimas da tragédia do voo da Voepass em Vinhedo (SP), as investigações sobre as causas e detalhes da queda do ATR-72-500 devem engrenar e começar a dar respostas sobre o desastre que deixou 62 mortos. Ainda que a principal hipótese para a causa do acidente seja uma formação de gelo que teria prejudicado a sustentação do avião, as apurações devem esclarecer principalmente a dinâmica dos últimos minutos do voo 2283.

Muitas das indagações dos investigadores devem ser respondidas pelas caixas-pretas do avião, que já foram resgatadas e estão com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O órgão responsável pela investigação aeronáutica do caso diz que o prazo para a conclusão da apuração, com a indicação das circunstâncias da queda, depende do grau de destruição dos gravadores.

Como mostrou o Estadão, os relatórios finais da Cenipa costumam levar em média dois anos e sete meses para serem divulgados. O órgão diz que a intenção é divulgar um relatório preliminar sobre o voo 2283 em um mês.

A Polícia Federal também apura o caso e enviou para São Paulo especialistas em acidentes aeronáuticos, para trabalhar na análise e coleta de provas. A seguir, algumas dúvidas que deverão ser respondidas pelas investigações:

Por que o avião ‘estolou’?

A principal suspeita de especialistas em segurança de voo é a de que o avião da Voepass “estolou” – perdeu sustentação e entrou em queda livre, uma situação que é chamada de parafuso chato. A principal pergunta a ser respondida pela investigação é a do porquê do estol. Uma das possíveis razões é a formação de gelo nas asas, mas não estão descartadas outras hipóteses, como algum problema nas hélices do avião.

O trajeto do voo era o adequado?

O trajeto do avião também deve ser averiguado pelos investigadores. O rastreamento do voo mostra que a aeronave teve uma leve guinada à esquerda antes de sobrevoar a cidade de Sorocaba. Os diálogos do comando do avião podem esclarecer o raciocínio por traz da escolha e esclarecer se foi identificado algum problema durante o voo.

Como já se sabia que haveria possibilidade de gelo severo na rota, o que poderia ter sido feito antecipadamente?

A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica emitiu um alerta com previsão de formação de gelo severo na região em que o avião da Voepass caiu, na sexta-feira, 9, matando 62 pessoas, antes de a aeronave decolar. O registro do órgão, que divulga as informações publicamente, mostra que a formação de gelo estava prevista entre 8h30 e 12h30 daquele dia.

De posse dessas informações, que providências foram tomadas pela empresa?

O equipamento que impede o acúmulo de gelo na asa funcionou corretamente?

Se a formação de gelo é a principal hipótese aventada para a perda de sustentação do ATR-72-500 da Voepass, as investigações sobre o acidente aéreo devem indicar se houve qualquer falha nos equipamentos da aeronave que são acionados para quebrar a camada de água congelada que se forma sobre as asas.

O inquérito também pode analisar em que velocidade o gelo teria se formado, observando em especial as condições climáticas da região. No entanto, as investigações devem se debruçar sobre quaisquer possíveis falhas que podem ter contribuído para a queda do avião.

Por que não houve comunicação de emergência à torre de controle?

Os registros das caixas-pretas também podem esclarecer se teria havido, ou não, alguma comunicação de emergência por parte da aeronave da Voepass. O Cenipa, indicou que não foi registrado informe, entre os órgãos de controle, sobre problemas durante o voo. Os registros da cabine de comando devem indicar o que ocorreu.

Queda do avião da Voepass deixou 62 mortos Foto: Andre Penner/AP

Com a remoção dos corpos das vítimas da tragédia do voo da Voepass em Vinhedo (SP), as investigações sobre as causas e detalhes da queda do ATR-72-500 devem engrenar e começar a dar respostas sobre o desastre que deixou 62 mortos. Ainda que a principal hipótese para a causa do acidente seja uma formação de gelo que teria prejudicado a sustentação do avião, as apurações devem esclarecer principalmente a dinâmica dos últimos minutos do voo 2283.

Muitas das indagações dos investigadores devem ser respondidas pelas caixas-pretas do avião, que já foram resgatadas e estão com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O órgão responsável pela investigação aeronáutica do caso diz que o prazo para a conclusão da apuração, com a indicação das circunstâncias da queda, depende do grau de destruição dos gravadores.

Como mostrou o Estadão, os relatórios finais da Cenipa costumam levar em média dois anos e sete meses para serem divulgados. O órgão diz que a intenção é divulgar um relatório preliminar sobre o voo 2283 em um mês.

A Polícia Federal também apura o caso e enviou para São Paulo especialistas em acidentes aeronáuticos, para trabalhar na análise e coleta de provas. A seguir, algumas dúvidas que deverão ser respondidas pelas investigações:

Por que o avião ‘estolou’?

A principal suspeita de especialistas em segurança de voo é a de que o avião da Voepass “estolou” – perdeu sustentação e entrou em queda livre, uma situação que é chamada de parafuso chato. A principal pergunta a ser respondida pela investigação é a do porquê do estol. Uma das possíveis razões é a formação de gelo nas asas, mas não estão descartadas outras hipóteses, como algum problema nas hélices do avião.

O trajeto do voo era o adequado?

