Em Marcha para Jesus de Curitiba, Bolsonaro reitera que ‘só Deus’ pode tirá-lo da Presidência


Em aceno a eleitores evangélicos, presidente deve marcar presença em série de marchas pelo País neste ano eleitoral; na sexta, ouviu promessa de Ratinho Jr. de apoio a sua campanha, se o PSD liberar

Por Amanda Pupo, Lenise Aubrift Klenk e Rubens Anater
Atualização:

Em discurso para centenas de fiéis evangélicos na 28ª Marcha para Jesus em Curitiba, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), voltou a dizer que “só Deus” o tira da cadeira que ocupa e reforçou: “nosso exército é o povo brasileiro”. Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, contra quem ajuizou notícia-crime por abuso de autoridade, Bolsonaro ressaltou que é sua função, como chefe do Executivo, “fazer com que todo aquele que esteja fora das 4 linhas” da Constituição “venha para dentro da mesma”.

O presidente acumula embates com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente com Moraes, a quem já chamou de “canalha”. Para ministros da Corte, as ameaças de Bolsonaro são parte de sua estratégia eleitoral.

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Em Curitiba, Bolsonaro disse para centenas de apoiadores que o povo é o seu 'exército'. Foto: Lenise Aubrift Klenk/Especial para o Estadão

No discurso em Curitiba, Bolsonaro voltou a falar sobre a liberdade - tema que invocou no encontro com o bilionário Elon Musk e se tornou ainda mais presente nos discursos do mandatário depois do perdão concedido ao deputado Daniel Silveira, condenado por ameaças à democracia e incitação à violência contra ministros do STF.

“Todos nós daremos a nossa vida pela nossa liberdade. Esse é o bem maior de um país que se diz democrático”, afirmou, do alto do carro de som. “É uma missão que eu tenho. E só Deus me tira daquela cadeira. Somos democratas, respeitamos a nossa Constituição. E é um dever meu, como chefe do executivo, fazer que todo aquele que esteja fora das quatro linhas da nossa Constituição venha para dentro da mesma”, disse.

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Marcha para Jesus

O presidente viajou para a capital paranaense na sexta-feira, 20, para participar da 28ª Marcha para Jesus. No início da manhã, ele se reuniu com líderes evangélicos no Teatro Guairinha, no centro da cidade. Em seguida, caminhou até a praça Santos Andrade e subiu no trio elétrico que deu início ao evento, onde seguiu por todo o percurso da marcha até a Praça 19 de dezembro.

Apoiadores exibiam bandeiras do Brasil e, entre elas, uma estampada com a palavra ‘liberdade’.

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Na reunião com Musk, ontem, o chefe do Executivo disse que a possível compra do Twitter pelo magnata representa um “sopro de liberdade” para muitos usuários – Bolsonaro argumenta que a rede prejudica a liberdade de expressão com suas políticas de controle de conteúdo, e alega que correntes de pensamento à direita são especialmente atingidas.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, a marcha em Curitiba é a primeira de uma série de grandes eventos evangélicos que Bolsonaro participará. Há previsão também de o presidente comparecer a um encontro semelhante ao da capital paranaense em Manaus (AM), no dia 28, e em Cuiabá (MT), em 18 de junho.

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Bolsonaro lidera as intenções de votos entre os evangélicos. De acordo com o mais recente levantamento da Genial/Quaest, da semana passada, 47% deles declararam voto no atual presidente, ante 30% que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde fevereiro, o chefe do Executivo ganha espaço nesse segmento. Só neste mês, ele cresceu nove pontos porcentuais, enquanto Lula perdeu quatro.

Apoio de Ratinho Júnior

Bolsonaro chegou à capital paranaense na sexta, 20, e passou a noite no 20.º Batalhão de Infantaria Blindada, quartel que fica no bairro Bacacheri. Antes, jantou em uma pizzaria no bairro Alto da XV, acompanhado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD). Vídeos do evento mostram Ratinho e o presidente jantando lado a lado, em clima descontraído.

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Mais cedo na sexta-feira, o governador afirmou que apoiará Bolsonaro nas eleições, se seu partido permitir. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já deu sinais de que liberará seus correligionários para decidirem pela construção de palanques em seus próprios Estados.

