Bolsonaro reafirma 7 de Setembro em Copacabana, mas militares não confirmam


Ministério da Defesa afirma estar de ‘prontidão’ para celebrar a Independência, e Exército diz que responsabilidade pela organização é de governos locais; prefeito Eduardo Paes diz que não recebeu pedido de mudança e lembra que calçadão da orla é tombado

Por Rayanderson Guerra
Atualização:

RIO – O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta terça-feira, 2, que Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros devem participar do desfile de 7 de Setembro em Copacabana, no Rio de Janeiro. Até o momento, porém, nem Exército, nem o Ministério da Defesa, nem autoridades locais confirmam a mudança no local da parada militar. O mandatário já anunciara na semana passada que o ato cívico-militar na capital fluminense ocorreria na praia mais famosa do Rio (tradicional local de manifestações bolsonaristas) e não na Avenida Presidente Vargas, no Centro, como ocorre há anos.

Segundo Bolsonaro declarou à Rádio Guaíba, estudantes de colégios militares e representantes da Academia Militar das Agulhas Negras também devem participar na parada militar.

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“A gente vai pedir ao pessoal que botar carro de som, vai ter muita gente em Copacabana, que não use seu carro de som durante aí o desfile, que deve durar em torno de, no máximo 1h. É tropa das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica. Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar. Academia Militar das Agulhas Negras deve ter um efetivo de um ano desfilando. Colégio Militar. Algumas escolas civis lá do Rio de Janeiro”, disse em entrevista à emissora gaúcha.

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Segundo a colunista, o uso político da imagem das Forças Armadas é um dos marcos da gestão do presidente.

A troca no local do desfile militar ainda não foi confirmada oficialmente, nem pelas Forças Armadas nem pela Prefeitura do Rio. O Comando Militar do Leste (CML), com sede no Rio de Janeiro, afirma que o Dia da Independência do Brasil é uma data cívica e que, portanto, os desfiles e atos são “programadas e organizadas pelos governos municipais e/ou estaduais”.

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“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Dia da Independência do Brasil - 07 de Setembro é uma data CÍVICA, onde a Nação celebra a independência do País. Assim, as comemorações em geral são programadas e organizadas pelos governos municipais e/ou estaduais. O Exército Brasileiro participa auxiliando na organização e realizando os desfiles militares nas diferentes guarnições (cidades) em que está presente”, diz em nota.

O Ministério da Defesa diz que as Forças Armadas permanecem de “prontidão” para atender às solicitações sobre as comemorações do 7 de Setembro, mas não confirma se o ato ocorrerá no centro ou na orla de Copacabana.

“Conforme os anos anteriores, o Ministério da Defesa, por meio das Forças Armadas, permanece de prontidão para atender às solicitações no que se refere às comemorações alusivas ao Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil. Ressalta-se que o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas está no início do planejamento, o qual proporcionará informações mais precisas oportunamente”, diz a Defesa.

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Paes destaca ‘logística complexa’

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), afirma que ainda não recebeu nenhum pedido formal do presidente para a mudança no local do desfile. Em sua conta oficial do Twitter, Paes disse que está “inteiramente à disposição do governo federal” para atender eventuais mudanças de local da parada cívico-militar.

'Logística bastante complexa', afirma o prefeito do Rio, Eduardo Paes, sobre desfile Foto: Wilton Junior/Estadão
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“Muitas pessoas têm me perguntado sobre o desfile militar do 7 de Setembro em razão das declarações do senhor presidente sobre o local do evento. Quero reiterar aqui que a prefeitura do Rio se sente honrada pelo fato de anualmente financiar a estrutura completa do evento. Reitero ainda que estamos inteiramente à disposição do governo federal para atender eventuais mudanças no local de realização do desfile.

De acordo com o prefeito, o evento pressupõe uma “logística bastante complexa”, mas que os “desafios podem ser superados desde que se tenha organização e planejamento e se permita modificações na estrutura tradicional do evento”.

