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'Uma resposta àqueles que celebraram com champanhe', diz procurador sobre retirada do caso de Moro


Andrey Borges de Mendonça, da força-tarefa da Operação Custo Brasil, que prendeu ex-ministro de Lula e Dilma, avisa que investigações 'vão continuar onde quer que estejam'

Por Fausto Macedo, Julia Affonso, Mateus Coutinho e Ricardo Brandt
Procurador da República Andrey Borges de Mendonça. Foto: Felipe Rau/Estadão

O procurador da República Andrey Borges de Mendonça afirmou nesta quinta-feira, 23, que a Operação Custo Brasil é 'uma resposta àqueles que celebraram com champanhe' a retirada dessa fatia da Lava Jato das mãos do juiz federal Sérgio Moro.

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Custo Brasil prendeu o ex-ministro do Planejamento e de Comunicações Paulo Bernardo (governos Lula e Dilma) e mais dez investigados por suspeita de ligação com esquema de propinas no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre 2010 e 2015.

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Paulo Bernardo foi preso por ordem da Justiça Federal em São Paulo, que acolheu pedido do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, protagonistas da Custo Brasil.

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O caso envolvendo Bernardo e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), foi inicialmente captado pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República em Curitiba, base da Operação Lava Jato.

Com a citação ao nome da senadora - suposta beneficiária de propinas para sua campanha eleitoral em 2010 -, o caso foi deslocado das mãos do juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato, para o Supremo Tribunal Federal, instância máxima que detém competência para processar parlamentares com foro privilegiado.

Em 2015, o STF dividiu essa fase da Lava Jato. Tecnicamente, a Corte promoveu o declínio da investigação, tirando-a de Moro. O Supremo ficou com a guarda da parte envolvendo Gleisi e remeteu para a Justiça Federal em São Paulo a fatia sobre a Consist, empresa contratada por Paulo Bernardo para administrar os empréstimos consignados a milhares de servidores públicos - como ex-ministro, o marido da petista não tem foro especial perante a Corte máxima.

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Nessa ocasião, quando o Supremo tirou de Moro a apuração sobre a Consist e Paulo Bernardo caiu no radar dos investigadores a informação que investigados combinaram uma comemoração regada à champanhe.

"A Custo Brasil é a resposta àqueles que celebraram com champanhe o declínio do caso de Curitiba", disse o procurador Andrey. "Para mostrar que, na verdade, não é só Curitiba que faz essa investigação, o que faz muito bem."

O procurador mandou um recado direto a quem se envolveu em esquema de propinas. "Isso é uma meta das instituições aqui presentes (Procuradoria, PF e Receita), uma meta de perseguir a corrupção porque ela é um inimigo invisível de toda a sociedade."

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Andrey Borges enfatizou. "O que nos une, o que nos motiva realmente é que aqueles que celebram que conseguiram retirar o caso do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato hoje foi uma demonstração de que, na verdade, as investigações vão continuar onde quer que estejam."

Procurador da República Andrey Borges de Mendonça. Foto: Felipe Rau/Estadão

O procurador da República Andrey Borges de Mendonça afirmou nesta quinta-feira, 23, que a Operação Custo Brasil é 'uma resposta àqueles que celebraram com champanhe' a retirada dessa fatia da Lava Jato das mãos do juiz federal Sérgio Moro.

Custo Brasil prendeu o ex-ministro do Planejamento e de Comunicações Paulo Bernardo (governos Lula e Dilma) e mais dez investigados por suspeita de ligação com esquema de propinas no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre 2010 e 2015.

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Paulo Bernardo foi preso por ordem da Justiça Federal em São Paulo, que acolheu pedido do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, protagonistas da Custo Brasil.

O caso envolvendo Bernardo e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), foi inicialmente captado pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República em Curitiba, base da Operação Lava Jato.

Com a citação ao nome da senadora - suposta beneficiária de propinas para sua campanha eleitoral em 2010 -, o caso foi deslocado das mãos do juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato, para o Supremo Tribunal Federal, instância máxima que detém competência para processar parlamentares com foro privilegiado.

Em 2015, o STF dividiu essa fase da Lava Jato. Tecnicamente, a Corte promoveu o declínio da investigação, tirando-a de Moro. O Supremo ficou com a guarda da parte envolvendo Gleisi e remeteu para a Justiça Federal em São Paulo a fatia sobre a Consist, empresa contratada por Paulo Bernardo para administrar os empréstimos consignados a milhares de servidores públicos - como ex-ministro, o marido da petista não tem foro especial perante a Corte máxima.

Nessa ocasião, quando o Supremo tirou de Moro a apuração sobre a Consist e Paulo Bernardo caiu no radar dos investigadores a informação que investigados combinaram uma comemoração regada à champanhe.

"A Custo Brasil é a resposta àqueles que celebraram com champanhe o declínio do caso de Curitiba", disse o procurador Andrey. "Para mostrar que, na verdade, não é só Curitiba que faz essa investigação, o que faz muito bem."

O procurador mandou um recado direto a quem se envolveu em esquema de propinas. "Isso é uma meta das instituições aqui presentes (Procuradoria, PF e Receita), uma meta de perseguir a corrupção porque ela é um inimigo invisível de toda a sociedade."

