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Opinião|Variações sobre a paixão II


“As paixões eclipsam a razão, como as nuvens a luz do sol. O choque e reencontro das paixões, interesses e opiniões, constituem a vida social e igualmente a individual, tendendo tudo a equilibrar-se sem que se estabeleça jamais um completo equilíbrio. A vida humana é uma guerra perene de interesses, opiniões e paixões, que agitando os homens os conservam em ação e movimento”

Por José Renato Nalini

Parece que a paixão suscita mais comentários do que outros assuntos. Por isso dou sequência a pensamentos que a contemplam, certo de que refletir sobre eles fará bem aos que já experimentaram esse estágio, tão fascinante quanto aflitivo.

“Vestimos a natureza dos nossos afetos e paixões, ela nos parece bela e aprazível quando estamos contentes, triste e lutuosa se o pesar ou dor nos atormenta. Os povos têm sido incomodados em todos os tempos com certos termos abstratos e princípios gerais que, entendidos segundo as suas paixões e curta inteligência, lhes têm ocasionado graves males e terríveis calamidades”.

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“Desapaixonados damos bons conselhos. Apaixonados, os olvidamos. Tudo é grande nos grandes homens: vícios, paixões e virtudes. A paixão calcula quase sempre mal. A razão, poucas vezes bem. Há velhos monstruosos que reúnem os vícios, paixões e desvarios da mocidade com os da velhice, e requintam em todos eles. Todos os vícios e paixões têm o seu martirológio profano”.

“Podem-se reduzir todas as paixões a duas: amor e ódio, e estas a uma única: o amor-próprio ou amor de nós mesmos, princípio e fim de todas as nossas apetências e aversões. Não conhecemos os homens como eles são, mas como os concebemos, modificados pelos nossos sentidos, paixões e interesses. As paixões são escravas que muitas vezes se amotinam contra a razão, sua senhora”.

“Avaliamos os outros homens pelas nossas ideias e paixões: este o motivo que faz ordinariamente inexata ou injusta a nossa avaliação. As paixões são instintos que a razão deve dirigir e regular, mas não suprimir. A paixão dominante nas mulheres é o amor, nos homens a ambição. A ambição faz enlouquecer os homens, a paixão de amor as mulheres. O jogo das paixões e opiniões humanas é tão variado e complexo, que não deve estranhar-se a diversidade assombrosa de casos e sucessos que ocasiona na vida individual, familiar e social”.

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“Variamos com as idades, de instintos, gostos, paixões, opiniões, até mesmo de moléstias. Os homens têm figurado os Deuses com os mesmos vícios, paixões e defeitos que neles existem: figurando-os com a forma humana, julgaram melhor compreendê-los e honrar deste modo a própria espécie nas famílias animais da natureza. As paixões eclipsam a razão, como as nuvens a luz do sol. O choque e reencontro das paixões, interesses e opiniões, constituem a vida social e igualmente a individual, tendendo tudo a equilibrar-se sem que se estabeleça jamais um completo equilíbrio. A vida humana é uma guerra perene de interesses, opiniões e paixões, que agitando os homens os conservam em ação e movimento, e lhes não permitem que fiquem inativos e estacionários no teatro deste mundo”.

“Há paixão logo que um objeto ocupa exclusivamente o nosso pensamento e imaginação. O trabalho é tão necessário para o exercício da vida, que os animais, não tendo as paixões morais que tanto impelem os homens ao movimento e ação, são incomodados por inumeráveis insetos que os forçam a um moto contínuo para os matar e repelir. O verdadeiro heroísmo é a virtude que o confere, e não os vícios, crimes e paixões”.

“Por toda a parte se alega razão e não se descobre senão paixão. Se entre os viventes são os homens os que gozam mais dos prazeres sensuais da natureza e indústria própria, também, por contrapeso, sofrem muito moralmente pelas opiniões divergentes, crenças absurdas e paixões desregradas que os atormentam em sua vida terrestre e social. De todas as paixões, a ambição é a origem dos maiores crimes e males: ela emprega, indistintamente, todos os meios bons e maus para chegar aos seus fins de riqueza, poder e mando”.

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“O jogo dos interesses, opiniões e paixões individuais no trato da vida familiar, social e política dos homens é tão natural e consequente com a natureza humana, que não devemos estranhar a sua oposição, divergência e exorbitância, antes admirar como se coordena e contribui para a felicidade do gênero humano, sua conservação e renovação no teatro deste mundo. O espírito de partido, o interesse individual mal entendido e as paixões exaltadas tornam os homens loucos e irracionais no intervalo em que dominam e prevalecem tais elementos de discórdia, confusão e alienação mental”.

