Bolsonaro enche as ruas, mas ‘DataPovo’ é aferição confiável? Entenda


Expressão tenta tirar legitimidade das pesquisas eleitorais, que são feitas utilizando metodologia científica

Por Davi Medeiros
Atualização:

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) usam com frequência, sobretudo nas redes sociais, a expressão “DataPovo” para desqualificar pesquisas eleitorais. O termo faz referência ironicamente à pesquisa Datafolha. O principal argumento é que as sondagens sobre a corrida presidencial não refletem a vontade da população. É comum o uso de vídeos do chefe do Executivo sendo bem recebido em locais públicos para alegar que ele tem a preferência da maioria da população, a despeito dos levantamentos que o mostram em segundo lugar nas intenções de voto.

Entre esta quarta-feira, 7, e quinta-feira, 8, aliados de Bolsonaro tentam reforçar a ideia de “DataPovo” postando imagens do bicentenário da Independência, quando manifestantes a favor do presidente lotaram ruas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

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Segundo o coordenador do conselho de opinião pública da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), João Francisco Meira, a crença de que o volume de participantes dessas manifestações é representativo sobre as urnas é equivocada porque não considera a amostra utilizada.

Em estatística, amostra é um conjunto de pessoas representativo da população cuja opinião se pretende aferir. As pesquisas eleitorais costumam selecionar grupos de entrevistados respeitando a proporção no País. Essas sondagens levam em consideração a predominância de gêneros, idade, faixa de renda, região, religião, entre outros.

“Pesquisa de opinião pública é feita usando metodologia científica. Para fazer uma inferência sobre uma população, é preciso considerar uma amostra representativa. Isso significa incluir quem foi se manifestar e quem não foi”, afirma.

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O agregador de pesquisas do Estadão calcula a Média Estadão Dados, que equilibra disparidades metodológicas entre diferentes pesquisas para fornecer um panorama da corrida eleitoral.

Imagem compartilhada pelo deputado Marco Feliciano no WhatsApp; 'DataPovo' compete por legitimidade com as pesquisas eleitorais Foto: Reprodução

Meira faz uma analogia com um jogo de futebol. Nesta quarta-feira, 7, o Flamengo jogou contra o clube argentino Vélez Sarsfield. Se, naquela ocasião, fosse feita uma pesquisa de opinião apenas com os presentes no estádio, a conclusão seria que a maioria esmagadora dos brasileiros torce para o time carioca.

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“Isso é de uma simplicidade tão grande que a gente fica perplexo que as pessoas não consigam compreender. Se você faz uma amostra apenas com um grupo de pessoas, essa amostra só vai representar aquele grupo”, afirma Meira.

Vale ressaltar que opositores de Bolsonaro também invocam o “DataPovo”, em tom de brincadeira, quando ele é mal recebido ou vaiado. O presidente foi assistir à partida do Flamengo no Maracanã na noite desta quarta-feira, 7, e ouviu um coro de xingamentos do público nas arquibancadas. Perfis contrários ao chefe do Executivo postaram vídeos desse momento usando a expressão.

Veja exemplos do uso do “DataPovo” nas redes sociais:

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) usam com frequência, sobretudo nas redes sociais, a expressão “DataPovo” para desqualificar pesquisas eleitorais. O termo faz referência ironicamente à pesquisa Datafolha. O principal argumento é que as sondagens sobre a corrida presidencial não refletem a vontade da população. É comum o uso de vídeos do chefe do Executivo sendo bem recebido em locais públicos para alegar que ele tem a preferência da maioria da população, a despeito dos levantamentos que o mostram em segundo lugar nas intenções de voto.

Entre esta quarta-feira, 7, e quinta-feira, 8, aliados de Bolsonaro tentam reforçar a ideia de “DataPovo” postando imagens do bicentenário da Independência, quando manifestantes a favor do presidente lotaram ruas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo o coordenador do conselho de opinião pública da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), João Francisco Meira, a crença de que o volume de participantes dessas manifestações é representativo sobre as urnas é equivocada porque não considera a amostra utilizada.

Em estatística, amostra é um conjunto de pessoas representativo da população cuja opinião se pretende aferir. As pesquisas eleitorais costumam selecionar grupos de entrevistados respeitando a proporção no País. Essas sondagens levam em consideração a predominância de gêneros, idade, faixa de renda, região, religião, entre outros.

“Pesquisa de opinião pública é feita usando metodologia científica. Para fazer uma inferência sobre uma população, é preciso considerar uma amostra representativa. Isso significa incluir quem foi se manifestar e quem não foi”, afirma.

O agregador de pesquisas do Estadão calcula a Média Estadão Dados, que equilibra disparidades metodológicas entre diferentes pesquisas para fornecer um panorama da corrida eleitoral.

