Bolsonaro continua sem avançar entre eleitores mais pobres; leia análise


Auxílio Brasil já começou a ser pago, mas rejeição ao presidente continua sendo 51%, aponta Datafolha

Por Daniel Bramatti

Até o momento, Jair Bolsonaro colhe resultados pífios de sua estratégia de tentar comprar votos com dinheiro público. É bem verdade que o presidente subiu três pontos em cerca de 20 dias na pesquisa Datafolha, chegando a 32%, mesma taxa que o levantamento do Ipec havia detectado recentemente. Mas ele continua sendo rejeitado por 51% dos eleitores – ou seja, a maioria absoluta dos brasileiros diz que não votaria de jeito nenhum no atual ocupante do Palácio do Planalto.

Bolsonaro não conseguiu, até agora, avançar no eleitorado mais pobre – segmento no qual o petista Luiz Inácio Lula da Silva tem vantagem maior. No eleitorado feminino, outro alvo do derrame de dinheiro do chamado Auxílio Brasil, o Datafolha também não mostrou mudanças significativas.

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O Auxílio Brasil inflado para R$ 600 já começou a chegar ao bolso dos beneficiários. É possível que ainda seja cedo para captar seus efeitos, e que o presidente acabe cooptando mais eleitores. Mas também é possível que a decisão de voto do eleitorado mais pobre seja influenciada mais pelo passado (e perspectiva de futuro) do que pelo presente. Lula cativa essa faixa da população com o aceno de que ela voltará a ter ganhos palpáveis na qualidade de vida, como em seus dois mandatos presidenciais. A incógnita é se ele terá espaço fiscal ou cenário econômico favorável para repetir a dose.

O Auxílio Brasil com aumento de R$ 200 faz muita diferença para milhões de brasileiros. Mas, se o programa traz alívio, também é recebido com desconfiança. A pesquisa Quaest divulgada no dia 17/8 mostrou que dois em cada três eleitores consideram que as medidas econômicas do governo servem principalmente para “ajudar a eleição de Bolsonaro”. Apenas um terço opina que o objetivo é “ajudar as pessoas”. Esse segmento que vê benemerência no governo é majoritariamente bolsonarista.

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“Apenas os eleitores do presidente dizem acreditar que ele esteja tomando medidas para ajudar as pessoas”, escreveu Felipe Nunes, responsável pela pesquisa Quaest. “Eleitores de Lula e dos demais candidatos acreditam que Bolsonaro esteja simplesmente procurando soluções que ajudam na sua reeleição.”

Se não avança entre mulheres e na faixa de renda baixa, Bolsonaro ao menos colhe resultados favoráveis entre os evangélicos, onde sua vantagem em relação a Lula não para de subir. A retórica de “guerra santa” tem dado retorno, mas entre os religiosos já não há tantos votos a conquistar. Sem falar com os pobres, Bolsonaro continuará rezando para o seu terço.

Até o momento, Jair Bolsonaro colhe resultados pífios de sua estratégia de tentar comprar votos com dinheiro público. É bem verdade que o presidente subiu três pontos em cerca de 20 dias na pesquisa Datafolha, chegando a 32%, mesma taxa que o levantamento do Ipec havia detectado recentemente. Mas ele continua sendo rejeitado por 51% dos eleitores – ou seja, a maioria absoluta dos brasileiros diz que não votaria de jeito nenhum no atual ocupante do Palácio do Planalto.

Bolsonaro não conseguiu, até agora, avançar no eleitorado mais pobre – segmento no qual o petista Luiz Inácio Lula da Silva tem vantagem maior. No eleitorado feminino, outro alvo do derrame de dinheiro do chamado Auxílio Brasil, o Datafolha também não mostrou mudanças significativas.

O Auxílio Brasil inflado para R$ 600 já começou a chegar ao bolso dos beneficiários. É possível que ainda seja cedo para captar seus efeitos, e que o presidente acabe cooptando mais eleitores. Mas também é possível que a decisão de voto do eleitorado mais pobre seja influenciada mais pelo passado (e perspectiva de futuro) do que pelo presente. Lula cativa essa faixa da população com o aceno de que ela voltará a ter ganhos palpáveis na qualidade de vida, como em seus dois mandatos presidenciais. A incógnita é se ele terá espaço fiscal ou cenário econômico favorável para repetir a dose.

