Bolsonaro pede ‘Salles prefeito’ em evento do PL e se afasta de Nunes; candidatura ainda é incógnita


Ex-ministro tenta consolidar nome em disputa pela prefeitura de São Paulo e declarou que hoje seria a data limite para decidir se troca partido pelo PRD; PL negocia vice na chapa do atual prefeito

Por Samuel Lima, Letícia Naome e Matheus de Souza

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a demonstrar apoio ao deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) na corrida pela prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira, 12, mas não confirmou a permanência de seu apadrinhado político no partido nem aval da direção a seu nome na disputa. O parlamentar declarou ontem que esta seria a data limite para definir seu futuro e tem acerto prévio para concorrer pelo PRD caso o PL concorde em conceder uma carta de anuência para deixar o partido sem perder o mandato.

O ex-presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Bolsonaro pediu “Salles prefeito” em conversa com jornalistas na saída de evento do partido em Brasília. O momento foi registrado em vídeo e publicado depois nas redes sociais do deputado. “Seria uma oportunidade de recompensá-lo”, disse o ex-presidente, elogiando o trabalho de Salles como ministro do Meio Ambiente. “São Paulo merece realmente um nome que vá fazer pelo município e não fazer por partido”. Salles ainda não deu explicações sobre o impasse.

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Nesta segunda-feira, 11, em entrevista ao Estadão, Salles disse que teria uma “última conversa” sobre o assunto com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com Bolsonaro após evento de filiação do deputado federal Tenente Coronel Zucco (PL-RS). “Eu vou seguir o caminho que Bolsonaro determinar”, declarou Salles. “Se ele disser que eu terei legenda no PL, eu me candidatarei pelo PL. Se Valdemar não der a legenda, ou não confirmar que vai dar a legenda, [...] aí eu opto por pegar a carta e mudar de partido.”

Dentro da sigla, no entanto, há quem duvide da migração de Salles e aposte em jogo duro pela cadeira na Câmara, mesmo com Bolsonaro dando mostras de preferência ao seu nome na disputa e com informações anteriores de que não haveria empecilho para a troca. Por outro lado, uma liderança do PRD, partido oriundo da fusão entre PTB e Patriota, confirmou que Salles tem acerto verbal com o partido e que está “100% acordado” que ele seria candidato a prefeito de São Paulo pela sigla caso fosse liberado pelo PL.

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A ideia de Salles é disputar o cargo contra Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); Tabata Amaral (PSB), que contará com a apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ex-governador Márcio França (PSB); e Ricardo Nunes (MDB), que se aproximou do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e conta com a máquina pública e um arco de alianças com PP, Republicanos e PSD. Kim Kataguiri (União Brasil) e Marina Helena (Novo) também anunciaram a intenção de disputar o pleito.

Salles tenta Delegado Palumbo (MDB) como vice

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Além do acerto com o PL, Salles tenta ainda viabilizar o deputado federal Delegado Palumbo (MDB) como vice-prefeito na chapa. O político é do mesmo partido de Nunes e também estaria sujeito à perda de mandato por infidelidade partidária na Justiça Eleitoral caso deixe a legenda sem justificativa válida ou com uma carta de anuência emitida pela direção do partido.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a demonstrar apoio ao deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) na corrida pela prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira, 12, mas não confirmou a permanência de seu apadrinhado político no partido nem aval da direção a seu nome na disputa. O parlamentar declarou ontem que esta seria a data limite para definir seu futuro e tem acerto prévio para concorrer pelo PRD caso o PL concorde em conceder uma carta de anuência para deixar o partido sem perder o mandato.

O ex-presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Bolsonaro pediu “Salles prefeito” em conversa com jornalistas na saída de evento do partido em Brasília. O momento foi registrado em vídeo e publicado depois nas redes sociais do deputado. “Seria uma oportunidade de recompensá-lo”, disse o ex-presidente, elogiando o trabalho de Salles como ministro do Meio Ambiente. “São Paulo merece realmente um nome que vá fazer pelo município e não fazer por partido”. Salles ainda não deu explicações sobre o impasse.

Nesta segunda-feira, 11, em entrevista ao Estadão, Salles disse que teria uma “última conversa” sobre o assunto com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com Bolsonaro após evento de filiação do deputado federal Tenente Coronel Zucco (PL-RS). “Eu vou seguir o caminho que Bolsonaro determinar”, declarou Salles. “Se ele disser que eu terei legenda no PL, eu me candidatarei pelo PL. Se Valdemar não der a legenda, ou não confirmar que vai dar a legenda, [...] aí eu opto por pegar a carta e mudar de partido.”