Imagem compartilhada pelo deputado Marco Feliciano no WhatsApp; 'DataPovo' compete por legitimidade com as pesquisas eleitorais Foto: Reprodução

Meira faz uma analogia com um jogo de futebol. Nesta quarta-feira, 7, o Flamengo jogou contra o clube argentino Vélez Sarsfield. Se, naquela ocasião, fosse feita uma pesquisa de opinião apenas com os presentes no estádio, a conclusão seria que a maioria esmagadora dos brasileiros torce para o time carioca.

“Isso é de uma simplicidade tão grande que a gente fica perplexo que as pessoas não consigam compreender. Se você faz uma amostra apenas com um grupo de pessoas, essa amostra só vai representar aquele grupo”, afirma Meira.

Vale ressaltar que opositores de Bolsonaro também invocam o “DataPovo”, em tom de brincadeira, quando ele é mal recebido ou vaiado. O presidente foi assistir à partida do Flamengo no Maracanã na noite desta quarta-feira, 7, e ouviu um coro de xingamentos do público nas arquibancadas. Perfis contrários ao chefe do Executivo postaram vídeos desse momento usando a expressão.

Veja exemplos do uso do “DataPovo” nas redes sociais:

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) usam com frequência, sobretudo nas redes sociais, a expressão “DataPovo” para desqualificar pesquisas eleitorais. O termo faz referência ironicamente à pesquisa Datafolha. O principal argumento é que as sondagens sobre a corrida presidencial não refletem a vontade da população. É comum o uso de vídeos do chefe do Executivo sendo bem recebido em locais públicos para alegar que ele tem a preferência da maioria da população, a despeito dos levantamentos que o mostram em segundo lugar nas intenções de voto.

Entre esta quarta-feira, 7, e quinta-feira, 8, aliados de Bolsonaro tentam reforçar a ideia de “DataPovo” postando imagens do bicentenário da Independência, quando manifestantes a favor do presidente lotaram ruas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo o coordenador do conselho de opinião pública da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), João Francisco Meira, a crença de que o volume de participantes dessas manifestações é representativo sobre as urnas é equivocada porque não considera a amostra utilizada.

Em estatística, amostra é um conjunto de pessoas representativo da população cuja opinião se pretende aferir. As pesquisas eleitorais costumam selecionar grupos de entrevistados respeitando a proporção no País. Essas sondagens levam em consideração a predominância de gêneros, idade, faixa de renda, região, religião, entre outros.

“Pesquisa de opinião pública é feita usando metodologia científica. Para fazer uma inferência sobre uma população, é preciso considerar uma amostra representativa. Isso significa incluir quem foi se manifestar e quem não foi”, afirma.

O agregador de pesquisas do Estadão calcula a Média Estadão Dados, que equilibra disparidades metodológicas entre diferentes pesquisas para fornecer um panorama da corrida eleitoral.

Imagem compartilhada pelo deputado Marco Feliciano no WhatsApp; 'DataPovo' compete por legitimidade com as pesquisas eleitorais Foto: Reprodução

Meira faz uma analogia com um jogo de futebol. Nesta quarta-feira, 7, o Flamengo jogou contra o clube argentino Vélez Sarsfield. Se, naquela ocasião, fosse feita uma pesquisa de opinião apenas com os presentes no estádio, a conclusão seria que a maioria esmagadora dos brasileiros torce para o time carioca.

“Isso é de uma simplicidade tão grande que a gente fica perplexo que as pessoas não consigam compreender. Se você faz uma amostra apenas com um grupo de pessoas, essa amostra só vai representar aquele grupo”, afirma Meira.

Vale ressaltar que opositores de Bolsonaro também invocam o “DataPovo”, em tom de brincadeira, quando ele é mal recebido ou vaiado. O presidente foi assistir à partida do Flamengo no Maracanã na noite desta quarta-feira, 7, e ouviu um coro de xingamentos do público nas arquibancadas. Perfis contrários ao chefe do Executivo postaram vídeos desse momento usando a expressão.

Veja exemplos do uso do “DataPovo” nas redes sociais:

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) usam com frequência, sobretudo nas redes sociais, a expressão “DataPovo” para desqualificar pesquisas eleitorais. O termo faz referência ironicamente à pesquisa Datafolha. O principal argumento é que as sondagens sobre a corrida presidencial não refletem a vontade da população. É comum o uso de vídeos do chefe do Executivo sendo bem recebido em locais públicos para alegar que ele tem a preferência da maioria da população, a despeito dos levantamentos que o mostram em segundo lugar nas intenções de voto.

Entre esta quarta-feira, 7, e quinta-feira, 8, aliados de Bolsonaro tentam reforçar a ideia de “DataPovo” postando imagens do bicentenário da Independência, quando manifestantes a favor do presidente lotaram ruas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo o coordenador do conselho de opinião pública da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), João Francisco Meira, a crença de que o volume de participantes dessas manifestações é representativo sobre as urnas é equivocada porque não considera a amostra utilizada.

