Bolsonaro cria ‘missões’ para time de influenciadores digitais compartilhar campanha nas redes


Atividades incluem criação de grupos de WhatsApp e pedidos para converter indecisos

Por Gustavo Queiroz e Felipe Frazão
Atualização:

De olho no eleitorado que ainda não sabe em quem votar para presidente no segundo turno, a campanha do presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quinta-feira, 13, uma série de “missões” para treinar o que chamam de micro, médio e grandes influenciadores digitais a “contornar objeções”, reproduzir a campanha e rebater temas sensíveis ao chefe do Executivo nas redes sociais.

As “missões” da primeira semana incluem ações como incluir a bandeira do Brasil na foto de perfil e criar um grupo de WhatsApp para combinar ações com pessoas que têm simpatia por Bolsonaro. Também há atividades como montar um comitê de campanha doméstico para divulgar materiais impressos de comunicação e identificar pessoas indecisas por meio de enquetes para convencê-las a votar no presidente.

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A campanha convocou apoiadores a se inscreverem na “missão influenciadores” nesta semana. Para participar, o usuário de redes sociais precisou preencher um formulário com nome, número de celular, conta no instagram e quantidade de seguidores no aplicativo. Ao aceitar os termos de participação, que inclui o “recebimento de informações de natureza político-eleitoral”, o usuário recebeu um link de um canal no Telegram, que até o fechamento desta reportagem, já atingia 92 mil inscritos.

Em uma live exclusiva a esse público conduzida pelo empresário impedido a se candidatar à Presidência, Pablo Marçal, Bolsonaro convocou as pessoas a participarem do treinamento para rebater ataques de opositores nas redes sociais.

Segundo Marçal, um material sobre “contorno de objeções” será enviado para os influenciadores estudarem. O empresário disse que o conteúdo estruturado em “missões” ajudará o influenciador a argumentar contra assuntos como o uso do cartão corporativo do presidente, a continuidade do Auxílio Brasil, a postura de Bolsonaro contra o público feminino e a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro.

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Bolsonaro quer ampliar alcance de postagens com influenciadores digitais para conquistar votos de indecisos  Foto: Reprodução

“A gente vai abrir essa campanha para você virar um influenciador oficial. A gente está recebendo um ataque poderoso, uma rede de mentiras contra nosso presidente”, disse Marçal.

O coach disse que com a mobilização pretende escapar da “censura”, como chamou as decisões judiciais que vetaram conteúdos da propaganda bolsonarista, derrubados por infringirem a legislação, conforme decisões do Tribunal Superior Eleitoral.

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“Peço que você deixe sua reputação um pouquinho de lado”, orientou Marçal. “Não é melhor nos próximos 15 dias todo mundo suspender a própria reputação para defender a nação? Vamos evitar a perda da nação para esquerda, o jogo é baixo. Não vamos ter controle disso, vamos entrar numa campana exponencial. Estamos com a campanha sendo censurada em algumas frentes, mas ninguém consegue censurar quando o batalhão é gigantesco.”

Bolsonaro deixou a live mais cedo para participar de outra agenda. Ele falou brevemente sobre alguns temas como o uso de cartão corporativo na tentativa de mostrar o tipo de argumentação que os influenciadores devem usar. “Vocês sabem o que está acontecendo. Temos uma data marcada onde decidiremos o futuro do Brasil. O que tem contra a gente: narrativas e mentiras”, disse. Além de chamar Lula de “camaleão da política” e “encantador de serpentes”.

A transmissão ao vivo foi sediada em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Participaram da preparação integrantes do governo como o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, Vicente Santini, assessor especial do presidente, e o publicitário Fábio Wajngarten, um dos integrantes do comitê de campanha. O senador eleito Magno Malta (PL-ES) também participou, além da deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

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‘Missões’

A primeira missão citada no material pede para o usuário trocar a foto do perfil em todas as redes sociais por um filtro que insere a bandeira do Brasil na imagem, “para gerar simpatia”. A segunda atividade será gravar um vídeo mostrando a indignação sobre as “injustiças que estão levantando contra o presidente”.

