Bolsonaro chama atos pela democracia de ‘micareta do PT’


Em uma sequência de publicações no Twitter, presidente disse que a única carta é a Constituição e destinou críticas à esquerda

Por Levy Teles
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a carta pela democracia, elaborada pela Faculdade de Direito da USP nesta quinta-feira, 11, foi lida na “micareta do PT” e disse, ironicamente, que “ assinar uma carta pela democracia enquanto apoia regimes que a desprezam e atacam os seus pilares tem a mesma relevância que uma carta contra as drogas assinada pelo Zé Pequeno, ou um manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque”. A postagem foi feita em seu perfil no Twitter, poucos minutos antes da missiva alcançar 1 milhão de assinaturas.

Segundo Bolsonaro, a carta pela democracia é a Constituição. “Essa é a única carta que importa na garantia do estado democrático de direito, mas foi justamente ela que foi atacada pelos que agora promovem um texto paralelo que, para efeitos legais, vale menos que papel higiênico”, escreveu o presidente.

Bolsonaro encerrou a sequência de publicações com críticas à esquerda. “Das duas uma, ou a esquerda repentinamente se arrependeu de suas ameaças crônicas à nossa democracia, como os esquemas de corrupção, os ataques à propriedade privada e a promoção de atos violentos, ou trata-se de uma jogada eleitoral desesperada”, tuitou. “O golpe tá aí, cai quem quer.”

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Poucos minutos depois, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou no Twitter que é preciso recuperar o Brasil com respeito às instituições e conversa com a sociedade brasileira. “A democracia vai restabelecer a dignidade nesse país. Muito respeito às instituições, muita conversa com a sociedade brasileira. É preciso envolver o povo na tomada de decisões. É assim que queremos recuperar o Brasil. Boa noite”, escreveu.

Em live feita mais cedo, o chefe do Executivo disse que a carta lida no Largo São Francisco nesta quinta-feira é um “pedaço de papel qualquer”, afirmou que o PT deu voto contrário ao texto da Constituição, dirigiu críticas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e adicionou que signatários do manifesto foram coniventes com o que chamou de violações à Constituição durante a pandemia.

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A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito” alcançou 1 milhão de assinaturas no dia da leitura no Largo São Francisco, poucos minutos depois das mensagens de Bolsonaro. O manifesto teve inicialmente 3 mil signatários de diferentes setores da sociedade civil e foi aberto ao público em geral no dia 26 de julho. Pelo menos 77 faculdades de Direito em 26 Estados e no Distrito Federal, conforme levantamento do ex-presidente da Federação Nacional dos Estudantes de Direito Rodrigo Siqueira Junior.

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Na capital paulista, o ato teve aproximadamente 8 mil pessoas do lado de fora da Faculdade de Direito da USP. Havia cerca de 600 pessoas dentro, entre intelectuais, políticos, artistas e líderes de movimentos sociais. Os discursos destacaram o sistema eleitoral brasileiro diante de ameaças de retrocessos. Também ocorreram manifestações do público em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A missiva é inspirada na Carta aos Brasileiros de 1977 – um texto de repúdio ao regime militar, redigido pelo jurista Goffredo Silva Telles, e lido também no Largo de São Francisco.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a carta pela democracia, elaborada pela Faculdade de Direito da USP nesta quinta-feira, 11, foi lida na “micareta do PT” e disse, ironicamente, que “ assinar uma carta pela democracia enquanto apoia regimes que a desprezam e atacam os seus pilares tem a mesma relevância que uma carta contra as drogas assinada pelo Zé Pequeno, ou um manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque”. A postagem foi feita em seu perfil no Twitter, poucos minutos antes da missiva alcançar 1 milhão de assinaturas.

Segundo Bolsonaro, a carta pela democracia é a Constituição. “Essa é a única carta que importa na garantia do estado democrático de direito, mas foi justamente ela que foi atacada pelos que agora promovem um texto paralelo que, para efeitos legais, vale menos que papel higiênico”, escreveu o presidente.

Bolsonaro encerrou a sequência de publicações com críticas à esquerda. “Das duas uma, ou a esquerda repentinamente se arrependeu de suas ameaças crônicas à nossa democracia, como os esquemas de corrupção, os ataques à propriedade privada e a promoção de atos violentos, ou trata-se de uma jogada eleitoral desesperada”, tuitou. “O golpe tá aí, cai quem quer.”

Poucos minutos depois, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou no Twitter que é preciso recuperar o Brasil com respeito às instituições e conversa com a sociedade brasileira. “A democracia vai restabelecer a dignidade nesse país. Muito respeito às instituições, muita conversa com a sociedade brasileira. É preciso envolver o povo na tomada de decisões. É assim que queremos recuperar o Brasil. Boa noite”, escreveu.

