Bolsonaro desiste de churrasco no Alvorada, diz que era fake e xinga jornalistas de idiotas


Depois de falar sobre evento por dois dias seguidos, presidente chamou celebração de falsa em suas redes sociais; na sexta-feira, número de mortes no Brasil chegou a 9.897

Por Mateus Vargas

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro desistiu de realizar um churrasco no Palácio da Alvorada neste sábado, 9, após forte repercussão negativa pela confraternização em meio ao avanço de mortes pela covid-19. Bolsonaro ainda chamou o evento que ele mesmo anunciou dias atrás de “churrasco FAKE” (falso) em publicação nas suas redes sociais. Nesta sexta-feira, em tom de ironia, ele declarou que esperava receber 3 mil pessoas no churrasco

O Estadão apurou com aliados de Bolsonaro que o churrasco seria feito, mas Bolsonaro recuou após repercussão negativa.  

Como a Coluna do Estadão mostrou, já se discutia na noite de sexta-feira, 8, a desidratação ou até mesmo o cancelamento do churrasco, após Bolsonaro ter sido alertado de que o "timing" para a realização da festa não era bom.  Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou, nesta sexta-feira, 8, 751 mortes, elevando o número total de vítimas do coronavírus para 9.897. Já são 145.328 casos confirmados da doença. 

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O presidente Jair Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes e empresários foram até o STF Foto: Gabriela Biló/ Estadão

“Alguns jornalistas idiotas criticaram o churrasco FAKE, mas o MBL se superou, entrou com AÇÃO NA JUSTIÇA”, escreveu o presidente no Twitter neste sábado, fazendo referência à medida judicial proposta pelo Movimento Brasil Livre. 

Ainda segundo a Coluna do Estadão, o churrasco estava previsto inicialmente para acontecer no fim de semana passado, em comemoração ao aniversário do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), que completou 39 anos no dia 30 de abril. Aliados do presidente viram "simbolismo negativo" no anúncio da festa enquanto os números de casos da doença atingem recordes. 

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Na quinta-feira, 7, Bolsonaro disse que receberia “uns 30 convidados” no Palácio do Alvorada. O churrasco seria bancado com “vaquinha” de R$ 70 reais por pessoa. Segundo o presidente, os convidados ainda fariam uma "peladinha", como são chamados jogos de futebol. A realização de um churrasco contraria as medidas de distanciamento social propostas por autoridades sanitárias em todo o mundo, inclusive a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

No dia seguinte, o presidente ironizou voltou ao assunto e, de forma irônica, afirmou que receberia 3 mil pessoas. Primeiro, disse que convidaria apenas profissionais da imprensa. Depois, passou a aumentar as projeções. “Quem estiver aqui amanhã (sábado) a gente bota para dentro. Três mil pessoas no churrasco amanhã”, disse ele, aplaudido por apoiadores em frente ao Alvorada.

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Na internet, o assunto #churrascodamorte esteve entre os mais comentados no Twitter neste sábado, 9. Críticos da iniciativa fizeram com que essa palavra chave tivesse mais de 50 mil menções. A expressão #Churrasco10kdoBolsonaro também está no topo de temas mais comentados na plataforma. Essa hashtag faz referência aos quase 10 mil mortos por covid-19 no País.

Na manhã deste sábado, 9, Bolsonaro recebeu apenas o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, na residência oficial da Presidência.

Desde a decretação do estado de emergência em razão da pandemia, o presidente Bolsonaro tem tido vários compromissos no fim de semana que contrariam as recomendações de isolamento social. Em Brasília, ele já visitou o comércio local, causando aglomeração em regiões administrativas da capital federal e participou de manifestações favoráveis ao seu governo e contrárias ao Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro desistiu de realizar um churrasco no Palácio da Alvorada neste sábado, 9, após forte repercussão negativa pela confraternização em meio ao avanço de mortes pela covid-19. Bolsonaro ainda chamou o evento que ele mesmo anunciou dias atrás de “churrasco FAKE” (falso) em publicação nas suas redes sociais. Nesta sexta-feira, em tom de ironia, ele declarou que esperava receber 3 mil pessoas no churrasco

O Estadão apurou com aliados de Bolsonaro que o churrasco seria feito, mas Bolsonaro recuou após repercussão negativa.  

Como a Coluna do Estadão mostrou, já se discutia na noite de sexta-feira, 8, a desidratação ou até mesmo o cancelamento do churrasco, após Bolsonaro ter sido alertado de que o "timing" para a realização da festa não era bom.  Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou, nesta sexta-feira, 8, 751 mortes, elevando o número total de vítimas do coronavírus para 9.897. Já são 145.328 casos confirmados da doença. 

O presidente Jair Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes e empresários foram até o STF Foto: Gabriela Biló/ Estadão

“Alguns jornalistas idiotas criticaram o churrasco FAKE, mas o MBL se superou, entrou com AÇÃO NA JUSTIÇA”, escreveu o presidente no Twitter neste sábado, fazendo referência à medida judicial proposta pelo Movimento Brasil Livre. 

Ainda segundo a Coluna do Estadão, o churrasco estava previsto inicialmente para acontecer no fim de semana passado, em comemoração ao aniversário do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), que completou 39 anos no dia 30 de abril. Aliados do presidente viram "simbolismo negativo" no anúncio da festa enquanto os números de casos da doença atingem recordes. 

