Transformando a gestão pública brasileira e fortalecendo a democracia

A tal paralaxe cognitiva


Por Flávio Emílio Rabetti, líder MLG com módulo em Oxford ? Blavatnik School of Government e Inglaterra ? pelo Centro de Liderança Pública. Pós-Graduado em Direito Público com ênfase em Direito Constitucio

O fenômeno da paralaxe cognitiva ocorre quando pessoas aderem a entendimentos diferentes de situações comuns, transformando suas perceptivas em diferentes realidades, como se uma pós verdade fosse criada a respeito de eventos e fatos.

Nos governos populistas essas reações consoantes a realidades distorcidas ocorrem frequentemente, tendo como resultado mal-entendidos e conflitos em virtude da interpretação de diferentes pontos de vista, gerando problemas graves na sociedade em geral e a falta de compreensão na necessidade de políticas efetivas para população, como exemplo a necessidade de reformas estruturantes.

A crítica ao governo populista vem do princípio das narrativas das quais não condizem com a realidade, muitas vezes usam técnicas de propaganda e desinformação para manipular a opinião pública e reforçar sua base de apoio, isso leva a uma polarização ainda maior na sociedade.

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Ponto importante são as políticas econômicas insustentáveis, ou seja, os governos populistas adotam políticas econômicas insustentáveis, como aumentos salariais ou benefícios sociais sem fontes de financiamento adequadas, o que pode levar a uma inflação elevada e à instabilidade econômica.

Essa instabilidade econômica agrava desigualdade social, pois favorecem apenas determinados grupos, em detrimento de outros, acarretando assim um efeito cascata com prejuízos institucional e de crescimento do país.

Mas porque a população elege governos populistas, considerando todos esses aspectos negativos, estaria o eleitor vivendo com o fenômeno da paralaxe cognitiva?

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Há várias razões pelas quais a população pode apoiar governos populistas, a primeira seria a retórica simplificada e persuasiva, pois, frequentemente utilizam uma linguagem clara e acessível, que ressoa com as preocupações e necessidades da população. Essa retórica pode ser persuasiva e fazer com que as pessoas se sintam compreendidas e representadas.

Outro argumento é a promessa de mudança e soluções rápidas, frequentemente prometem mudanças significativas para problemas complexos, como a corrupção, o desemprego e a insegurança. Essas promessas podem ser atraentes para uma população cansada de políticas que parecem não funcionar.

Um terceiro ponto quanto a escolha é a identificação com um líder carismático, esses governos muitas vezes têm líderes carismáticos e fortes, que são capazes de inspirar e mobilizar as pessoas. Esses líderes podem ser vistos como defensores dos interesses da população, o que faz com que as pessoas se identifiquem com eles e sejam leais a eles.

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Por último e não mesmo importante são as políticas sociais atraentes, governos populistas muitas vezes adotam essas políticas, como aumento de salários, aposentadorias e benefícios sociais. Isso pode melhorar a qualidade de vida da população e criar um sentimento de gratidão para com o governo.

Citando um dos principais autores sobre o tema Laclau e sua obra "A Razão Populista" referência no assunto. Ele argumenta que o populismo é uma forma de política que busca articular demandas e interesses heterogêneos em torno de um líder ou partido que se apresenta como o representante autêntico do povo. Laclau defende que o populismo pode ser uma forma legítima de participação política, mas alerta para o risco de que ele se torne autoritário e antidemocrático.

Já Karl Popper, descreve em seu livro "A Sociedade Aberta e seus Inimigos", que o populismo é uma ameaça à democracia liberal, porque ele tende a enfraquecer as instituições democráticas e a promover a polarização política. Ele defende que a democracia liberal depende de instituições fortes e independentes, como o Judiciário e a imprensa, para garantir a proteção dos direitos individuais e a limitação do poder político.

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A diversos autores que descrevem o fato de aderir a governo populista, cada um com suas especificidades, mas todos concluem que é preciso estar atento aos riscos e desafios colocados por esse tipo de política.

Diante disto, é possível que em algumas sociedades ou grupos específicos, a paralaxe cognitiva seja mais comum devido a fatores culturais, políticos ou sociais, que podem influenciar a forma como as pessoas interpretam a realidade ao seu redor. Por exemplo, em uma sociedade com altos níveis de desigualdade social e acesso limitado à educação, pode haver uma maior propensão a preconceitos e estereótipos que afetem a forma como as pessoas percebem os outros.

Neste sentido entende-se que governo populista utiliza de tal fenômeno para angariar o eleitorado com narrativas das quais não condizem com a realidade de fato (a tal paralaxe cognitiva), gerando grandes conflitos e não sendo capaz de reconhecer e lidar com um entendimento comum para resolver o que é necessário para o crescimento do país.

