Bolsonaro e Tereza Cristina podem ficar em palanques diferentes após PL lançar nome em Campo Grande


Ex-ministra da Agricultura apoia reeleição de prefeita e diz que o PP ‘segue aberto’ a aliança com o ex-presidente

Por Pedro Augusto Figueiredo
Atualização:

Um movimento do PL em Mato Grosso do Sul pode colocar em palanques opostos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura de seu governo. Depois dos embates envolvendo São Paulo e Curitiba (PR), Campo Grande tem causado preocupação em parte dos aliados do ex-presidente porque o cenário posto atualmente levaria à divisão da direita bolsonarista na cidade com candidaturas próprias tanto do PL como do PP, abrindo brecha para nomes de outros campos políticos conquistarem a prefeitura.

A atual prefeita da capital sul-mato-grossense é Adriane Lopes (PP). Ela disputará a reeleição com o apoio de Tereza Cristina. No mês passado, Bolsonaro disse, em uma entrevista à CBN Recife, que estava “acertando” a eleição em Campo Grande com a senadora. Uma possibilidade seria o PL indicar o vice de Adriane, a exemplo do que fará com Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.

continua após a publicidade

Porém, o PL lançou como pré-candidato o ex-deputado estadual Rafael Tavares, que se filiou à sigla no último dia 12 de março em Brasília. Ele afirma que, na ocasião, recebeu o aval de Bolsonaro para concorrer à prefeitura, e que o ex-presidente levantou a possibilidade de comparecer ao lançamento da pré-campanha programado para o mês de abril. O Estadão confirmou a informação com um aliado próximo do ex-presidente, que disse que a articulação “procede” e está “bastante avançada”.

Aliados, Bolsonaro e Tereza Cristina estarão em palanques diferentes na eleição em Campo Grande, base eleitoral da ex-ministra Foto: Isac Nóbrega/PR

Tereza Cristina diz que os partidos têm direito de lançar candidatos e que isso é natural. “Mas nós, do PP, continuamos abertos. O presidente Bolsonaro até falou recentemente por telefone com a prefeita Adriane. Vamos continuar conversando, pois a política é arte do diálogo”, disse ela, por meio da assessoria de imprensa.

continua após a publicidade

Rafael Tavares afirma que Tereza Cristina tem muita credibilidade com o ex-presidente, mas que a eleição municipal é o momento de cada partido buscar o seu espaço. Também disse ter recebido apoio de eleitores mais identificados com o bolsonarismo. Ele é um dos fundadores do movimento “Endireita MS”.

“Foi falado para o presidente e ele também compactua desse sentimento de que o PL precisa lançar candidaturas próprias, principalmente nas capitais. Foi isso que ficou decidido”, disse o pré-candidato, que não descarta a possibilidade de uma composição em um eventual segundo turno. Tavares teve o mandato de deputado estadual após a Justiça Eleitoral considerar que o PRTB, partido pelo qual foi eleito, não cumpriu a cota de gênero.

continua após a publicidade

Os principais defensores da pré-candidatura de Rafael Tavares são o deputado federal Marcos Pollon — próximo de Eduardo Bolsonaro (PL), ele fundou o movimento ProArmas e é o presidente do partido no Estado —, e Aparecido Andrade Portela.

Mais conhecido como Tenente Portela, ele serviu ao Exército junto com Bolsonaro em Nioaque (MS) e é o primeiro suplente de Tereza Cristina no Senado. Em um sinal de distanciamento do PL com a atual administração municipal, Portela pediu exoneração do cargo de coordenador da Defesa Civil municipal para assumir a presidência do partido em Campo Grande. A decisão foi tomada após a reunião com o ex-presidente.

continua após a publicidade

Bolsonaro venceu Lula por 62% a 35% em Campo Grande no segundo turno em 2022. Um grupo de aliados do ex-presidente entende que Tereza Cristina é a principal liderança política junto ao agronegócio no Mato Grosso do Sul e que uma candidatura do PL torna mais difícil reeleger a prefeita apoiada pela senadora na capital de um Estado que também tem como liderança a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), embora o apoio a Lula tenha aumentado a rejeição dela entre os sul-mato-grossenses.

