Boulos chama Marçal de ‘psicopata’ e diz que mestrado em psiquiatria o ajuda a lidar com ex-coach


Em entrevista ao Flow Podcast, candidato do PSOL destacou que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa; procurado, candidato do PRTB não se manifestou

Por Zeca Ferreira

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que o influenciador Pablo Marçal (PRTB), seu adversário na corrida eleitoral, demonstra traços de psicopatia e narcisismo. Em entrevista ao Flow Podcast, Boulos mencionou que seu mestrado em psiquiatria tem sido útil para lidar com o ex-coach. Procurado, Marçal não respondeu até a última atualização desta reportagem.

A entrevista de Boulos ao Flow durou cerca de duas horas e meia. Durante a conversa, além de expor suas propostas para a cidade, o candidato do PSOL dedicou uma parte significativa para discutir o nível da campanha eleitoral. Boulos destacou, por exemplo, que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa.

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Em entrevista ao Flow Podcast, Boulos destacou que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa. Foto: Felipe Rau/Estadão. Foto: Felipe Rau/Estadão

Boulos classificou que o papel de Marçal neste eleição é apenas tumultuar o debate e disse que o ex-coach brinca com o sonho das pessoas. “Alguém que chega para um cadeirante, que o maior sonho da pessoa é voltar a andar, e brinca com isso. Isso tem um elemento meio patológico”, disse Boulos, referindo-se a um episódio em que Marçal tentou operar um milagre para fazer uma cadeirante andar, mas falhou e culpou a plateia por não ter se concentrado o suficiente.

“Não falo como candidato, mas como alguém que se formou em psicanálise e fez mestrado em psiquiatria. Tem um elemento de psicopatia, meio narcisista ali [no Pablo Marçal]”, completou.

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O candidato do PSOL também citou um texto do psicanalista austríaco Sigmund Freud, afirmando que existe um tipo de pessoa que, ao sofrer sentimentos de inferioridade na infância, acaba desenvolvendo um mecanismo de inversão, criando um desejo de superioridade. “É alguém que se sente vazio, inferior, e aí se torna megalomaníaco. O cara [Pablo Marçal] começa a dizer: ‘Vou ganhar no primeiro turno’. Ele começa a se ver como um super-homem, capaz de resolver todos os problemas, e passa a acreditar na própria mentira. É aí que isso se torna patológico”.

Perigo para São Paulo

Questionado sobre o rápido crescimento de Marçal, que está tecnicamente empatado na liderança com ele e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o candidato do PSOL procurou minimizar a relevância do adversário. Boulos afirmou que Marçal não “disparou”, mas conseguiu reunir o eleitorado bolsonarista ao seu redor. “Ele cresceu, mas alguém só dispara quando está à frente dos outros. E você só precisa tirar votos de alguém que está muito à sua frente. Não é o caso. Ele está numericamente atrás”, disse.

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Boulos, no entanto, classificou Marçal como um “perigo” para a cidade de São Paulo. “Não se trata de subestimar, mas de não entrar na narrativa dele”, disse. “Não é questão de subestimar. São Paulo está enfrentando um risco real, o risco de ver uma articulação do pior da política bolsonarista com o banditismo, com ligações com o crime organizado chegando à Prefeitura”, afirmou.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que o influenciador Pablo Marçal (PRTB), seu adversário na corrida eleitoral, demonstra traços de psicopatia e narcisismo. Em entrevista ao Flow Podcast, Boulos mencionou que seu mestrado em psiquiatria tem sido útil para lidar com o ex-coach. Procurado, Marçal não respondeu até a última atualização desta reportagem.

A entrevista de Boulos ao Flow durou cerca de duas horas e meia. Durante a conversa, além de expor suas propostas para a cidade, o candidato do PSOL dedicou uma parte significativa para discutir o nível da campanha eleitoral. Boulos destacou, por exemplo, que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa.

