Bolsonaro pede que partidários façam ‘tudo que for possível’ pela reeleição em evento com Tarcísio


Presidente volta a reforçar voto religioso, critica decisões da Justiça e recebe apoio de lutadores profissionais, como Minotauro

Por Giordanna Neves
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro (PL), em endosso ao discurso religioso, disse que “tudo que for possível para você fazer, você faça. O que não for, entregue nas mãos de Deus”, seja por oração ou jejum. Sem mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro declarou que “qualquer coisa na vida, se colocar o cara errado, vai ter problema”. “A vantagem é que eu tenho certeza que tem a mão de Deus no Brasil”, emendou.

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Bolsonaro participou nesta sexta-feira, 21, ao lado do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de um encontro com lutadores famosos de artes marciais. Os atletas reiteraram apoio à reeleição do chefe do Executivo.

O presidente ainda citou a pandemia da covid-19 e mencionou o candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, com quem disputou o segundo turno das eleições de 2018: “Imagina com o Haddad no Brasil durante a pandemia”.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia (PSDB), Governador de São Paulo e Romeu Zema (NOVO), Governador de Minas Gerais, participa de encontro com prefeitos e vereadores no ginásio do Canindé, na zona norte da cidade de São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
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Ao relembrar momentos da história que “mudaram o destino do Brasil”, Bolsonaro citou o ano da revolta tenentista (1922), o golpe militar (1964) e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (2016).

Justiça

Na ocasião, Tarcísio reagiu às recentes decisões tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, é preciso “ter muito cuidado para não cruzar a fronteira” da liberdade. O ex-ministro reforçou que não é possível “permitir censura em nenhum grau”.

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“A gente tem que tomar muito cuidado para não cruzar a fronteira, a gente tem que ter muito cuidado para preservar nossa liberdade. É uma coisa muito cara, a gente não pode transigir com a liberdade, a gente não pode transigir com a liberdade de imprensa, a gente não pode permitir censura em nenhum grau, acho que é isso que todo mundo lutou sempre”, afirmou aos jornalistas.

Apoiadores de Bolsonaro têm disseminado a tese de “censura” para fazer crítica às recentes decisões do TSE e ao presidente da Corte, Alexandre de Moraes. Na quinta-feira, o TSE aprovou resolução que amplia os poderes do colegiado para determinar a remoção de notícias que considerar falsas e acelera o prazo para que a ordem seja cumprida.

Em um dos trechos mais polêmicos, o texto aprovado permite à Corte ordenar a exclusão de conteúdos já classificados pelos ministros como fake news que tenham sido replicados em outras redes sociais sem abertura de um novo processo. Além disso, canais que, na avaliação da Corte, divulgarem sistematicamente desinformação poderão ser temporariamente suspensos.

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Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, se encontra com Rodrigo Garcia no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual  Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Apoio

Lutadores como Minotauro, José Aldo, Maurício Shogun e Fabrício Werdum Cyborg marcaram presença no encontro. A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL) e o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, também participaram do evento. No encontro, Bolsonaro recebeu um cinturão e um par de luvas com a letra “B” estampada. Enquanto assinavam uma camisa do Brasil, o presidente questionou: “quem quer picanha aí?”, em provocação a Lula, que frequentemente promete, se eleito, retomar o “churrasquinho” dos finais de semana.

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A imprensa não teve acesso ao evento, que foi transmitido nas redes sociais. Nas ruas, enquanto esperavam a saída do presidente, apoiadores gritaram contra um motorista de um carro enfeitado com adesivo de Lula e Haddad. “Vai trabalhar, vagabundo”, enfatizou um apoiador de Bolsonaaro.

Ao sair do evento, o presidente e os lutadores desfilaram em frente aos apoiadores, que ecoaram “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Os atletas reforçaram o lema: “quem luta de verdade, vota 22″.

Agenda

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Bolsonaro permanecerá em São Paulo por quatro dias consecutivos. Na quinta, ele se reuniu com prefeitos e vereadores ao lado de Tarcísio, do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). À noite, participou de um jantar no Palácio dos Bandeirantes.

Bolsonaro e Lula tem centrado as agendas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na campanha do presidente, o Estado paulista foi colocado na primeira posição de destinos devido ao histórico de votação antipetista e ao tamanho do colégio eleitoral.