A paixão enlouquece. Mas quem é capaz de viver sem ter experimentado ao menos uma paixão?

Parece que a paixão suscita mais comentários do que outros assuntos. Por isso dou sequência a pensamentos que a contemplam, certo de que refletir sobre eles fará bem aos que já experimentaram esse estágio, tão fascinante quanto aflitivo.

“Vestimos a natureza dos nossos afetos e paixões, ela nos parece bela e aprazível quando estamos contentes, triste e lutuosa se o pesar ou dor nos atormenta. Os povos têm sido incomodados em todos os tempos com certos termos abstratos e princípios gerais que, entendidos segundo as suas paixões e curta inteligência, lhes têm ocasionado graves males e terríveis calamidades”.

“Desapaixonados damos bons conselhos. Apaixonados, os olvidamos. Tudo é grande nos grandes homens: vícios, paixões e virtudes. A paixão calcula quase sempre mal. A razão, poucas vezes bem. Há velhos monstruosos que reúnem os vícios, paixões e desvarios da mocidade com os da velhice, e requintam em todos eles. Todos os vícios e paixões têm o seu martirológio profano”.

“Podem-se reduzir todas as paixões a duas: amor e ódio, e estas a uma única: o amor-próprio ou amor de nós mesmos, princípio e fim de todas as nossas apetências e aversões. Não conhecemos os homens como eles são, mas como os concebemos, modificados pelos nossos sentidos, paixões e interesses. As paixões são escravas que muitas vezes se amotinam contra a razão, sua senhora”.

“Avaliamos os outros homens pelas nossas ideias e paixões: este o motivo que faz ordinariamente inexata ou injusta a nossa avaliação. As paixões são instintos que a razão deve dirigir e regular, mas não suprimir. A paixão dominante nas mulheres é o amor, nos homens a ambição. A ambição faz enlouquecer os homens, a paixão de amor as mulheres. O jogo das paixões e opiniões humanas é tão variado e complexo, que não deve estranhar-se a diversidade assombrosa de casos e sucessos que ocasiona na vida individual, familiar e social”.

“Variamos com as idades, de instintos, gostos, paixões, opiniões, até mesmo de moléstias. Os homens têm figurado os Deuses com os mesmos vícios, paixões e defeitos que neles existem: figurando-os com a forma humana, julgaram melhor compreendê-los e honrar deste modo a própria espécie nas famílias animais da natureza. As paixões eclipsam a razão, como as nuvens a luz do sol. O choque e reencontro das paixões, interesses e opiniões, constituem a vida social e igualmente a individual, tendendo tudo a equilibrar-se sem que se estabeleça jamais um completo equilíbrio. A vida humana é uma guerra perene de interesses, opiniões e paixões, que agitando os homens os conservam em ação e movimento, e lhes não permitem que fiquem inativos e estacionários no teatro deste mundo”.

“Há paixão logo que um objeto ocupa exclusivamente o nosso pensamento e imaginação. O trabalho é tão necessário para o exercício da vida, que os animais, não tendo as paixões morais que tanto impelem os homens ao movimento e ação, são incomodados por inumeráveis insetos que os forçam a um moto contínuo para os matar e repelir. O verdadeiro heroísmo é a virtude que o confere, e não os vícios, crimes e paixões”.

“Por toda a parte se alega razão e não se descobre senão paixão. Se entre os viventes são os homens os que gozam mais dos prazeres sensuais da natureza e indústria própria, também, por contrapeso, sofrem muito moralmente pelas opiniões divergentes, crenças absurdas e paixões desregradas que os atormentam em sua vida terrestre e social. De todas as paixões, a ambição é a origem dos maiores crimes e males: ela emprega, indistintamente, todos os meios bons e maus para chegar aos seus fins de riqueza, poder e mando”.

“O jogo dos interesses, opiniões e paixões individuais no trato da vida familiar, social e política dos homens é tão natural e consequente com a natureza humana, que não devemos estranhar a sua oposição, divergência e exorbitância, antes admirar como se coordena e contribui para a felicidade do gênero humano, sua conservação e renovação no teatro deste mundo. O espírito de partido, o interesse individual mal entendido e as paixões exaltadas tornam os homens loucos e irracionais no intervalo em que dominam e prevalecem tais elementos de discórdia, confusão e alienação mental”.

