Não sei de onde Fachin tirou esse ‘fantasma’, diz Bolsonaro sobre interferência nas eleições


Presidente rebate presidente do TSE, diz que ministro foi ‘descortês’ com Forças Armadas e nega intervenção no processo eleitoral

Por Bruno Luiz e Elizabeth Lopes
Atualização:

SALVADOR E SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 12, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, foi “descortês” com as Forças Armadas quando viu intervenção militar no processo de realização das eleições. Horas antes, Fachin havia afirmado que “quem trata de eleições são as forças desarmadas”.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro criticou Fachin. “Não sei de onde ele tira esse fantasma de que as Forças Armadas querem intervir na Justiça Eleitoral. As Forças Armadas não estão se metendo nas eleições. Elas foram convidadas por uma portaria do então presidente Barroso”, insistiu, numa referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que comandou o TSE até fevereiro. Depois, dirigindo-se a Fachin, continuou: “O senhor tem poder para revogar a portaria. (Mas) enquanto a portaria está em vigor, as Forças Armadas foram convidadas.”

Bolsonaro destacou, ainda, que as Forças Armadas integram a Comissão de Transparência Eleitoral montada pela Corte e podem fazer auditoria do processo eleitoral. Ele negou que haja ataques à segurança das urnas eletrônicas.

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“A gente não entende essa maneira de o senhor falar, se referir às Forças Armadas. Ninguém quer impor nada, atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia. Ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos. Por favor, não se refira dessa forma às Forças Armadas. Sou capitão do Exército, é uma forma descortês de se referir à instituição que presta excelentes serviços ao Brasil”, disse o presidente.

O ministro Edson Fachin, do STF, hoje na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Fachin se manifestou pela primeira vez a respeito do assunto, nesta quinta-feira, desde que encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa com respostas às propostas do general de Divisão do Exército Heber Garcia Portella para a disputa de outubro. As sugestões foram classificadas por técnicos do TSE como “opinião”.

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“A contribuição que se pode fazer é (...) de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleições são forças desarmadas e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que, de maneira livre e consciente, escolhe os seus representantes. Diálogo sim, colaboração sim, mas na Justiça Eleitoral a palavra final é a Justiça Eleitoral”, argumentou Fachin.

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Ministro Edson Fachin se manifesta sobre questionamento das Forças Armadas

Agronegócio

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Antes, no início da transmissão ao vivo, Bolsonaro havia aproveitado a live para rebater declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na campanha, segundo a qual ele “não fez 10%” do que fizeram os governos petistas pelo agronegócio.

O presidente disse que a principal conquista dada pela gestão ao setor foi armar “homens e mulheres do campo” e aumentar a concessão de títulos de posse de terras. Pelos seus cálculos, foram emitidos 340 mil títulos desde o início de seu governo, em 2019.

SALVADOR E SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 12, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, foi “descortês” com as Forças Armadas quando viu intervenção militar no processo de realização das eleições. Horas antes, Fachin havia afirmado que “quem trata de eleições são as forças desarmadas”.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro criticou Fachin. “Não sei de onde ele tira esse fantasma de que as Forças Armadas querem intervir na Justiça Eleitoral. As Forças Armadas não estão se metendo nas eleições. Elas foram convidadas por uma portaria do então presidente Barroso”, insistiu, numa referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que comandou o TSE até fevereiro. Depois, dirigindo-se a Fachin, continuou: “O senhor tem poder para revogar a portaria. (Mas) enquanto a portaria está em vigor, as Forças Armadas foram convidadas.”

Bolsonaro destacou, ainda, que as Forças Armadas integram a Comissão de Transparência Eleitoral montada pela Corte e podem fazer auditoria do processo eleitoral. Ele negou que haja ataques à segurança das urnas eletrônicas.

“A gente não entende essa maneira de o senhor falar, se referir às Forças Armadas. Ninguém quer impor nada, atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia. Ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos. Por favor, não se refira dessa forma às Forças Armadas. Sou capitão do Exército, é uma forma descortês de se referir à instituição que presta excelentes serviços ao Brasil”, disse o presidente.