A ministra não tem falado sobre eleições. A Executiva do MDB ainda não se reuniu para discutir a estratégia em Campo Grande, onde o ex-governador André Puccinelli é pré-candidato. Caso os emedebistas desistam de candidatura própria, a tendência é que o partido apoie o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que tem o respaldo do governador Eduardo Riedel (PSDB). Marido de Tebet, Eduardo Rocha (MDB) é secretário estadual de Casa Civil na administração do tucano.

O PT lançou a deputada federal Camila Jara. A ex-vice-governadora, Rose Modesto (União Brasil), também é pré-candidata.

continua após a publicidade

Tereza Cristina foi alvo de críticas de bolsonaristas nas redes sociais por não ter ido ao ato convocado por Bolsonaro na Avenida Paulista em 25 de fevereiro. Dois dias antes, ela havia informado que não compareceria por problemas de saúde. Durante a manifestação, disse que era um “verdadeiro congraçamento verde-amarelo” e comemorou que a demonstração ocorreu com normalidade e segurança.

“Já manifestei a minha integral solidariedade ao ex-presidente Bolsonaro, que permanece como liderança nacional, que sabe valorizar a paz. E que ele possa exercer seu direito de defesa - como pretendeu fazer hoje”, escreveu ela na rede social X (antigo Twitter).

Um movimento do PL em Mato Grosso do Sul pode colocar em palanques opostos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura de seu governo. Depois dos embates envolvendo São Paulo e Curitiba (PR), Campo Grande tem causado preocupação em parte dos aliados do ex-presidente porque o cenário posto atualmente levaria à divisão da direita bolsonarista na cidade com candidaturas próprias tanto do PL como do PP, abrindo brecha para nomes de outros campos políticos conquistarem a prefeitura.

A atual prefeita da capital sul-mato-grossense é Adriane Lopes (PP). Ela disputará a reeleição com o apoio de Tereza Cristina. No mês passado, Bolsonaro disse, em uma entrevista à CBN Recife, que estava “acertando” a eleição em Campo Grande com a senadora. Uma possibilidade seria o PL indicar o vice de Adriane, a exemplo do que fará com Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.

Porém, o PL lançou como pré-candidato o ex-deputado estadual Rafael Tavares, que se filiou à sigla no último dia 12 de março em Brasília. Ele afirma que, na ocasião, recebeu o aval de Bolsonaro para concorrer à prefeitura, e que o ex-presidente levantou a possibilidade de comparecer ao lançamento da pré-campanha programado para o mês de abril. O Estadão confirmou a informação com um aliado próximo do ex-presidente, que disse que a articulação “procede” e está “bastante avançada”.

Aliados, Bolsonaro e Tereza Cristina estarão em palanques diferentes na eleição em Campo Grande, base eleitoral da ex-ministra Foto: Isac Nóbrega/PR

Tereza Cristina diz que os partidos têm direito de lançar candidatos e que isso é natural. “Mas nós, do PP, continuamos abertos. O presidente Bolsonaro até falou recentemente por telefone com a prefeita Adriane. Vamos continuar conversando, pois a política é arte do diálogo”, disse ela, por meio da assessoria de imprensa.

Rafael Tavares afirma que Tereza Cristina tem muita credibilidade com o ex-presidente, mas que a eleição municipal é o momento de cada partido buscar o seu espaço. Também disse ter recebido apoio de eleitores mais identificados com o bolsonarismo. Ele é um dos fundadores do movimento “Endireita MS”.

“Foi falado para o presidente e ele também compactua desse sentimento de que o PL precisa lançar candidaturas próprias, principalmente nas capitais. Foi isso que ficou decidido”, disse o pré-candidato, que não descarta a possibilidade de uma composição em um eventual segundo turno. Tavares teve o mandato de deputado estadual após a Justiça Eleitoral considerar que o PRTB, partido pelo qual foi eleito, não cumpriu a cota de gênero.

Os principais defensores da pré-candidatura de Rafael Tavares são o deputado federal Marcos Pollon — próximo de Eduardo Bolsonaro (PL), ele fundou o movimento ProArmas e é o presidente do partido no Estado —, e Aparecido Andrade Portela.

Mais conhecido como Tenente Portela, ele serviu ao Exército junto com Bolsonaro em Nioaque (MS) e é o primeiro suplente de Tereza Cristina no Senado. Em um sinal de distanciamento do PL com a atual administração municipal, Portela pediu exoneração do cargo de coordenador da Defesa Civil municipal para assumir a presidência do partido em Campo Grande. A decisão foi tomada após a reunião com o ex-presidente.

