Bolsonaro e Lula disputam País politicamente fraturado no segundo turno da eleição presidencial


Campanha com polarização persistente acentua divisão na sociedade brasileira; pesquisas mostram petista na liderança e presidente aposta em uma virada

Por Redação
Atualização:

Cerca de 156 milhões de eleitores brasileiros aptos a ir às urnas neste domingo, 30, vão definir a disputa presidencial em votação de segundo turno. A campanha se encerra sem um favoritismo claro no persistente e polarizado confronto entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este cenário eleitoral acentuou a divisão na sociedade e resultou num país fraturado politicamente.

Lula terminou o primeiro turno com uma vantagem de seis milhões de votos sobre Bolsonaro. As pesquisas mostram o petista liderando com uma frente, em média, de seis pontos porcentuais, segundo o Agregador de Pesquisas do Estadão.

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Desde o início, a campanha presidencial foi marcada por uma forte concentração de apoios nos dois principais oponentes. No primeiro turno, as votações no presidente e no petista somaram 91% do total de votos – Lula obteve 57,2 milhões de votos e Bolsonaro, 51 milhões. Na mesma intensidade, a disputa atual tem uma inédita característica: o confronto de superlativas rejeições que opõe o cristalizado antipetismo ao mais recente antibolsonarismo.

Pintura em viaduto no centro de São Paulo conclama os 156 milhões de eleitores a comparecer às urnas; campanha presidencial é marcada por forte polarização e ataques Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

No segundo turno, as campanhas de Lula e Bolsonaro arregimentaram novos apoios. O presidente reuniu os governadores dos principais Estados do Sudeste – com destaque para o mineiro Romeu Zema (Novo), reeleito no primeiro turno – e o petista incorporou à sua campanha a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar com 4,9 milhões de votos.

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Se, para Lula, a etapa final da campanha obrigou a uma inflexão para um projeto “além do PT”, o foco de Bolsonaro foi investir no Sudeste para ampliar a vantagem do primeiro turno e “virar votos”.

As quatro semanas derradeiras da campanha foram marcadas por um “vale-tudo” na internet. Jogo sujo e desinformação, com direito a acusações de canibalismo e satanismo, chegaram à TV e ao rádio impulsionados por aliados das candidaturas.

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Esse contexto resultou numa campanha carente de propostas e discussões para o desenvolvimento do País. As campanhas de Lula e Bolsonaro apresentaram programas resumidos e pouco detalhados. O petista divulgou uma carta a três dias do segundo turno se comprometendo com “política fiscal responsável”; ontem, na véspera da votação, o presidente publicou 22 tuítes com propostas de governo.

No último debate antes da votação de hoje prevaleceram as acusações mútuas, e planos para um futuro governo foram coadjuvantes. Ao fim do evento realizado na TV Globo, Bolsonaro foi provocado a responder se irá respeitar o resultado das urnas: “Quem tiver mais voto leva. É isso que é democracia”, disse o presidente, que já havia dado várias declarações lançando dúvidas sobre o processo eleitoral e as urnas eletrônicas, sem apresentar provas.

O clima entre os polos políticos, no entanto, continua marcado pela violência. A semana começou com a prisão no domingo do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que resistiu à prisão com 50 tiros de fuzil e três granadas arremessadas contra policiais federais, e terminou ontem com o episódio em que a deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) perseguiu, com uma arma em punho, um homem nos Jardins, em São Paulo. Ela disse ter sido agredida pelo apoiador de Lula.

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Cerca de 156 milhões de eleitores brasileiros aptos a ir às urnas neste domingo, 30, vão definir a disputa presidencial em votação de segundo turno. A campanha se encerra sem um favoritismo claro no persistente e polarizado confronto entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este cenário eleitoral acentuou a divisão na sociedade e resultou num país fraturado politicamente.

Lula terminou o primeiro turno com uma vantagem de seis milhões de votos sobre Bolsonaro. As pesquisas mostram o petista liderando com uma frente, em média, de seis pontos porcentuais, segundo o Agregador de Pesquisas do Estadão.

Desde o início, a campanha presidencial foi marcada por uma forte concentração de apoios nos dois principais oponentes. No primeiro turno, as votações no presidente e no petista somaram 91% do total de votos – Lula obteve 57,2 milhões de votos e Bolsonaro, 51 milhões. Na mesma intensidade, a disputa atual tem uma inédita característica: o confronto de superlativas rejeições que opõe o cristalizado antipetismo ao mais recente antibolsonarismo.