Dentro da sigla, no entanto, há quem duvide da migração de Salles e aposte em jogo duro pela cadeira na Câmara, mesmo com Bolsonaro dando mostras de preferência ao seu nome na disputa e com informações anteriores de que não haveria empecilho para a troca. Por outro lado, uma liderança do PRD, partido oriundo da fusão entre PTB e Patriota, confirmou que Salles tem acerto verbal com o partido e que está “100% acordado” que ele seria candidato a prefeito de São Paulo pela sigla caso fosse liberado pelo PL.

A ideia de Salles é disputar o cargo contra Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); Tabata Amaral (PSB), que contará com a apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ex-governador Márcio França (PSB); e Ricardo Nunes (MDB), que se aproximou do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e conta com a máquina pública e um arco de alianças com PP, Republicanos e PSD. Kim Kataguiri (União Brasil) e Marina Helena (Novo) também anunciaram a intenção de disputar o pleito.

Salles tenta Delegado Palumbo (MDB) como vice

Além do acerto com o PL, Salles tenta ainda viabilizar o deputado federal Delegado Palumbo (MDB) como vice-prefeito na chapa. O político é do mesmo partido de Nunes e também estaria sujeito à perda de mandato por infidelidade partidária na Justiça Eleitoral caso deixe a legenda sem justificativa válida ou com uma carta de anuência emitida pela direção do partido.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a demonstrar apoio ao deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) na corrida pela prefeitura de São Paulo, nesta terça-feira, 12, mas não confirmou a permanência de seu apadrinhado político no partido nem aval da direção a seu nome na disputa. O parlamentar declarou ontem que esta seria a data limite para definir seu futuro e tem acerto prévio para concorrer pelo PRD caso o PL concorde em conceder uma carta de anuência para deixar o partido sem perder o mandato.

O ex-presidente Jair Bolsonaro cumprimenta o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles. Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Bolsonaro pediu “Salles prefeito” em conversa com jornalistas na saída de evento do partido em Brasília. O momento foi registrado em vídeo e publicado depois nas redes sociais do deputado. “Seria uma oportunidade de recompensá-lo”, disse o ex-presidente, elogiando o trabalho de Salles como ministro do Meio Ambiente. “São Paulo merece realmente um nome que vá fazer pelo município e não fazer por partido”. Salles ainda não deu explicações sobre o impasse.

Nesta segunda-feira, 11, em entrevista ao Estadão, Salles disse que teria uma “última conversa” sobre o assunto com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e com Bolsonaro após evento de filiação do deputado federal Tenente Coronel Zucco (PL-RS). “Eu vou seguir o caminho que Bolsonaro determinar”, declarou Salles. “Se ele disser que eu terei legenda no PL, eu me candidatarei pelo PL. Se Valdemar não der a legenda, ou não confirmar que vai dar a legenda, [...] aí eu opto por pegar a carta e mudar de partido.”

Dentro da sigla, no entanto, há quem duvide da migração de Salles e aposte em jogo duro pela cadeira na Câmara, mesmo com Bolsonaro dando mostras de preferência ao seu nome na disputa e com informações anteriores de que não haveria empecilho para a troca. Por outro lado, uma liderança do PRD, partido oriundo da fusão entre PTB e Patriota, confirmou que Salles tem acerto verbal com o partido e que está “100% acordado” que ele seria candidato a prefeito de São Paulo pela sigla caso fosse liberado pelo PL.

A ideia de Salles é disputar o cargo contra Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); Tabata Amaral (PSB), que contará com a apoio do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ex-governador Márcio França (PSB); e Ricardo Nunes (MDB), que se aproximou do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e conta com a máquina pública e um arco de alianças com PP, Republicanos e PSD. Kim Kataguiri (União Brasil) e Marina Helena (Novo) também anunciaram a intenção de disputar o pleito.

Salles tenta Delegado Palumbo (MDB) como vice

Além do acerto com o PL, Salles tenta ainda viabilizar o deputado federal Delegado Palumbo (MDB) como vice-prefeito na chapa. O político é do mesmo partido de Nunes e também estaria sujeito à perda de mandato por infidelidade partidária na Justiça Eleitoral caso deixe a legenda sem justificativa válida ou com uma carta de anuência emitida pela direção do partido.

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