Bolsonaro venceu Lula por 62% a 35% em Campo Grande no segundo turno em 2022. Um grupo de aliados do ex-presidente entende que Tereza Cristina é a principal liderança política junto ao agronegócio no Mato Grosso do Sul e que uma candidatura do PL torna mais difícil reeleger a prefeita apoiada pela senadora na capital de um Estado que também tem como liderança a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), embora o apoio a Lula tenha aumentado a rejeição dela entre os sul-mato-grossenses.

A ministra não tem falado sobre eleições. A Executiva do MDB ainda não se reuniu para discutir a estratégia em Campo Grande, onde o ex-governador André Puccinelli é pré-candidato. Caso os emedebistas desistam de candidatura própria, a tendência é que o partido apoie o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que tem o respaldo do governador Eduardo Riedel (PSDB). Marido de Tebet, Eduardo Rocha (MDB) é secretário estadual de Casa Civil na administração do tucano.

O PT lançou a deputada federal Camila Jara. A ex-vice-governadora, Rose Modesto (União Brasil), também é pré-candidata.

Tereza Cristina foi alvo de críticas de bolsonaristas nas redes sociais por não ter ido ao ato convocado por Bolsonaro na Avenida Paulista em 25 de fevereiro. Dois dias antes, ela havia informado que não compareceria por problemas de saúde. Durante a manifestação, disse que era um “verdadeiro congraçamento verde-amarelo” e comemorou que a demonstração ocorreu com normalidade e segurança.

“Já manifestei a minha integral solidariedade ao ex-presidente Bolsonaro, que permanece como liderança nacional, que sabe valorizar a paz. E que ele possa exercer seu direito de defesa - como pretendeu fazer hoje”, escreveu ela na rede social X (antigo Twitter).

Um movimento do PL em Mato Grosso do Sul pode colocar em palanques opostos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura de seu governo. Depois dos embates envolvendo São Paulo e Curitiba (PR), Campo Grande tem causado preocupação em parte dos aliados do ex-presidente porque o cenário posto atualmente levaria à divisão da direita bolsonarista na cidade com candidaturas próprias tanto do PL como do PP, abrindo brecha para nomes de outros campos políticos conquistarem a prefeitura.

A atual prefeita da capital sul-mato-grossense é Adriane Lopes (PP). Ela disputará a reeleição com o apoio de Tereza Cristina. No mês passado, Bolsonaro disse, em uma entrevista à CBN Recife, que estava “acertando” a eleição em Campo Grande com a senadora. Uma possibilidade seria o PL indicar o vice de Adriane, a exemplo do que fará com Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.

Porém, o PL lançou como pré-candidato o ex-deputado estadual Rafael Tavares, que se filiou à sigla no último dia 12 de março em Brasília. Ele afirma que, na ocasião, recebeu o aval de Bolsonaro para concorrer à prefeitura, e que o ex-presidente levantou a possibilidade de comparecer ao lançamento da pré-campanha programado para o mês de abril. O Estadão confirmou a informação com um aliado próximo do ex-presidente, que disse que a articulação “procede” e está “bastante avançada”.

Aliados, Bolsonaro e Tereza Cristina estarão em palanques diferentes na eleição em Campo Grande, base eleitoral da ex-ministra Foto: Isac Nóbrega/PR

Tereza Cristina diz que os partidos têm direito de lançar candidatos e que isso é natural. “Mas nós, do PP, continuamos abertos. O presidente Bolsonaro até falou recentemente por telefone com a prefeita Adriane. Vamos continuar conversando, pois a política é arte do diálogo”, disse ela, por meio da assessoria de imprensa.

Rafael Tavares afirma que Tereza Cristina tem muita credibilidade com o ex-presidente, mas que a eleição municipal é o momento de cada partido buscar o seu espaço. Também disse ter recebido apoio de eleitores mais identificados com o bolsonarismo. Ele é um dos fundadores do movimento “Endireita MS”.