Além do governador Ratinho Júnior, Bolsonaro esteve acompanhado de outras figuras políticas do Paraná durante sua passagem por Curitiba. Um dos principais articuladores da participação do presidente na Marcha para Jesus foi o deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP). Também participaram da marcha ao lado de Bolsonaro deputados federais como Filipe Barros (PL), que é pré-candidato ao governo do Paraná, Christiane Yared (PL), o pastor Silas Malafaia, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), a primeira dama Michelle Bolsonaro e o lutador de MMA Wanderlei Silva.

Em discurso para centenas de fiéis evangélicos na 28ª Marcha para Jesus em Curitiba, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), voltou a dizer que “só Deus” o tira da cadeira que ocupa e reforçou: “nosso exército é o povo brasileiro”. Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, contra quem ajuizou notícia-crime por abuso de autoridade, Bolsonaro ressaltou que é sua função, como chefe do Executivo, “fazer com que todo aquele que esteja fora das 4 linhas” da Constituição “venha para dentro da mesma”.

O presidente acumula embates com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente com Moraes, a quem já chamou de “canalha”. Para ministros da Corte, as ameaças de Bolsonaro são parte de sua estratégia eleitoral.

Em Curitiba, Bolsonaro disse para centenas de apoiadores que o povo é o seu 'exército'. Foto: Lenise Aubrift Klenk/Especial para o Estadão

No discurso em Curitiba, Bolsonaro voltou a falar sobre a liberdade - tema que invocou no encontro com o bilionário Elon Musk e se tornou ainda mais presente nos discursos do mandatário depois do perdão concedido ao deputado Daniel Silveira, condenado por ameaças à democracia e incitação à violência contra ministros do STF.

“Todos nós daremos a nossa vida pela nossa liberdade. Esse é o bem maior de um país que se diz democrático”, afirmou, do alto do carro de som. “É uma missão que eu tenho. E só Deus me tira daquela cadeira. Somos democratas, respeitamos a nossa Constituição. E é um dever meu, como chefe do executivo, fazer que todo aquele que esteja fora das quatro linhas da nossa Constituição venha para dentro da mesma”, disse.

Marcha para Jesus

O presidente viajou para a capital paranaense na sexta-feira, 20, para participar da 28ª Marcha para Jesus. No início da manhã, ele se reuniu com líderes evangélicos no Teatro Guairinha, no centro da cidade. Em seguida, caminhou até a praça Santos Andrade e subiu no trio elétrico que deu início ao evento, onde seguiu por todo o percurso da marcha até a Praça 19 de dezembro.

Apoiadores exibiam bandeiras do Brasil e, entre elas, uma estampada com a palavra ‘liberdade’.

Na reunião com Musk, ontem, o chefe do Executivo disse que a possível compra do Twitter pelo magnata representa um “sopro de liberdade” para muitos usuários – Bolsonaro argumenta que a rede prejudica a liberdade de expressão com suas políticas de controle de conteúdo, e alega que correntes de pensamento à direita são especialmente atingidas.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, a marcha em Curitiba é a primeira de uma série de grandes eventos evangélicos que Bolsonaro participará. Há previsão também de o presidente comparecer a um encontro semelhante ao da capital paranaense em Manaus (AM), no dia 28, e em Cuiabá (MT), em 18 de junho.

Bolsonaro lidera as intenções de votos entre os evangélicos. De acordo com o mais recente levantamento da Genial/Quaest, da semana passada, 47% deles declararam voto no atual presidente, ante 30% que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde fevereiro, o chefe do Executivo ganha espaço nesse segmento. Só neste mês, ele cresceu nove pontos porcentuais, enquanto Lula perdeu quatro.

Apoio de Ratinho Júnior

Bolsonaro chegou à capital paranaense na sexta, 20, e passou a noite no 20.º Batalhão de Infantaria Blindada, quartel que fica no bairro Bacacheri. Antes, jantou em uma pizzaria no bairro Alto da XV, acompanhado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD). Vídeos do evento mostram Ratinho e o presidente jantando lado a lado, em clima descontraído.

Mais cedo na sexta-feira, o governador afirmou que apoiará Bolsonaro nas eleições, se seu partido permitir. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já deu sinais de que liberará seus correligionários para decidirem pela construção de palanques em seus próprios Estados.

Além do governador Ratinho Júnior, Bolsonaro esteve acompanhado de outras figuras políticas do Paraná durante sua passagem por Curitiba. Um dos principais articuladores da participação do presidente na Marcha para Jesus foi o deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP). Também participaram da marcha ao lado de Bolsonaro deputados federais como Filipe Barros (PL), que é pré-candidato ao governo do Paraná, Christiane Yared (PL), o pastor Silas Malafaia, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), a primeira dama Michelle Bolsonaro e o lutador de MMA Wanderlei Silva.