Em live feita mais cedo, o chefe do Executivo disse que a carta lida no Largo São Francisco nesta quinta-feira é um “pedaço de papel qualquer”, afirmou que o PT deu voto contrário ao texto da Constituição, dirigiu críticas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e adicionou que signatários do manifesto foram coniventes com o que chamou de violações à Constituição durante a pandemia.

A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito” alcançou 1 milhão de assinaturas no dia da leitura no Largo São Francisco, poucos minutos depois das mensagens de Bolsonaro. O manifesto teve inicialmente 3 mil signatários de diferentes setores da sociedade civil e foi aberto ao público em geral no dia 26 de julho. Pelo menos 77 faculdades de Direito em 26 Estados e no Distrito Federal, conforme levantamento do ex-presidente da Federação Nacional dos Estudantes de Direito Rodrigo Siqueira Junior.

Na capital paulista, o ato teve aproximadamente 8 mil pessoas do lado de fora da Faculdade de Direito da USP. Havia cerca de 600 pessoas dentro, entre intelectuais, políticos, artistas e líderes de movimentos sociais. Os discursos destacaram o sistema eleitoral brasileiro diante de ameaças de retrocessos. Também ocorreram manifestações do público em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A missiva é inspirada na Carta aos Brasileiros de 1977 – um texto de repúdio ao regime militar, redigido pelo jurista Goffredo Silva Telles, e lido também no Largo de São Francisco.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a carta pela democracia, elaborada pela Faculdade de Direito da USP nesta quinta-feira, 11, foi lida na “micareta do PT” e disse, ironicamente, que “ assinar uma carta pela democracia enquanto apoia regimes que a desprezam e atacam os seus pilares tem a mesma relevância que uma carta contra as drogas assinada pelo Zé Pequeno, ou um manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque”. A postagem foi feita em seu perfil no Twitter, poucos minutos antes da missiva alcançar 1 milhão de assinaturas.

Segundo Bolsonaro, a carta pela democracia é a Constituição. “Essa é a única carta que importa na garantia do estado democrático de direito, mas foi justamente ela que foi atacada pelos que agora promovem um texto paralelo que, para efeitos legais, vale menos que papel higiênico”, escreveu o presidente.

Bolsonaro encerrou a sequência de publicações com críticas à esquerda. “Das duas uma, ou a esquerda repentinamente se arrependeu de suas ameaças crônicas à nossa democracia, como os esquemas de corrupção, os ataques à propriedade privada e a promoção de atos violentos, ou trata-se de uma jogada eleitoral desesperada”, tuitou. “O golpe tá aí, cai quem quer.”

Poucos minutos depois, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou no Twitter que é preciso recuperar o Brasil com respeito às instituições e conversa com a sociedade brasileira. “A democracia vai restabelecer a dignidade nesse país. Muito respeito às instituições, muita conversa com a sociedade brasileira. É preciso envolver o povo na tomada de decisões. É assim que queremos recuperar o Brasil. Boa noite”, escreveu.

Em live feita mais cedo, o chefe do Executivo disse que a carta lida no Largo São Francisco nesta quinta-feira é um “pedaço de papel qualquer”, afirmou que o PT deu voto contrário ao texto da Constituição, dirigiu críticas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e adicionou que signatários do manifesto foram coniventes com o que chamou de violações à Constituição durante a pandemia.

A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito” alcançou 1 milhão de assinaturas no dia da leitura no Largo São Francisco, poucos minutos depois das mensagens de Bolsonaro. O manifesto teve inicialmente 3 mil signatários de diferentes setores da sociedade civil e foi aberto ao público em geral no dia 26 de julho. Pelo menos 77 faculdades de Direito em 26 Estados e no Distrito Federal, conforme levantamento do ex-presidente da Federação Nacional dos Estudantes de Direito Rodrigo Siqueira Junior.

Na capital paulista, o ato teve aproximadamente 8 mil pessoas do lado de fora da Faculdade de Direito da USP. Havia cerca de 600 pessoas dentro, entre intelectuais, políticos, artistas e líderes de movimentos sociais. Os discursos destacaram o sistema eleitoral brasileiro diante de ameaças de retrocessos. Também ocorreram manifestações do público em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A missiva é inspirada na Carta aos Brasileiros de 1977 – um texto de repúdio ao regime militar, redigido pelo jurista Goffredo Silva Telles, e lido também no Largo de São Francisco.

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