Bolsonaro diz que ‘frequenta embaixadas’ para conversar sobre ‘o que acontece no Brasil’


Discurso em São Paulo veio após jornal americano revelar que ex-presidente dormiu por duas noites na Embaixada da Hungria após ter o passaporte apreendido

Por Pedro Augusto Figueiredo
Atualização:

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 25, que frequenta embaixadas de outros países no Brasil para conversar com os embaixadores e que ainda mantém contato com chefes de Estado para repassar a situação política no país.

O jornal The New York Times publicou que ele passou dois dias na Embaixada da Hungria depois de ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal no dia 8 de fevereiro. Segundo o jornal, o ex-presidente ficou no local entre os dias 12 e 14 daquele mês.

“Temos boas relações internacionais. Até hoje mantenho relação com alguns chefes de Estado pelo mundo, algo bastante saudável. Muitas vezes esses chefes de Estado ligam pra mim para que eu possa prestar informações precisas sobre o que acontece no Brasil”, disse Bolsonaro em um breve discurso.

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“Frequento embaixadas também aqui por nosso Brasil, converso com os embaixadores. Não tenho o passaporte, está detido. Senão estaria com Tarcísio, juntamente com o Ronaldo Caiado, nessa viagem que ele fez a Israel, um país irmão e fantástico sob todos os aspectos”, continuou o presidente.

Jair Bolsonaro participa do evento de filiação de Rute Costa e de Sonaira Fernandes, em São Paulo Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadao

A estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria aponta para uma tentativa dele conseguir asilo político, segundo o NYT. Se Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente, com ele hospedado em uma embaixada internacional, a decisão judicial não poderia ser cumprida porque as áreas são consideradas territórios invioláveis.

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A defesa de Bolsonaro disse que ele foi convidado a se hospedar na embaixada e que o ex-presidente conversou com autoridades húngaras para atualizar os cenários políticos das duas nações. Também afirmaram que o ex-presidente tem bom relacionamento com Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria.

“Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, disseram os advogados de Bolsonaro em nota divulgada à imprensa.

O Estadão procurou a Embaixada da Hungria, mas não obteve retorno.

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PL filia vereadoras; Bolsonaro e Michelle fazem coro para Tarcísio trocar de partido

Bolsonaro discursou no evento realizado pelo PL na zona norte de São Paulo para filiar Sonaira Fernandes, secretária estadual de Políticas para a Mulher e vereadora licenciada, e a vereadora Rute Costa. Elas estavam no Republicanos e no PSDB, respectivamente.

Ambas são cotadas para serem candidatas a vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que estava presente. A avaliação é que, como mulheres evangélicas, elas acenam à mesma fatia do eleitorado. Rute Costa é filha do pastor José Wellington, presidente da Assembleia de Deus Ministério do Belém em São Paulo

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Outros nomes cogitados pelos aliados de Nunes são Aldo Rebelo, secretário de Relações Internacionais da prefeitura, o coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota por quem Bolsonaro já expressou preferência, o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos) e a delegada Raquel Galinatti, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil. Com exceção de Rebelo e Rute, os demais foram sugestões feitas pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O ex-presidente também reforçou o apelo para Tarcísio de Freitas (Republicanos) ir para o PL. O governador declarou que o PL estava usando uma “rede de arrasto” para “pescar” diversos quadros. Quando assumiu a palavra, Bolsonaro disse que a “rede de arrasto” iria pegar também governadores e prefeitos. Ao final, provocado pela plateia, disse: “Assina, Tarcísio”. O governador tem dito que não considera fazer esse movimento neste momento.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 25, que frequenta embaixadas de outros países no Brasil para conversar com os embaixadores e que ainda mantém contato com chefes de Estado para repassar a situação política no país.

O jornal The New York Times publicou que ele passou dois dias na Embaixada da Hungria depois de ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal no dia 8 de fevereiro. Segundo o jornal, o ex-presidente ficou no local entre os dias 12 e 14 daquele mês.

“Temos boas relações internacionais. Até hoje mantenho relação com alguns chefes de Estado pelo mundo, algo bastante saudável. Muitas vezes esses chefes de Estado ligam pra mim para que eu possa prestar informações precisas sobre o que acontece no Brasil”, disse Bolsonaro em um breve discurso.

“Frequento embaixadas também aqui por nosso Brasil, converso com os embaixadores. Não tenho o passaporte, está detido. Senão estaria com Tarcísio, juntamente com o Ronaldo Caiado, nessa viagem que ele fez a Israel, um país irmão e fantástico sob todos os aspectos”, continuou o presidente.

