Bolsonaristas tentam mudar foco de denúncia contra Bolsonaro por processo contra Moraes


Disputa nas redes sociais pela predominância da pauta envolve ação conjunta de empresa de Trump e Rumble contra o ministro

Por Karina Ferreira
Atualização:

Após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliados começaram uma disputa nas redes sociais para tirar o foco de sua suposta implicação na trama golpista, da qual é suspeito de liderar.

Para contrapor a denúncia do Ministério Público Federal, bolsonaristas tentam dar destaque ao “maior inimigo” do ex-mandatário, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à ação que está sendo alvo na justiça dos Estados Unidos por suposta violação à soberania americana.

Um dos maiores amplificadores do caso é um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem publicado sobre o processo envolvendo Moraes tanto em inglês como em português.

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Somente até o início da tarde desta quarta-feira, 19, o deputado fez oito publicações sobre o tema, usando palavras-chave como “governo Lula”, “corrupção” e “censura”, o que pode ajudar no engajamento das postagens.

Apesar da estratégia, “Bolsonaro preso” continua figurando na primeira posição entre os assuntos mais falados na plataforma, com quase 100 mil publicações.

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O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) repetiu o colega, afirmando que “o fim da ditadura do Moraes está só começando”. Gayer repostou a publicação do CEO da plataforma de vídeos Rumble, Chris Pavlovski, afirmando que “não cumprirá” as “ordens ilegais” do ministro.

A plataforma e a empresa Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump, são quem movem a ação contra Moraes, alegando que ele violou a legislação americana ao ordenar à plataforma a suspensão da conta do blogueiro Allan dos Santos.

O bolsonarista é foragido da justiça brasileira e investigado pelo STF por propagação de desinformação e por ofensas a ministros da Corte brasileira.

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O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) também entrou no coro, clamando para que “a justiça prevaleça” no caso envolvendo Moraes. Já sobre Bolsonaro, ele afirmou que se trata de “perseguição pura” e “cortina de fumaça”.

A aposta dos bolsonaristas também tem sido postar sobre assuntos variados, enchendo as redes e diluindo a repercussão sobre o líder, além de reforçarem o chamado para as manifestações bolsonaristas marcadas para 16 de março.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), por exemplo, publicou um vídeo em seu perfil no X, afirmando que o ex-presidente é a “maior liderança política da América Latina” e é vítima de “covardia”.

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O parlamentar natural de Niterói, onde concorreu e perdeu o pleito municipal do ano passado, afirma que vai oferecer ônibus aos interessados em comparecerem ao ato em Copacabana, no Rio, do qual Bolsonaro participará.

Defesa alega que denúncia é ‘fantasiosa’

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Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro rebateu a denúncia da PGR chamando-a de “inepta”, “precária” e “incoerente”. Os advogados do ex-presidente também alegam que a denúncia é baseada em um acordo de colaboração “fantasioso” do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

O posicionamento de Bolsonaro também afirma que, “a despeito dos quase dois anos de investigações, (...) nenhum elemento que conectasse minimamente o (ex-) presidente à narrativa construída na denúncia foi encontrado”.

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Após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aliados começaram uma disputa nas redes sociais para tirar o foco de sua suposta implicação na trama golpista, da qual é suspeito de liderar.

Para contrapor a denúncia do Ministério Público Federal, bolsonaristas tentam dar destaque ao “maior inimigo” do ex-mandatário, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à ação que está sendo alvo na justiça dos Estados Unidos por suposta violação à soberania americana.

Um dos maiores amplificadores do caso é um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem publicado sobre o processo envolvendo Moraes tanto em inglês como em português.

Somente até o início da tarde desta quarta-feira, 19, o deputado fez oito publicações sobre o tema, usando palavras-chave como “governo Lula”, “corrupção” e “censura”, o que pode ajudar no engajamento das postagens.

Apesar da estratégia, “Bolsonaro preso” continua figurando na primeira posição entre os assuntos mais falados na plataforma, com quase 100 mil publicações.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) repetiu o colega, afirmando que “o fim da ditadura do Moraes está só começando”. Gayer repostou a publicação do CEO da plataforma de vídeos Rumble, Chris Pavlovski, afirmando que “não cumprirá” as “ordens ilegais” do ministro.