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Assim sendo, enquanto a escolha da população for feita com base nos governos que utilizam dessas ferramentas, mais propenso estaremos em polarização de ideologias, e as discussões para assuntos dos quais deveriam ser pauta prioritária para a nação ficarão em segundo plano!

 

O fenômeno da paralaxe cognitiva ocorre quando pessoas aderem a entendimentos diferentes de situações comuns, transformando suas perceptivas em diferentes realidades, como se uma pós verdade fosse criada a respeito de eventos e fatos.

Nos governos populistas essas reações consoantes a realidades distorcidas ocorrem frequentemente, tendo como resultado mal-entendidos e conflitos em virtude da interpretação de diferentes pontos de vista, gerando problemas graves na sociedade em geral e a falta de compreensão na necessidade de políticas efetivas para população, como exemplo a necessidade de reformas estruturantes.

A crítica ao governo populista vem do princípio das narrativas das quais não condizem com a realidade, muitas vezes usam técnicas de propaganda e desinformação para manipular a opinião pública e reforçar sua base de apoio, isso leva a uma polarização ainda maior na sociedade.

Ponto importante são as políticas econômicas insustentáveis, ou seja, os governos populistas adotam políticas econômicas insustentáveis, como aumentos salariais ou benefícios sociais sem fontes de financiamento adequadas, o que pode levar a uma inflação elevada e à instabilidade econômica.

Essa instabilidade econômica agrava desigualdade social, pois favorecem apenas determinados grupos, em detrimento de outros, acarretando assim um efeito cascata com prejuízos institucional e de crescimento do país.

Mas porque a população elege governos populistas, considerando todos esses aspectos negativos, estaria o eleitor vivendo com o fenômeno da paralaxe cognitiva?

Há várias razões pelas quais a população pode apoiar governos populistas, a primeira seria a retórica simplificada e persuasiva, pois, frequentemente utilizam uma linguagem clara e acessível, que ressoa com as preocupações e necessidades da população. Essa retórica pode ser persuasiva e fazer com que as pessoas se sintam compreendidas e representadas.

Outro argumento é a promessa de mudança e soluções rápidas, frequentemente prometem mudanças significativas para problemas complexos, como a corrupção, o desemprego e a insegurança. Essas promessas podem ser atraentes para uma população cansada de políticas que parecem não funcionar.

Um terceiro ponto quanto a escolha é a identificação com um líder carismático, esses governos muitas vezes têm líderes carismáticos e fortes, que são capazes de inspirar e mobilizar as pessoas. Esses líderes podem ser vistos como defensores dos interesses da população, o que faz com que as pessoas se identifiquem com eles e sejam leais a eles.

Por último e não mesmo importante são as políticas sociais atraentes, governos populistas muitas vezes adotam essas políticas, como aumento de salários, aposentadorias e benefícios sociais. Isso pode melhorar a qualidade de vida da população e criar um sentimento de gratidão para com o governo.

Citando um dos principais autores sobre o tema Laclau e sua obra "A Razão Populista" referência no assunto. Ele argumenta que o populismo é uma forma de política que busca articular demandas e interesses heterogêneos em torno de um líder ou partido que se apresenta como o representante autêntico do povo. Laclau defende que o populismo pode ser uma forma legítima de participação política, mas alerta para o risco de que ele se torne autoritário e antidemocrático.

Já Karl Popper, descreve em seu livro "A Sociedade Aberta e seus Inimigos", que o populismo é uma ameaça à democracia liberal, porque ele tende a enfraquecer as instituições democráticas e a promover a polarização política. Ele defende que a democracia liberal depende de instituições fortes e independentes, como o Judiciário e a imprensa, para garantir a proteção dos direitos individuais e a limitação do poder político.

A diversos autores que descrevem o fato de aderir a governo populista, cada um com suas especificidades, mas todos concluem que é preciso estar atento aos riscos e desafios colocados por esse tipo de política.

Diante disto, é possível que em algumas sociedades ou grupos específicos, a paralaxe cognitiva seja mais comum devido a fatores culturais, políticos ou sociais, que podem influenciar a forma como as pessoas interpretam a realidade ao seu redor. Por exemplo, em uma sociedade com altos níveis de desigualdade social e acesso limitado à educação, pode haver uma maior propensão a preconceitos e estereótipos que afetem a forma como as pessoas percebem os outros.

Neste sentido entende-se que governo populista utiliza de tal fenômeno para angariar o eleitorado com narrativas das quais não condizem com a realidade de fato (a tal paralaxe cognitiva), gerando grandes conflitos e não sendo capaz de reconhecer e lidar com um entendimento comum para resolver o que é necessário para o crescimento do país.

Assim sendo, enquanto a escolha da população for feita com base nos governos que utilizam dessas ferramentas, mais propenso estaremos em polarização de ideologias, e as discussões para assuntos dos quais deveriam ser pauta prioritária para a nação ficarão em segundo plano!