Neste sábado, o presidente participa de atividade eleitoral em Guarulhos e se reúne com autoridades e religiosos da periferia paulista. No domingo, ele estará na Igreja Mundial do Poder de Deus na parte da manhã, à tarde grava uma live e à noite participa do debate da Record. Lula não estará presente.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), em endosso ao discurso religioso, disse que “tudo que for possível para você fazer, você faça. O que não for, entregue nas mãos de Deus”, seja por oração ou jejum. Sem mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro declarou que “qualquer coisa na vida, se colocar o cara errado, vai ter problema”. “A vantagem é que eu tenho certeza que tem a mão de Deus no Brasil”, emendou.

Bolsonaro participou nesta sexta-feira, 21, ao lado do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de um encontro com lutadores famosos de artes marciais. Os atletas reiteraram apoio à reeleição do chefe do Executivo.

O presidente ainda citou a pandemia da covid-19 e mencionou o candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, com quem disputou o segundo turno das eleições de 2018: “Imagina com o Haddad no Brasil durante a pandemia”.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia (PSDB), Governador de São Paulo e Romeu Zema (NOVO), Governador de Minas Gerais, participa de encontro com prefeitos e vereadores no ginásio do Canindé, na zona norte da cidade de São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Ao relembrar momentos da história que “mudaram o destino do Brasil”, Bolsonaro citou o ano da revolta tenentista (1922), o golpe militar (1964) e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (2016).

Justiça

Na ocasião, Tarcísio reagiu às recentes decisões tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, é preciso “ter muito cuidado para não cruzar a fronteira” da liberdade. O ex-ministro reforçou que não é possível “permitir censura em nenhum grau”.

“A gente tem que tomar muito cuidado para não cruzar a fronteira, a gente tem que ter muito cuidado para preservar nossa liberdade. É uma coisa muito cara, a gente não pode transigir com a liberdade, a gente não pode transigir com a liberdade de imprensa, a gente não pode permitir censura em nenhum grau, acho que é isso que todo mundo lutou sempre”, afirmou aos jornalistas.

Apoiadores de Bolsonaro têm disseminado a tese de “censura” para fazer crítica às recentes decisões do TSE e ao presidente da Corte, Alexandre de Moraes. Na quinta-feira, o TSE aprovou resolução que amplia os poderes do colegiado para determinar a remoção de notícias que considerar falsas e acelera o prazo para que a ordem seja cumprida.

Em um dos trechos mais polêmicos, o texto aprovado permite à Corte ordenar a exclusão de conteúdos já classificados pelos ministros como fake news que tenham sido replicados em outras redes sociais sem abertura de um novo processo. Além disso, canais que, na avaliação da Corte, divulgarem sistematicamente desinformação poderão ser temporariamente suspensos.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, se encontra com Rodrigo Garcia no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual  Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

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Lutadores como Minotauro, José Aldo, Maurício Shogun e Fabrício Werdum Cyborg marcaram presença no encontro. A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL) e o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, também participaram do evento. No encontro, Bolsonaro recebeu um cinturão e um par de luvas com a letra “B” estampada. Enquanto assinavam uma camisa do Brasil, o presidente questionou: “quem quer picanha aí?”, em provocação a Lula, que frequentemente promete, se eleito, retomar o “churrasquinho” dos finais de semana.

A imprensa não teve acesso ao evento, que foi transmitido nas redes sociais. Nas ruas, enquanto esperavam a saída do presidente, apoiadores gritaram contra um motorista de um carro enfeitado com adesivo de Lula e Haddad. “Vai trabalhar, vagabundo”, enfatizou um apoiador de Bolsonaaro.

Ao sair do evento, o presidente e os lutadores desfilaram em frente aos apoiadores, que ecoaram “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Os atletas reforçaram o lema: “quem luta de verdade, vota 22″.

Agenda

Bolsonaro permanecerá em São Paulo por quatro dias consecutivos. Na quinta, ele se reuniu com prefeitos e vereadores ao lado de Tarcísio, do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). À noite, participou de um jantar no Palácio dos Bandeirantes.

Bolsonaro e Lula tem centrado as agendas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na campanha do presidente, o Estado paulista foi colocado na primeira posição de destinos devido ao histórico de votação antipetista e ao tamanho do colégio eleitoral.