“A Avenida Atlântica, caso seja desejo se realizar lá o evento, apresenta alguns desafios. Não custa lembrar que os calçadões daquela avenida são tombados e que ali existe uma quantidade muito grande de moradores”, disse.

RIO – O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta terça-feira, 2, que Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros devem participar do desfile de 7 de Setembro em Copacabana, no Rio de Janeiro. Até o momento, porém, nem Exército, nem o Ministério da Defesa, nem autoridades locais confirmam a mudança no local da parada militar. O mandatário já anunciara na semana passada que o ato cívico-militar na capital fluminense ocorreria na praia mais famosa do Rio (tradicional local de manifestações bolsonaristas) e não na Avenida Presidente Vargas, no Centro, como ocorre há anos.

Segundo Bolsonaro declarou à Rádio Guaíba, estudantes de colégios militares e representantes da Academia Militar das Agulhas Negras também devem participar na parada militar.

“A gente vai pedir ao pessoal que botar carro de som, vai ter muita gente em Copacabana, que não use seu carro de som durante aí o desfile, que deve durar em torno de, no máximo 1h. É tropa das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica. Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar. Academia Militar das Agulhas Negras deve ter um efetivo de um ano desfilando. Colégio Militar. Algumas escolas civis lá do Rio de Janeiro”, disse em entrevista à emissora gaúcha.

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Segundo a colunista, o uso político da imagem das Forças Armadas é um dos marcos da gestão do presidente.

A troca no local do desfile militar ainda não foi confirmada oficialmente, nem pelas Forças Armadas nem pela Prefeitura do Rio. O Comando Militar do Leste (CML), com sede no Rio de Janeiro, afirma que o Dia da Independência do Brasil é uma data cívica e que, portanto, os desfiles e atos são “programadas e organizadas pelos governos municipais e/ou estaduais”.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Dia da Independência do Brasil - 07 de Setembro é uma data CÍVICA, onde a Nação celebra a independência do País. Assim, as comemorações em geral são programadas e organizadas pelos governos municipais e/ou estaduais. O Exército Brasileiro participa auxiliando na organização e realizando os desfiles militares nas diferentes guarnições (cidades) em que está presente”, diz em nota.

O Ministério da Defesa diz que as Forças Armadas permanecem de “prontidão” para atender às solicitações sobre as comemorações do 7 de Setembro, mas não confirma se o ato ocorrerá no centro ou na orla de Copacabana.

“Conforme os anos anteriores, o Ministério da Defesa, por meio das Forças Armadas, permanece de prontidão para atender às solicitações no que se refere às comemorações alusivas ao Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil. Ressalta-se que o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas está no início do planejamento, o qual proporcionará informações mais precisas oportunamente”, diz a Defesa.

Paes destaca ‘logística complexa’

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), afirma que ainda não recebeu nenhum pedido formal do presidente para a mudança no local do desfile. Em sua conta oficial do Twitter, Paes disse que está “inteiramente à disposição do governo federal” para atender eventuais mudanças de local da parada cívico-militar.

'Logística bastante complexa', afirma o prefeito do Rio, Eduardo Paes, sobre desfile Foto: Wilton Junior/Estadão

“Muitas pessoas têm me perguntado sobre o desfile militar do 7 de Setembro em razão das declarações do senhor presidente sobre o local do evento. Quero reiterar aqui que a prefeitura do Rio se sente honrada pelo fato de anualmente financiar a estrutura completa do evento. Reitero ainda que estamos inteiramente à disposição do governo federal para atender eventuais mudanças no local de realização do desfile.

De acordo com o prefeito, o evento pressupõe uma “logística bastante complexa”, mas que os “desafios podem ser superados desde que se tenha organização e planejamento e se permita modificações na estrutura tradicional do evento”.

“A Avenida Atlântica, caso seja desejo se realizar lá o evento, apresenta alguns desafios. Não custa lembrar que os calçadões daquela avenida são tombados e que ali existe uma quantidade muito grande de moradores”, disse.