O trajeto do avião também deve ser averiguado pelos investigadores. O rastreamento do voo mostra que a aeronave teve uma leve guinada à esquerda antes de sobrevoar a cidade de Sorocaba. Os diálogos do comando do avião podem esclarecer o raciocínio por traz da escolha e esclarecer se foi identificado algum problema durante o voo.

Como já se sabia que haveria possibilidade de gelo severo na rota, o que poderia ter sido feito antecipadamente?

A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica emitiu um alerta com previsão de formação de gelo severo na região em que o avião da Voepass caiu, na sexta-feira, 9, matando 62 pessoas, antes de a aeronave decolar. O registro do órgão, que divulga as informações publicamente, mostra que a formação de gelo estava prevista entre 8h30 e 12h30 daquele dia.

De posse dessas informações, que providências foram tomadas pela empresa?

O equipamento que impede o acúmulo de gelo na asa funcionou corretamente?

Se a formação de gelo é a principal hipótese aventada para a perda de sustentação do ATR-72-500 da Voepass, as investigações sobre o acidente aéreo devem indicar se houve qualquer falha nos equipamentos da aeronave que são acionados para quebrar a camada de água congelada que se forma sobre as asas.

O inquérito também pode analisar em que velocidade o gelo teria se formado, observando em especial as condições climáticas da região. No entanto, as investigações devem se debruçar sobre quaisquer possíveis falhas que podem ter contribuído para a queda do avião.

Por que não houve comunicação de emergência à torre de controle?

Os registros das caixas-pretas também podem esclarecer se teria havido, ou não, alguma comunicação de emergência por parte da aeronave da Voepass. O Cenipa, indicou que não foi registrado informe, entre os órgãos de controle, sobre problemas durante o voo. Os registros da cabine de comando devem indicar o que ocorreu.

Queda do avião da Voepass deixou 62 mortos Foto: Andre Penner/AP

Com a remoção dos corpos das vítimas da tragédia do voo da Voepass em Vinhedo (SP), as investigações sobre as causas e detalhes da queda do ATR-72-500 devem engrenar e começar a dar respostas sobre o desastre que deixou 62 mortos. Ainda que a principal hipótese para a causa do acidente seja uma formação de gelo que teria prejudicado a sustentação do avião, as apurações devem esclarecer principalmente a dinâmica dos últimos minutos do voo 2283.

Muitas das indagações dos investigadores devem ser respondidas pelas caixas-pretas do avião, que já foram resgatadas e estão com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O órgão responsável pela investigação aeronáutica do caso diz que o prazo para a conclusão da apuração, com a indicação das circunstâncias da queda, depende do grau de destruição dos gravadores.

Como mostrou o Estadão, os relatórios finais da Cenipa costumam levar em média dois anos e sete meses para serem divulgados. O órgão diz que a intenção é divulgar um relatório preliminar sobre o voo 2283 em um mês.

A Polícia Federal também apura o caso e enviou para São Paulo especialistas em acidentes aeronáuticos, para trabalhar na análise e coleta de provas. A seguir, algumas dúvidas que deverão ser respondidas pelas investigações:

Por que o avião ‘estolou’?

A principal suspeita de especialistas em segurança de voo é a de que o avião da Voepass “estolou” – perdeu sustentação e entrou em queda livre, uma situação que é chamada de parafuso chato. A principal pergunta a ser respondida pela investigação é a do porquê do estol. Uma das possíveis razões é a formação de gelo nas asas, mas não estão descartadas outras hipóteses, como algum problema nas hélices do avião.

O trajeto do voo era o adequado?

O trajeto do avião também deve ser averiguado pelos investigadores. O rastreamento do voo mostra que a aeronave teve uma leve guinada à esquerda antes de sobrevoar a cidade de Sorocaba. Os diálogos do comando do avião podem esclarecer o raciocínio por traz da escolha e esclarecer se foi identificado algum problema durante o voo.

Como já se sabia que haveria possibilidade de gelo severo na rota, o que poderia ter sido feito antecipadamente?

A Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica emitiu um alerta com previsão de formação de gelo severo na região em que o avião da Voepass caiu, na sexta-feira, 9, matando 62 pessoas, antes de a aeronave decolar. O registro do órgão, que divulga as informações publicamente, mostra que a formação de gelo estava prevista entre 8h30 e 12h30 daquele dia.

De posse dessas informações, que providências foram tomadas pela empresa?

O equipamento que impede o acúmulo de gelo na asa funcionou corretamente?

Se a formação de gelo é a principal hipótese aventada para a perda de sustentação do ATR-72-500 da Voepass, as investigações sobre o acidente aéreo devem indicar se houve qualquer falha nos equipamentos da aeronave que são acionados para quebrar a camada de água congelada que se forma sobre as asas.

O inquérito também pode analisar em que velocidade o gelo teria se formado, observando em especial as condições climáticas da região. No entanto, as investigações devem se debruçar sobre quaisquer possíveis falhas que podem ter contribuído para a queda do avião.

Por que não houve comunicação de emergência à torre de controle?

Os registros das caixas-pretas também podem esclarecer se teria havido, ou não, alguma comunicação de emergência por parte da aeronave da Voepass. O Cenipa, indicou que não foi registrado informe, entre os órgãos de controle, sobre problemas durante o voo. Os registros da cabine de comando devem indicar o que ocorreu.

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