Wajngarten é diagnosticado com coronavírus; Bolsonaro faz teste


Chefe da Secom estava na comitiva do presidente na viagem aos Estados Unidos entre sábado e terça-feira; contraprova deu positivo

Por Jussara Soares

BRASÍLIA -  O secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com coronavírus. Os exames foram realizados em São Paulo e a informação, antecipada pelo Estado, foi confirmada pelo Palácio do Planalto no início da tarde desta quinta-feira, após exames testarem positivo. 

O presidente Jair Bolsonaro, que completa 65 anos no dia 21, e integrantes da comitiva que o acompanhou a Miami, nos Estados Unidos, estão sendo monitorados desde a quarta-feira, após Wajngarten apresentar os primeiros sintomas da doença. Bolsonaro realizou testes para coronavírus e os resultados são esperados para esta sexta, 13. 

O secretário também esteve em contato direto com o presidente norte-americano, Donald Trump, que, por sua vez, declarou não estar preocupado. O governo brasileiro já avisou os Estados Unidos sobre os exames de Wajngarten. 

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Entre o fim da tarde e o início da noite de quarta-feira, o grupo que participou da viagem passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que diante de qualquer sintoma fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames, segundo integrantes da comitiva que falaram com o Estado em caráter reservado. Jornalistas brasileiros que acompanharam a viagem, no entanto, não foram alertados. Eles tiveram contatos diários com o secretário de Comunicação.

Fábio Wajngartene o presidente Jair Bolsonaro em evento no Palácio da Alvorada. Foto de 19 de novembro de 2019 Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Em nota, o Palácio do Planalto informou que o Serviço Médico da Presidência da República "adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde do presidente e de toda comitiva presidencial que o acompanhou, bem como dos servidores do Palácio do Planalto". Wanjgarten ficará em quarentena em sua casa em São Paulo e só retornará ao trabalho quando não houver mais risco de transmissão da doença.

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Durante a viagem, o chefe da Secom tomava café da manhã com o presidente em uma sala reservada. Nos Estados Unidos, o grupo que acompanhou Bolsonaro fazia deslocamentos em vans. Apenas o presidente seguia em carro separado. 

O Palácio disse ter comunicado as autoridades do governo norte-americano sobre o diagnóstico do secretário de Comunicaçã para que também adotem as medidas necessárias.  O secretário divulgou em redes sociais uma foto ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do vice-presidente, Mike Pence, e do empresário brasileiro Alvaro Granero. 

Nesta quinta-feira, 12, o presidente cancelou viagem ao Rio Grande do Norte. O ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, afirmou que o evento oficial foi cancelado por "razões de segurança sanitária". "A decretação ontem da Organização Mundial da Saúde de uma pandemia mundial nos obriga a ter segurança com a saúde do presidente e as pessoas ao seu entorno", afirmou Marinho na sua conta oficial do Twitter. O governo federal negou que o cancelamento da agenda do presidente tenha a ver diretamente com a situação do chefe da Secom.

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Participaram da comitiva aos Estados Unidos, entre sábado e terça-feira, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional),Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Também viajaram os senadores Nelsinho Trad (PTB-MS) e Jorginho Mello (PL-SC); os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC), o assessor especial Filipe Martins, o presidente da Embratur, Gilson Machado, o secretário especial de Pesca, Jorge Seif Jr, entre outros.

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Em entrevista à imprensa sobre o balanço de casos no Brasil, o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, que a equipe da pasta deve tratar sobre a situação do presidente em reunião na tarde de hoje.  "Vamos participar de reunião com responsável pela saúde do presidente. Não vamos anunciar nada do que ainda não combinamos com a equipe médica do presidente", afirmou.

Na segunda-feira, 9, quando ainda estava em Miami, Bolsonaro chegou a dizer que a repercussão sobre a transmissão do vírus estava "superdimensionada". "A questão do coronavírus também que no meu entender está superdimensionado o poder destruidor desse vírus, então talvez esteja sendo potencializado até por questão econômica”, disse o presidente ao comentar a queda nas bolsas no mundo inteiro por causa da doença.