O Auxílio Brasil com aumento de R$ 200 faz muita diferença para milhões de brasileiros. Mas, se o programa traz alívio, também é recebido com desconfiança. A pesquisa Quaest divulgada no dia 17/8 mostrou que dois em cada três eleitores consideram que as medidas econômicas do governo servem principalmente para “ajudar a eleição de Bolsonaro”. Apenas um terço opina que o objetivo é “ajudar as pessoas”. Esse segmento que vê benemerência no governo é majoritariamente bolsonarista.

“Apenas os eleitores do presidente dizem acreditar que ele esteja tomando medidas para ajudar as pessoas”, escreveu Felipe Nunes, responsável pela pesquisa Quaest. “Eleitores de Lula e dos demais candidatos acreditam que Bolsonaro esteja simplesmente procurando soluções que ajudam na sua reeleição.”

Se não avança entre mulheres e na faixa de renda baixa, Bolsonaro ao menos colhe resultados favoráveis entre os evangélicos, onde sua vantagem em relação a Lula não para de subir. A retórica de “guerra santa” tem dado retorno, mas entre os religiosos já não há tantos votos a conquistar. Sem falar com os pobres, Bolsonaro continuará rezando para o seu terço.

Até o momento, Jair Bolsonaro colhe resultados pífios de sua estratégia de tentar comprar votos com dinheiro público. É bem verdade que o presidente subiu três pontos em cerca de 20 dias na pesquisa Datafolha, chegando a 32%, mesma taxa que o levantamento do Ipec havia detectado recentemente. Mas ele continua sendo rejeitado por 51% dos eleitores – ou seja, a maioria absoluta dos brasileiros diz que não votaria de jeito nenhum no atual ocupante do Palácio do Planalto.

Bolsonaro não conseguiu, até agora, avançar no eleitorado mais pobre – segmento no qual o petista Luiz Inácio Lula da Silva tem vantagem maior. No eleitorado feminino, outro alvo do derrame de dinheiro do chamado Auxílio Brasil, o Datafolha também não mostrou mudanças significativas.

O Auxílio Brasil inflado para R$ 600 já começou a chegar ao bolso dos beneficiários. É possível que ainda seja cedo para captar seus efeitos, e que o presidente acabe cooptando mais eleitores. Mas também é possível que a decisão de voto do eleitorado mais pobre seja influenciada mais pelo passado (e perspectiva de futuro) do que pelo presente. Lula cativa essa faixa da população com o aceno de que ela voltará a ter ganhos palpáveis na qualidade de vida, como em seus dois mandatos presidenciais. A incógnita é se ele terá espaço fiscal ou cenário econômico favorável para repetir a dose.

O Auxílio Brasil com aumento de R$ 200 faz muita diferença para milhões de brasileiros. Mas, se o programa traz alívio, também é recebido com desconfiança. A pesquisa Quaest divulgada no dia 17/8 mostrou que dois em cada três eleitores consideram que as medidas econômicas do governo servem principalmente para “ajudar a eleição de Bolsonaro”. Apenas um terço opina que o objetivo é “ajudar as pessoas”. Esse segmento que vê benemerência no governo é majoritariamente bolsonarista.

“Apenas os eleitores do presidente dizem acreditar que ele esteja tomando medidas para ajudar as pessoas”, escreveu Felipe Nunes, responsável pela pesquisa Quaest. “Eleitores de Lula e dos demais candidatos acreditam que Bolsonaro esteja simplesmente procurando soluções que ajudam na sua reeleição.”

Se não avança entre mulheres e na faixa de renda baixa, Bolsonaro ao menos colhe resultados favoráveis entre os evangélicos, onde sua vantagem em relação a Lula não para de subir. A retórica de “guerra santa” tem dado retorno, mas entre os religiosos já não há tantos votos a conquistar. Sem falar com os pobres, Bolsonaro continuará rezando para o seu terço.

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