Boulos confirma sete ministros de Lula em convenção, e PT define repasse para campanha do PSOL


Pré-candidato apresenta eixos iniciais de seu plano de governo, com foco em saúde, educação, segurança, meio ambiente e geração de oportunidades para jovens

Por Zeca Ferreira e Matheus de Souza

Uma das principais apostas da esquerda para a eleição de 2024, o deputado Guilherme Boulos (PSOL) espera uma ampla participação de ministros de Estado em sua campanha à Prefeitura de São Paulo, além do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A convenção para formalizar a candidatura de Boulos está marcada para este sábado, 20, e contará com a presença de sete ministros e do chefe do Executivo. Segundo o parlamentar, o evento marcará um ponto de virada na campanha, onde as propostas deixarão de ser discutidas internamente para serem apresentadas ao público.

Os próximos eventos de campanha com integrantes do governo Lula ainda estão sendo acertados. No caso de Lula, há limitações de segurança para participar de certas agendas, além de a presença do presidente ser esperada apenas “fora do expediente” do Palácio do Planalto. O ex-prefeito da capital e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também deve ser um nome de destaque durante as atividades da campanha.

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Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos lança coligação "Amor por São Paulo" Foto: LEANDRO PAIVA/PRÉ-CAMPANHA GUILHERME BOULOS

Na convenção deste sábado, Boulos deve se encontrar com pelo menos sete dos 37 ministros do governo Lula. Além do titular da Fazenda, Fernando Haddad, estão na lista de convidados Marina Silva (Meio Ambiente), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), além do secretário-geral da Presidência, Marcio Macedo.

Segundo o presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro, a participação de Lula será estruturada em um “proposta de participação” que vai ser debatida ao longo da campanha. A expectativa é de uma participação “forte e intensa” do chefe do Executivo. “Estamos discutindo quais os melhores momentos para chamar o presidente”, pontuou.

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Sobre os recursos do fundo partidário, Ribeiro afirmou que o PT não terá problemas em repassar verbas para Boulos. “Houve um exagero ao tratar isso como uma divergência ou um impedimento para o PT destinar recursos a um candidato majoritário. O que ocorreu é que o PT decidiu, em eleições anteriores, não fazer repasses para outros partidos. Essa decisão foi mantida agora. Isso não impede o PT de destinar recursos para a candidata a vice, Marta, que é do PT”, disse.

Em relação aos recursos do fundo partidário, Ribeiro afirmou que o PT não terá problemas em repassar verbas para Boulos. “O fundo partidário não tem nenhum problema, houve um exagero por parte de alguns em tratar isso como uma divergência, como um impeditivo do PT destinar recurso para um candidato majoritário. O que aconteceu é que o PT teve uma deliberação já em eleições anteriores de não fazer repasse para outros partidos. Essa deliberação foi mantida agora. O que não impede do PT destinar recurso para a candidata vice, que é do PT, que é a Marta”.

O deputado licenciado Rui Falcão, que foi designado por Lula para ajudar na coordenação da campanha, disse que a expectativa é de ter agendas que contem apenas com a presença de Haddad ou outros ministros, e que a participação desses na campanha não depende exclusivamente da presença do presidente. “Mais tem que ver a agenda deles”, pontuou.

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Como ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, a imagem de Haddad será amplamente utilizada na campanha, como demonstrou nesta tarde o pré-candidato. Uma peça de campanha usa como destaque gestões de esquerda na capital para construir uma narrativa de continuação de projeto. No filme, são destacadas as gestões de Luiza Erundina, Marta Suplicy e do ministro da Fazenda como exemplos.

“A partir de agora acaba o treino e começa o jogo, e isso vai significar uma nova etapa”, disse Boulos à jornalistas durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 18, na região central da capital.

Boulos anuncia eixos de plano de governo

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Boulos apresentou os eixos iniciais de seu plano de governo. Sem entrar em detalhes, o pré-candidato prometeu zerar a fila de exames na capital paulista e a criar um programa municipal semelhante ao “Mais Médicos”, mas focado em especialidades médicas. Também prometeu dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana e criar centros de capacitação profissional para jovens em bairros periféricos. Na educação, Boulos planeja criar escolas de tempo integral. No meio ambiente, propõe ampliar as áreas verdes da cidade e reduzir pela metade a frota de ônibus movidos a combustível fóssil.