O ministro Edson Fachin, do STF, hoje na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Fachin se manifestou pela primeira vez a respeito do assunto, nesta quinta-feira, desde que encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa com respostas às propostas do general de Divisão do Exército Heber Garcia Portella para a disputa de outubro. As sugestões foram classificadas por técnicos do TSE como “opinião”.

“A contribuição que se pode fazer é (...) de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleições são forças desarmadas e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que, de maneira livre e consciente, escolhe os seus representantes. Diálogo sim, colaboração sim, mas na Justiça Eleitoral a palavra final é a Justiça Eleitoral”, argumentou Fachin.

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Agronegócio

Antes, no início da transmissão ao vivo, Bolsonaro havia aproveitado a live para rebater declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na campanha, segundo a qual ele “não fez 10%” do que fizeram os governos petistas pelo agronegócio.

O presidente disse que a principal conquista dada pela gestão ao setor foi armar “homens e mulheres do campo” e aumentar a concessão de títulos de posse de terras. Pelos seus cálculos, foram emitidos 340 mil títulos desde o início de seu governo, em 2019.

SALVADOR E SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 12, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, foi “descortês” com as Forças Armadas quando viu intervenção militar no processo de realização das eleições. Horas antes, Fachin havia afirmado que “quem trata de eleições são as forças desarmadas”.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro criticou Fachin. “Não sei de onde ele tira esse fantasma de que as Forças Armadas querem intervir na Justiça Eleitoral. As Forças Armadas não estão se metendo nas eleições. Elas foram convidadas por uma portaria do então presidente Barroso”, insistiu, numa referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que comandou o TSE até fevereiro. Depois, dirigindo-se a Fachin, continuou: “O senhor tem poder para revogar a portaria. (Mas) enquanto a portaria está em vigor, as Forças Armadas foram convidadas.”

Bolsonaro destacou, ainda, que as Forças Armadas integram a Comissão de Transparência Eleitoral montada pela Corte e podem fazer auditoria do processo eleitoral. Ele negou que haja ataques à segurança das urnas eletrônicas.

“A gente não entende essa maneira de o senhor falar, se referir às Forças Armadas. Ninguém quer impor nada, atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia. Ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos. Por favor, não se refira dessa forma às Forças Armadas. Sou capitão do Exército, é uma forma descortês de se referir à instituição que presta excelentes serviços ao Brasil”, disse o presidente.

O ministro Edson Fachin, do STF, hoje na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Fachin se manifestou pela primeira vez a respeito do assunto, nesta quinta-feira, desde que encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa com respostas às propostas do general de Divisão do Exército Heber Garcia Portella para a disputa de outubro. As sugestões foram classificadas por técnicos do TSE como “opinião”.

“A contribuição que se pode fazer é (...) de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleições são forças desarmadas e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que, de maneira livre e consciente, escolhe os seus representantes. Diálogo sim, colaboração sim, mas na Justiça Eleitoral a palavra final é a Justiça Eleitoral”, argumentou Fachin.

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Agronegócio

Antes, no início da transmissão ao vivo, Bolsonaro havia aproveitado a live para rebater declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na campanha, segundo a qual ele “não fez 10%” do que fizeram os governos petistas pelo agronegócio.

O presidente disse que a principal conquista dada pela gestão ao setor foi armar “homens e mulheres do campo” e aumentar a concessão de títulos de posse de terras. Pelos seus cálculos, foram emitidos 340 mil títulos desde o início de seu governo, em 2019.

SALVADOR E SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 12, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, foi “descortês” com as Forças Armadas quando viu intervenção militar no processo de realização das eleições. Horas antes, Fachin havia afirmado que “quem trata de eleições são as forças desarmadas”.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro criticou Fachin. “Não sei de onde ele tira esse fantasma de que as Forças Armadas querem intervir na Justiça Eleitoral. As Forças Armadas não estão se metendo nas eleições. Elas foram convidadas por uma portaria do então presidente Barroso”, insistiu, numa referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que comandou o TSE até fevereiro. Depois, dirigindo-se a Fachin, continuou: “O senhor tem poder para revogar a portaria. (Mas) enquanto a portaria está em vigor, as Forças Armadas foram convidadas.”

