Bolsonaro chama Moraes de ‘ditador’ e pede que Senado coloque um ‘freio’ no ministro do Supremo


Sete meses depois do último ato em São Paulo, ex-presidente se emociona e repete a tese, nunca comprovada, de que foi eleito em 2018 por uma ‘falha do sistema’ eleitoral

Por Bianca Gomes
Atualização:

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu neste sábado, 7, para que o Senado Federal coloque um “freio” no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Num discurso emocionado, sete meses depois de ter reunindo uma multidão na Avenida Paulista, o ex-presidente voltou a um dos cartões-postais da cidade, relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda acusou Moraes de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos” em inquéritos. O ato levou 45 mil pessoas à Paulista, contra 185 mil da manifestação de fevereiro, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP.

“Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, discursou o ex-presidente, que criticou a condenação que levou à sua inelegibilidade.

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Durante ato na Avenida Paulista, ex-presidente pediu que o Senado coloque um 'freio' no ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Uma delas porque me reuni com embaixadores”, continuou discursando o ex-presidente, sem explicar que durante essa reunião ele fez diversas alegações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. “Esses inquéritos, que dali se derivaram outros, em cima de ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro, o que foi ratificado nos áudios vazados na operação agora conhecida como Lava Toga”, afirmou.

Bolsonaro ainda acusou Alexandre de Moraes de conduzir as eleições de 2022 de forma parcial, enquanto presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o ex-presidente, ele não podia “fazer nada”, como “transmitir lives de casa”, “exibir imagens do 7 de Setembro” ou “associar Lula a ditadores da América do Sul”, enquanto “o outro lado podia tudo”, “inclusive” chamá-lo de “genocida”.

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Ex-presidente volta a pedir anistia para envolvidos no 8 de Janeiro

O ex-presidente chamou os atos golpistas do 8 de janeiro de “armação” e pediu a anistia aos presos. “Quis Deus que eu me ausentasse do País no dia 30 de dezembro. Algo ia acontecer. Eu tinha esse pressentimento, mas não sabia que seria aquilo”, afirmou Bolsonaro, classificando o episódio de depredação como uma “catarse”. “Aquilo jamais foi um golpe de Estado e estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso Estado Democrático de Direito. E eu lamento por essas pessoas presas”, concluiu o ex-presidente, reforçando a necessidade de a Câmara aprovar a anistia aos presos no 8 de janeiro.

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Além do ex-presidente e de Silas Malafaia, que organizou o evento, diversos outros bolsonaristas marcaram presença no ato, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), os senadores Marcos Pontes (PL), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho (Republicanos-MG), Eduardo Gomes (PL-TO), Marcos Rogério (PL-RO), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), também participou do ato, mas não discurso no carro de som.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em manifestação na Paulista no 7 de Setembro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de Jair Bolsonaro discursar na Avenida Paulista, seus aliados fizeram falas inflamadas contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

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Eduardo Bolsonaro abriu os discursos pedindo o fim das prisões de aliados por atos antidemocráticos, a anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, o encerramento dos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo. Já a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) chamou Pacheco de “covarde” e criticou as “prisões políticas”. Nikolas Ferreira (PL), também deputado, se referiu ao ministro do STF como um “tirano” e “criminoso”, enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se restringiu a pedir anistia aos presos no 8 de janeiro.

Na manifestação, há desde cartazes improvisados com pedidos de “Fora STF”, camisas com imagens simulando o ministro preso e pedidos de anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e destruídos. Também há pedidos de “voto impresso”.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu neste sábado, 7, para que o Senado Federal coloque um “freio” no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Num discurso emocionado, sete meses depois de ter reunindo uma multidão na Avenida Paulista, o ex-presidente voltou a um dos cartões-postais da cidade, relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda acusou Moraes de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos” em inquéritos. O ato levou 45 mil pessoas à Paulista, contra 185 mil da manifestação de fevereiro, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP.

“Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, discursou o ex-presidente, que criticou a condenação que levou à sua inelegibilidade.

Durante ato na Avenida Paulista, ex-presidente pediu que o Senado coloque um 'freio' no ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Uma delas porque me reuni com embaixadores”, continuou discursando o ex-presidente, sem explicar que durante essa reunião ele fez diversas alegações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. “Esses inquéritos, que dali se derivaram outros, em cima de ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro, o que foi ratificado nos áudios vazados na operação agora conhecida como Lava Toga”, afirmou.