Pintura em viaduto no centro de São Paulo conclama os 156 milhões de eleitores a comparecer às urnas; campanha presidencial é marcada por forte polarização e ataques Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

No segundo turno, as campanhas de Lula e Bolsonaro arregimentaram novos apoios. O presidente reuniu os governadores dos principais Estados do Sudeste – com destaque para o mineiro Romeu Zema (Novo), reeleito no primeiro turno – e o petista incorporou à sua campanha a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar com 4,9 milhões de votos.

Se, para Lula, a etapa final da campanha obrigou a uma inflexão para um projeto “além do PT”, o foco de Bolsonaro foi investir no Sudeste para ampliar a vantagem do primeiro turno e “virar votos”.

As quatro semanas derradeiras da campanha foram marcadas por um “vale-tudo” na internet. Jogo sujo e desinformação, com direito a acusações de canibalismo e satanismo, chegaram à TV e ao rádio impulsionados por aliados das candidaturas.

Esse contexto resultou numa campanha carente de propostas e discussões para o desenvolvimento do País. As campanhas de Lula e Bolsonaro apresentaram programas resumidos e pouco detalhados. O petista divulgou uma carta a três dias do segundo turno se comprometendo com “política fiscal responsável”; ontem, na véspera da votação, o presidente publicou 22 tuítes com propostas de governo.

No último debate antes da votação de hoje prevaleceram as acusações mútuas, e planos para um futuro governo foram coadjuvantes. Ao fim do evento realizado na TV Globo, Bolsonaro foi provocado a responder se irá respeitar o resultado das urnas: “Quem tiver mais voto leva. É isso que é democracia”, disse o presidente, que já havia dado várias declarações lançando dúvidas sobre o processo eleitoral e as urnas eletrônicas, sem apresentar provas.

O clima entre os polos políticos, no entanto, continua marcado pela violência. A semana começou com a prisão no domingo do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que resistiu à prisão com 50 tiros de fuzil e três granadas arremessadas contra policiais federais, e terminou ontem com o episódio em que a deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) perseguiu, com uma arma em punho, um homem nos Jardins, em São Paulo. Ela disse ter sido agredida pelo apoiador de Lula.

Cerca de 156 milhões de eleitores brasileiros aptos a ir às urnas neste domingo, 30, vão definir a disputa presidencial em votação de segundo turno. A campanha se encerra sem um favoritismo claro no persistente e polarizado confronto entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este cenário eleitoral acentuou a divisão na sociedade e resultou num país fraturado politicamente.

Lula terminou o primeiro turno com uma vantagem de seis milhões de votos sobre Bolsonaro. As pesquisas mostram o petista liderando com uma frente, em média, de seis pontos porcentuais, segundo o Agregador de Pesquisas do Estadão.

Desde o início, a campanha presidencial foi marcada por uma forte concentração de apoios nos dois principais oponentes. No primeiro turno, as votações no presidente e no petista somaram 91% do total de votos – Lula obteve 57,2 milhões de votos e Bolsonaro, 51 milhões. Na mesma intensidade, a disputa atual tem uma inédita característica: o confronto de superlativas rejeições que opõe o cristalizado antipetismo ao mais recente antibolsonarismo.

Pintura em viaduto no centro de São Paulo conclama os 156 milhões de eleitores a comparecer às urnas; campanha presidencial é marcada por forte polarização e ataques Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

No segundo turno, as campanhas de Lula e Bolsonaro arregimentaram novos apoios. O presidente reuniu os governadores dos principais Estados do Sudeste – com destaque para o mineiro Romeu Zema (Novo), reeleito no primeiro turno – e o petista incorporou à sua campanha a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar com 4,9 milhões de votos.

Se, para Lula, a etapa final da campanha obrigou a uma inflexão para um projeto “além do PT”, o foco de Bolsonaro foi investir no Sudeste para ampliar a vantagem do primeiro turno e “virar votos”.

As quatro semanas derradeiras da campanha foram marcadas por um “vale-tudo” na internet. Jogo sujo e desinformação, com direito a acusações de canibalismo e satanismo, chegaram à TV e ao rádio impulsionados por aliados das candidaturas.