“Foi falado para o presidente e ele também compactua desse sentimento de que o PL precisa lançar candidaturas próprias, principalmente nas capitais. Foi isso que ficou decidido”, disse o pré-candidato, que não descarta a possibilidade de uma composição em um eventual segundo turno. Tavares teve o mandato de deputado estadual após a Justiça Eleitoral considerar que o PRTB, partido pelo qual foi eleito, não cumpriu a cota de gênero.

Os principais defensores da pré-candidatura de Rafael Tavares são o deputado federal Marcos Pollon — próximo de Eduardo Bolsonaro (PL), ele fundou o movimento ProArmas e é o presidente do partido no Estado —, e Aparecido Andrade Portela.

Mais conhecido como Tenente Portela, ele serviu ao Exército junto com Bolsonaro em Nioaque (MS) e é o primeiro suplente de Tereza Cristina no Senado. Em um sinal de distanciamento do PL com a atual administração municipal, Portela pediu exoneração do cargo de coordenador da Defesa Civil municipal para assumir a presidência do partido em Campo Grande. A decisão foi tomada após a reunião com o ex-presidente.

Bolsonaro venceu Lula por 62% a 35% em Campo Grande no segundo turno em 2022. Um grupo de aliados do ex-presidente entende que Tereza Cristina é a principal liderança política junto ao agronegócio no Mato Grosso do Sul e que uma candidatura do PL torna mais difícil reeleger a prefeita apoiada pela senadora na capital de um Estado que também tem como liderança a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), embora o apoio a Lula tenha aumentado a rejeição dela entre os sul-mato-grossenses.

A ministra não tem falado sobre eleições. A Executiva do MDB ainda não se reuniu para discutir a estratégia em Campo Grande, onde o ex-governador André Puccinelli é pré-candidato. Caso os emedebistas desistam de candidatura própria, a tendência é que o partido apoie o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que tem o respaldo do governador Eduardo Riedel (PSDB). Marido de Tebet, Eduardo Rocha (MDB) é secretário estadual de Casa Civil na administração do tucano.

O PT lançou a deputada federal Camila Jara. A ex-vice-governadora, Rose Modesto (União Brasil), também é pré-candidata.

Tereza Cristina foi alvo de críticas de bolsonaristas nas redes sociais por não ter ido ao ato convocado por Bolsonaro na Avenida Paulista em 25 de fevereiro. Dois dias antes, ela havia informado que não compareceria por problemas de saúde. Durante a manifestação, disse que era um “verdadeiro congraçamento verde-amarelo” e comemorou que a demonstração ocorreu com normalidade e segurança.

“Já manifestei a minha integral solidariedade ao ex-presidente Bolsonaro, que permanece como liderança nacional, que sabe valorizar a paz. E que ele possa exercer seu direito de defesa - como pretendeu fazer hoje”, escreveu ela na rede social X (antigo Twitter).

Um movimento do PL em Mato Grosso do Sul pode colocar em palanques opostos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura de seu governo. Depois dos embates envolvendo São Paulo e Curitiba (PR), Campo Grande tem causado preocupação em parte dos aliados do ex-presidente porque o cenário posto atualmente levaria à divisão da direita bolsonarista na cidade com candidaturas próprias tanto do PL como do PP, abrindo brecha para nomes de outros campos políticos conquistarem a prefeitura.

A atual prefeita da capital sul-mato-grossense é Adriane Lopes (PP). Ela disputará a reeleição com o apoio de Tereza Cristina. No mês passado, Bolsonaro disse, em uma entrevista à CBN Recife, que estava “acertando” a eleição em Campo Grande com a senadora. Uma possibilidade seria o PL indicar o vice de Adriane, a exemplo do que fará com Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.

Porém, o PL lançou como pré-candidato o ex-deputado estadual Rafael Tavares, que se filiou à sigla no último dia 12 de março em Brasília. Ele afirma que, na ocasião, recebeu o aval de Bolsonaro para concorrer à prefeitura, e que o ex-presidente levantou a possibilidade de comparecer ao lançamento da pré-campanha programado para o mês de abril. O Estadão confirmou a informação com um aliado próximo do ex-presidente, que disse que a articulação “procede” e está “bastante avançada”.