Jair Bolsonaro participa do evento de filiação de Rute Costa e de Sonaira Fernandes, em São Paulo Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadao

A estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria aponta para uma tentativa dele conseguir asilo político, segundo o NYT. Se Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente, com ele hospedado em uma embaixada internacional, a decisão judicial não poderia ser cumprida porque as áreas são consideradas territórios invioláveis.

A defesa de Bolsonaro disse que ele foi convidado a se hospedar na embaixada e que o ex-presidente conversou com autoridades húngaras para atualizar os cenários políticos das duas nações. Também afirmaram que o ex-presidente tem bom relacionamento com Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria.

“Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, disseram os advogados de Bolsonaro em nota divulgada à imprensa.

O Estadão procurou a Embaixada da Hungria, mas não obteve retorno.

PL filia vereadoras; Bolsonaro e Michelle fazem coro para Tarcísio trocar de partido

Bolsonaro discursou no evento realizado pelo PL na zona norte de São Paulo para filiar Sonaira Fernandes, secretária estadual de Políticas para a Mulher e vereadora licenciada, e a vereadora Rute Costa. Elas estavam no Republicanos e no PSDB, respectivamente.

Ambas são cotadas para serem candidatas a vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que estava presente. A avaliação é que, como mulheres evangélicas, elas acenam à mesma fatia do eleitorado. Rute Costa é filha do pastor José Wellington, presidente da Assembleia de Deus Ministério do Belém em São Paulo

Outros nomes cogitados pelos aliados de Nunes são Aldo Rebelo, secretário de Relações Internacionais da prefeitura, o coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota por quem Bolsonaro já expressou preferência, o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos) e a delegada Raquel Galinatti, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil. Com exceção de Rebelo e Rute, os demais foram sugestões feitas pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O ex-presidente também reforçou o apelo para Tarcísio de Freitas (Republicanos) ir para o PL. O governador declarou que o PL estava usando uma “rede de arrasto” para “pescar” diversos quadros. Quando assumiu a palavra, Bolsonaro disse que a “rede de arrasto” iria pegar também governadores e prefeitos. Ao final, provocado pela plateia, disse: “Assina, Tarcísio”. O governador tem dito que não considera fazer esse movimento neste momento.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 25, que frequenta embaixadas de outros países no Brasil para conversar com os embaixadores e que ainda mantém contato com chefes de Estado para repassar a situação política no país.

O jornal The New York Times publicou que ele passou dois dias na Embaixada da Hungria depois de ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal no dia 8 de fevereiro. Segundo o jornal, o ex-presidente ficou no local entre os dias 12 e 14 daquele mês.

“Temos boas relações internacionais. Até hoje mantenho relação com alguns chefes de Estado pelo mundo, algo bastante saudável. Muitas vezes esses chefes de Estado ligam pra mim para que eu possa prestar informações precisas sobre o que acontece no Brasil”, disse Bolsonaro em um breve discurso.

“Frequento embaixadas também aqui por nosso Brasil, converso com os embaixadores. Não tenho o passaporte, está detido. Senão estaria com Tarcísio, juntamente com o Ronaldo Caiado, nessa viagem que ele fez a Israel, um país irmão e fantástico sob todos os aspectos”, continuou o presidente.

Jair Bolsonaro participa do evento de filiação de Rute Costa e de Sonaira Fernandes, em São Paulo Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadao

A estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria aponta para uma tentativa dele conseguir asilo político, segundo o NYT. Se Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente, com ele hospedado em uma embaixada internacional, a decisão judicial não poderia ser cumprida porque as áreas são consideradas territórios invioláveis.

A defesa de Bolsonaro disse que ele foi convidado a se hospedar na embaixada e que o ex-presidente conversou com autoridades húngaras para atualizar os cenários políticos das duas nações. Também afirmaram que o ex-presidente tem bom relacionamento com Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria.

“Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, disseram os advogados de Bolsonaro em nota divulgada à imprensa.

O Estadão procurou a Embaixada da Hungria, mas não obteve retorno.

PL filia vereadoras; Bolsonaro e Michelle fazem coro para Tarcísio trocar de partido

Bolsonaro discursou no evento realizado pelo PL na zona norte de São Paulo para filiar Sonaira Fernandes, secretária estadual de Políticas para a Mulher e vereadora licenciada, e a vereadora Rute Costa. Elas estavam no Republicanos e no PSDB, respectivamente.

