Bolsonaro usa programa do PL para mostrar apoio nas ruas, Michelle e Auxílio Brasil


Propaganda tem slogan ‘Ninguém segura esse novo Brasil’, inspirado em música com letra ufanista gravada durante o governo Médici

Por Lauriberto Pompeu
Atualização:

BRASÍLIA – Com o slogan “Ninguém segura esse novo Brasil”, a propaganda do PL vai fugir do modelo tradicional de discursos gravados em estúdios. Os comerciais trarão o presidente Jair Bolsonaro em conversas com apoiadores nas ruas e o principal mote das peças, que começam a ser veiculadas em rede nacional de rádio e TV a partir desta quinta-feira, 2, será o programa Auxílio Brasil., sucessor do Bolsa Família.

Inspirado na música “Eu te amo, meu Brasil”, com letra ufanista e gravada em 1970 por “Os Incríveis”, durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici, o slogan foi criado sob medida para dar um ar de “patriotismo” ao programa, na versão bolsonarista. A canção que virou hit na época da censura dizia “Eu te amo, meu Brasil, eu te amo/ Meu coração é verde, amarelo, branco, azul-anil/ Eu te amo, meu Brasil, eu te amo/Ninguém segura a juventude do Brasil”. Em 7 de Setembro de 2020, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) postou um vídeo com a música nas redes sociais.

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Além do presidente, a primeira-dama Michelle Bolsonaro também será a estrela da propaganda, que irá ao ar até o próximo dia 11. O objetivo é aproximar o presidente do eleitorado feminino, segmento no qual ele tem alta rejeição. De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, Bolsonaro tem a preferência de 23% das mulheres, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 49%. Em todas as faixas de renda, Lula ganha de Bolsonaro na intenção de voto feminino.

Visita do presidente Jair Bolsonaro à cidade de Jataí (GO) no dia do aniversário da cidade.  Foto: Alan Santos/Divulgação - Presidência

Michelle se filiou ao PL justamente para poder aparecer na propaganda do partido. “É importantíssima a participação dela. O programa vai ter uma mulher, primeira-dama, falando, em especial, para as mulheres”, disse o deputado Capitão Augusto (PL-SP), vice-presidente do PL.

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Ao menos nas primeiras propagandas nacionais, os comerciais não terão a participação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e nem de outros integrantes do partido, além de Bolsonaro e Michelle. Costa Neto chegou a ser condenado após o escândalo do mensalão.

A economia será um dos principais temas da propaganda, que tentará suavizar as críticas sofridas por Bolsonaro pela condução da crise do coronavírus. O pagamento do auxílio emergencial durante os meses críticos da pandemia também ganhará destaque.

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A estratégia de marketing é comandada por Duda Lima, que já trabalhava para o PL antes da filiação de Bolsonaro. O publicitário Sérgio Lima, que foi um dos articuladores da fracassada tentativa de criar o partido bolsonarista Aliança Pelo Brasil, também compõe a equipe.

Na semana passada, foram gravadas cenas de Bolsonaro em uma igreja de Brasília. Um integrante da equipe do presidente disse ao Estadão que a ideia é fazer “um bate-papo como se fosse de internet”, no estilo característico do presidente ao conversar com apoiadores.

A criação do PIX também será mencionada na propaganda, mas a ideia é que o assunto não entre na versão que irá ao ar nas rádios e TVs, mas, sim, apenas em vídeos divulgados na internet.

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O presidente da República Jair Bolsonaro na cerminônia em que se filiou ao PL ao lado do presidente do partido, Valdemar Costa Neto. Foto: PL/Divulgação

As inserções terão duração de 30 segundos e serão exibidas de 19h30 às 22h30. Cada partido com uma bancada de 20 deputados ou mais, como é o caso do PL, tem direito a 20 minutos semestrais de publicidade.

A propaganda partidária chegou a ser extinta em 2017. À época, a justificativa era de que os seus custos haviam sido cortados para aumentar o Fundo Eleitoral, que ampliou de tamanho com o fim das doações empresariais para as campanhas. Os comerciais dos partidos são diferentes daqueles veiculados no período da eleição.