Em entrevista ao Flow Podcast, Boulos destacou que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa. Foto: Felipe Rau/Estadão. Foto: Felipe Rau/Estadão

Boulos classificou que o papel de Marçal neste eleição é apenas tumultuar o debate e disse que o ex-coach brinca com o sonho das pessoas. “Alguém que chega para um cadeirante, que o maior sonho da pessoa é voltar a andar, e brinca com isso. Isso tem um elemento meio patológico”, disse Boulos, referindo-se a um episódio em que Marçal tentou operar um milagre para fazer uma cadeirante andar, mas falhou e culpou a plateia por não ter se concentrado o suficiente.

“Não falo como candidato, mas como alguém que se formou em psicanálise e fez mestrado em psiquiatria. Tem um elemento de psicopatia, meio narcisista ali [no Pablo Marçal]”, completou.

O candidato do PSOL também citou um texto do psicanalista austríaco Sigmund Freud, afirmando que existe um tipo de pessoa que, ao sofrer sentimentos de inferioridade na infância, acaba desenvolvendo um mecanismo de inversão, criando um desejo de superioridade. “É alguém que se sente vazio, inferior, e aí se torna megalomaníaco. O cara [Pablo Marçal] começa a dizer: ‘Vou ganhar no primeiro turno’. Ele começa a se ver como um super-homem, capaz de resolver todos os problemas, e passa a acreditar na própria mentira. É aí que isso se torna patológico”.

Perigo para São Paulo

Questionado sobre o rápido crescimento de Marçal, que está tecnicamente empatado na liderança com ele e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o candidato do PSOL procurou minimizar a relevância do adversário. Boulos afirmou que Marçal não “disparou”, mas conseguiu reunir o eleitorado bolsonarista ao seu redor. “Ele cresceu, mas alguém só dispara quando está à frente dos outros. E você só precisa tirar votos de alguém que está muito à sua frente. Não é o caso. Ele está numericamente atrás”, disse.

Boulos, no entanto, classificou Marçal como um “perigo” para a cidade de São Paulo. “Não se trata de subestimar, mas de não entrar na narrativa dele”, disse. “Não é questão de subestimar. São Paulo está enfrentando um risco real, o risco de ver uma articulação do pior da política bolsonarista com o banditismo, com ligações com o crime organizado chegando à Prefeitura”, afirmou.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que o influenciador Pablo Marçal (PRTB), seu adversário na corrida eleitoral, demonstra traços de psicopatia e narcisismo. Em entrevista ao Flow Podcast, Boulos mencionou que seu mestrado em psiquiatria tem sido útil para lidar com o ex-coach. Procurado, Marçal não respondeu até a última atualização desta reportagem.

A entrevista de Boulos ao Flow durou cerca de duas horas e meia. Durante a conversa, além de expor suas propostas para a cidade, o candidato do PSOL dedicou uma parte significativa para discutir o nível da campanha eleitoral. Boulos destacou, por exemplo, que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa.

Em entrevista ao Flow Podcast, Boulos destacou que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa. Foto: Felipe Rau/Estadão. Foto: Felipe Rau/Estadão

Boulos classificou que o papel de Marçal neste eleição é apenas tumultuar o debate e disse que o ex-coach brinca com o sonho das pessoas. “Alguém que chega para um cadeirante, que o maior sonho da pessoa é voltar a andar, e brinca com isso. Isso tem um elemento meio patológico”, disse Boulos, referindo-se a um episódio em que Marçal tentou operar um milagre para fazer uma cadeirante andar, mas falhou e culpou a plateia por não ter se concentrado o suficiente.

“Não falo como candidato, mas como alguém que se formou em psicanálise e fez mestrado em psiquiatria. Tem um elemento de psicopatia, meio narcisista ali [no Pablo Marçal]”, completou.

O candidato do PSOL também citou um texto do psicanalista austríaco Sigmund Freud, afirmando que existe um tipo de pessoa que, ao sofrer sentimentos de inferioridade na infância, acaba desenvolvendo um mecanismo de inversão, criando um desejo de superioridade. “É alguém que se sente vazio, inferior, e aí se torna megalomaníaco. O cara [Pablo Marçal] começa a dizer: ‘Vou ganhar no primeiro turno’. Ele começa a se ver como um super-homem, capaz de resolver todos os problemas, e passa a acreditar na própria mentira. É aí que isso se torna patológico”.