Bolsonaro ainda acusou Alexandre de Moraes de conduzir as eleições de 2022 de forma parcial, enquanto presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o ex-presidente, ele não podia “fazer nada”, como “transmitir lives de casa”, “exibir imagens do 7 de Setembro” ou “associar Lula a ditadores da América do Sul”, enquanto “o outro lado podia tudo”, “inclusive” chamá-lo de “genocida”.

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O ex-presidente chamou os atos golpistas do 8 de janeiro de “armação” e pediu a anistia aos presos. “Quis Deus que eu me ausentasse do País no dia 30 de dezembro. Algo ia acontecer. Eu tinha esse pressentimento, mas não sabia que seria aquilo”, afirmou Bolsonaro, classificando o episódio de depredação como uma “catarse”. “Aquilo jamais foi um golpe de Estado e estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso Estado Democrático de Direito. E eu lamento por essas pessoas presas”, concluiu o ex-presidente, reforçando a necessidade de a Câmara aprovar a anistia aos presos no 8 de janeiro.

Além do ex-presidente e de Silas Malafaia, que organizou o evento, diversos outros bolsonaristas marcaram presença no ato, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), os senadores Marcos Pontes (PL), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho (Republicanos-MG), Eduardo Gomes (PL-TO), Marcos Rogério (PL-RO), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), também participou do ato, mas não discurso no carro de som.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em manifestação na Paulista no 7 de Setembro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de Jair Bolsonaro discursar na Avenida Paulista, seus aliados fizeram falas inflamadas contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Eduardo Bolsonaro abriu os discursos pedindo o fim das prisões de aliados por atos antidemocráticos, a anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, o encerramento dos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo. Já a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) chamou Pacheco de “covarde” e criticou as “prisões políticas”. Nikolas Ferreira (PL), também deputado, se referiu ao ministro do STF como um “tirano” e “criminoso”, enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se restringiu a pedir anistia aos presos no 8 de janeiro.

Na manifestação, há desde cartazes improvisados com pedidos de “Fora STF”, camisas com imagens simulando o ministro preso e pedidos de anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e destruídos. Também há pedidos de “voto impresso”.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu neste sábado, 7, para que o Senado Federal coloque um “freio” no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Num discurso emocionado, sete meses depois de ter reunindo uma multidão na Avenida Paulista, o ex-presidente voltou a um dos cartões-postais da cidade, relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda acusou Moraes de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos” em inquéritos. O ato levou 45 mil pessoas à Paulista, contra 185 mil da manifestação de fevereiro, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP.

“Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, discursou o ex-presidente, que criticou a condenação que levou à sua inelegibilidade.

Durante ato na Avenida Paulista, ex-presidente pediu que o Senado coloque um 'freio' no ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Uma delas porque me reuni com embaixadores”, continuou discursando o ex-presidente, sem explicar que durante essa reunião ele fez diversas alegações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. “Esses inquéritos, que dali se derivaram outros, em cima de ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro, o que foi ratificado nos áudios vazados na operação agora conhecida como Lava Toga”, afirmou.

Bolsonaro ainda acusou Alexandre de Moraes de conduzir as eleições de 2022 de forma parcial, enquanto presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o ex-presidente, ele não podia “fazer nada”, como “transmitir lives de casa”, “exibir imagens do 7 de Setembro” ou “associar Lula a ditadores da América do Sul”, enquanto “o outro lado podia tudo”, “inclusive” chamá-lo de “genocida”.

Ex-presidente volta a pedir anistia para envolvidos no 8 de Janeiro

O ex-presidente chamou os atos golpistas do 8 de janeiro de “armação” e pediu a anistia aos presos. “Quis Deus que eu me ausentasse do País no dia 30 de dezembro. Algo ia acontecer. Eu tinha esse pressentimento, mas não sabia que seria aquilo”, afirmou Bolsonaro, classificando o episódio de depredação como uma “catarse”. “Aquilo jamais foi um golpe de Estado e estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso Estado Democrático de Direito. E eu lamento por essas pessoas presas”, concluiu o ex-presidente, reforçando a necessidade de a Câmara aprovar a anistia aos presos no 8 de janeiro.