RIO – O presidente Jair Bolsonaro reafirmou nesta terça-feira, 2, que Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros devem participar do desfile de 7 de Setembro em Copacabana, no Rio de Janeiro. Até o momento, porém, nem Exército, nem o Ministério da Defesa, nem autoridades locais confirmam a mudança no local da parada militar. O mandatário já anunciara na semana passada que o ato cívico-militar na capital fluminense ocorreria na praia mais famosa do Rio (tradicional local de manifestações bolsonaristas) e não na Avenida Presidente Vargas, no Centro, como ocorre há anos.

Segundo Bolsonaro declarou à Rádio Guaíba, estudantes de colégios militares e representantes da Academia Militar das Agulhas Negras também devem participar na parada militar.

“A gente vai pedir ao pessoal que botar carro de som, vai ter muita gente em Copacabana, que não use seu carro de som durante aí o desfile, que deve durar em torno de, no máximo 1h. É tropa das Forças Armadas, Marinha, Exército e Aeronáutica. Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar. Academia Militar das Agulhas Negras deve ter um efetivo de um ano desfilando. Colégio Militar. Algumas escolas civis lá do Rio de Janeiro”, disse em entrevista à emissora gaúcha.

Seu navegador não suporta esse video.

Segundo a colunista, o uso político da imagem das Forças Armadas é um dos marcos da gestão do presidente.

A troca no local do desfile militar ainda não foi confirmada oficialmente, nem pelas Forças Armadas nem pela Prefeitura do Rio. O Comando Militar do Leste (CML), com sede no Rio de Janeiro, afirma que o Dia da Independência do Brasil é uma data cívica e que, portanto, os desfiles e atos são “programadas e organizadas pelos governos municipais e/ou estaduais”.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Dia da Independência do Brasil - 07 de Setembro é uma data CÍVICA, onde a Nação celebra a independência do País. Assim, as comemorações em geral são programadas e organizadas pelos governos municipais e/ou estaduais. O Exército Brasileiro participa auxiliando na organização e realizando os desfiles militares nas diferentes guarnições (cidades) em que está presente”, diz em nota.

O Ministério da Defesa diz que as Forças Armadas permanecem de “prontidão” para atender às solicitações sobre as comemorações do 7 de Setembro, mas não confirma se o ato ocorrerá no centro ou na orla de Copacabana.

“Conforme os anos anteriores, o Ministério da Defesa, por meio das Forças Armadas, permanece de prontidão para atender às solicitações no que se refere às comemorações alusivas ao Aniversário da Proclamação da Independência do Brasil. Ressalta-se que o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas está no início do planejamento, o qual proporcionará informações mais precisas oportunamente”, diz a Defesa.

Paes destaca ‘logística complexa’

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), afirma que ainda não recebeu nenhum pedido formal do presidente para a mudança no local do desfile. Em sua conta oficial do Twitter, Paes disse que está “inteiramente à disposição do governo federal” para atender eventuais mudanças de local da parada cívico-militar.

'Logística bastante complexa', afirma o prefeito do Rio, Eduardo Paes, sobre desfile Foto: Wilton Junior/Estadão

“Muitas pessoas têm me perguntado sobre o desfile militar do 7 de Setembro em razão das declarações do senhor presidente sobre o local do evento. Quero reiterar aqui que a prefeitura do Rio se sente honrada pelo fato de anualmente financiar a estrutura completa do evento. Reitero ainda que estamos inteiramente à disposição do governo federal para atender eventuais mudanças no local de realização do desfile.

De acordo com o prefeito, o evento pressupõe uma “logística bastante complexa”, mas que os “desafios podem ser superados desde que se tenha organização e planejamento e se permita modificações na estrutura tradicional do evento”.

“A Avenida Atlântica, caso seja desejo se realizar lá o evento, apresenta alguns desafios. Não custa lembrar que os calçadões daquela avenida são tombados e que ali existe uma quantidade muito grande de moradores”, disse.

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