Neste sábado, o presidente participa de atividade eleitoral em Guarulhos e se reúne com autoridades e religiosos da periferia paulista. No domingo, ele estará na Igreja Mundial do Poder de Deus na parte da manhã, à tarde grava uma live e à noite participa do debate da Record. Lula não estará presente.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), em endosso ao discurso religioso, disse que “tudo que for possível para você fazer, você faça. O que não for, entregue nas mãos de Deus”, seja por oração ou jejum. Sem mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro declarou que “qualquer coisa na vida, se colocar o cara errado, vai ter problema”. “A vantagem é que eu tenho certeza que tem a mão de Deus no Brasil”, emendou.

Bolsonaro participou nesta sexta-feira, 21, ao lado do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de um encontro com lutadores famosos de artes marciais. Os atletas reiteraram apoio à reeleição do chefe do Executivo.

O presidente ainda citou a pandemia da covid-19 e mencionou o candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, com quem disputou o segundo turno das eleições de 2018: “Imagina com o Haddad no Brasil durante a pandemia”.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia (PSDB), Governador de São Paulo e Romeu Zema (NOVO), Governador de Minas Gerais, participa de encontro com prefeitos e vereadores no ginásio do Canindé, na zona norte da cidade de São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Ao relembrar momentos da história que “mudaram o destino do Brasil”, Bolsonaro citou o ano da revolta tenentista (1922), o golpe militar (1964) e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (2016).

Justiça

Na ocasião, Tarcísio reagiu às recentes decisões tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, é preciso “ter muito cuidado para não cruzar a fronteira” da liberdade. O ex-ministro reforçou que não é possível “permitir censura em nenhum grau”.

“A gente tem que tomar muito cuidado para não cruzar a fronteira, a gente tem que ter muito cuidado para preservar nossa liberdade. É uma coisa muito cara, a gente não pode transigir com a liberdade, a gente não pode transigir com a liberdade de imprensa, a gente não pode permitir censura em nenhum grau, acho que é isso que todo mundo lutou sempre”, afirmou aos jornalistas.

Apoiadores de Bolsonaro têm disseminado a tese de “censura” para fazer crítica às recentes decisões do TSE e ao presidente da Corte, Alexandre de Moraes. Na quinta-feira, o TSE aprovou resolução que amplia os poderes do colegiado para determinar a remoção de notícias que considerar falsas e acelera o prazo para que a ordem seja cumprida.

Em um dos trechos mais polêmicos, o texto aprovado permite à Corte ordenar a exclusão de conteúdos já classificados pelos ministros como fake news que tenham sido replicados em outras redes sociais sem abertura de um novo processo. Além disso, canais que, na avaliação da Corte, divulgarem sistematicamente desinformação poderão ser temporariamente suspensos.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, se encontra com Rodrigo Garcia no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual  Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

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Lutadores como Minotauro, José Aldo, Maurício Shogun e Fabrício Werdum Cyborg marcaram presença no encontro. A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL) e o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, também participaram do evento. No encontro, Bolsonaro recebeu um cinturão e um par de luvas com a letra “B” estampada. Enquanto assinavam uma camisa do Brasil, o presidente questionou: “quem quer picanha aí?”, em provocação a Lula, que frequentemente promete, se eleito, retomar o “churrasquinho” dos finais de semana.

A imprensa não teve acesso ao evento, que foi transmitido nas redes sociais. Nas ruas, enquanto esperavam a saída do presidente, apoiadores gritaram contra um motorista de um carro enfeitado com adesivo de Lula e Haddad. “Vai trabalhar, vagabundo”, enfatizou um apoiador de Bolsonaaro.

Ao sair do evento, o presidente e os lutadores desfilaram em frente aos apoiadores, que ecoaram “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Os atletas reforçaram o lema: “quem luta de verdade, vota 22″.

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Bolsonaro permanecerá em São Paulo por quatro dias consecutivos. Na quinta, ele se reuniu com prefeitos e vereadores ao lado de Tarcísio, do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). À noite, participou de um jantar no Palácio dos Bandeirantes.

Bolsonaro e Lula tem centrado as agendas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na campanha do presidente, o Estado paulista foi colocado na primeira posição de destinos devido ao histórico de votação antipetista e ao tamanho do colégio eleitoral.