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As peças divulgadas no primeiro semestre deste ano têm como objetivo promover ações dos partidos e estimular novas filiações. Todas as legendas, no entanto, aproveitam o espaço midiático para deixar os pré-candidatos em evidência. O período oficial de campanha vai de 16 de agosto a 1º de outubro, véspera da eleição. Nos casos de segundo turno, de 7 a 29 de outubro.

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Eles ainda não estão oficializados, mas são dez pré-candidatos que desejam concorrer à Presidência nas eleições de 2022

BRASÍLIA – Com o slogan “Ninguém segura esse novo Brasil”, a propaganda do PL vai fugir do modelo tradicional de discursos gravados em estúdios. Os comerciais trarão o presidente Jair Bolsonaro em conversas com apoiadores nas ruas e o principal mote das peças, que começam a ser veiculadas em rede nacional de rádio e TV a partir desta quinta-feira, 2, será o programa Auxílio Brasil., sucessor do Bolsa Família.

Inspirado na música “Eu te amo, meu Brasil”, com letra ufanista e gravada em 1970 por “Os Incríveis”, durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici, o slogan foi criado sob medida para dar um ar de “patriotismo” ao programa, na versão bolsonarista. A canção que virou hit na época da censura dizia “Eu te amo, meu Brasil, eu te amo/ Meu coração é verde, amarelo, branco, azul-anil/ Eu te amo, meu Brasil, eu te amo/Ninguém segura a juventude do Brasil”. Em 7 de Setembro de 2020, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) postou um vídeo com a música nas redes sociais.

Além do presidente, a primeira-dama Michelle Bolsonaro também será a estrela da propaganda, que irá ao ar até o próximo dia 11. O objetivo é aproximar o presidente do eleitorado feminino, segmento no qual ele tem alta rejeição. De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, Bolsonaro tem a preferência de 23% das mulheres, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 49%. Em todas as faixas de renda, Lula ganha de Bolsonaro na intenção de voto feminino.

Visita do presidente Jair Bolsonaro à cidade de Jataí (GO) no dia do aniversário da cidade.  Foto: Alan Santos/Divulgação - Presidência

Michelle se filiou ao PL justamente para poder aparecer na propaganda do partido. “É importantíssima a participação dela. O programa vai ter uma mulher, primeira-dama, falando, em especial, para as mulheres”, disse o deputado Capitão Augusto (PL-SP), vice-presidente do PL.

Ao menos nas primeiras propagandas nacionais, os comerciais não terão a participação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e nem de outros integrantes do partido, além de Bolsonaro e Michelle. Costa Neto chegou a ser condenado após o escândalo do mensalão.

A economia será um dos principais temas da propaganda, que tentará suavizar as críticas sofridas por Bolsonaro pela condução da crise do coronavírus. O pagamento do auxílio emergencial durante os meses críticos da pandemia também ganhará destaque.

A estratégia de marketing é comandada por Duda Lima, que já trabalhava para o PL antes da filiação de Bolsonaro. O publicitário Sérgio Lima, que foi um dos articuladores da fracassada tentativa de criar o partido bolsonarista Aliança Pelo Brasil, também compõe a equipe.

Na semana passada, foram gravadas cenas de Bolsonaro em uma igreja de Brasília. Um integrante da equipe do presidente disse ao Estadão que a ideia é fazer “um bate-papo como se fosse de internet”, no estilo característico do presidente ao conversar com apoiadores.

A criação do PIX também será mencionada na propaganda, mas a ideia é que o assunto não entre na versão que irá ao ar nas rádios e TVs, mas, sim, apenas em vídeos divulgados na internet.

O presidente da República Jair Bolsonaro na cerminônia em que se filiou ao PL ao lado do presidente do partido, Valdemar Costa Neto. Foto: PL/Divulgação

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A propaganda partidária chegou a ser extinta em 2017. À época, a justificativa era de que os seus custos haviam sido cortados para aumentar o Fundo Eleitoral, que ampliou de tamanho com o fim das doações empresariais para as campanhas. Os comerciais dos partidos são diferentes daqueles veiculados no período da eleição.

As peças divulgadas no primeiro semestre deste ano têm como objetivo promover ações dos partidos e estimular novas filiações. Todas as legendas, no entanto, aproveitam o espaço midiático para deixar os pré-candidatos em evidência. O período oficial de campanha vai de 16 de agosto a 1º de outubro, véspera da eleição. Nos casos de segundo turno, de 7 a 29 de outubro.