A plataforma e a empresa Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump, são quem movem a ação contra Moraes, alegando que ele violou a legislação americana ao ordenar à plataforma a suspensão da conta do blogueiro Allan dos Santos.

O bolsonarista é foragido da justiça brasileira e investigado pelo STF por propagação de desinformação e por ofensas a ministros da Corte brasileira.

O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) também entrou no coro, clamando para que “a justiça prevaleça” no caso envolvendo Moraes. Já sobre Bolsonaro, ele afirmou que se trata de “perseguição pura” e “cortina de fumaça”.

A aposta dos bolsonaristas também tem sido postar sobre assuntos variados, enchendo as redes e diluindo a repercussão sobre o líder, além de reforçarem o chamado para as manifestações bolsonaristas marcadas para 16 de março.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), por exemplo, publicou um vídeo em seu perfil no X, afirmando que o ex-presidente é a “maior liderança política da América Latina” e é vítima de “covardia”.

O parlamentar natural de Niterói, onde concorreu e perdeu o pleito municipal do ano passado, afirma que vai oferecer ônibus aos interessados em comparecerem ao ato em Copacabana, no Rio, do qual Bolsonaro participará.

Defesa alega que denúncia é ‘fantasiosa’

Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro rebateu a denúncia da PGR chamando-a de “inepta”, “precária” e “incoerente”. Os advogados do ex-presidente também alegam que a denúncia é baseada em um acordo de colaboração “fantasioso” do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

O posicionamento de Bolsonaro também afirma que, “a despeito dos quase dois anos de investigações, (...) nenhum elemento que conectasse minimamente o (ex-) presidente à narrativa construída na denúncia foi encontrado”.

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Para contrapor a denúncia do Ministério Público Federal, bolsonaristas tentam dar destaque ao “maior inimigo” do ex-mandatário, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à ação que está sendo alvo na justiça dos Estados Unidos por suposta violação à soberania americana.

Um dos maiores amplificadores do caso é um dos filhos de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem publicado sobre o processo envolvendo Moraes tanto em inglês como em português.

Somente até o início da tarde desta quarta-feira, 19, o deputado fez oito publicações sobre o tema, usando palavras-chave como “governo Lula”, “corrupção” e “censura”, o que pode ajudar no engajamento das postagens.

Apesar da estratégia, “Bolsonaro preso” continua figurando na primeira posição entre os assuntos mais falados na plataforma, com quase 100 mil publicações.

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) repetiu o colega, afirmando que “o fim da ditadura do Moraes está só começando”. Gayer repostou a publicação do CEO da plataforma de vídeos Rumble, Chris Pavlovski, afirmando que “não cumprirá” as “ordens ilegais” do ministro.

A plataforma e a empresa Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump, são quem movem a ação contra Moraes, alegando que ele violou a legislação americana ao ordenar à plataforma a suspensão da conta do blogueiro Allan dos Santos.

O bolsonarista é foragido da justiça brasileira e investigado pelo STF por propagação de desinformação e por ofensas a ministros da Corte brasileira.

O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) também entrou no coro, clamando para que “a justiça prevaleça” no caso envolvendo Moraes. Já sobre Bolsonaro, ele afirmou que se trata de “perseguição pura” e “cortina de fumaça”.

A aposta dos bolsonaristas também tem sido postar sobre assuntos variados, enchendo as redes e diluindo a repercussão sobre o líder, além de reforçarem o chamado para as manifestações bolsonaristas marcadas para 16 de março.

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), por exemplo, publicou um vídeo em seu perfil no X, afirmando que o ex-presidente é a “maior liderança política da América Latina” e é vítima de “covardia”.

O parlamentar natural de Niterói, onde concorreu e perdeu o pleito municipal do ano passado, afirma que vai oferecer ônibus aos interessados em comparecerem ao ato em Copacabana, no Rio, do qual Bolsonaro participará.

Defesa alega que denúncia é ‘fantasiosa’

Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro rebateu a denúncia da PGR chamando-a de “inepta”, “precária” e “incoerente”. Os advogados do ex-presidente também alegam que a denúncia é baseada em um acordo de colaboração “fantasioso” do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

O posicionamento de Bolsonaro também afirma que, “a despeito dos quase dois anos de investigações, (...) nenhum elemento que conectasse minimamente o (ex-) presidente à narrativa construída na denúncia foi encontrado”.

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