A paixão enlouquece. Mas quem é capaz de viver sem ter experimentado ao menos uma paixão?

Parece que a paixão suscita mais comentários do que outros assuntos. Por isso dou sequência a pensamentos que a contemplam, certo de que refletir sobre eles fará bem aos que já experimentaram esse estágio, tão fascinante quanto aflitivo.

“Vestimos a natureza dos nossos afetos e paixões, ela nos parece bela e aprazível quando estamos contentes, triste e lutuosa se o pesar ou dor nos atormenta. Os povos têm sido incomodados em todos os tempos com certos termos abstratos e princípios gerais que, entendidos segundo as suas paixões e curta inteligência, lhes têm ocasionado graves males e terríveis calamidades”.

“Desapaixonados damos bons conselhos. Apaixonados, os olvidamos. Tudo é grande nos grandes homens: vícios, paixões e virtudes. A paixão calcula quase sempre mal. A razão, poucas vezes bem. Há velhos monstruosos que reúnem os vícios, paixões e desvarios da mocidade com os da velhice, e requintam em todos eles. Todos os vícios e paixões têm o seu martirológio profano”.

“Podem-se reduzir todas as paixões a duas: amor e ódio, e estas a uma única: o amor-próprio ou amor de nós mesmos, princípio e fim de todas as nossas apetências e aversões. Não conhecemos os homens como eles são, mas como os concebemos, modificados pelos nossos sentidos, paixões e interesses. As paixões são escravas que muitas vezes se amotinam contra a razão, sua senhora”.

“Avaliamos os outros homens pelas nossas ideias e paixões: este o motivo que faz ordinariamente inexata ou injusta a nossa avaliação. As paixões são instintos que a razão deve dirigir e regular, mas não suprimir. A paixão dominante nas mulheres é o amor, nos homens a ambição. A ambição faz enlouquecer os homens, a paixão de amor as mulheres. O jogo das paixões e opiniões humanas é tão variado e complexo, que não deve estranhar-se a diversidade assombrosa de casos e sucessos que ocasiona na vida individual, familiar e social”.

“Variamos com as idades, de instintos, gostos, paixões, opiniões, até mesmo de moléstias. Os homens têm figurado os Deuses com os mesmos vícios, paixões e defeitos que neles existem: figurando-os com a forma humana, julgaram melhor compreendê-los e honrar deste modo a própria espécie nas famílias animais da natureza. As paixões eclipsam a razão, como as nuvens a luz do sol. O choque e reencontro das paixões, interesses e opiniões, constituem a vida social e igualmente a individual, tendendo tudo a equilibrar-se sem que se estabeleça jamais um completo equilíbrio. A vida humana é uma guerra perene de interesses, opiniões e paixões, que agitando os homens os conservam em ação e movimento, e lhes não permitem que fiquem inativos e estacionários no teatro deste mundo”.

“Há paixão logo que um objeto ocupa exclusivamente o nosso pensamento e imaginação. O trabalho é tão necessário para o exercício da vida, que os animais, não tendo as paixões morais que tanto impelem os homens ao movimento e ação, são incomodados por inumeráveis insetos que os forçam a um moto contínuo para os matar e repelir. O verdadeiro heroísmo é a virtude que o confere, e não os vícios, crimes e paixões”.

“Por toda a parte se alega razão e não se descobre senão paixão. Se entre os viventes são os homens os que gozam mais dos prazeres sensuais da natureza e indústria própria, também, por contrapeso, sofrem muito moralmente pelas opiniões divergentes, crenças absurdas e paixões desregradas que os atormentam em sua vida terrestre e social. De todas as paixões, a ambição é a origem dos maiores crimes e males: ela emprega, indistintamente, todos os meios bons e maus para chegar aos seus fins de riqueza, poder e mando”.

“O jogo dos interesses, opiniões e paixões individuais no trato da vida familiar, social e política dos homens é tão natural e consequente com a natureza humana, que não devemos estranhar a sua oposição, divergência e exorbitância, antes admirar como se coordena e contribui para a felicidade do gênero humano, sua conservação e renovação no teatro deste mundo. O espírito de partido, o interesse individual mal entendido e as paixões exaltadas tornam os homens loucos e irracionais no intervalo em que dominam e prevalecem tais elementos de discórdia, confusão e alienação mental”.

