Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Tribunal em Brasília libera a quase 400 réus da Lava Jato acesso a mensagens hackeadas


Desembargadores do TRF1 autorizaram compartilhamento de diálogos que grupo espionou e copiou de protagonistas da operação, inclusive o ex-juiz e senador Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol

Por Rayssa Motta
TRF1, em Brasília, autorizou que todas as pessoas processadas na Lava Jato tenham acesso a mensagens hackeadas da força-tarefa. Foto: Ramon Pereira/Ascom/TRF1)

A Segunda Seção do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília, autorizou nesta quarta-feira, 14, que todos os processados na Operação Lava Jato tenham acesso às mensagens hackeadas da força-tarefa para usá-las em suas defesas.

O TRF1 decidiu apenas sobre o acesso aos diálogos. A validade das provas não foi debatida. A decisão beneficia quase 400 pessoas.

continua após a publicidade

Os desembargadores entenderam que, ao autorizar o compartilhamento das conversas com todos os processados, vão otimizar decisões sobre pedidos iguais.

“Se o réu X teve acesso, o réu Y vai ter acesso também”, defendeu o desembargador Ney Bello, que sugeriu a extensão. “Todos os processados vão entrar com mandado de segurança pedindo o acesso que a gente já deu.”

continua após a publicidade

Com a decisão, a Polícia Federal deve compartilhar os diálogos com as defesas. O material foi obtido na Operação Spoofing, que prendeu os hackers.

O ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol estão entre os alvos do ataque cibernético. Eles nunca reconheceram a autenticidade das conversas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não decidiu se as mensagens hackeadas têm eficácia jurídica ou não. Uma ação sobre o tema aguarda julgamento desde 2019.

continua após a publicidade

Quem defende a validade dos diálogos afirma que, embora não possam ser usados contra membros da Lava Jato, devem ser considerados a favor dos réus. Os que se opõem ao uso das conversas argumentam que elas foram obtidas ilegalmente e, por isso, são imprestáveis.

TRF1, em Brasília, autorizou que todas as pessoas processadas na Lava Jato tenham acesso a mensagens hackeadas da força-tarefa. Foto: Ramon Pereira/Ascom/TRF1)

A Segunda Seção do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília, autorizou nesta quarta-feira, 14, que todos os processados na Operação Lava Jato tenham acesso às mensagens hackeadas da força-tarefa para usá-las em suas defesas.

O TRF1 decidiu apenas sobre o acesso aos diálogos. A validade das provas não foi debatida. A decisão beneficia quase 400 pessoas.

Os desembargadores entenderam que, ao autorizar o compartilhamento das conversas com todos os processados, vão otimizar decisões sobre pedidos iguais.

“Se o réu X teve acesso, o réu Y vai ter acesso também”, defendeu o desembargador Ney Bello, que sugeriu a extensão. “Todos os processados vão entrar com mandado de segurança pedindo o acesso que a gente já deu.”

Com a decisão, a Polícia Federal deve compartilhar os diálogos com as defesas. O material foi obtido na Operação Spoofing, que prendeu os hackers.

O ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol estão entre os alvos do ataque cibernético. Eles nunca reconheceram a autenticidade das conversas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não decidiu se as mensagens hackeadas têm eficácia jurídica ou não. Uma ação sobre o tema aguarda julgamento desde 2019.

Quem defende a validade dos diálogos afirma que, embora não possam ser usados contra membros da Lava Jato, devem ser considerados a favor dos réus. Os que se opõem ao uso das conversas argumentam que elas foram obtidas ilegalmente e, por isso, são imprestáveis.

TRF1, em Brasília, autorizou que todas as pessoas processadas na Lava Jato tenham acesso a mensagens hackeadas da força-tarefa. Foto: Ramon Pereira/Ascom/TRF1)

A Segunda Seção do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília, autorizou nesta quarta-feira, 14, que todos os processados na Operação Lava Jato tenham acesso às mensagens hackeadas da força-tarefa para usá-las em suas defesas.

O TRF1 decidiu apenas sobre o acesso aos diálogos. A validade das provas não foi debatida. A decisão beneficia quase 400 pessoas.

Os desembargadores entenderam que, ao autorizar o compartilhamento das conversas com todos os processados, vão otimizar decisões sobre pedidos iguais.

“Se o réu X teve acesso, o réu Y vai ter acesso também”, defendeu o desembargador Ney Bello, que sugeriu a extensão. “Todos os processados vão entrar com mandado de segurança pedindo o acesso que a gente já deu.”

Com a decisão, a Polícia Federal deve compartilhar os diálogos com as defesas. O material foi obtido na Operação Spoofing, que prendeu os hackers.

O ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol estão entre os alvos do ataque cibernético. Eles nunca reconheceram a autenticidade das conversas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não decidiu se as mensagens hackeadas têm eficácia jurídica ou não. Uma ação sobre o tema aguarda julgamento desde 2019.

Quem defende a validade dos diálogos afirma que, embora não possam ser usados contra membros da Lava Jato, devem ser considerados a favor dos réus. Os que se opõem ao uso das conversas argumentam que elas foram obtidas ilegalmente e, por isso, são imprestáveis.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.