Neste sábado, o presidente participa de atividade eleitoral em Guarulhos e se reúne com autoridades e religiosos da periferia paulista. No domingo, ele estará na Igreja Mundial do Poder de Deus na parte da manhã, à tarde grava uma live e à noite participa do debate da Record. Lula não estará presente.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), em endosso ao discurso religioso, disse que “tudo que for possível para você fazer, você faça. O que não for, entregue nas mãos de Deus”, seja por oração ou jejum. Sem mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro declarou que “qualquer coisa na vida, se colocar o cara errado, vai ter problema”. “A vantagem é que eu tenho certeza que tem a mão de Deus no Brasil”, emendou.

Bolsonaro participou nesta sexta-feira, 21, ao lado do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de um encontro com lutadores famosos de artes marciais. Os atletas reiteraram apoio à reeleição do chefe do Executivo.

O presidente ainda citou a pandemia da covid-19 e mencionou o candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, com quem disputou o segundo turno das eleições de 2018: “Imagina com o Haddad no Brasil durante a pandemia”.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia (PSDB), Governador de São Paulo e Romeu Zema (NOVO), Governador de Minas Gerais, participa de encontro com prefeitos e vereadores no ginásio do Canindé, na zona norte da cidade de São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Ao relembrar momentos da história que “mudaram o destino do Brasil”, Bolsonaro citou o ano da revolta tenentista (1922), o golpe militar (1964) e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (2016).

Justiça

Na ocasião, Tarcísio reagiu às recentes decisões tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, é preciso “ter muito cuidado para não cruzar a fronteira” da liberdade. O ex-ministro reforçou que não é possível “permitir censura em nenhum grau”.

“A gente tem que tomar muito cuidado para não cruzar a fronteira, a gente tem que ter muito cuidado para preservar nossa liberdade. É uma coisa muito cara, a gente não pode transigir com a liberdade, a gente não pode transigir com a liberdade de imprensa, a gente não pode permitir censura em nenhum grau, acho que é isso que todo mundo lutou sempre”, afirmou aos jornalistas.

Apoiadores de Bolsonaro têm disseminado a tese de “censura” para fazer crítica às recentes decisões do TSE e ao presidente da Corte, Alexandre de Moraes. Na quinta-feira, o TSE aprovou resolução que amplia os poderes do colegiado para determinar a remoção de notícias que considerar falsas e acelera o prazo para que a ordem seja cumprida.

Em um dos trechos mais polêmicos, o texto aprovado permite à Corte ordenar a exclusão de conteúdos já classificados pelos ministros como fake news que tenham sido replicados em outras redes sociais sem abertura de um novo processo. Além disso, canais que, na avaliação da Corte, divulgarem sistematicamente desinformação poderão ser temporariamente suspensos.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, se encontra com Rodrigo Garcia no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual  Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

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A imprensa não teve acesso ao evento, que foi transmitido nas redes sociais. Nas ruas, enquanto esperavam a saída do presidente, apoiadores gritaram contra um motorista de um carro enfeitado com adesivo de Lula e Haddad. “Vai trabalhar, vagabundo”, enfatizou um apoiador de Bolsonaaro.

Ao sair do evento, o presidente e os lutadores desfilaram em frente aos apoiadores, que ecoaram “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Os atletas reforçaram o lema: “quem luta de verdade, vota 22″.

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Bolsonaro permanecerá em São Paulo por quatro dias consecutivos. Na quinta, ele se reuniu com prefeitos e vereadores ao lado de Tarcísio, do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). À noite, participou de um jantar no Palácio dos Bandeirantes.

Bolsonaro e Lula tem centrado as agendas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na campanha do presidente, o Estado paulista foi colocado na primeira posição de destinos devido ao histórico de votação antipetista e ao tamanho do colégio eleitoral.

Neste sábado, o presidente participa de atividade eleitoral em Guarulhos e se reúne com autoridades e religiosos da periferia paulista. No domingo, ele estará na Igreja Mundial do Poder de Deus na parte da manhã, à tarde grava uma live e à noite participa do debate da Record. Lula não estará presente.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), em endosso ao discurso religioso, disse que “tudo que for possível para você fazer, você faça. O que não for, entregue nas mãos de Deus”, seja por oração ou jejum. Sem mencionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro declarou que “qualquer coisa na vida, se colocar o cara errado, vai ter problema”. “A vantagem é que eu tenho certeza que tem a mão de Deus no Brasil”, emendou.