Em discurso para centenas de fiéis evangélicos na 28ª Marcha para Jesus em Curitiba, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), voltou a dizer que “só Deus” o tira da cadeira que ocupa e reforçou: “nosso exército é o povo brasileiro”. Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, contra quem ajuizou notícia-crime por abuso de autoridade, Bolsonaro ressaltou que é sua função, como chefe do Executivo, “fazer com que todo aquele que esteja fora das 4 linhas” da Constituição “venha para dentro da mesma”.

O presidente acumula embates com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente com Moraes, a quem já chamou de “canalha”. Para ministros da Corte, as ameaças de Bolsonaro são parte de sua estratégia eleitoral.

Em Curitiba, Bolsonaro disse para centenas de apoiadores que o povo é o seu 'exército'. Foto: Lenise Aubrift Klenk/Especial para o Estadão

No discurso em Curitiba, Bolsonaro voltou a falar sobre a liberdade - tema que invocou no encontro com o bilionário Elon Musk e se tornou ainda mais presente nos discursos do mandatário depois do perdão concedido ao deputado Daniel Silveira, condenado por ameaças à democracia e incitação à violência contra ministros do STF.

“Todos nós daremos a nossa vida pela nossa liberdade. Esse é o bem maior de um país que se diz democrático”, afirmou, do alto do carro de som. “É uma missão que eu tenho. E só Deus me tira daquela cadeira. Somos democratas, respeitamos a nossa Constituição. E é um dever meu, como chefe do executivo, fazer que todo aquele que esteja fora das quatro linhas da nossa Constituição venha para dentro da mesma”, disse.

Marcha para Jesus

O presidente viajou para a capital paranaense na sexta-feira, 20, para participar da 28ª Marcha para Jesus. No início da manhã, ele se reuniu com líderes evangélicos no Teatro Guairinha, no centro da cidade. Em seguida, caminhou até a praça Santos Andrade e subiu no trio elétrico que deu início ao evento, onde seguiu por todo o percurso da marcha até a Praça 19 de dezembro.

Apoiadores exibiam bandeiras do Brasil e, entre elas, uma estampada com a palavra ‘liberdade’.

Na reunião com Musk, ontem, o chefe do Executivo disse que a possível compra do Twitter pelo magnata representa um “sopro de liberdade” para muitos usuários – Bolsonaro argumenta que a rede prejudica a liberdade de expressão com suas políticas de controle de conteúdo, e alega que correntes de pensamento à direita são especialmente atingidas.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, a marcha em Curitiba é a primeira de uma série de grandes eventos evangélicos que Bolsonaro participará. Há previsão também de o presidente comparecer a um encontro semelhante ao da capital paranaense em Manaus (AM), no dia 28, e em Cuiabá (MT), em 18 de junho.

Bolsonaro lidera as intenções de votos entre os evangélicos. De acordo com o mais recente levantamento da Genial/Quaest, da semana passada, 47% deles declararam voto no atual presidente, ante 30% que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde fevereiro, o chefe do Executivo ganha espaço nesse segmento. Só neste mês, ele cresceu nove pontos porcentuais, enquanto Lula perdeu quatro.

Apoio de Ratinho Júnior

Bolsonaro chegou à capital paranaense na sexta, 20, e passou a noite no 20.º Batalhão de Infantaria Blindada, quartel que fica no bairro Bacacheri. Antes, jantou em uma pizzaria no bairro Alto da XV, acompanhado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD). Vídeos do evento mostram Ratinho e o presidente jantando lado a lado, em clima descontraído.

Mais cedo na sexta-feira, o governador afirmou que apoiará Bolsonaro nas eleições, se seu partido permitir. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já deu sinais de que liberará seus correligionários para decidirem pela construção de palanques em seus próprios Estados.

Além do governador Ratinho Júnior, Bolsonaro esteve acompanhado de outras figuras políticas do Paraná durante sua passagem por Curitiba. Um dos principais articuladores da participação do presidente na Marcha para Jesus foi o deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP). Também participaram da marcha ao lado de Bolsonaro deputados federais como Filipe Barros (PL), que é pré-candidato ao governo do Paraná, Christiane Yared (PL), o pastor Silas Malafaia, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), a primeira dama Michelle Bolsonaro e o lutador de MMA Wanderlei Silva.