Aliados, Bolsonaro e Tereza Cristina estarão em palanques diferentes na eleição em Campo Grande, base eleitoral da ex-ministra Foto: Isac Nóbrega/PR

Tereza Cristina diz que os partidos têm direito de lançar candidatos e que isso é natural. “Mas nós, do PP, continuamos abertos. O presidente Bolsonaro até falou recentemente por telefone com a prefeita Adriane. Vamos continuar conversando, pois a política é arte do diálogo”, disse ela, por meio da assessoria de imprensa.

Rafael Tavares afirma que Tereza Cristina tem muita credibilidade com o ex-presidente, mas que a eleição municipal é o momento de cada partido buscar o seu espaço. Também disse ter recebido apoio de eleitores mais identificados com o bolsonarismo. Ele é um dos fundadores do movimento “Endireita MS”.

“Foi falado para o presidente e ele também compactua desse sentimento de que o PL precisa lançar candidaturas próprias, principalmente nas capitais. Foi isso que ficou decidido”, disse o pré-candidato, que não descarta a possibilidade de uma composição em um eventual segundo turno. Tavares teve o mandato de deputado estadual após a Justiça Eleitoral considerar que o PRTB, partido pelo qual foi eleito, não cumpriu a cota de gênero.

Os principais defensores da pré-candidatura de Rafael Tavares são o deputado federal Marcos Pollon — próximo de Eduardo Bolsonaro (PL), ele fundou o movimento ProArmas e é o presidente do partido no Estado —, e Aparecido Andrade Portela.

Mais conhecido como Tenente Portela, ele serviu ao Exército junto com Bolsonaro em Nioaque (MS) e é o primeiro suplente de Tereza Cristina no Senado. Em um sinal de distanciamento do PL com a atual administração municipal, Portela pediu exoneração do cargo de coordenador da Defesa Civil municipal para assumir a presidência do partido em Campo Grande. A decisão foi tomada após a reunião com o ex-presidente.

Bolsonaro venceu Lula por 62% a 35% em Campo Grande no segundo turno em 2022. Um grupo de aliados do ex-presidente entende que Tereza Cristina é a principal liderança política junto ao agronegócio no Mato Grosso do Sul e que uma candidatura do PL torna mais difícil reeleger a prefeita apoiada pela senadora na capital de um Estado que também tem como liderança a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), embora o apoio a Lula tenha aumentado a rejeição dela entre os sul-mato-grossenses.

A ministra não tem falado sobre eleições. A Executiva do MDB ainda não se reuniu para discutir a estratégia em Campo Grande, onde o ex-governador André Puccinelli é pré-candidato. Caso os emedebistas desistam de candidatura própria, a tendência é que o partido apoie o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que tem o respaldo do governador Eduardo Riedel (PSDB). Marido de Tebet, Eduardo Rocha (MDB) é secretário estadual de Casa Civil na administração do tucano.

O PT lançou a deputada federal Camila Jara. A ex-vice-governadora, Rose Modesto (União Brasil), também é pré-candidata.

Tereza Cristina foi alvo de críticas de bolsonaristas nas redes sociais por não ter ido ao ato convocado por Bolsonaro na Avenida Paulista em 25 de fevereiro. Dois dias antes, ela havia informado que não compareceria por problemas de saúde. Durante a manifestação, disse que era um “verdadeiro congraçamento verde-amarelo” e comemorou que a demonstração ocorreu com normalidade e segurança.

“Já manifestei a minha integral solidariedade ao ex-presidente Bolsonaro, que permanece como liderança nacional, que sabe valorizar a paz. E que ele possa exercer seu direito de defesa - como pretendeu fazer hoje”, escreveu ela na rede social X (antigo Twitter).

Um movimento do PL em Mato Grosso do Sul pode colocar em palanques opostos o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura de seu governo. Depois dos embates envolvendo São Paulo e Curitiba (PR), Campo Grande tem causado preocupação em parte dos aliados do ex-presidente porque o cenário posto atualmente levaria à divisão da direita bolsonarista na cidade com candidaturas próprias tanto do PL como do PP, abrindo brecha para nomes de outros campos políticos conquistarem a prefeitura.

A atual prefeita da capital sul-mato-grossense é Adriane Lopes (PP). Ela disputará a reeleição com o apoio de Tereza Cristina. No mês passado, Bolsonaro disse, em uma entrevista à CBN Recife, que estava “acertando” a eleição em Campo Grande com a senadora. Uma possibilidade seria o PL indicar o vice de Adriane, a exemplo do que fará com Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.