Bolsonaro destacou, ainda, que as Forças Armadas integram a Comissão de Transparência Eleitoral montada pela Corte e podem fazer auditoria do processo eleitoral. Ele negou que haja ataques à segurança das urnas eletrônicas.

“A gente não entende essa maneira de o senhor falar, se referir às Forças Armadas. Ninguém quer impor nada, atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia. Ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos. Por favor, não se refira dessa forma às Forças Armadas. Sou capitão do Exército, é uma forma descortês de se referir à instituição que presta excelentes serviços ao Brasil”, disse o presidente.

O ministro Edson Fachin, do STF, hoje na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Fachin se manifestou pela primeira vez a respeito do assunto, nesta quinta-feira, desde que encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa com respostas às propostas do general de Divisão do Exército Heber Garcia Portella para a disputa de outubro. As sugestões foram classificadas por técnicos do TSE como “opinião”.

“A contribuição que se pode fazer é (...) de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleições são forças desarmadas e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que, de maneira livre e consciente, escolhe os seus representantes. Diálogo sim, colaboração sim, mas na Justiça Eleitoral a palavra final é a Justiça Eleitoral”, argumentou Fachin.

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Agronegócio

Antes, no início da transmissão ao vivo, Bolsonaro havia aproveitado a live para rebater declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na campanha, segundo a qual ele “não fez 10%” do que fizeram os governos petistas pelo agronegócio.

O presidente disse que a principal conquista dada pela gestão ao setor foi armar “homens e mulheres do campo” e aumentar a concessão de títulos de posse de terras. Pelos seus cálculos, foram emitidos 340 mil títulos desde o início de seu governo, em 2019.

SALVADOR E SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 12, que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, foi “descortês” com as Forças Armadas quando viu intervenção militar no processo de realização das eleições. Horas antes, Fachin havia afirmado que “quem trata de eleições são as forças desarmadas”.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, Bolsonaro criticou Fachin. “Não sei de onde ele tira esse fantasma de que as Forças Armadas querem intervir na Justiça Eleitoral. As Forças Armadas não estão se metendo nas eleições. Elas foram convidadas por uma portaria do então presidente Barroso”, insistiu, numa referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que comandou o TSE até fevereiro. Depois, dirigindo-se a Fachin, continuou: “O senhor tem poder para revogar a portaria. (Mas) enquanto a portaria está em vigor, as Forças Armadas foram convidadas.”

Bolsonaro destacou, ainda, que as Forças Armadas integram a Comissão de Transparência Eleitoral montada pela Corte e podem fazer auditoria do processo eleitoral. Ele negou que haja ataques à segurança das urnas eletrônicas.

“A gente não entende essa maneira de o senhor falar, se referir às Forças Armadas. Ninguém quer impor nada, atacar as urnas eletrônicas, atacar a democracia. Ninguém está incorrendo em atos antidemocráticos. Por favor, não se refira dessa forma às Forças Armadas. Sou capitão do Exército, é uma forma descortês de se referir à instituição que presta excelentes serviços ao Brasil”, disse o presidente.

O ministro Edson Fachin, do STF, hoje na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

Fachin se manifestou pela primeira vez a respeito do assunto, nesta quinta-feira, desde que encaminhou um ofício ao Ministério da Defesa com respostas às propostas do general de Divisão do Exército Heber Garcia Portella para a disputa de outubro. As sugestões foram classificadas por técnicos do TSE como “opinião”.

“A contribuição que se pode fazer é (...) de acompanhamento do processo eleitoral. Quem trata de eleições são forças desarmadas e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que, de maneira livre e consciente, escolhe os seus representantes. Diálogo sim, colaboração sim, mas na Justiça Eleitoral a palavra final é a Justiça Eleitoral”, argumentou Fachin.

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Antes, no início da transmissão ao vivo, Bolsonaro havia aproveitado a live para rebater declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário na campanha, segundo a qual ele “não fez 10%” do que fizeram os governos petistas pelo agronegócio.

O presidente disse que a principal conquista dada pela gestão ao setor foi armar “homens e mulheres do campo” e aumentar a concessão de títulos de posse de terras. Pelos seus cálculos, foram emitidos 340 mil títulos desde o início de seu governo, em 2019.

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