Outras atividades incluem criar grupos no WhatsApp para repercutir conteúdos, criar um comitê caseiro de campanha para receber os materiais de Bolsonaro. Há ainda pedidos para os usuários divulgarem conteúdos no status do WhatsApp. A última missão chama as pessoas a participarem de um “Arrastão Digital”, “verificando os 20 principais meios de comunicação do Brasil que ficam denegrindo diariamente a imagem do capitão Bolsonaro com mentiras”.

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Ele pede que os usuários defendam Bolsonaro nesses canais, além de curtir e compartilhar comentários de outros influenciadores, como a deputada federal Carla Zambelli (PL), que também estava presente na live.

Marçal e Zambelli também usaram a ocasião para pedir doações à campanha de Bolsonaro, disponibilizando um número de Pix.

De olho no eleitorado que ainda não sabe em quem votar para presidente no segundo turno, a campanha do presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quinta-feira, 13, uma série de “missões” para treinar o que chamam de micro, médio e grandes influenciadores digitais a “contornar objeções”, reproduzir a campanha e rebater temas sensíveis ao chefe do Executivo nas redes sociais.

As “missões” da primeira semana incluem ações como incluir a bandeira do Brasil na foto de perfil e criar um grupo de WhatsApp para combinar ações com pessoas que têm simpatia por Bolsonaro. Também há atividades como montar um comitê de campanha doméstico para divulgar materiais impressos de comunicação e identificar pessoas indecisas por meio de enquetes para convencê-las a votar no presidente.

A campanha convocou apoiadores a se inscreverem na “missão influenciadores” nesta semana. Para participar, o usuário de redes sociais precisou preencher um formulário com nome, número de celular, conta no instagram e quantidade de seguidores no aplicativo. Ao aceitar os termos de participação, que inclui o “recebimento de informações de natureza político-eleitoral”, o usuário recebeu um link de um canal no Telegram, que até o fechamento desta reportagem, já atingia 92 mil inscritos.

Em uma live exclusiva a esse público conduzida pelo empresário impedido a se candidatar à Presidência, Pablo Marçal, Bolsonaro convocou as pessoas a participarem do treinamento para rebater ataques de opositores nas redes sociais.

Segundo Marçal, um material sobre “contorno de objeções” será enviado para os influenciadores estudarem. O empresário disse que o conteúdo estruturado em “missões” ajudará o influenciador a argumentar contra assuntos como o uso do cartão corporativo do presidente, a continuidade do Auxílio Brasil, a postura de Bolsonaro contra o público feminino e a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro.

Bolsonaro quer ampliar alcance de postagens com influenciadores digitais para conquistar votos de indecisos  Foto: Reprodução

“A gente vai abrir essa campanha para você virar um influenciador oficial. A gente está recebendo um ataque poderoso, uma rede de mentiras contra nosso presidente”, disse Marçal.

O coach disse que com a mobilização pretende escapar da “censura”, como chamou as decisões judiciais que vetaram conteúdos da propaganda bolsonarista, derrubados por infringirem a legislação, conforme decisões do Tribunal Superior Eleitoral.

“Peço que você deixe sua reputação um pouquinho de lado”, orientou Marçal. “Não é melhor nos próximos 15 dias todo mundo suspender a própria reputação para defender a nação? Vamos evitar a perda da nação para esquerda, o jogo é baixo. Não vamos ter controle disso, vamos entrar numa campana exponencial. Estamos com a campanha sendo censurada em algumas frentes, mas ninguém consegue censurar quando o batalhão é gigantesco.”