Na quarta-feira, após o jornal Folha de S.Paulo revelar que Wanjgarten havia passado por exames no Hospital Israelita Albert Einstein, o secretário de Comunicação foi ao Twitter criticar a imprensa, mas não negou que tenha realizado os testes. “Em que pese a banda podre da imprensa já ter falado absurdos sobre minha religião, família e minha imprensa, agora falam da minha saúde. Mas estou bem, não precisarei de abraços de Dráuzio Varella”, escreveu, mencionando o médico que passou a ser alvo de ataques após reportagem de Fantástico, da Rede Globo, em que abraçou uma transexual condenado pela morte e estupro de uma criança.

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Abin

Após cancelar viagem para Mossoró, Bolsonaro recebeu o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. O chefe da Abin chegou ao Palácio da Alvorada por volta das 10h e ficou reunido com o presidente por cerca de uma hora. O contexto da reunião é o surto de coronavírus em escalada no país. A Abin é um órgão da presidência da República, ligado ao Gabinete de Segurança Institucional, responsável por monitorar e fornecer informações estratégicas para o Executivo. 

COLABOROU LUIZ HENRIQUE GOMES, ESPECIAL PARA O ESTADO

BRASÍLIA -  O secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com coronavírus. Os exames foram realizados em São Paulo e a informação, antecipada pelo Estado, foi confirmada pelo Palácio do Planalto no início da tarde desta quinta-feira, após exames testarem positivo. 

O presidente Jair Bolsonaro, que completa 65 anos no dia 21, e integrantes da comitiva que o acompanhou a Miami, nos Estados Unidos, estão sendo monitorados desde a quarta-feira, após Wajngarten apresentar os primeiros sintomas da doença. Bolsonaro realizou testes para coronavírus e os resultados são esperados para esta sexta, 13. 

O secretário também esteve em contato direto com o presidente norte-americano, Donald Trump, que, por sua vez, declarou não estar preocupado. O governo brasileiro já avisou os Estados Unidos sobre os exames de Wajngarten. 

Entre o fim da tarde e o início da noite de quarta-feira, o grupo que participou da viagem passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que diante de qualquer sintoma fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames, segundo integrantes da comitiva que falaram com o Estado em caráter reservado. Jornalistas brasileiros que acompanharam a viagem, no entanto, não foram alertados. Eles tiveram contatos diários com o secretário de Comunicação.

Fábio Wajngartene o presidente Jair Bolsonaro em evento no Palácio da Alvorada. Foto de 19 de novembro de 2019 Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Em nota, o Palácio do Planalto informou que o Serviço Médico da Presidência da República "adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde do presidente e de toda comitiva presidencial que o acompanhou, bem como dos servidores do Palácio do Planalto". Wanjgarten ficará em quarentena em sua casa em São Paulo e só retornará ao trabalho quando não houver mais risco de transmissão da doença.

Durante a viagem, o chefe da Secom tomava café da manhã com o presidente em uma sala reservada. Nos Estados Unidos, o grupo que acompanhou Bolsonaro fazia deslocamentos em vans. Apenas o presidente seguia em carro separado. 

O Palácio disse ter comunicado as autoridades do governo norte-americano sobre o diagnóstico do secretário de Comunicaçã para que também adotem as medidas necessárias.  O secretário divulgou em redes sociais uma foto ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do vice-presidente, Mike Pence, e do empresário brasileiro Alvaro Granero. 

Nesta quinta-feira, 12, o presidente cancelou viagem ao Rio Grande do Norte. O ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, afirmou que o evento oficial foi cancelado por "razões de segurança sanitária". "A decretação ontem da Organização Mundial da Saúde de uma pandemia mundial nos obriga a ter segurança com a saúde do presidente e as pessoas ao seu entorno", afirmou Marinho na sua conta oficial do Twitter. O governo federal negou que o cancelamento da agenda do presidente tenha a ver diretamente com a situação do chefe da Secom.