 

O fenômeno da paralaxe cognitiva ocorre quando pessoas aderem a entendimentos diferentes de situações comuns, transformando suas perceptivas em diferentes realidades, como se uma pós verdade fosse criada a respeito de eventos e fatos.

Nos governos populistas essas reações consoantes a realidades distorcidas ocorrem frequentemente, tendo como resultado mal-entendidos e conflitos em virtude da interpretação de diferentes pontos de vista, gerando problemas graves na sociedade em geral e a falta de compreensão na necessidade de políticas efetivas para população, como exemplo a necessidade de reformas estruturantes.

A crítica ao governo populista vem do princípio das narrativas das quais não condizem com a realidade, muitas vezes usam técnicas de propaganda e desinformação para manipular a opinião pública e reforçar sua base de apoio, isso leva a uma polarização ainda maior na sociedade.

Ponto importante são as políticas econômicas insustentáveis, ou seja, os governos populistas adotam políticas econômicas insustentáveis, como aumentos salariais ou benefícios sociais sem fontes de financiamento adequadas, o que pode levar a uma inflação elevada e à instabilidade econômica.

Essa instabilidade econômica agrava desigualdade social, pois favorecem apenas determinados grupos, em detrimento de outros, acarretando assim um efeito cascata com prejuízos institucional e de crescimento do país.

Mas porque a população elege governos populistas, considerando todos esses aspectos negativos, estaria o eleitor vivendo com o fenômeno da paralaxe cognitiva?

Há várias razões pelas quais a população pode apoiar governos populistas, a primeira seria a retórica simplificada e persuasiva, pois, frequentemente utilizam uma linguagem clara e acessível, que ressoa com as preocupações e necessidades da população. Essa retórica pode ser persuasiva e fazer com que as pessoas se sintam compreendidas e representadas.

Outro argumento é a promessa de mudança e soluções rápidas, frequentemente prometem mudanças significativas para problemas complexos, como a corrupção, o desemprego e a insegurança. Essas promessas podem ser atraentes para uma população cansada de políticas que parecem não funcionar.

Um terceiro ponto quanto a escolha é a identificação com um líder carismático, esses governos muitas vezes têm líderes carismáticos e fortes, que são capazes de inspirar e mobilizar as pessoas. Esses líderes podem ser vistos como defensores dos interesses da população, o que faz com que as pessoas se identifiquem com eles e sejam leais a eles.

Por último e não mesmo importante são as políticas sociais atraentes, governos populistas muitas vezes adotam essas políticas, como aumento de salários, aposentadorias e benefícios sociais. Isso pode melhorar a qualidade de vida da população e criar um sentimento de gratidão para com o governo.

Citando um dos principais autores sobre o tema Laclau e sua obra "A Razão Populista" referência no assunto. Ele argumenta que o populismo é uma forma de política que busca articular demandas e interesses heterogêneos em torno de um líder ou partido que se apresenta como o representante autêntico do povo. Laclau defende que o populismo pode ser uma forma legítima de participação política, mas alerta para o risco de que ele se torne autoritário e antidemocrático.

Já Karl Popper, descreve em seu livro "A Sociedade Aberta e seus Inimigos", que o populismo é uma ameaça à democracia liberal, porque ele tende a enfraquecer as instituições democráticas e a promover a polarização política. Ele defende que a democracia liberal depende de instituições fortes e independentes, como o Judiciário e a imprensa, para garantir a proteção dos direitos individuais e a limitação do poder político.

A diversos autores que descrevem o fato de aderir a governo populista, cada um com suas especificidades, mas todos concluem que é preciso estar atento aos riscos e desafios colocados por esse tipo de política.

Diante disto, é possível que em algumas sociedades ou grupos específicos, a paralaxe cognitiva seja mais comum devido a fatores culturais, políticos ou sociais, que podem influenciar a forma como as pessoas interpretam a realidade ao seu redor. Por exemplo, em uma sociedade com altos níveis de desigualdade social e acesso limitado à educação, pode haver uma maior propensão a preconceitos e estereótipos que afetem a forma como as pessoas percebem os outros.

Neste sentido entende-se que governo populista utiliza de tal fenômeno para angariar o eleitorado com narrativas das quais não condizem com a realidade de fato (a tal paralaxe cognitiva), gerando grandes conflitos e não sendo capaz de reconhecer e lidar com um entendimento comum para resolver o que é necessário para o crescimento do país.

Assim sendo, enquanto a escolha da população for feita com base nos governos que utilizam dessas ferramentas, mais propenso estaremos em polarização de ideologias, e as discussões para assuntos dos quais deveriam ser pauta prioritária para a nação ficarão em segundo plano!

 

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