Bolsonaro deixou a live mais cedo para participar de outra agenda. Ele falou brevemente sobre alguns temas como o uso de cartão corporativo na tentativa de mostrar o tipo de argumentação que os influenciadores devem usar. “Vocês sabem o que está acontecendo. Temos uma data marcada onde decidiremos o futuro do Brasil. O que tem contra a gente: narrativas e mentiras”, disse. Além de chamar Lula de “camaleão da política” e “encantador de serpentes”.

A transmissão ao vivo foi sediada em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Participaram da preparação integrantes do governo como o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, Vicente Santini, assessor especial do presidente, e o publicitário Fábio Wajngarten, um dos integrantes do comitê de campanha. O senador eleito Magno Malta (PL-ES) também participou, além da deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

‘Missões’

A primeira missão citada no material pede para o usuário trocar a foto do perfil em todas as redes sociais por um filtro que insere a bandeira do Brasil na imagem, “para gerar simpatia”. A segunda atividade será gravar um vídeo mostrando a indignação sobre as “injustiças que estão levantando contra o presidente”.

Outras atividades incluem criar grupos no WhatsApp para repercutir conteúdos, criar um comitê caseiro de campanha para receber os materiais de Bolsonaro. Há ainda pedidos para os usuários divulgarem conteúdos no status do WhatsApp. A última missão chama as pessoas a participarem de um “Arrastão Digital”, “verificando os 20 principais meios de comunicação do Brasil que ficam denegrindo diariamente a imagem do capitão Bolsonaro com mentiras”.

Ele pede que os usuários defendam Bolsonaro nesses canais, além de curtir e compartilhar comentários de outros influenciadores, como a deputada federal Carla Zambelli (PL), que também estava presente na live.

Marçal e Zambelli também usaram a ocasião para pedir doações à campanha de Bolsonaro, disponibilizando um número de Pix.

De olho no eleitorado que ainda não sabe em quem votar para presidente no segundo turno, a campanha do presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quinta-feira, 13, uma série de “missões” para treinar o que chamam de micro, médio e grandes influenciadores digitais a “contornar objeções”, reproduzir a campanha e rebater temas sensíveis ao chefe do Executivo nas redes sociais.

As “missões” da primeira semana incluem ações como incluir a bandeira do Brasil na foto de perfil e criar um grupo de WhatsApp para combinar ações com pessoas que têm simpatia por Bolsonaro. Também há atividades como montar um comitê de campanha doméstico para divulgar materiais impressos de comunicação e identificar pessoas indecisas por meio de enquetes para convencê-las a votar no presidente.

A campanha convocou apoiadores a se inscreverem na “missão influenciadores” nesta semana. Para participar, o usuário de redes sociais precisou preencher um formulário com nome, número de celular, conta no instagram e quantidade de seguidores no aplicativo. Ao aceitar os termos de participação, que inclui o “recebimento de informações de natureza político-eleitoral”, o usuário recebeu um link de um canal no Telegram, que até o fechamento desta reportagem, já atingia 92 mil inscritos.

Em uma live exclusiva a esse público conduzida pelo empresário impedido a se candidatar à Presidência, Pablo Marçal, Bolsonaro convocou as pessoas a participarem do treinamento para rebater ataques de opositores nas redes sociais.

Segundo Marçal, um material sobre “contorno de objeções” será enviado para os influenciadores estudarem. O empresário disse que o conteúdo estruturado em “missões” ajudará o influenciador a argumentar contra assuntos como o uso do cartão corporativo do presidente, a continuidade do Auxílio Brasil, a postura de Bolsonaro contra o público feminino e a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro.

Bolsonaro quer ampliar alcance de postagens com influenciadores digitais para conquistar votos de indecisos  Foto: Reprodução

“A gente vai abrir essa campanha para você virar um influenciador oficial. A gente está recebendo um ataque poderoso, uma rede de mentiras contra nosso presidente”, disse Marçal.

O coach disse que com a mobilização pretende escapar da “censura”, como chamou as decisões judiciais que vetaram conteúdos da propaganda bolsonarista, derrubados por infringirem a legislação, conforme decisões do Tribunal Superior Eleitoral.

