Bolsonaro participa de formatura militar em primeira agenda oficial após derrota para Lula


Presidente foi ovacionado pelos familiares dos formandos, mas saiu sem dar qualquer declaração

Por Rayanderson Guerra
Atualização:

Resende (RJ) - Derrotado na tentativa de reeleição para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) fez a primeira participação em uma agenda oficial depois do resultado das urnas, em 30 de outubro. Após dias de reclusão no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo participou de uma formatura militar em Resende, no Rio de Janeiro, neste sábado, 26.

Bolsonaro chegou à cerimônia do Aspirantado 2022, promovida pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), acompanhando dos ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e da secretaria-geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. O evento ainda contou com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão, de comandantes das Forças Armadas e ministros do Superior Tribunal Militar. O presidente não discursou e saiu do local sem falar com a imprensa.

O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em cerimonia com militares e integrantes do governo na formatura de novos aspirantes na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO
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Na chegada ao pátio central da Aman, Bolsonaro foi ovacionado pelos familiares dos formandos com gritos de “mito” e aplausos. Em um breve discurso, o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, afirmou aos jovens cadetes que a “dignidade, culto à família, amor pelo Brasil e inabalável fé em Deus” do presidente seriam referência aos formandos.

“Estou seguro que a sua dignidade, seu culto à família, seu amor pelo Brasil, e inabalável fé em Deus serão referência na pavimentação dos caminhos que os jovens à sua frente trilharão a partir de hoje”, disse Freire Gomes.

Um grupo de militantes bolsonaristas se reuniu do lado de fora da Academia das Agulhas Negras em apoio ao presidente. Apesar da manifestação, Bolsonaro deixou o local em silêncio.

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Isolamento

Nas últimas semanas após o segundo turno das eleições, Bolsonaro se isolou a maior parte do tempo no Palácio da Alvorada, onde recebeu aliados e ministros. Ele retornou ao Palácio do Planalto pela primeira vez em 20 dias na quarta-feira, 23. O presidente também diminuiu consideravelmente as publicações nas redes sociais.

A ausência de Bolsonaro em compromissos públicos e no Palácio do Planalto seria decorrente de uma ferida na perna agravada por erisipela, segundo o vice-presidente Mourão. Isso também explicaria o motivo de o chefe do Executivo não ter comparecido à COP-27, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas realizada no Egito.

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Na semana passada, o PL, partido de Bolsonaro, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação dos votos de 279,3 mil urnas eletrônicas, sob a justificativa de que houve “mau funcionamento” do sistema. Para a sigla, o presidente teve 51,05% dos votos no segundo turno e venceu a disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva, já oficializado vencedor do pleito.

A ação, entretanto, foi julgada como uma atitude de má-fé pelo ministro do TSE, Alexandre de Moraes, que determinou uma multa de R$ 23 milhões ao PL.

Resende (RJ) - Derrotado na tentativa de reeleição para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) fez a primeira participação em uma agenda oficial depois do resultado das urnas, em 30 de outubro. Após dias de reclusão no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo participou de uma formatura militar em Resende, no Rio de Janeiro, neste sábado, 26.

Bolsonaro chegou à cerimônia do Aspirantado 2022, promovida pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), acompanhando dos ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e da secretaria-geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. O evento ainda contou com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão, de comandantes das Forças Armadas e ministros do Superior Tribunal Militar. O presidente não discursou e saiu do local sem falar com a imprensa.

O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em cerimonia com militares e integrantes do governo na formatura de novos aspirantes na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Na chegada ao pátio central da Aman, Bolsonaro foi ovacionado pelos familiares dos formandos com gritos de “mito” e aplausos. Em um breve discurso, o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, afirmou aos jovens cadetes que a “dignidade, culto à família, amor pelo Brasil e inabalável fé em Deus” do presidente seriam referência aos formandos.

“Estou seguro que a sua dignidade, seu culto à família, seu amor pelo Brasil, e inabalável fé em Deus serão referência na pavimentação dos caminhos que os jovens à sua frente trilharão a partir de hoje”, disse Freire Gomes.

Um grupo de militantes bolsonaristas se reuniu do lado de fora da Academia das Agulhas Negras em apoio ao presidente. Apesar da manifestação, Bolsonaro deixou o local em silêncio.

Isolamento

Nas últimas semanas após o segundo turno das eleições, Bolsonaro se isolou a maior parte do tempo no Palácio da Alvorada, onde recebeu aliados e ministros. Ele retornou ao Palácio do Planalto pela primeira vez em 20 dias na quarta-feira, 23. O presidente também diminuiu consideravelmente as publicações nas redes sociais.

A ausência de Bolsonaro em compromissos públicos e no Palácio do Planalto seria decorrente de uma ferida na perna agravada por erisipela, segundo o vice-presidente Mourão. Isso também explicaria o motivo de o chefe do Executivo não ter comparecido à COP-27, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas realizada no Egito.

Na semana passada, o PL, partido de Bolsonaro, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação dos votos de 279,3 mil urnas eletrônicas, sob a justificativa de que houve “mau funcionamento” do sistema. Para a sigla, o presidente teve 51,05% dos votos no segundo turno e venceu a disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva, já oficializado vencedor do pleito.

A ação, entretanto, foi julgada como uma atitude de má-fé pelo ministro do TSE, Alexandre de Moraes, que determinou uma multa de R$ 23 milhões ao PL.