Em estatística, amostra é um conjunto de pessoas representativo da população cuja opinião se pretende aferir. As pesquisas eleitorais costumam selecionar grupos de entrevistados respeitando a proporção no País. Essas sondagens levam em consideração a predominância de gêneros, idade, faixa de renda, região, religião, entre outros.

“Pesquisa de opinião pública é feita usando metodologia científica. Para fazer uma inferência sobre uma população, é preciso considerar uma amostra representativa. Isso significa incluir quem foi se manifestar e quem não foi”, afirma.

O agregador de pesquisas do Estadão calcula a Média Estadão Dados, que equilibra disparidades metodológicas entre diferentes pesquisas para fornecer um panorama da corrida eleitoral.

Imagem compartilhada pelo deputado Marco Feliciano no WhatsApp; 'DataPovo' compete por legitimidade com as pesquisas eleitorais Foto: Reprodução

Meira faz uma analogia com um jogo de futebol. Nesta quarta-feira, 7, o Flamengo jogou contra o clube argentino Vélez Sarsfield. Se, naquela ocasião, fosse feita uma pesquisa de opinião apenas com os presentes no estádio, a conclusão seria que a maioria esmagadora dos brasileiros torce para o time carioca.

“Isso é de uma simplicidade tão grande que a gente fica perplexo que as pessoas não consigam compreender. Se você faz uma amostra apenas com um grupo de pessoas, essa amostra só vai representar aquele grupo”, afirma Meira.

Vale ressaltar que opositores de Bolsonaro também invocam o “DataPovo”, em tom de brincadeira, quando ele é mal recebido ou vaiado. O presidente foi assistir à partida do Flamengo no Maracanã na noite desta quarta-feira, 7, e ouviu um coro de xingamentos do público nas arquibancadas. Perfis contrários ao chefe do Executivo postaram vídeos desse momento usando a expressão.

Veja exemplos do uso do “DataPovo” nas redes sociais:

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) usam com frequência, sobretudo nas redes sociais, a expressão “DataPovo” para desqualificar pesquisas eleitorais. O termo faz referência ironicamente à pesquisa Datafolha. O principal argumento é que as sondagens sobre a corrida presidencial não refletem a vontade da população. É comum o uso de vídeos do chefe do Executivo sendo bem recebido em locais públicos para alegar que ele tem a preferência da maioria da população, a despeito dos levantamentos que o mostram em segundo lugar nas intenções de voto.

Entre esta quarta-feira, 7, e quinta-feira, 8, aliados de Bolsonaro tentam reforçar a ideia de “DataPovo” postando imagens do bicentenário da Independência, quando manifestantes a favor do presidente lotaram ruas em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Segundo o coordenador do conselho de opinião pública da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep), João Francisco Meira, a crença de que o volume de participantes dessas manifestações é representativo sobre as urnas é equivocada porque não considera a amostra utilizada.

Em estatística, amostra é um conjunto de pessoas representativo da população cuja opinião se pretende aferir. As pesquisas eleitorais costumam selecionar grupos de entrevistados respeitando a proporção no País. Essas sondagens levam em consideração a predominância de gêneros, idade, faixa de renda, região, religião, entre outros.

“Pesquisa de opinião pública é feita usando metodologia científica. Para fazer uma inferência sobre uma população, é preciso considerar uma amostra representativa. Isso significa incluir quem foi se manifestar e quem não foi”, afirma.

O agregador de pesquisas do Estadão calcula a Média Estadão Dados, que equilibra disparidades metodológicas entre diferentes pesquisas para fornecer um panorama da corrida eleitoral.

Imagem compartilhada pelo deputado Marco Feliciano no WhatsApp; 'DataPovo' compete por legitimidade com as pesquisas eleitorais Foto: Reprodução

Meira faz uma analogia com um jogo de futebol. Nesta quarta-feira, 7, o Flamengo jogou contra o clube argentino Vélez Sarsfield. Se, naquela ocasião, fosse feita uma pesquisa de opinião apenas com os presentes no estádio, a conclusão seria que a maioria esmagadora dos brasileiros torce para o time carioca.

“Isso é de uma simplicidade tão grande que a gente fica perplexo que as pessoas não consigam compreender. Se você faz uma amostra apenas com um grupo de pessoas, essa amostra só vai representar aquele grupo”, afirma Meira.

Vale ressaltar que opositores de Bolsonaro também invocam o “DataPovo”, em tom de brincadeira, quando ele é mal recebido ou vaiado. O presidente foi assistir à partida do Flamengo no Maracanã na noite desta quarta-feira, 7, e ouviu um coro de xingamentos do público nas arquibancadas. Perfis contrários ao chefe do Executivo postaram vídeos desse momento usando a expressão.

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