Esse contexto resultou numa campanha carente de propostas e discussões para o desenvolvimento do País. As campanhas de Lula e Bolsonaro apresentaram programas resumidos e pouco detalhados. O petista divulgou uma carta a três dias do segundo turno se comprometendo com “política fiscal responsável”; ontem, na véspera da votação, o presidente publicou 22 tuítes com propostas de governo.

No último debate antes da votação de hoje prevaleceram as acusações mútuas, e planos para um futuro governo foram coadjuvantes. Ao fim do evento realizado na TV Globo, Bolsonaro foi provocado a responder se irá respeitar o resultado das urnas: “Quem tiver mais voto leva. É isso que é democracia”, disse o presidente, que já havia dado várias declarações lançando dúvidas sobre o processo eleitoral e as urnas eletrônicas, sem apresentar provas.

O clima entre os polos políticos, no entanto, continua marcado pela violência. A semana começou com a prisão no domingo do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que resistiu à prisão com 50 tiros de fuzil e três granadas arremessadas contra policiais federais, e terminou ontem com o episódio em que a deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) perseguiu, com uma arma em punho, um homem nos Jardins, em São Paulo. Ela disse ter sido agredida pelo apoiador de Lula.

Cerca de 156 milhões de eleitores brasileiros aptos a ir às urnas neste domingo, 30, vão definir a disputa presidencial em votação de segundo turno. A campanha se encerra sem um favoritismo claro no persistente e polarizado confronto entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Este cenário eleitoral acentuou a divisão na sociedade e resultou num país fraturado politicamente.

Lula terminou o primeiro turno com uma vantagem de seis milhões de votos sobre Bolsonaro. As pesquisas mostram o petista liderando com uma frente, em média, de seis pontos porcentuais, segundo o Agregador de Pesquisas do Estadão.

Desde o início, a campanha presidencial foi marcada por uma forte concentração de apoios nos dois principais oponentes. No primeiro turno, as votações no presidente e no petista somaram 91% do total de votos – Lula obteve 57,2 milhões de votos e Bolsonaro, 51 milhões. Na mesma intensidade, a disputa atual tem uma inédita característica: o confronto de superlativas rejeições que opõe o cristalizado antipetismo ao mais recente antibolsonarismo.

Pintura em viaduto no centro de São Paulo conclama os 156 milhões de eleitores a comparecer às urnas; campanha presidencial é marcada por forte polarização e ataques Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

No segundo turno, as campanhas de Lula e Bolsonaro arregimentaram novos apoios. O presidente reuniu os governadores dos principais Estados do Sudeste – com destaque para o mineiro Romeu Zema (Novo), reeleito no primeiro turno – e o petista incorporou à sua campanha a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que ficou em terceiro lugar com 4,9 milhões de votos.

Se, para Lula, a etapa final da campanha obrigou a uma inflexão para um projeto “além do PT”, o foco de Bolsonaro foi investir no Sudeste para ampliar a vantagem do primeiro turno e “virar votos”.

As quatro semanas derradeiras da campanha foram marcadas por um “vale-tudo” na internet. Jogo sujo e desinformação, com direito a acusações de canibalismo e satanismo, chegaram à TV e ao rádio impulsionados por aliados das candidaturas.

Esse contexto resultou numa campanha carente de propostas e discussões para o desenvolvimento do País. As campanhas de Lula e Bolsonaro apresentaram programas resumidos e pouco detalhados. O petista divulgou uma carta a três dias do segundo turno se comprometendo com “política fiscal responsável”; ontem, na véspera da votação, o presidente publicou 22 tuítes com propostas de governo.

No último debate antes da votação de hoje prevaleceram as acusações mútuas, e planos para um futuro governo foram coadjuvantes. Ao fim do evento realizado na TV Globo, Bolsonaro foi provocado a responder se irá respeitar o resultado das urnas: “Quem tiver mais voto leva. É isso que é democracia”, disse o presidente, que já havia dado várias declarações lançando dúvidas sobre o processo eleitoral e as urnas eletrônicas, sem apresentar provas.

O clima entre os polos políticos, no entanto, continua marcado pela violência. A semana começou com a prisão no domingo do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que resistiu à prisão com 50 tiros de fuzil e três granadas arremessadas contra policiais federais, e terminou ontem com o episódio em que a deputada reeleita Carla Zambelli (PL-SP) perseguiu, com uma arma em punho, um homem nos Jardins, em São Paulo. Ela disse ter sido agredida pelo apoiador de Lula.

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