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BRASÍLIA – Com o slogan “Ninguém segura esse novo Brasil”, a propaganda do PL vai fugir do modelo tradicional de discursos gravados em estúdios. Os comerciais trarão o presidente Jair Bolsonaro em conversas com apoiadores nas ruas e o principal mote das peças, que começam a ser veiculadas em rede nacional de rádio e TV a partir desta quinta-feira, 2, será o programa Auxílio Brasil., sucessor do Bolsa Família.

Inspirado na música “Eu te amo, meu Brasil”, com letra ufanista e gravada em 1970 por “Os Incríveis”, durante o governo do general Emílio Garrastazu Médici, o slogan foi criado sob medida para dar um ar de “patriotismo” ao programa, na versão bolsonarista. A canção que virou hit na época da censura dizia “Eu te amo, meu Brasil, eu te amo/ Meu coração é verde, amarelo, branco, azul-anil/ Eu te amo, meu Brasil, eu te amo/Ninguém segura a juventude do Brasil”. Em 7 de Setembro de 2020, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) postou um vídeo com a música nas redes sociais.

Além do presidente, a primeira-dama Michelle Bolsonaro também será a estrela da propaganda, que irá ao ar até o próximo dia 11. O objetivo é aproximar o presidente do eleitorado feminino, segmento no qual ele tem alta rejeição. De acordo com a mais recente pesquisa do Datafolha, Bolsonaro tem a preferência de 23% das mulheres, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 49%. Em todas as faixas de renda, Lula ganha de Bolsonaro na intenção de voto feminino.

Visita do presidente Jair Bolsonaro à cidade de Jataí (GO) no dia do aniversário da cidade.  Foto: Alan Santos/Divulgação - Presidência

Michelle se filiou ao PL justamente para poder aparecer na propaganda do partido. “É importantíssima a participação dela. O programa vai ter uma mulher, primeira-dama, falando, em especial, para as mulheres”, disse o deputado Capitão Augusto (PL-SP), vice-presidente do PL.

Ao menos nas primeiras propagandas nacionais, os comerciais não terão a participação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e nem de outros integrantes do partido, além de Bolsonaro e Michelle. Costa Neto chegou a ser condenado após o escândalo do mensalão.

A economia será um dos principais temas da propaganda, que tentará suavizar as críticas sofridas por Bolsonaro pela condução da crise do coronavírus. O pagamento do auxílio emergencial durante os meses críticos da pandemia também ganhará destaque.

A estratégia de marketing é comandada por Duda Lima, que já trabalhava para o PL antes da filiação de Bolsonaro. O publicitário Sérgio Lima, que foi um dos articuladores da fracassada tentativa de criar o partido bolsonarista Aliança Pelo Brasil, também compõe a equipe.

Na semana passada, foram gravadas cenas de Bolsonaro em uma igreja de Brasília. Um integrante da equipe do presidente disse ao Estadão que a ideia é fazer “um bate-papo como se fosse de internet”, no estilo característico do presidente ao conversar com apoiadores.

A criação do PIX também será mencionada na propaganda, mas a ideia é que o assunto não entre na versão que irá ao ar nas rádios e TVs, mas, sim, apenas em vídeos divulgados na internet.

O presidente da República Jair Bolsonaro na cerminônia em que se filiou ao PL ao lado do presidente do partido, Valdemar Costa Neto. Foto: PL/Divulgação

As inserções terão duração de 30 segundos e serão exibidas de 19h30 às 22h30. Cada partido com uma bancada de 20 deputados ou mais, como é o caso do PL, tem direito a 20 minutos semestrais de publicidade.

A propaganda partidária chegou a ser extinta em 2017. À época, a justificativa era de que os seus custos haviam sido cortados para aumentar o Fundo Eleitoral, que ampliou de tamanho com o fim das doações empresariais para as campanhas. Os comerciais dos partidos são diferentes daqueles veiculados no período da eleição.

As peças divulgadas no primeiro semestre deste ano têm como objetivo promover ações dos partidos e estimular novas filiações. Todas as legendas, no entanto, aproveitam o espaço midiático para deixar os pré-candidatos em evidência. O período oficial de campanha vai de 16 de agosto a 1º de outubro, véspera da eleição. Nos casos de segundo turno, de 7 a 29 de outubro.

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