Ambas são cotadas para serem candidatas a vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que estava presente. A avaliação é que, como mulheres evangélicas, elas acenam à mesma fatia do eleitorado. Rute Costa é filha do pastor José Wellington, presidente da Assembleia de Deus Ministério do Belém em São Paulo

Outros nomes cogitados pelos aliados de Nunes são Aldo Rebelo, secretário de Relações Internacionais da prefeitura, o coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota por quem Bolsonaro já expressou preferência, o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos) e a delegada Raquel Galinatti, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil. Com exceção de Rebelo e Rute, os demais foram sugestões feitas pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O ex-presidente também reforçou o apelo para Tarcísio de Freitas (Republicanos) ir para o PL. O governador declarou que o PL estava usando uma “rede de arrasto” para “pescar” diversos quadros. Quando assumiu a palavra, Bolsonaro disse que a “rede de arrasto” iria pegar também governadores e prefeitos. Ao final, provocado pela plateia, disse: “Assina, Tarcísio”. O governador tem dito que não considera fazer esse movimento neste momento.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira, 25, que frequenta embaixadas de outros países no Brasil para conversar com os embaixadores e que ainda mantém contato com chefes de Estado para repassar a situação política no país.

O jornal The New York Times publicou que ele passou dois dias na Embaixada da Hungria depois de ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal no dia 8 de fevereiro. Segundo o jornal, o ex-presidente ficou no local entre os dias 12 e 14 daquele mês.

“Temos boas relações internacionais. Até hoje mantenho relação com alguns chefes de Estado pelo mundo, algo bastante saudável. Muitas vezes esses chefes de Estado ligam pra mim para que eu possa prestar informações precisas sobre o que acontece no Brasil”, disse Bolsonaro em um breve discurso.

“Frequento embaixadas também aqui por nosso Brasil, converso com os embaixadores. Não tenho o passaporte, está detido. Senão estaria com Tarcísio, juntamente com o Ronaldo Caiado, nessa viagem que ele fez a Israel, um país irmão e fantástico sob todos os aspectos”, continuou o presidente.

Jair Bolsonaro participa do evento de filiação de Rute Costa e de Sonaira Fernandes, em São Paulo Foto: Pedro Augusto Figueiredo/Estadao

A estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria aponta para uma tentativa dele conseguir asilo político, segundo o NYT. Se Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra o ex-presidente, com ele hospedado em uma embaixada internacional, a decisão judicial não poderia ser cumprida porque as áreas são consideradas territórios invioláveis.

A defesa de Bolsonaro disse que ele foi convidado a se hospedar na embaixada e que o ex-presidente conversou com autoridades húngaras para atualizar os cenários políticos das duas nações. Também afirmaram que o ex-presidente tem bom relacionamento com Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria.

“Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, disseram os advogados de Bolsonaro em nota divulgada à imprensa.

O Estadão procurou a Embaixada da Hungria, mas não obteve retorno.

PL filia vereadoras; Bolsonaro e Michelle fazem coro para Tarcísio trocar de partido

Bolsonaro discursou no evento realizado pelo PL na zona norte de São Paulo para filiar Sonaira Fernandes, secretária estadual de Políticas para a Mulher e vereadora licenciada, e a vereadora Rute Costa. Elas estavam no Republicanos e no PSDB, respectivamente.

Ambas são cotadas para serem candidatas a vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que estava presente. A avaliação é que, como mulheres evangélicas, elas acenam à mesma fatia do eleitorado. Rute Costa é filha do pastor José Wellington, presidente da Assembleia de Deus Ministério do Belém em São Paulo

Outros nomes cogitados pelos aliados de Nunes são Aldo Rebelo, secretário de Relações Internacionais da prefeitura, o coronel Mello Araújo, ex-comandante da Rota por quem Bolsonaro já expressou preferência, o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos) e a delegada Raquel Galinatti, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil. Com exceção de Rebelo e Rute, os demais foram sugestões feitas pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O ex-presidente também reforçou o apelo para Tarcísio de Freitas (Republicanos) ir para o PL. O governador declarou que o PL estava usando uma “rede de arrasto” para “pescar” diversos quadros. Quando assumiu a palavra, Bolsonaro disse que a “rede de arrasto” iria pegar também governadores e prefeitos. Ao final, provocado pela plateia, disse: “Assina, Tarcísio”. O governador tem dito que não considera fazer esse movimento neste momento.

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