Bolsonaro diz que CPI abre ‘mar de oportunidades para oportunistas’ fazerem campanha contra ele


Senadores querem instaurar uma investigação para apurar supostos desvios de recursos no MEC

Por Eduardo Gayer e Bruno Luiz

BRASÍLIA E SALVADOR – O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira, 29, que a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) abre margem para que “oportunistas” façam campanha contra ele.

O chefe do Executivo não chegou a dizer sobre qual CPI se referia, mas senadores da oposição protocolaram pedido de abertura de comissão para investigar supostos desvios de recursos do Ministério da Educação.

Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante solenidade de Valorização dos Professores da Educação Básica em fevereiro de 2022. Foto: Valdenio Vieira/PR
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“Olha uma CPI quase saindo aí de um assunto que parece estar enterrado, parece. Quando se abre CPI, abre-se mar de oportunidade para oportunistas fazerem campanha contra a gente”, disse o presidente em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Bolsonaro ainda sugeriu que a CPI seria uma reação ao fato de ter supostamente acabado com indicações políticas para ministérios no seu governo.

“Isso (indicações políticas para ministérios) acabou. Há poucos anos, tinha um problema qualquer, tal partido ganhava mais um ministério, ganhava um banco ou uma estatal. As pessoas não eram as mais adequadas para ocupar esses postos-chave. Conosco, diferente. Paguei e pago um preço altíssimo por isso”, pontuou. Apesar de dizer não aceitar indicações políticas, Bolsonaro é aliado do Centrão, que tem cargos no governo.

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Um dos principais pontos focais do esquema de corrupção no MEC, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é presidido por um indicado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, um dos líderes do bloco. Na semana passada, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso por suspeitas de corrupção passiva e tráfico de influência dentro do gabinete paralelo montado na pasta, revelado pelo Estadão.

No evento, Bolsonaro disse que não há corrupção “endêmica” no Executivo. “São casos isolados que pipocam e a gente busca solução para isso”, declarou Bolsonaro em evento da Comissão Nacional da Indústria (CNI). “A gente ataca a possível corrupção na origem, não interessa descobrir o corrupto, nós queremos evitar que apareça a figura do corrupto”, acrescentou.

Aplaudido em pé pelos empresários presentes ao chegar, Bolsonaro discursou no evento acompanhado pelo presidente da CNI, Robson Andrade. “Objetivo é conhecermos com mais detalhes o plano de vossa excelência para os próximos quatro anos”, afirmou Andrade sobre o convite ao presidente.

BRASÍLIA E SALVADOR – O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira, 29, que a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) abre margem para que “oportunistas” façam campanha contra ele.

O chefe do Executivo não chegou a dizer sobre qual CPI se referia, mas senadores da oposição protocolaram pedido de abertura de comissão para investigar supostos desvios de recursos do Ministério da Educação.

Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante solenidade de Valorização dos Professores da Educação Básica em fevereiro de 2022. Foto: Valdenio Vieira/PR

“Olha uma CPI quase saindo aí de um assunto que parece estar enterrado, parece. Quando se abre CPI, abre-se mar de oportunidade para oportunistas fazerem campanha contra a gente”, disse o presidente em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Bolsonaro ainda sugeriu que a CPI seria uma reação ao fato de ter supostamente acabado com indicações políticas para ministérios no seu governo.

“Isso (indicações políticas para ministérios) acabou. Há poucos anos, tinha um problema qualquer, tal partido ganhava mais um ministério, ganhava um banco ou uma estatal. As pessoas não eram as mais adequadas para ocupar esses postos-chave. Conosco, diferente. Paguei e pago um preço altíssimo por isso”, pontuou. Apesar de dizer não aceitar indicações políticas, Bolsonaro é aliado do Centrão, que tem cargos no governo.

Um dos principais pontos focais do esquema de corrupção no MEC, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é presidido por um indicado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, um dos líderes do bloco. Na semana passada, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso por suspeitas de corrupção passiva e tráfico de influência dentro do gabinete paralelo montado na pasta, revelado pelo Estadão.

No evento, Bolsonaro disse que não há corrupção “endêmica” no Executivo. “São casos isolados que pipocam e a gente busca solução para isso”, declarou Bolsonaro em evento da Comissão Nacional da Indústria (CNI). “A gente ataca a possível corrupção na origem, não interessa descobrir o corrupto, nós queremos evitar que apareça a figura do corrupto”, acrescentou.

Aplaudido em pé pelos empresários presentes ao chegar, Bolsonaro discursou no evento acompanhado pelo presidente da CNI, Robson Andrade. “Objetivo é conhecermos com mais detalhes o plano de vossa excelência para os próximos quatro anos”, afirmou Andrade sobre o convite ao presidente.

BRASÍLIA E SALVADOR – O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira, 29, que a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) abre margem para que “oportunistas” façam campanha contra ele.

O chefe do Executivo não chegou a dizer sobre qual CPI se referia, mas senadores da oposição protocolaram pedido de abertura de comissão para investigar supostos desvios de recursos do Ministério da Educação.

Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante solenidade de Valorização dos Professores da Educação Básica em fevereiro de 2022. Foto: Valdenio Vieira/PR

“Olha uma CPI quase saindo aí de um assunto que parece estar enterrado, parece. Quando se abre CPI, abre-se mar de oportunidade para oportunistas fazerem campanha contra a gente”, disse o presidente em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Bolsonaro ainda sugeriu que a CPI seria uma reação ao fato de ter supostamente acabado com indicações políticas para ministérios no seu governo.

“Isso (indicações políticas para ministérios) acabou. Há poucos anos, tinha um problema qualquer, tal partido ganhava mais um ministério, ganhava um banco ou uma estatal. As pessoas não eram as mais adequadas para ocupar esses postos-chave. Conosco, diferente. Paguei e pago um preço altíssimo por isso”, pontuou. Apesar de dizer não aceitar indicações políticas, Bolsonaro é aliado do Centrão, que tem cargos no governo.

Um dos principais pontos focais do esquema de corrupção no MEC, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é presidido por um indicado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, um dos líderes do bloco. Na semana passada, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso por suspeitas de corrupção passiva e tráfico de influência dentro do gabinete paralelo montado na pasta, revelado pelo Estadão.

No evento, Bolsonaro disse que não há corrupção “endêmica” no Executivo. “São casos isolados que pipocam e a gente busca solução para isso”, declarou Bolsonaro em evento da Comissão Nacional da Indústria (CNI). “A gente ataca a possível corrupção na origem, não interessa descobrir o corrupto, nós queremos evitar que apareça a figura do corrupto”, acrescentou.

Aplaudido em pé pelos empresários presentes ao chegar, Bolsonaro discursou no evento acompanhado pelo presidente da CNI, Robson Andrade. “Objetivo é conhecermos com mais detalhes o plano de vossa excelência para os próximos quatro anos”, afirmou Andrade sobre o convite ao presidente.

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