“Peço que você deixe sua reputação um pouquinho de lado”, orientou Marçal. “Não é melhor nos próximos 15 dias todo mundo suspender a própria reputação para defender a nação? Vamos evitar a perda da nação para esquerda, o jogo é baixo. Não vamos ter controle disso, vamos entrar numa campana exponencial. Estamos com a campanha sendo censurada em algumas frentes, mas ninguém consegue censurar quando o batalhão é gigantesco.”

Bolsonaro deixou a live mais cedo para participar de outra agenda. Ele falou brevemente sobre alguns temas como o uso de cartão corporativo na tentativa de mostrar o tipo de argumentação que os influenciadores devem usar. “Vocês sabem o que está acontecendo. Temos uma data marcada onde decidiremos o futuro do Brasil. O que tem contra a gente: narrativas e mentiras”, disse. Além de chamar Lula de “camaleão da política” e “encantador de serpentes”.

A transmissão ao vivo foi sediada em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Participaram da preparação integrantes do governo como o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, Vicente Santini, assessor especial do presidente, e o publicitário Fábio Wajngarten, um dos integrantes do comitê de campanha. O senador eleito Magno Malta (PL-ES) também participou, além da deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

‘Missões’

A primeira missão citada no material pede para o usuário trocar a foto do perfil em todas as redes sociais por um filtro que insere a bandeira do Brasil na imagem, “para gerar simpatia”. A segunda atividade será gravar um vídeo mostrando a indignação sobre as “injustiças que estão levantando contra o presidente”.

Outras atividades incluem criar grupos no WhatsApp para repercutir conteúdos, criar um comitê caseiro de campanha para receber os materiais de Bolsonaro. Há ainda pedidos para os usuários divulgarem conteúdos no status do WhatsApp. A última missão chama as pessoas a participarem de um “Arrastão Digital”, “verificando os 20 principais meios de comunicação do Brasil que ficam denegrindo diariamente a imagem do capitão Bolsonaro com mentiras”.

Ele pede que os usuários defendam Bolsonaro nesses canais, além de curtir e compartilhar comentários de outros influenciadores, como a deputada federal Carla Zambelli (PL), que também estava presente na live.

Marçal e Zambelli também usaram a ocasião para pedir doações à campanha de Bolsonaro, disponibilizando um número de Pix.

De olho no eleitorado que ainda não sabe em quem votar para presidente no segundo turno, a campanha do presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quinta-feira, 13, uma série de “missões” para treinar o que chamam de micro, médio e grandes influenciadores digitais a “contornar objeções”, reproduzir a campanha e rebater temas sensíveis ao chefe do Executivo nas redes sociais.

As “missões” da primeira semana incluem ações como incluir a bandeira do Brasil na foto de perfil e criar um grupo de WhatsApp para combinar ações com pessoas que têm simpatia por Bolsonaro. Também há atividades como montar um comitê de campanha doméstico para divulgar materiais impressos de comunicação e identificar pessoas indecisas por meio de enquetes para convencê-las a votar no presidente.

A campanha convocou apoiadores a se inscreverem na “missão influenciadores” nesta semana. Para participar, o usuário de redes sociais precisou preencher um formulário com nome, número de celular, conta no instagram e quantidade de seguidores no aplicativo. Ao aceitar os termos de participação, que inclui o “recebimento de informações de natureza político-eleitoral”, o usuário recebeu um link de um canal no Telegram, que até o fechamento desta reportagem, já atingia 92 mil inscritos.

Em uma live exclusiva a esse público conduzida pelo empresário impedido a se candidatar à Presidência, Pablo Marçal, Bolsonaro convocou as pessoas a participarem do treinamento para rebater ataques de opositores nas redes sociais.