A paixão enlouquece. Mas quem é capaz de viver sem ter experimentado ao menos uma paixão?

Parece que a paixão suscita mais comentários do que outros assuntos. Por isso dou sequência a pensamentos que a contemplam, certo de que refletir sobre eles fará bem aos que já experimentaram esse estágio, tão fascinante quanto aflitivo.

“Vestimos a natureza dos nossos afetos e paixões, ela nos parece bela e aprazível quando estamos contentes, triste e lutuosa se o pesar ou dor nos atormenta. Os povos têm sido incomodados em todos os tempos com certos termos abstratos e princípios gerais que, entendidos segundo as suas paixões e curta inteligência, lhes têm ocasionado graves males e terríveis calamidades”.

“Desapaixonados damos bons conselhos. Apaixonados, os olvidamos. Tudo é grande nos grandes homens: vícios, paixões e virtudes. A paixão calcula quase sempre mal. A razão, poucas vezes bem. Há velhos monstruosos que reúnem os vícios, paixões e desvarios da mocidade com os da velhice, e requintam em todos eles. Todos os vícios e paixões têm o seu martirológio profano”.

“Podem-se reduzir todas as paixões a duas: amor e ódio, e estas a uma única: o amor-próprio ou amor de nós mesmos, princípio e fim de todas as nossas apetências e aversões. Não conhecemos os homens como eles são, mas como os concebemos, modificados pelos nossos sentidos, paixões e interesses. As paixões são escravas que muitas vezes se amotinam contra a razão, sua senhora”.

“Avaliamos os outros homens pelas nossas ideias e paixões: este o motivo que faz ordinariamente inexata ou injusta a nossa avaliação. As paixões são instintos que a razão deve dirigir e regular, mas não suprimir. A paixão dominante nas mulheres é o amor, nos homens a ambição. A ambição faz enlouquecer os homens, a paixão de amor as mulheres. O jogo das paixões e opiniões humanas é tão variado e complexo, que não deve estranhar-se a diversidade assombrosa de casos e sucessos que ocasiona na vida individual, familiar e social”.

“Variamos com as idades, de instintos, gostos, paixões, opiniões, até mesmo de moléstias. Os homens têm figurado os Deuses com os mesmos vícios, paixões e defeitos que neles existem: figurando-os com a forma humana, julgaram melhor compreendê-los e honrar deste modo a própria espécie nas famílias animais da natureza. As paixões eclipsam a razão, como as nuvens a luz do sol. O choque e reencontro das paixões, interesses e opiniões, constituem a vida social e igualmente a individual, tendendo tudo a equilibrar-se sem que se estabeleça jamais um completo equilíbrio. A vida humana é uma guerra perene de interesses, opiniões e paixões, que agitando os homens os conservam em ação e movimento, e lhes não permitem que fiquem inativos e estacionários no teatro deste mundo”.

“Há paixão logo que um objeto ocupa exclusivamente o nosso pensamento e imaginação. O trabalho é tão necessário para o exercício da vida, que os animais, não tendo as paixões morais que tanto impelem os homens ao movimento e ação, são incomodados por inumeráveis insetos que os forçam a um moto contínuo para os matar e repelir. O verdadeiro heroísmo é a virtude que o confere, e não os vícios, crimes e paixões”.

“Por toda a parte se alega razão e não se descobre senão paixão. Se entre os viventes são os homens os que gozam mais dos prazeres sensuais da natureza e indústria própria, também, por contrapeso, sofrem muito moralmente pelas opiniões divergentes, crenças absurdas e paixões desregradas que os atormentam em sua vida terrestre e social. De todas as paixões, a ambição é a origem dos maiores crimes e males: ela emprega, indistintamente, todos os meios bons e maus para chegar aos seus fins de riqueza, poder e mando”.

“O jogo dos interesses, opiniões e paixões individuais no trato da vida familiar, social e política dos homens é tão natural e consequente com a natureza humana, que não devemos estranhar a sua oposição, divergência e exorbitância, antes admirar como se coordena e contribui para a felicidade do gênero humano, sua conservação e renovação no teatro deste mundo. O espírito de partido, o interesse individual mal entendido e as paixões exaltadas tornam os homens loucos e irracionais no intervalo em que dominam e prevalecem tais elementos de discórdia, confusão e alienação mental”.

A paixão enlouquece. Mas quem é capaz de viver sem ter experimentado ao menos uma paixão?

Opinião por José Renato Nalini

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