Resende (RJ) - Derrotado na tentativa de reeleição para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) fez a primeira participação em uma agenda oficial depois do resultado das urnas, em 30 de outubro. Após dias de reclusão no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo participou de uma formatura militar em Resende, no Rio de Janeiro, neste sábado, 26.

Bolsonaro chegou à cerimônia do Aspirantado 2022, promovida pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), acompanhando dos ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e da secretaria-geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. O evento ainda contou com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão, de comandantes das Forças Armadas e ministros do Superior Tribunal Militar. O presidente não discursou e saiu do local sem falar com a imprensa.

O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em cerimonia com militares e integrantes do governo na formatura de novos aspirantes na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Na chegada ao pátio central da Aman, Bolsonaro foi ovacionado pelos familiares dos formandos com gritos de “mito” e aplausos. Em um breve discurso, o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, afirmou aos jovens cadetes que a “dignidade, culto à família, amor pelo Brasil e inabalável fé em Deus” do presidente seriam referência aos formandos.

“Estou seguro que a sua dignidade, seu culto à família, seu amor pelo Brasil, e inabalável fé em Deus serão referência na pavimentação dos caminhos que os jovens à sua frente trilharão a partir de hoje”, disse Freire Gomes.

Um grupo de militantes bolsonaristas se reuniu do lado de fora da Academia das Agulhas Negras em apoio ao presidente. Apesar da manifestação, Bolsonaro deixou o local em silêncio.

Isolamento

Nas últimas semanas após o segundo turno das eleições, Bolsonaro se isolou a maior parte do tempo no Palácio da Alvorada, onde recebeu aliados e ministros. Ele retornou ao Palácio do Planalto pela primeira vez em 20 dias na quarta-feira, 23. O presidente também diminuiu consideravelmente as publicações nas redes sociais.

A ausência de Bolsonaro em compromissos públicos e no Palácio do Planalto seria decorrente de uma ferida na perna agravada por erisipela, segundo o vice-presidente Mourão. Isso também explicaria o motivo de o chefe do Executivo não ter comparecido à COP-27, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas realizada no Egito.

Na semana passada, o PL, partido de Bolsonaro, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação dos votos de 279,3 mil urnas eletrônicas, sob a justificativa de que houve “mau funcionamento” do sistema. Para a sigla, o presidente teve 51,05% dos votos no segundo turno e venceu a disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva, já oficializado vencedor do pleito.

A ação, entretanto, foi julgada como uma atitude de má-fé pelo ministro do TSE, Alexandre de Moraes, que determinou uma multa de R$ 23 milhões ao PL.

Resende (RJ) - Derrotado na tentativa de reeleição para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) fez a primeira participação em uma agenda oficial depois do resultado das urnas, em 30 de outubro. Após dias de reclusão no Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo participou de uma formatura militar em Resende, no Rio de Janeiro, neste sábado, 26.

Bolsonaro chegou à cerimônia do Aspirantado 2022, promovida pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), acompanhando dos ministros da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira; do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; e da secretaria-geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. O evento ainda contou com a presença do vice-presidente Hamilton Mourão, de comandantes das Forças Armadas e ministros do Superior Tribunal Militar. O presidente não discursou e saiu do local sem falar com a imprensa.

O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) em cerimonia com militares e integrantes do governo na formatura de novos aspirantes na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ). Foto: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Na chegada ao pátio central da Aman, Bolsonaro foi ovacionado pelos familiares dos formandos com gritos de “mito” e aplausos. Em um breve discurso, o comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, afirmou aos jovens cadetes que a “dignidade, culto à família, amor pelo Brasil e inabalável fé em Deus” do presidente seriam referência aos formandos.

“Estou seguro que a sua dignidade, seu culto à família, seu amor pelo Brasil, e inabalável fé em Deus serão referência na pavimentação dos caminhos que os jovens à sua frente trilharão a partir de hoje”, disse Freire Gomes.

Um grupo de militantes bolsonaristas se reuniu do lado de fora da Academia das Agulhas Negras em apoio ao presidente. Apesar da manifestação, Bolsonaro deixou o local em silêncio.

Isolamento

Nas últimas semanas após o segundo turno das eleições, Bolsonaro se isolou a maior parte do tempo no Palácio da Alvorada, onde recebeu aliados e ministros. Ele retornou ao Palácio do Planalto pela primeira vez em 20 dias na quarta-feira, 23. O presidente também diminuiu consideravelmente as publicações nas redes sociais.

A ausência de Bolsonaro em compromissos públicos e no Palácio do Planalto seria decorrente de uma ferida na perna agravada por erisipela, segundo o vice-presidente Mourão. Isso também explicaria o motivo de o chefe do Executivo não ter comparecido à COP-27, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas realizada no Egito.

Na semana passada, o PL, partido de Bolsonaro, entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação dos votos de 279,3 mil urnas eletrônicas, sob a justificativa de que houve “mau funcionamento” do sistema. Para a sigla, o presidente teve 51,05% dos votos no segundo turno e venceu a disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva, já oficializado vencedor do pleito.

A ação, entretanto, foi julgada como uma atitude de má-fé pelo ministro do TSE, Alexandre de Moraes, que determinou uma multa de R$ 23 milhões ao PL.

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