Segundo Marçal, um material sobre “contorno de objeções” será enviado para os influenciadores estudarem. O empresário disse que o conteúdo estruturado em “missões” ajudará o influenciador a argumentar contra assuntos como o uso do cartão corporativo do presidente, a continuidade do Auxílio Brasil, a postura de Bolsonaro contra o público feminino e a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro.

Bolsonaro quer ampliar alcance de postagens com influenciadores digitais para conquistar votos de indecisos  Foto: Reprodução

“A gente vai abrir essa campanha para você virar um influenciador oficial. A gente está recebendo um ataque poderoso, uma rede de mentiras contra nosso presidente”, disse Marçal.

O coach disse que com a mobilização pretende escapar da “censura”, como chamou as decisões judiciais que vetaram conteúdos da propaganda bolsonarista, derrubados por infringirem a legislação, conforme decisões do Tribunal Superior Eleitoral.

“Peço que você deixe sua reputação um pouquinho de lado”, orientou Marçal. “Não é melhor nos próximos 15 dias todo mundo suspender a própria reputação para defender a nação? Vamos evitar a perda da nação para esquerda, o jogo é baixo. Não vamos ter controle disso, vamos entrar numa campana exponencial. Estamos com a campanha sendo censurada em algumas frentes, mas ninguém consegue censurar quando o batalhão é gigantesco.”

Bolsonaro deixou a live mais cedo para participar de outra agenda. Ele falou brevemente sobre alguns temas como o uso de cartão corporativo na tentativa de mostrar o tipo de argumentação que os influenciadores devem usar. “Vocês sabem o que está acontecendo. Temos uma data marcada onde decidiremos o futuro do Brasil. O que tem contra a gente: narrativas e mentiras”, disse. Além de chamar Lula de “camaleão da política” e “encantador de serpentes”.

A transmissão ao vivo foi sediada em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Participaram da preparação integrantes do governo como o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, Vicente Santini, assessor especial do presidente, e o publicitário Fábio Wajngarten, um dos integrantes do comitê de campanha. O senador eleito Magno Malta (PL-ES) também participou, além da deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

‘Missões’

A primeira missão citada no material pede para o usuário trocar a foto do perfil em todas as redes sociais por um filtro que insere a bandeira do Brasil na imagem, “para gerar simpatia”. A segunda atividade será gravar um vídeo mostrando a indignação sobre as “injustiças que estão levantando contra o presidente”.

Outras atividades incluem criar grupos no WhatsApp para repercutir conteúdos, criar um comitê caseiro de campanha para receber os materiais de Bolsonaro. Há ainda pedidos para os usuários divulgarem conteúdos no status do WhatsApp. A última missão chama as pessoas a participarem de um “Arrastão Digital”, “verificando os 20 principais meios de comunicação do Brasil que ficam denegrindo diariamente a imagem do capitão Bolsonaro com mentiras”.

Ele pede que os usuários defendam Bolsonaro nesses canais, além de curtir e compartilhar comentários de outros influenciadores, como a deputada federal Carla Zambelli (PL), que também estava presente na live.

Marçal e Zambelli também usaram a ocasião para pedir doações à campanha de Bolsonaro, disponibilizando um número de Pix.

De olho no eleitorado que ainda não sabe em quem votar para presidente no segundo turno, a campanha do presidente Jair Bolsonaro lançou nesta quinta-feira, 13, uma série de “missões” para treinar o que chamam de micro, médio e grandes influenciadores digitais a “contornar objeções”, reproduzir a campanha e rebater temas sensíveis ao chefe do Executivo nas redes sociais.

As “missões” da primeira semana incluem ações como incluir a bandeira do Brasil na foto de perfil e criar um grupo de WhatsApp para combinar ações com pessoas que têm simpatia por Bolsonaro. Também há atividades como montar um comitê de campanha doméstico para divulgar materiais impressos de comunicação e identificar pessoas indecisas por meio de enquetes para convencê-las a votar no presidente.