Andrey Borges enfatizou. "O que nos une, o que nos motiva realmente é que aqueles que celebram que conseguiram retirar o caso do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato hoje foi uma demonstração de que, na verdade, as investigações vão continuar onde quer que estejam."

Procurador da República Andrey Borges de Mendonça. Foto: Felipe Rau/Estadão

O procurador da República Andrey Borges de Mendonça afirmou nesta quinta-feira, 23, que a Operação Custo Brasil é 'uma resposta àqueles que celebraram com champanhe' a retirada dessa fatia da Lava Jato das mãos do juiz federal Sérgio Moro.

Custo Brasil prendeu o ex-ministro do Planejamento e de Comunicações Paulo Bernardo (governos Lula e Dilma) e mais dez investigados por suspeita de ligação com esquema de propinas no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre 2010 e 2015.

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Com a citação ao nome da senadora - suposta beneficiária de propinas para sua campanha eleitoral em 2010 -, o caso foi deslocado das mãos do juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato, para o Supremo Tribunal Federal, instância máxima que detém competência para processar parlamentares com foro privilegiado.

Em 2015, o STF dividiu essa fase da Lava Jato. Tecnicamente, a Corte promoveu o declínio da investigação, tirando-a de Moro. O Supremo ficou com a guarda da parte envolvendo Gleisi e remeteu para a Justiça Federal em São Paulo a fatia sobre a Consist, empresa contratada por Paulo Bernardo para administrar os empréstimos consignados a milhares de servidores públicos - como ex-ministro, o marido da petista não tem foro especial perante a Corte máxima.

Nessa ocasião, quando o Supremo tirou de Moro a apuração sobre a Consist e Paulo Bernardo caiu no radar dos investigadores a informação que investigados combinaram uma comemoração regada à champanhe.

"A Custo Brasil é a resposta àqueles que celebraram com champanhe o declínio do caso de Curitiba", disse o procurador Andrey. "Para mostrar que, na verdade, não é só Curitiba que faz essa investigação, o que faz muito bem."

O procurador mandou um recado direto a quem se envolveu em esquema de propinas. "Isso é uma meta das instituições aqui presentes (Procuradoria, PF e Receita), uma meta de perseguir a corrupção porque ela é um inimigo invisível de toda a sociedade."

Andrey Borges enfatizou. "O que nos une, o que nos motiva realmente é que aqueles que celebram que conseguiram retirar o caso do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato hoje foi uma demonstração de que, na verdade, as investigações vão continuar onde quer que estejam."

Procurador da República Andrey Borges de Mendonça. Foto: Felipe Rau/Estadão

O procurador da República Andrey Borges de Mendonça afirmou nesta quinta-feira, 23, que a Operação Custo Brasil é 'uma resposta àqueles que celebraram com champanhe' a retirada dessa fatia da Lava Jato das mãos do juiz federal Sérgio Moro.

Custo Brasil prendeu o ex-ministro do Planejamento e de Comunicações Paulo Bernardo (governos Lula e Dilma) e mais dez investigados por suspeita de ligação com esquema de propinas no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, entre 2010 e 2015.

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Paulo Bernardo foi preso por ordem da Justiça Federal em São Paulo, que acolheu pedido do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, protagonistas da Custo Brasil.

O caso envolvendo Bernardo e sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), foi inicialmente captado pela Polícia Federal e pela Procuradoria da República em Curitiba, base da Operação Lava Jato.

Com a citação ao nome da senadora - suposta beneficiária de propinas para sua campanha eleitoral em 2010 -, o caso foi deslocado das mãos do juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato, para o Supremo Tribunal Federal, instância máxima que detém competência para processar parlamentares com foro privilegiado.

Em 2015, o STF dividiu essa fase da Lava Jato. Tecnicamente, a Corte promoveu o declínio da investigação, tirando-a de Moro. O Supremo ficou com a guarda da parte envolvendo Gleisi e remeteu para a Justiça Federal em São Paulo a fatia sobre a Consist, empresa contratada por Paulo Bernardo para administrar os empréstimos consignados a milhares de servidores públicos - como ex-ministro, o marido da petista não tem foro especial perante a Corte máxima.

Nessa ocasião, quando o Supremo tirou de Moro a apuração sobre a Consist e Paulo Bernardo caiu no radar dos investigadores a informação que investigados combinaram uma comemoração regada à champanhe.

"A Custo Brasil é a resposta àqueles que celebraram com champanhe o declínio do caso de Curitiba", disse o procurador Andrey. "Para mostrar que, na verdade, não é só Curitiba que faz essa investigação, o que faz muito bem."

O procurador mandou um recado direto a quem se envolveu em esquema de propinas. "Isso é uma meta das instituições aqui presentes (Procuradoria, PF e Receita), uma meta de perseguir a corrupção porque ela é um inimigo invisível de toda a sociedade."

Andrey Borges enfatizou. "O que nos une, o que nos motiva realmente é que aqueles que celebram que conseguiram retirar o caso do juiz Sérgio Moro e da Operação Lava Jato hoje foi uma demonstração de que, na verdade, as investigações vão continuar onde quer que estejam."

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