Além do ex-presidente e de Silas Malafaia, que organizou o evento, diversos outros bolsonaristas marcaram presença no ato, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), os senadores Marcos Pontes (PL), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho (Republicanos-MG), Eduardo Gomes (PL-TO), Marcos Rogério (PL-RO), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), também participou do ato, mas não discurso no carro de som.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em manifestação na Paulista no 7 de Setembro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de Jair Bolsonaro discursar na Avenida Paulista, seus aliados fizeram falas inflamadas contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Eduardo Bolsonaro abriu os discursos pedindo o fim das prisões de aliados por atos antidemocráticos, a anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, o encerramento dos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo. Já a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) chamou Pacheco de “covarde” e criticou as “prisões políticas”. Nikolas Ferreira (PL), também deputado, se referiu ao ministro do STF como um “tirano” e “criminoso”, enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se restringiu a pedir anistia aos presos no 8 de janeiro.

Na manifestação, há desde cartazes improvisados com pedidos de “Fora STF”, camisas com imagens simulando o ministro preso e pedidos de anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e destruídos. Também há pedidos de “voto impresso”.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu neste sábado, 7, para que o Senado Federal coloque um “freio” no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Num discurso emocionado, sete meses depois de ter reunindo uma multidão na Avenida Paulista, o ex-presidente voltou a um dos cartões-postais da cidade, relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda acusou Moraes de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos” em inquéritos. O ato levou 45 mil pessoas à Paulista, contra 185 mil da manifestação de fevereiro, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP.

“Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, discursou o ex-presidente, que criticou a condenação que levou à sua inelegibilidade.

Durante ato na Avenida Paulista, ex-presidente pediu que o Senado coloque um 'freio' no ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Uma delas porque me reuni com embaixadores”, continuou discursando o ex-presidente, sem explicar que durante essa reunião ele fez diversas alegações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. “Esses inquéritos, que dali se derivaram outros, em cima de ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro, o que foi ratificado nos áudios vazados na operação agora conhecida como Lava Toga”, afirmou.

Bolsonaro ainda acusou Alexandre de Moraes de conduzir as eleições de 2022 de forma parcial, enquanto presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o ex-presidente, ele não podia “fazer nada”, como “transmitir lives de casa”, “exibir imagens do 7 de Setembro” ou “associar Lula a ditadores da América do Sul”, enquanto “o outro lado podia tudo”, “inclusive” chamá-lo de “genocida”.

Ex-presidente volta a pedir anistia para envolvidos no 8 de Janeiro

O ex-presidente chamou os atos golpistas do 8 de janeiro de “armação” e pediu a anistia aos presos. “Quis Deus que eu me ausentasse do País no dia 30 de dezembro. Algo ia acontecer. Eu tinha esse pressentimento, mas não sabia que seria aquilo”, afirmou Bolsonaro, classificando o episódio de depredação como uma “catarse”. “Aquilo jamais foi um golpe de Estado e estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso Estado Democrático de Direito. E eu lamento por essas pessoas presas”, concluiu o ex-presidente, reforçando a necessidade de a Câmara aprovar a anistia aos presos no 8 de janeiro.

Além do ex-presidente e de Silas Malafaia, que organizou o evento, diversos outros bolsonaristas marcaram presença no ato, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), os senadores Marcos Pontes (PL), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho (Republicanos-MG), Eduardo Gomes (PL-TO), Marcos Rogério (PL-RO), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), também participou do ato, mas não discurso no carro de som.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em manifestação na Paulista no 7 de Setembro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de Jair Bolsonaro discursar na Avenida Paulista, seus aliados fizeram falas inflamadas contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Eduardo Bolsonaro abriu os discursos pedindo o fim das prisões de aliados por atos antidemocráticos, a anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, o encerramento dos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo. Já a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) chamou Pacheco de “covarde” e criticou as “prisões políticas”. Nikolas Ferreira (PL), também deputado, se referiu ao ministro do STF como um “tirano” e “criminoso”, enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se restringiu a pedir anistia aos presos no 8 de janeiro.