Em discurso para centenas de fiéis evangélicos na 28ª Marcha para Jesus em Curitiba, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), voltou a dizer que “só Deus” o tira da cadeira que ocupa e reforçou: “nosso exército é o povo brasileiro”. Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, contra quem ajuizou notícia-crime por abuso de autoridade, Bolsonaro ressaltou que é sua função, como chefe do Executivo, “fazer com que todo aquele que esteja fora das 4 linhas” da Constituição “venha para dentro da mesma”.

O presidente acumula embates com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente com Moraes, a quem já chamou de “canalha”. Para ministros da Corte, as ameaças de Bolsonaro são parte de sua estratégia eleitoral.

Em Curitiba, Bolsonaro disse para centenas de apoiadores que o povo é o seu 'exército'. Foto: Lenise Aubrift Klenk/Especial para o Estadão

No discurso em Curitiba, Bolsonaro voltou a falar sobre a liberdade - tema que invocou no encontro com o bilionário Elon Musk e se tornou ainda mais presente nos discursos do mandatário depois do perdão concedido ao deputado Daniel Silveira, condenado por ameaças à democracia e incitação à violência contra ministros do STF.

“Todos nós daremos a nossa vida pela nossa liberdade. Esse é o bem maior de um país que se diz democrático”, afirmou, do alto do carro de som. “É uma missão que eu tenho. E só Deus me tira daquela cadeira. Somos democratas, respeitamos a nossa Constituição. E é um dever meu, como chefe do executivo, fazer que todo aquele que esteja fora das quatro linhas da nossa Constituição venha para dentro da mesma”, disse.

Marcha para Jesus

O presidente viajou para a capital paranaense na sexta-feira, 20, para participar da 28ª Marcha para Jesus. No início da manhã, ele se reuniu com líderes evangélicos no Teatro Guairinha, no centro da cidade. Em seguida, caminhou até a praça Santos Andrade e subiu no trio elétrico que deu início ao evento, onde seguiu por todo o percurso da marcha até a Praça 19 de dezembro.

Apoiadores exibiam bandeiras do Brasil e, entre elas, uma estampada com a palavra ‘liberdade’.

Na reunião com Musk, ontem, o chefe do Executivo disse que a possível compra do Twitter pelo magnata representa um “sopro de liberdade” para muitos usuários – Bolsonaro argumenta que a rede prejudica a liberdade de expressão com suas políticas de controle de conteúdo, e alega que correntes de pensamento à direita são especialmente atingidas.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, a marcha em Curitiba é a primeira de uma série de grandes eventos evangélicos que Bolsonaro participará. Há previsão também de o presidente comparecer a um encontro semelhante ao da capital paranaense em Manaus (AM), no dia 28, e em Cuiabá (MT), em 18 de junho.

Bolsonaro lidera as intenções de votos entre os evangélicos. De acordo com o mais recente levantamento da Genial/Quaest, da semana passada, 47% deles declararam voto no atual presidente, ante 30% que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde fevereiro, o chefe do Executivo ganha espaço nesse segmento. Só neste mês, ele cresceu nove pontos porcentuais, enquanto Lula perdeu quatro.

Apoio de Ratinho Júnior

Bolsonaro chegou à capital paranaense na sexta, 20, e passou a noite no 20.º Batalhão de Infantaria Blindada, quartel que fica no bairro Bacacheri. Antes, jantou em uma pizzaria no bairro Alto da XV, acompanhado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD). Vídeos do evento mostram Ratinho e o presidente jantando lado a lado, em clima descontraído.

Mais cedo na sexta-feira, o governador afirmou que apoiará Bolsonaro nas eleições, se seu partido permitir. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já deu sinais de que liberará seus correligionários para decidirem pela construção de palanques em seus próprios Estados.

Além do governador Ratinho Júnior, Bolsonaro esteve acompanhado de outras figuras políticas do Paraná durante sua passagem por Curitiba. Um dos principais articuladores da participação do presidente na Marcha para Jesus foi o deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP). Também participaram da marcha ao lado de Bolsonaro deputados federais como Filipe Barros (PL), que é pré-candidato ao governo do Paraná, Christiane Yared (PL), o pastor Silas Malafaia, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), a primeira dama Michelle Bolsonaro e o lutador de MMA Wanderlei Silva.