Bolsonaro participou nesta sexta-feira, 21, ao lado do candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), de um encontro com lutadores famosos de artes marciais. Os atletas reiteraram apoio à reeleição do chefe do Executivo.

O presidente ainda citou a pandemia da covid-19 e mencionou o candidato do PT ao governo paulista, Fernando Haddad, com quem disputou o segundo turno das eleições de 2018: “Imagina com o Haddad no Brasil durante a pandemia”.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, Rodrigo Garcia (PSDB), Governador de São Paulo e Romeu Zema (NOVO), Governador de Minas Gerais, participa de encontro com prefeitos e vereadores no ginásio do Canindé, na zona norte da cidade de São Paulo Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Ao relembrar momentos da história que “mudaram o destino do Brasil”, Bolsonaro citou o ano da revolta tenentista (1922), o golpe militar (1964) e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (2016).

Justiça

Na ocasião, Tarcísio reagiu às recentes decisões tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ele, é preciso “ter muito cuidado para não cruzar a fronteira” da liberdade. O ex-ministro reforçou que não é possível “permitir censura em nenhum grau”.

“A gente tem que tomar muito cuidado para não cruzar a fronteira, a gente tem que ter muito cuidado para preservar nossa liberdade. É uma coisa muito cara, a gente não pode transigir com a liberdade, a gente não pode transigir com a liberdade de imprensa, a gente não pode permitir censura em nenhum grau, acho que é isso que todo mundo lutou sempre”, afirmou aos jornalistas.

Apoiadores de Bolsonaro têm disseminado a tese de “censura” para fazer crítica às recentes decisões do TSE e ao presidente da Corte, Alexandre de Moraes. Na quinta-feira, o TSE aprovou resolução que amplia os poderes do colegiado para determinar a remoção de notícias que considerar falsas e acelera o prazo para que a ordem seja cumprida.

Em um dos trechos mais polêmicos, o texto aprovado permite à Corte ordenar a exclusão de conteúdos já classificados pelos ministros como fake news que tenham sido replicados em outras redes sociais sem abertura de um novo processo. Além disso, canais que, na avaliação da Corte, divulgarem sistematicamente desinformação poderão ser temporariamente suspensos.

Bolsonaro, acompanhado de Tarcísio de Freitas, se encontra com Rodrigo Garcia no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual  Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

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Lutadores como Minotauro, José Aldo, Maurício Shogun e Fabrício Werdum Cyborg marcaram presença no encontro. A deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL) e o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, também participaram do evento. No encontro, Bolsonaro recebeu um cinturão e um par de luvas com a letra “B” estampada. Enquanto assinavam uma camisa do Brasil, o presidente questionou: “quem quer picanha aí?”, em provocação a Lula, que frequentemente promete, se eleito, retomar o “churrasquinho” dos finais de semana.

A imprensa não teve acesso ao evento, que foi transmitido nas redes sociais. Nas ruas, enquanto esperavam a saída do presidente, apoiadores gritaram contra um motorista de um carro enfeitado com adesivo de Lula e Haddad. “Vai trabalhar, vagabundo”, enfatizou um apoiador de Bolsonaaro.

Ao sair do evento, o presidente e os lutadores desfilaram em frente aos apoiadores, que ecoaram “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Os atletas reforçaram o lema: “quem luta de verdade, vota 22″.

Agenda

Bolsonaro permanecerá em São Paulo por quatro dias consecutivos. Na quinta, ele se reuniu com prefeitos e vereadores ao lado de Tarcísio, do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), e o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). À noite, participou de um jantar no Palácio dos Bandeirantes.

Bolsonaro e Lula tem centrado as agendas em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na campanha do presidente, o Estado paulista foi colocado na primeira posição de destinos devido ao histórico de votação antipetista e ao tamanho do colégio eleitoral.

Neste sábado, o presidente participa de atividade eleitoral em Guarulhos e se reúne com autoridades e religiosos da periferia paulista. No domingo, ele estará na Igreja Mundial do Poder de Deus na parte da manhã, à tarde grava uma live e à noite participa do debate da Record. Lula não estará presente.

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