Na manifestação, há desde cartazes improvisados com pedidos de “Fora STF”, camisas com imagens simulando o ministro preso e pedidos de anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e destruídos. Também há pedidos de “voto impresso”.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu neste sábado, 7, para que o Senado Federal coloque um “freio” no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Num discurso emocionado, sete meses depois de ter reunindo uma multidão na Avenida Paulista, o ex-presidente voltou a um dos cartões-postais da cidade, relembrou a facada que sofreu em 2018 e defendeu, novamente, a tese nunca comprovada de que sua vitória na eleição daquele ano foi resultado de uma “falha no sistema” eleitoral. Bolsonaro ainda acusou Moraes de conduzir as eleições de 2022 de maneira “parcial” e de “escolher seus alvos” em inquéritos. O ato levou 45 mil pessoas à Paulista, contra 185 mil da manifestação de fevereiro, segundo o Monitor do Debate Político no Meio Digital, da USP.

“Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem o limite das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, discursou o ex-presidente, que criticou a condenação que levou à sua inelegibilidade.

Durante ato na Avenida Paulista, ex-presidente pediu que o Senado coloque um 'freio' no ministro Alexandre de Moraes, do STF Foto: Tiago Queiroz/Estadão

“Para evitar que eu tivesse chance de voltar, decretaram a minha inelegibilidade. Uma delas porque me reuni com embaixadores”, continuou discursando o ex-presidente, sem explicar que durante essa reunião ele fez diversas alegações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro. “Esses inquéritos, que dali se derivaram outros, em cima de ditas petições, deram amplos poderes a Alexandre de Moraes, que escolheu seus alvos, incluindo meu filho Eduardo Bolsonaro, o que foi ratificado nos áudios vazados na operação agora conhecida como Lava Toga”, afirmou.

Bolsonaro ainda acusou Alexandre de Moraes de conduzir as eleições de 2022 de forma parcial, enquanto presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o ex-presidente, ele não podia “fazer nada”, como “transmitir lives de casa”, “exibir imagens do 7 de Setembro” ou “associar Lula a ditadores da América do Sul”, enquanto “o outro lado podia tudo”, “inclusive” chamá-lo de “genocida”.

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O ex-presidente chamou os atos golpistas do 8 de janeiro de “armação” e pediu a anistia aos presos. “Quis Deus que eu me ausentasse do País no dia 30 de dezembro. Algo ia acontecer. Eu tinha esse pressentimento, mas não sabia que seria aquilo”, afirmou Bolsonaro, classificando o episódio de depredação como uma “catarse”. “Aquilo jamais foi um golpe de Estado e estamos vendo pessoas ainda serem julgadas e condenadas como integrantes de um grupo armado que visava mudar o nosso Estado Democrático de Direito. E eu lamento por essas pessoas presas”, concluiu o ex-presidente, reforçando a necessidade de a Câmara aprovar a anistia aos presos no 8 de janeiro.

Além do ex-presidente e de Silas Malafaia, que organizou o evento, diversos outros bolsonaristas marcaram presença no ato, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), os senadores Marcos Pontes (PL), Magno Malta (PL-ES), Cleitinho (Republicanos-MG), Eduardo Gomes (PL-TO), Marcos Rogério (PL-RO), e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), também participou do ato, mas não discurso no carro de som.

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em manifestação na Paulista no 7 de Setembro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de Jair Bolsonaro discursar na Avenida Paulista, seus aliados fizeram falas inflamadas contra o ministro Alexandre de Moraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Eduardo Bolsonaro abriu os discursos pedindo o fim das prisões de aliados por atos antidemocráticos, a anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, o encerramento dos inquéritos das fake news e das milícias digitais no Supremo. Já a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) chamou Pacheco de “covarde” e criticou as “prisões políticas”. Nikolas Ferreira (PL), também deputado, se referiu ao ministro do STF como um “tirano” e “criminoso”, enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) se restringiu a pedir anistia aos presos no 8 de janeiro.

Na manifestação, há desde cartazes improvisados com pedidos de “Fora STF”, camisas com imagens simulando o ministro preso e pedidos de anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando os prédios dos Três Poderes foram invadidos e destruídos. Também há pedidos de “voto impresso”.

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