Em discurso para centenas de fiéis evangélicos na 28ª Marcha para Jesus em Curitiba, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), voltou a dizer que “só Deus” o tira da cadeira que ocupa e reforçou: “nosso exército é o povo brasileiro”. Sem citar o ministro Alexandre de Moraes, contra quem ajuizou notícia-crime por abuso de autoridade, Bolsonaro ressaltou que é sua função, como chefe do Executivo, “fazer com que todo aquele que esteja fora das 4 linhas” da Constituição “venha para dentro da mesma”.

O presidente acumula embates com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), principalmente com Moraes, a quem já chamou de “canalha”. Para ministros da Corte, as ameaças de Bolsonaro são parte de sua estratégia eleitoral.

Em Curitiba, Bolsonaro disse para centenas de apoiadores que o povo é o seu 'exército'. Foto: Lenise Aubrift Klenk/Especial para o Estadão

No discurso em Curitiba, Bolsonaro voltou a falar sobre a liberdade - tema que invocou no encontro com o bilionário Elon Musk e se tornou ainda mais presente nos discursos do mandatário depois do perdão concedido ao deputado Daniel Silveira, condenado por ameaças à democracia e incitação à violência contra ministros do STF.

“Todos nós daremos a nossa vida pela nossa liberdade. Esse é o bem maior de um país que se diz democrático”, afirmou, do alto do carro de som. “É uma missão que eu tenho. E só Deus me tira daquela cadeira. Somos democratas, respeitamos a nossa Constituição. E é um dever meu, como chefe do executivo, fazer que todo aquele que esteja fora das quatro linhas da nossa Constituição venha para dentro da mesma”, disse.

Marcha para Jesus

O presidente viajou para a capital paranaense na sexta-feira, 20, para participar da 28ª Marcha para Jesus. No início da manhã, ele se reuniu com líderes evangélicos no Teatro Guairinha, no centro da cidade. Em seguida, caminhou até a praça Santos Andrade e subiu no trio elétrico que deu início ao evento, onde seguiu por todo o percurso da marcha até a Praça 19 de dezembro.

Apoiadores exibiam bandeiras do Brasil e, entre elas, uma estampada com a palavra ‘liberdade’.

Na reunião com Musk, ontem, o chefe do Executivo disse que a possível compra do Twitter pelo magnata representa um “sopro de liberdade” para muitos usuários – Bolsonaro argumenta que a rede prejudica a liberdade de expressão com suas políticas de controle de conteúdo, e alega que correntes de pensamento à direita são especialmente atingidas.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, a marcha em Curitiba é a primeira de uma série de grandes eventos evangélicos que Bolsonaro participará. Há previsão também de o presidente comparecer a um encontro semelhante ao da capital paranaense em Manaus (AM), no dia 28, e em Cuiabá (MT), em 18 de junho.

Bolsonaro lidera as intenções de votos entre os evangélicos. De acordo com o mais recente levantamento da Genial/Quaest, da semana passada, 47% deles declararam voto no atual presidente, ante 30% que preferem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde fevereiro, o chefe do Executivo ganha espaço nesse segmento. Só neste mês, ele cresceu nove pontos porcentuais, enquanto Lula perdeu quatro.

Apoio de Ratinho Júnior

Bolsonaro chegou à capital paranaense na sexta, 20, e passou a noite no 20.º Batalhão de Infantaria Blindada, quartel que fica no bairro Bacacheri. Antes, jantou em uma pizzaria no bairro Alto da XV, acompanhado pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD). Vídeos do evento mostram Ratinho e o presidente jantando lado a lado, em clima descontraído.

Mais cedo na sexta-feira, o governador afirmou que apoiará Bolsonaro nas eleições, se seu partido permitir. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já deu sinais de que liberará seus correligionários para decidirem pela construção de palanques em seus próprios Estados.

Além do governador Ratinho Júnior, Bolsonaro esteve acompanhado de outras figuras políticas do Paraná durante sua passagem por Curitiba. Um dos principais articuladores da participação do presidente na Marcha para Jesus foi o deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP). Também participaram da marcha ao lado de Bolsonaro deputados federais como Filipe Barros (PL), que é pré-candidato ao governo do Paraná, Christiane Yared (PL), o pastor Silas Malafaia, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), a primeira dama Michelle Bolsonaro e o lutador de MMA Wanderlei Silva.

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