“A partir deste sábado, vamos começar a apresentar programa e falar mais diretamente de propostas”, afirmou. O pré-candidato pontuou que o plano de governo tem outros projetos além dos cinco eixos apresentados nesta tarde, mas que eles só devem ser concluídos e apresentados após o dia 1º de agosto.

”Lamentavelmente, na contramão do que tem sido feito no governo estadual, queremos implementar câmeras corporais na guarda municipal”, afirmou Boulos, em crítica a política de segurança pública implementada na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Durante o evento, Boulos realizou críticas tanto ao governador do Estado como ao prefeito e pré-candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB). Com o apoio de Tarcísio e do ex-presidente Jair Bolsonaro, Nunes deve ser o principal adversário de Boulos na disputa.

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Questionado sobre o financiamento dos projetos anunciados, Boulos afirmou que a prioridade “será recursos próprios da prefeitura”. Segundo ele, a expectativa é que, no próximo ano, a capital tenha cerca de R$ 119 bilhões a R$ 120 bilhões. “O paralelo que se tem com isso é só nos anos 60 não é que haja falta de dinheiro, é qualidade do gasto”, afirmou. Boulos, no entanto, não descartou parcerias com o governo federal e estadual para financiar o plano.

A única coisa fora de questão, segundo ele, é a criação de taxas. Para o pré-candidato, o recurso só faria sentido se a capacidade financeira da capital estivesse ruim, o que não é o caso.

A campanha apresentará ao Tribunal Regional Eleitoral uma versão preliminar do programa de governo na próxima semana. “O plano de governo que vamos apresentar é fruto de um amplo processo de escuta com a sociedade paulistana, envolvendo população, especialistas e ex-gestores”, afirma Camila de Caso, coordenadora do plano de governo de Boulos e Marta Suplicy.

Uma das principais apostas da esquerda para a eleição de 2024, o deputado Guilherme Boulos (PSOL) espera uma ampla participação de ministros de Estado em sua campanha à Prefeitura de São Paulo, além do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A convenção para formalizar a candidatura de Boulos está marcada para este sábado, 20, e contará com a presença de sete ministros e do chefe do Executivo. Segundo o parlamentar, o evento marcará um ponto de virada na campanha, onde as propostas deixarão de ser discutidas internamente para serem apresentadas ao público.

Os próximos eventos de campanha com integrantes do governo Lula ainda estão sendo acertados. No caso de Lula, há limitações de segurança para participar de certas agendas, além de a presença do presidente ser esperada apenas “fora do expediente” do Palácio do Planalto. O ex-prefeito da capital e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também deve ser um nome de destaque durante as atividades da campanha.

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos lança coligação "Amor por São Paulo" Foto: LEANDRO PAIVA/PRÉ-CAMPANHA GUILHERME BOULOS

Na convenção deste sábado, Boulos deve se encontrar com pelo menos sete dos 37 ministros do governo Lula. Além do titular da Fazenda, Fernando Haddad, estão na lista de convidados Marina Silva (Meio Ambiente), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), além do secretário-geral da Presidência, Marcio Macedo.

Segundo o presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro, a participação de Lula será estruturada em um “proposta de participação” que vai ser debatida ao longo da campanha. A expectativa é de uma participação “forte e intensa” do chefe do Executivo. “Estamos discutindo quais os melhores momentos para chamar o presidente”, pontuou.

Sobre os recursos do fundo partidário, Ribeiro afirmou que o PT não terá problemas em repassar verbas para Boulos. “Houve um exagero ao tratar isso como uma divergência ou um impedimento para o PT destinar recursos a um candidato majoritário. O que ocorreu é que o PT decidiu, em eleições anteriores, não fazer repasses para outros partidos. Essa decisão foi mantida agora. Isso não impede o PT de destinar recursos para a candidata a vice, Marta, que é do PT”, disse.

Em relação aos recursos do fundo partidário, Ribeiro afirmou que o PT não terá problemas em repassar verbas para Boulos. “O fundo partidário não tem nenhum problema, houve um exagero por parte de alguns em tratar isso como uma divergência, como um impeditivo do PT destinar recurso para um candidato majoritário. O que aconteceu é que o PT teve uma deliberação já em eleições anteriores de não fazer repasse para outros partidos. Essa deliberação foi mantida agora. O que não impede do PT destinar recurso para a candidata vice, que é do PT, que é a Marta”.