Na quinta-feira, 7, Bolsonaro disse que receberia “uns 30 convidados” no Palácio do Alvorada. O churrasco seria bancado com “vaquinha” de R$ 70 reais por pessoa. Segundo o presidente, os convidados ainda fariam uma "peladinha", como são chamados jogos de futebol. A realização de um churrasco contraria as medidas de distanciamento social propostas por autoridades sanitárias em todo o mundo, inclusive a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

No dia seguinte, o presidente ironizou voltou ao assunto e, de forma irônica, afirmou que receberia 3 mil pessoas. Primeiro, disse que convidaria apenas profissionais da imprensa. Depois, passou a aumentar as projeções. “Quem estiver aqui amanhã (sábado) a gente bota para dentro. Três mil pessoas no churrasco amanhã”, disse ele, aplaudido por apoiadores em frente ao Alvorada.

Na internet, o assunto #churrascodamorte esteve entre os mais comentados no Twitter neste sábado, 9. Críticos da iniciativa fizeram com que essa palavra chave tivesse mais de 50 mil menções. A expressão #Churrasco10kdoBolsonaro também está no topo de temas mais comentados na plataforma. Essa hashtag faz referência aos quase 10 mil mortos por covid-19 no País.

Na manhã deste sábado, 9, Bolsonaro recebeu apenas o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, na residência oficial da Presidência.

Desde a decretação do estado de emergência em razão da pandemia, o presidente Bolsonaro tem tido vários compromissos no fim de semana que contrariam as recomendações de isolamento social. Em Brasília, ele já visitou o comércio local, causando aglomeração em regiões administrativas da capital federal e participou de manifestações favoráveis ao seu governo e contrárias ao Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro desistiu de realizar um churrasco no Palácio da Alvorada neste sábado, 9, após forte repercussão negativa pela confraternização em meio ao avanço de mortes pela covid-19. Bolsonaro ainda chamou o evento que ele mesmo anunciou dias atrás de “churrasco FAKE” (falso) em publicação nas suas redes sociais. Nesta sexta-feira, em tom de ironia, ele declarou que esperava receber 3 mil pessoas no churrasco

O Estadão apurou com aliados de Bolsonaro que o churrasco seria feito, mas Bolsonaro recuou após repercussão negativa.  

Como a Coluna do Estadão mostrou, já se discutia na noite de sexta-feira, 8, a desidratação ou até mesmo o cancelamento do churrasco, após Bolsonaro ter sido alertado de que o "timing" para a realização da festa não era bom.  Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou, nesta sexta-feira, 8, 751 mortes, elevando o número total de vítimas do coronavírus para 9.897. Já são 145.328 casos confirmados da doença. 

O presidente Jair Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes e empresários foram até o STF Foto: Gabriela Biló/ Estadão

“Alguns jornalistas idiotas criticaram o churrasco FAKE, mas o MBL se superou, entrou com AÇÃO NA JUSTIÇA”, escreveu o presidente no Twitter neste sábado, fazendo referência à medida judicial proposta pelo Movimento Brasil Livre. 

Ainda segundo a Coluna do Estadão, o churrasco estava previsto inicialmente para acontecer no fim de semana passado, em comemoração ao aniversário do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), que completou 39 anos no dia 30 de abril. Aliados do presidente viram "simbolismo negativo" no anúncio da festa enquanto os números de casos da doença atingem recordes. 

Na quinta-feira, 7, Bolsonaro disse que receberia “uns 30 convidados” no Palácio do Alvorada. O churrasco seria bancado com “vaquinha” de R$ 70 reais por pessoa. Segundo o presidente, os convidados ainda fariam uma "peladinha", como são chamados jogos de futebol. A realização de um churrasco contraria as medidas de distanciamento social propostas por autoridades sanitárias em todo o mundo, inclusive a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

No dia seguinte, o presidente ironizou voltou ao assunto e, de forma irônica, afirmou que receberia 3 mil pessoas. Primeiro, disse que convidaria apenas profissionais da imprensa. Depois, passou a aumentar as projeções. “Quem estiver aqui amanhã (sábado) a gente bota para dentro. Três mil pessoas no churrasco amanhã”, disse ele, aplaudido por apoiadores em frente ao Alvorada.

Na internet, o assunto #churrascodamorte esteve entre os mais comentados no Twitter neste sábado, 9. Críticos da iniciativa fizeram com que essa palavra chave tivesse mais de 50 mil menções. A expressão #Churrasco10kdoBolsonaro também está no topo de temas mais comentados na plataforma. Essa hashtag faz referência aos quase 10 mil mortos por covid-19 no País.

Na manhã deste sábado, 9, Bolsonaro recebeu apenas o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, na residência oficial da Presidência.

Desde a decretação do estado de emergência em razão da pandemia, o presidente Bolsonaro tem tido vários compromissos no fim de semana que contrariam as recomendações de isolamento social. Em Brasília, ele já visitou o comércio local, causando aglomeração em regiões administrativas da capital federal e participou de manifestações favoráveis ao seu governo e contrárias ao Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

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