A campanha convocou apoiadores a se inscreverem na “missão influenciadores” nesta semana. Para participar, o usuário de redes sociais precisou preencher um formulário com nome, número de celular, conta no instagram e quantidade de seguidores no aplicativo. Ao aceitar os termos de participação, que inclui o “recebimento de informações de natureza político-eleitoral”, o usuário recebeu um link de um canal no Telegram, que até o fechamento desta reportagem, já atingia 92 mil inscritos.

Em uma live exclusiva a esse público conduzida pelo empresário impedido a se candidatar à Presidência, Pablo Marçal, Bolsonaro convocou as pessoas a participarem do treinamento para rebater ataques de opositores nas redes sociais.

Segundo Marçal, um material sobre “contorno de objeções” será enviado para os influenciadores estudarem. O empresário disse que o conteúdo estruturado em “missões” ajudará o influenciador a argumentar contra assuntos como o uso do cartão corporativo do presidente, a continuidade do Auxílio Brasil, a postura de Bolsonaro contra o público feminino e a compra de imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro.

Bolsonaro quer ampliar alcance de postagens com influenciadores digitais para conquistar votos de indecisos  Foto: Reprodução

“A gente vai abrir essa campanha para você virar um influenciador oficial. A gente está recebendo um ataque poderoso, uma rede de mentiras contra nosso presidente”, disse Marçal.

O coach disse que com a mobilização pretende escapar da “censura”, como chamou as decisões judiciais que vetaram conteúdos da propaganda bolsonarista, derrubados por infringirem a legislação, conforme decisões do Tribunal Superior Eleitoral.

“Peço que você deixe sua reputação um pouquinho de lado”, orientou Marçal. “Não é melhor nos próximos 15 dias todo mundo suspender a própria reputação para defender a nação? Vamos evitar a perda da nação para esquerda, o jogo é baixo. Não vamos ter controle disso, vamos entrar numa campana exponencial. Estamos com a campanha sendo censurada em algumas frentes, mas ninguém consegue censurar quando o batalhão é gigantesco.”

Bolsonaro deixou a live mais cedo para participar de outra agenda. Ele falou brevemente sobre alguns temas como o uso de cartão corporativo na tentativa de mostrar o tipo de argumentação que os influenciadores devem usar. “Vocês sabem o que está acontecendo. Temos uma data marcada onde decidiremos o futuro do Brasil. O que tem contra a gente: narrativas e mentiras”, disse. Além de chamar Lula de “camaleão da política” e “encantador de serpentes”.

A transmissão ao vivo foi sediada em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Participaram da preparação integrantes do governo como o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, Vicente Santini, assessor especial do presidente, e o publicitário Fábio Wajngarten, um dos integrantes do comitê de campanha. O senador eleito Magno Malta (PL-ES) também participou, além da deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

‘Missões’

A primeira missão citada no material pede para o usuário trocar a foto do perfil em todas as redes sociais por um filtro que insere a bandeira do Brasil na imagem, “para gerar simpatia”. A segunda atividade será gravar um vídeo mostrando a indignação sobre as “injustiças que estão levantando contra o presidente”.

Outras atividades incluem criar grupos no WhatsApp para repercutir conteúdos, criar um comitê caseiro de campanha para receber os materiais de Bolsonaro. Há ainda pedidos para os usuários divulgarem conteúdos no status do WhatsApp. A última missão chama as pessoas a participarem de um “Arrastão Digital”, “verificando os 20 principais meios de comunicação do Brasil que ficam denegrindo diariamente a imagem do capitão Bolsonaro com mentiras”.

Ele pede que os usuários defendam Bolsonaro nesses canais, além de curtir e compartilhar comentários de outros influenciadores, como a deputada federal Carla Zambelli (PL), que também estava presente na live.

Marçal e Zambelli também usaram a ocasião para pedir doações à campanha de Bolsonaro, disponibilizando um número de Pix.

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