Participaram da comitiva aos Estados Unidos, entre sábado e terça-feira, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional),Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Também viajaram os senadores Nelsinho Trad (PTB-MS) e Jorginho Mello (PL-SC); os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC), o assessor especial Filipe Martins, o presidente da Embratur, Gilson Machado, o secretário especial de Pesca, Jorge Seif Jr, entre outros.

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Em entrevista à imprensa sobre o balanço de casos no Brasil, o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, que a equipe da pasta deve tratar sobre a situação do presidente em reunião na tarde de hoje.  "Vamos participar de reunião com responsável pela saúde do presidente. Não vamos anunciar nada do que ainda não combinamos com a equipe médica do presidente", afirmou.

Na segunda-feira, 9, quando ainda estava em Miami, Bolsonaro chegou a dizer que a repercussão sobre a transmissão do vírus estava "superdimensionada". "A questão do coronavírus também que no meu entender está superdimensionado o poder destruidor desse vírus, então talvez esteja sendo potencializado até por questão econômica”, disse o presidente ao comentar a queda nas bolsas no mundo inteiro por causa da doença.

Na quarta-feira, após o jornal Folha de S.Paulo revelar que Wanjgarten havia passado por exames no Hospital Israelita Albert Einstein, o secretário de Comunicação foi ao Twitter criticar a imprensa, mas não negou que tenha realizado os testes. “Em que pese a banda podre da imprensa já ter falado absurdos sobre minha religião, família e minha imprensa, agora falam da minha saúde. Mas estou bem, não precisarei de abraços de Dráuzio Varella”, escreveu, mencionando o médico que passou a ser alvo de ataques após reportagem de Fantástico, da Rede Globo, em que abraçou uma transexual condenado pela morte e estupro de uma criança.

Abin

Após cancelar viagem para Mossoró, Bolsonaro recebeu o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. O chefe da Abin chegou ao Palácio da Alvorada por volta das 10h e ficou reunido com o presidente por cerca de uma hora. O contexto da reunião é o surto de coronavírus em escalada no país. A Abin é um órgão da presidência da República, ligado ao Gabinete de Segurança Institucional, responsável por monitorar e fornecer informações estratégicas para o Executivo. 

COLABOROU LUIZ HENRIQUE GOMES, ESPECIAL PARA O ESTADO

BRASÍLIA -  O secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com coronavírus. Os exames foram realizados em São Paulo e a informação, antecipada pelo Estado, foi confirmada pelo Palácio do Planalto no início da tarde desta quinta-feira, após exames testarem positivo. 

O presidente Jair Bolsonaro, que completa 65 anos no dia 21, e integrantes da comitiva que o acompanhou a Miami, nos Estados Unidos, estão sendo monitorados desde a quarta-feira, após Wajngarten apresentar os primeiros sintomas da doença. Bolsonaro realizou testes para coronavírus e os resultados são esperados para esta sexta, 13. 

O secretário também esteve em contato direto com o presidente norte-americano, Donald Trump, que, por sua vez, declarou não estar preocupado. O governo brasileiro já avisou os Estados Unidos sobre os exames de Wajngarten. 

Entre o fim da tarde e o início da noite de quarta-feira, o grupo que participou da viagem passou a receber ligações do gabinete da Presidência pedindo que diante de qualquer sintoma fizesse o comunicado imediatamente e procurasse um hospital militar em Brasília para fazer os exames, segundo integrantes da comitiva que falaram com o Estado em caráter reservado. Jornalistas brasileiros que acompanharam a viagem, no entanto, não foram alertados. Eles tiveram contatos diários com o secretário de Comunicação.