Perigo para São Paulo

Questionado sobre o rápido crescimento de Marçal, que está tecnicamente empatado na liderança com ele e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o candidato do PSOL procurou minimizar a relevância do adversário. Boulos afirmou que Marçal não “disparou”, mas conseguiu reunir o eleitorado bolsonarista ao seu redor. “Ele cresceu, mas alguém só dispara quando está à frente dos outros. E você só precisa tirar votos de alguém que está muito à sua frente. Não é o caso. Ele está numericamente atrás”, disse.

Boulos, no entanto, classificou Marçal como um “perigo” para a cidade de São Paulo. “Não se trata de subestimar, mas de não entrar na narrativa dele”, disse. “Não é questão de subestimar. São Paulo está enfrentando um risco real, o risco de ver uma articulação do pior da política bolsonarista com o banditismo, com ligações com o crime organizado chegando à Prefeitura”, afirmou.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que o influenciador Pablo Marçal (PRTB), seu adversário na corrida eleitoral, demonstra traços de psicopatia e narcisismo. Em entrevista ao Flow Podcast, Boulos mencionou que seu mestrado em psiquiatria tem sido útil para lidar com o ex-coach. Procurado, Marçal não respondeu até a última atualização desta reportagem.

A entrevista de Boulos ao Flow durou cerca de duas horas e meia. Durante a conversa, além de expor suas propostas para a cidade, o candidato do PSOL dedicou uma parte significativa para discutir o nível da campanha eleitoral. Boulos destacou, por exemplo, que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa.

Em entrevista ao Flow Podcast, Boulos destacou que em 2020, quando disputou a Prefeitura contra Bruno Covas, do PSDB, e perdeu no segundo turno, o debate foi muito mais qualificado do que na atual disputa. Foto: Felipe Rau/Estadão. Foto: Felipe Rau/Estadão

Boulos classificou que o papel de Marçal neste eleição é apenas tumultuar o debate e disse que o ex-coach brinca com o sonho das pessoas. “Alguém que chega para um cadeirante, que o maior sonho da pessoa é voltar a andar, e brinca com isso. Isso tem um elemento meio patológico”, disse Boulos, referindo-se a um episódio em que Marçal tentou operar um milagre para fazer uma cadeirante andar, mas falhou e culpou a plateia por não ter se concentrado o suficiente.

“Não falo como candidato, mas como alguém que se formou em psicanálise e fez mestrado em psiquiatria. Tem um elemento de psicopatia, meio narcisista ali [no Pablo Marçal]”, completou.

O candidato do PSOL também citou um texto do psicanalista austríaco Sigmund Freud, afirmando que existe um tipo de pessoa que, ao sofrer sentimentos de inferioridade na infância, acaba desenvolvendo um mecanismo de inversão, criando um desejo de superioridade. “É alguém que se sente vazio, inferior, e aí se torna megalomaníaco. O cara [Pablo Marçal] começa a dizer: ‘Vou ganhar no primeiro turno’. Ele começa a se ver como um super-homem, capaz de resolver todos os problemas, e passa a acreditar na própria mentira. É aí que isso se torna patológico”.

Perigo para São Paulo

Questionado sobre o rápido crescimento de Marçal, que está tecnicamente empatado na liderança com ele e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), o candidato do PSOL procurou minimizar a relevância do adversário. Boulos afirmou que Marçal não “disparou”, mas conseguiu reunir o eleitorado bolsonarista ao seu redor. “Ele cresceu, mas alguém só dispara quando está à frente dos outros. E você só precisa tirar votos de alguém que está muito à sua frente. Não é o caso. Ele está numericamente atrás”, disse.

Boulos, no entanto, classificou Marçal como um “perigo” para a cidade de São Paulo. “Não se trata de subestimar, mas de não entrar na narrativa dele”, disse. “Não é questão de subestimar. São Paulo está enfrentando um risco real, o risco de ver uma articulação do pior da política bolsonarista com o banditismo, com ligações com o crime organizado chegando à Prefeitura”, afirmou.

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