Porém, o PL lançou como pré-candidato o ex-deputado estadual Rafael Tavares, que se filiou à sigla no último dia 12 de março em Brasília. Ele afirma que, na ocasião, recebeu o aval de Bolsonaro para concorrer à prefeitura, e que o ex-presidente levantou a possibilidade de comparecer ao lançamento da pré-campanha programado para o mês de abril. O Estadão confirmou a informação com um aliado próximo do ex-presidente, que disse que a articulação “procede” e está “bastante avançada”.

Aliados, Bolsonaro e Tereza Cristina estarão em palanques diferentes na eleição em Campo Grande, base eleitoral da ex-ministra Foto: Isac Nóbrega/PR

Tereza Cristina diz que os partidos têm direito de lançar candidatos e que isso é natural. “Mas nós, do PP, continuamos abertos. O presidente Bolsonaro até falou recentemente por telefone com a prefeita Adriane. Vamos continuar conversando, pois a política é arte do diálogo”, disse ela, por meio da assessoria de imprensa.

Rafael Tavares afirma que Tereza Cristina tem muita credibilidade com o ex-presidente, mas que a eleição municipal é o momento de cada partido buscar o seu espaço. Também disse ter recebido apoio de eleitores mais identificados com o bolsonarismo. Ele é um dos fundadores do movimento “Endireita MS”.

“Foi falado para o presidente e ele também compactua desse sentimento de que o PL precisa lançar candidaturas próprias, principalmente nas capitais. Foi isso que ficou decidido”, disse o pré-candidato, que não descarta a possibilidade de uma composição em um eventual segundo turno. Tavares teve o mandato de deputado estadual após a Justiça Eleitoral considerar que o PRTB, partido pelo qual foi eleito, não cumpriu a cota de gênero.

Os principais defensores da pré-candidatura de Rafael Tavares são o deputado federal Marcos Pollon — próximo de Eduardo Bolsonaro (PL), ele fundou o movimento ProArmas e é o presidente do partido no Estado —, e Aparecido Andrade Portela.

Mais conhecido como Tenente Portela, ele serviu ao Exército junto com Bolsonaro em Nioaque (MS) e é o primeiro suplente de Tereza Cristina no Senado. Em um sinal de distanciamento do PL com a atual administração municipal, Portela pediu exoneração do cargo de coordenador da Defesa Civil municipal para assumir a presidência do partido em Campo Grande. A decisão foi tomada após a reunião com o ex-presidente.

Bolsonaro venceu Lula por 62% a 35% em Campo Grande no segundo turno em 2022. Um grupo de aliados do ex-presidente entende que Tereza Cristina é a principal liderança política junto ao agronegócio no Mato Grosso do Sul e que uma candidatura do PL torna mais difícil reeleger a prefeita apoiada pela senadora na capital de um Estado que também tem como liderança a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), embora o apoio a Lula tenha aumentado a rejeição dela entre os sul-mato-grossenses.

A ministra não tem falado sobre eleições. A Executiva do MDB ainda não se reuniu para discutir a estratégia em Campo Grande, onde o ex-governador André Puccinelli é pré-candidato. Caso os emedebistas desistam de candidatura própria, a tendência é que o partido apoie o deputado federal Beto Pereira (PSDB), que tem o respaldo do governador Eduardo Riedel (PSDB). Marido de Tebet, Eduardo Rocha (MDB) é secretário estadual de Casa Civil na administração do tucano.

O PT lançou a deputada federal Camila Jara. A ex-vice-governadora, Rose Modesto (União Brasil), também é pré-candidata.

Tereza Cristina foi alvo de críticas de bolsonaristas nas redes sociais por não ter ido ao ato convocado por Bolsonaro na Avenida Paulista em 25 de fevereiro. Dois dias antes, ela havia informado que não compareceria por problemas de saúde. Durante a manifestação, disse que era um “verdadeiro congraçamento verde-amarelo” e comemorou que a demonstração ocorreu com normalidade e segurança.

“Já manifestei a minha integral solidariedade ao ex-presidente Bolsonaro, que permanece como liderança nacional, que sabe valorizar a paz. E que ele possa exercer seu direito de defesa - como pretendeu fazer hoje”, escreveu ela na rede social X (antigo Twitter).

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.