Fábio Wajngartene o presidente Jair Bolsonaro em evento no Palácio da Alvorada. Foto de 19 de novembro de 2019 Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Em nota, o Palácio do Planalto informou que o Serviço Médico da Presidência da República "adotou e está adotando todas as medidas preventivas necessárias para preservar a saúde do presidente e de toda comitiva presidencial que o acompanhou, bem como dos servidores do Palácio do Planalto". Wanjgarten ficará em quarentena em sua casa em São Paulo e só retornará ao trabalho quando não houver mais risco de transmissão da doença.

Durante a viagem, o chefe da Secom tomava café da manhã com o presidente em uma sala reservada. Nos Estados Unidos, o grupo que acompanhou Bolsonaro fazia deslocamentos em vans. Apenas o presidente seguia em carro separado. 

O Palácio disse ter comunicado as autoridades do governo norte-americano sobre o diagnóstico do secretário de Comunicaçã para que também adotem as medidas necessárias.  O secretário divulgou em redes sociais uma foto ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do vice-presidente, Mike Pence, e do empresário brasileiro Alvaro Granero. 

Nesta quinta-feira, 12, o presidente cancelou viagem ao Rio Grande do Norte. O ministro do desenvolvimento regional, Rogério Marinho, afirmou que o evento oficial foi cancelado por "razões de segurança sanitária". "A decretação ontem da Organização Mundial da Saúde de uma pandemia mundial nos obriga a ter segurança com a saúde do presidente e as pessoas ao seu entorno", afirmou Marinho na sua conta oficial do Twitter. O governo federal negou que o cancelamento da agenda do presidente tenha a ver diretamente com a situação do chefe da Secom.

Participaram da comitiva aos Estados Unidos, entre sábado e terça-feira, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional),Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Também viajaram os senadores Nelsinho Trad (PTB-MS) e Jorginho Mello (PL-SC); os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Daniel Freitas (PSL-SC), o assessor especial Filipe Martins, o presidente da Embratur, Gilson Machado, o secretário especial de Pesca, Jorge Seif Jr, entre outros.

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Em entrevista à imprensa sobre o balanço de casos no Brasil, o secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, que a equipe da pasta deve tratar sobre a situação do presidente em reunião na tarde de hoje.  "Vamos participar de reunião com responsável pela saúde do presidente. Não vamos anunciar nada do que ainda não combinamos com a equipe médica do presidente", afirmou.

Na segunda-feira, 9, quando ainda estava em Miami, Bolsonaro chegou a dizer que a repercussão sobre a transmissão do vírus estava "superdimensionada". "A questão do coronavírus também que no meu entender está superdimensionado o poder destruidor desse vírus, então talvez esteja sendo potencializado até por questão econômica”, disse o presidente ao comentar a queda nas bolsas no mundo inteiro por causa da doença.

Na quarta-feira, após o jornal Folha de S.Paulo revelar que Wanjgarten havia passado por exames no Hospital Israelita Albert Einstein, o secretário de Comunicação foi ao Twitter criticar a imprensa, mas não negou que tenha realizado os testes. “Em que pese a banda podre da imprensa já ter falado absurdos sobre minha religião, família e minha imprensa, agora falam da minha saúde. Mas estou bem, não precisarei de abraços de Dráuzio Varella”, escreveu, mencionando o médico que passou a ser alvo de ataques após reportagem de Fantástico, da Rede Globo, em que abraçou uma transexual condenado pela morte e estupro de uma criança.

Abin

Após cancelar viagem para Mossoró, Bolsonaro recebeu o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem. O chefe da Abin chegou ao Palácio da Alvorada por volta das 10h e ficou reunido com o presidente por cerca de uma hora. O contexto da reunião é o surto de coronavírus em escalada no país. A Abin é um órgão da presidência da República, ligado ao Gabinete de Segurança Institucional, responsável por monitorar e fornecer informações estratégicas para o Executivo. 

COLABOROU LUIZ HENRIQUE GOMES, ESPECIAL PARA O ESTADO

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