Bolsonaro questiona integridade do TSE e diz que Fachin ‘já sabe’ o resultado das eleições


Presidente criticou a Corte eleitoral após o magistrado dizer, nos Estados Unidos, que Brasil pode ter uma versão ‘mais grave’ do ataque ao Capitólio

Por Davi Medeiros

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a lançar dúvidas sobre o resultado das eleições de outubro. Segundo o chefe do Executivo, é “esquisito” que o presidente da Corte eleitoral, Edson Fachin, “já saiba” o resultado do pleito. Isso porque, como mostrou o Estadão, o magistrado afirmou, em evento nos Estados Unidos, que o País pode ter uma versão ainda mais grave da invasão ao Capitólio.

Ao comentar o assunto, Bolsonaro insinuou que Fachin teria cravado a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário. Nesse período de pré-campanha, o presidente tem lançado repetidos questionamentos quanto à lisura do processo eleitoral. Se, no ano passado, sua principal defesa foi pela adoção do voto impresso, neste, o centro de seus discursos sobre o pleito é a integridade do TSE na condução do processo.

'Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do 6 de janeiro daqui, do Capitólio', disse Fachin. Foto: Roberto Jayme/Ascom TSE - 12/12/19
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“Se ele fala isso, é porque ele tem a certeza de que o candidato dele, que ele tirou da cadeia, vai ganhar. Como ele pode ter essa certeza? Não vou entrar em detalhes o que eu penso, mas lamento (Fachin) agir dessa maneira”, afirmou, lembrando que o petista voltou a ser elegível após decisão do magistrado no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2021. As declarações foram feitas em transmissão ao vivo do presidente nas redes sociais.

Bolsonaro também criticou os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, vice-presidente e ex-presidente do TSE, respectivamente, por não terem comparecido ao Congresso para falar sobre “ativismo judicial”, a convite do senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Na prática, tratava-se de um convite meramente retórico, mas que funcionou como um “recado” do Congresso ao STF; o Estadão mostrou que parlamentares do Centrão prepararam, inclusive, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para anular decisões do Supremo. A justificativa apresentada foi justamente “ativismo judicial”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a lançar dúvidas sobre o resultado das eleições de outubro. Segundo o chefe do Executivo, é “esquisito” que o presidente da Corte eleitoral, Edson Fachin, “já saiba” o resultado do pleito. Isso porque, como mostrou o Estadão, o magistrado afirmou, em evento nos Estados Unidos, que o País pode ter uma versão ainda mais grave da invasão ao Capitólio.

Ao comentar o assunto, Bolsonaro insinuou que Fachin teria cravado a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário. Nesse período de pré-campanha, o presidente tem lançado repetidos questionamentos quanto à lisura do processo eleitoral. Se, no ano passado, sua principal defesa foi pela adoção do voto impresso, neste, o centro de seus discursos sobre o pleito é a integridade do TSE na condução do processo.

'Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do 6 de janeiro daqui, do Capitólio', disse Fachin. Foto: Roberto Jayme/Ascom TSE - 12/12/19

“Se ele fala isso, é porque ele tem a certeza de que o candidato dele, que ele tirou da cadeia, vai ganhar. Como ele pode ter essa certeza? Não vou entrar em detalhes o que eu penso, mas lamento (Fachin) agir dessa maneira”, afirmou, lembrando que o petista voltou a ser elegível após decisão do magistrado no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2021. As declarações foram feitas em transmissão ao vivo do presidente nas redes sociais.

Bolsonaro também criticou os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, vice-presidente e ex-presidente do TSE, respectivamente, por não terem comparecido ao Congresso para falar sobre “ativismo judicial”, a convite do senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Na prática, tratava-se de um convite meramente retórico, mas que funcionou como um “recado” do Congresso ao STF; o Estadão mostrou que parlamentares do Centrão prepararam, inclusive, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para anular decisões do Supremo. A justificativa apresentada foi justamente “ativismo judicial”.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a lançar dúvidas sobre o resultado das eleições de outubro. Segundo o chefe do Executivo, é “esquisito” que o presidente da Corte eleitoral, Edson Fachin, “já saiba” o resultado do pleito. Isso porque, como mostrou o Estadão, o magistrado afirmou, em evento nos Estados Unidos, que o País pode ter uma versão ainda mais grave da invasão ao Capitólio.

Ao comentar o assunto, Bolsonaro insinuou que Fachin teria cravado a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal adversário. Nesse período de pré-campanha, o presidente tem lançado repetidos questionamentos quanto à lisura do processo eleitoral. Se, no ano passado, sua principal defesa foi pela adoção do voto impresso, neste, o centro de seus discursos sobre o pleito é a integridade do TSE na condução do processo.

'Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do 6 de janeiro daqui, do Capitólio', disse Fachin. Foto: Roberto Jayme/Ascom TSE - 12/12/19

“Se ele fala isso, é porque ele tem a certeza de que o candidato dele, que ele tirou da cadeia, vai ganhar. Como ele pode ter essa certeza? Não vou entrar em detalhes o que eu penso, mas lamento (Fachin) agir dessa maneira”, afirmou, lembrando que o petista voltou a ser elegível após decisão do magistrado no Supremo Tribunal Federal (STF), em 2021. As declarações foram feitas em transmissão ao vivo do presidente nas redes sociais.

Bolsonaro também criticou os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, vice-presidente e ex-presidente do TSE, respectivamente, por não terem comparecido ao Congresso para falar sobre “ativismo judicial”, a convite do senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Na prática, tratava-se de um convite meramente retórico, mas que funcionou como um “recado” do Congresso ao STF; o Estadão mostrou que parlamentares do Centrão prepararam, inclusive, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para anular decisões do Supremo. A justificativa apresentada foi justamente “ativismo judicial”.

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