O deputado licenciado Rui Falcão, que foi designado por Lula para ajudar na coordenação da campanha, disse que a expectativa é de ter agendas que contem apenas com a presença de Haddad ou outros ministros, e que a participação desses na campanha não depende exclusivamente da presença do presidente. “Mais tem que ver a agenda deles”, pontuou.

Como ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, a imagem de Haddad será amplamente utilizada na campanha, como demonstrou nesta tarde o pré-candidato. Uma peça de campanha usa como destaque gestões de esquerda na capital para construir uma narrativa de continuação de projeto. No filme, são destacadas as gestões de Luiza Erundina, Marta Suplicy e do ministro da Fazenda como exemplos.

“A partir de agora acaba o treino e começa o jogo, e isso vai significar uma nova etapa”, disse Boulos à jornalistas durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 18, na região central da capital.

Boulos anuncia eixos de plano de governo

Boulos apresentou os eixos iniciais de seu plano de governo. Sem entrar em detalhes, o pré-candidato prometeu zerar a fila de exames na capital paulista e a criar um programa municipal semelhante ao “Mais Médicos”, mas focado em especialidades médicas. Também prometeu dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana e criar centros de capacitação profissional para jovens em bairros periféricos. Na educação, Boulos planeja criar escolas de tempo integral. No meio ambiente, propõe ampliar as áreas verdes da cidade e reduzir pela metade a frota de ônibus movidos a combustível fóssil.

“A partir deste sábado, vamos começar a apresentar programa e falar mais diretamente de propostas”, afirmou. O pré-candidato pontuou que o plano de governo tem outros projetos além dos cinco eixos apresentados nesta tarde, mas que eles só devem ser concluídos e apresentados após o dia 1º de agosto.

”Lamentavelmente, na contramão do que tem sido feito no governo estadual, queremos implementar câmeras corporais na guarda municipal”, afirmou Boulos, em crítica a política de segurança pública implementada na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Durante o evento, Boulos realizou críticas tanto ao governador do Estado como ao prefeito e pré-candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB). Com o apoio de Tarcísio e do ex-presidente Jair Bolsonaro, Nunes deve ser o principal adversário de Boulos na disputa.

Questionado sobre o financiamento dos projetos anunciados, Boulos afirmou que a prioridade “será recursos próprios da prefeitura”. Segundo ele, a expectativa é que, no próximo ano, a capital tenha cerca de R$ 119 bilhões a R$ 120 bilhões. “O paralelo que se tem com isso é só nos anos 60 não é que haja falta de dinheiro, é qualidade do gasto”, afirmou. Boulos, no entanto, não descartou parcerias com o governo federal e estadual para financiar o plano.

A única coisa fora de questão, segundo ele, é a criação de taxas. Para o pré-candidato, o recurso só faria sentido se a capacidade financeira da capital estivesse ruim, o que não é o caso.

A campanha apresentará ao Tribunal Regional Eleitoral uma versão preliminar do programa de governo na próxima semana. “O plano de governo que vamos apresentar é fruto de um amplo processo de escuta com a sociedade paulistana, envolvendo população, especialistas e ex-gestores”, afirma Camila de Caso, coordenadora do plano de governo de Boulos e Marta Suplicy.

Uma das principais apostas da esquerda para a eleição de 2024, o deputado Guilherme Boulos (PSOL) espera uma ampla participação de ministros de Estado em sua campanha à Prefeitura de São Paulo, além do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A convenção para formalizar a candidatura de Boulos está marcada para este sábado, 20, e contará com a presença de sete ministros e do chefe do Executivo. Segundo o parlamentar, o evento marcará um ponto de virada na campanha, onde as propostas deixarão de ser discutidas internamente para serem apresentadas ao público.

Os próximos eventos de campanha com integrantes do governo Lula ainda estão sendo acertados. No caso de Lula, há limitações de segurança para participar de certas agendas, além de a presença do presidente ser esperada apenas “fora do expediente” do Palácio do Planalto. O ex-prefeito da capital e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também deve ser um nome de destaque durante as atividades da campanha.

Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos lança coligação "Amor por São Paulo" Foto: LEANDRO PAIVA/PRÉ-CAMPANHA GUILHERME BOULOS

Na convenção deste sábado, Boulos deve se encontrar com pelo menos sete dos 37 ministros do governo Lula. Além do titular da Fazenda, Fernando Haddad, estão na lista de convidados Marina Silva (Meio Ambiente), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), além do secretário-geral da Presidência, Marcio Macedo.

Segundo o presidente municipal do PT, Laércio Ribeiro, a participação de Lula será estruturada em um “proposta de participação” que vai ser debatida ao longo da campanha. A expectativa é de uma participação “forte e intensa” do chefe do Executivo. “Estamos discutindo quais os melhores momentos para chamar o presidente”, pontuou.

Sobre os recursos do fundo partidário, Ribeiro afirmou que o PT não terá problemas em repassar verbas para Boulos. “Houve um exagero ao tratar isso como uma divergência ou um impedimento para o PT destinar recursos a um candidato majoritário. O que ocorreu é que o PT decidiu, em eleições anteriores, não fazer repasses para outros partidos. Essa decisão foi mantida agora. Isso não impede o PT de destinar recursos para a candidata a vice, Marta, que é do PT”, disse.

Em relação aos recursos do fundo partidário, Ribeiro afirmou que o PT não terá problemas em repassar verbas para Boulos. “O fundo partidário não tem nenhum problema, houve um exagero por parte de alguns em tratar isso como uma divergência, como um impeditivo do PT destinar recurso para um candidato majoritário. O que aconteceu é que o PT teve uma deliberação já em eleições anteriores de não fazer repasse para outros partidos. Essa deliberação foi mantida agora. O que não impede do PT destinar recurso para a candidata vice, que é do PT, que é a Marta”.

O deputado licenciado Rui Falcão, que foi designado por Lula para ajudar na coordenação da campanha, disse que a expectativa é de ter agendas que contem apenas com a presença de Haddad ou outros ministros, e que a participação desses na campanha não depende exclusivamente da presença do presidente. “Mais tem que ver a agenda deles”, pontuou.

Como ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, a imagem de Haddad será amplamente utilizada na campanha, como demonstrou nesta tarde o pré-candidato. Uma peça de campanha usa como destaque gestões de esquerda na capital para construir uma narrativa de continuação de projeto. No filme, são destacadas as gestões de Luiza Erundina, Marta Suplicy e do ministro da Fazenda como exemplos.

“A partir de agora acaba o treino e começa o jogo, e isso vai significar uma nova etapa”, disse Boulos à jornalistas durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 18, na região central da capital.

Boulos anuncia eixos de plano de governo

Boulos apresentou os eixos iniciais de seu plano de governo. Sem entrar em detalhes, o pré-candidato prometeu zerar a fila de exames na capital paulista e a criar um programa municipal semelhante ao “Mais Médicos”, mas focado em especialidades médicas. Também prometeu dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana e criar centros de capacitação profissional para jovens em bairros periféricos. Na educação, Boulos planeja criar escolas de tempo integral. No meio ambiente, propõe ampliar as áreas verdes da cidade e reduzir pela metade a frota de ônibus movidos a combustível fóssil.

“A partir deste sábado, vamos começar a apresentar programa e falar mais diretamente de propostas”, afirmou. O pré-candidato pontuou que o plano de governo tem outros projetos além dos cinco eixos apresentados nesta tarde, mas que eles só devem ser concluídos e apresentados após o dia 1º de agosto.

”Lamentavelmente, na contramão do que tem sido feito no governo estadual, queremos implementar câmeras corporais na guarda municipal”, afirmou Boulos, em crítica a política de segurança pública implementada na gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Durante o evento, Boulos realizou críticas tanto ao governador do Estado como ao prefeito e pré-candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB). Com o apoio de Tarcísio e do ex-presidente Jair Bolsonaro, Nunes deve ser o principal adversário de Boulos na disputa.

Questionado sobre o financiamento dos projetos anunciados, Boulos afirmou que a prioridade “será recursos próprios da prefeitura”. Segundo ele, a expectativa é que, no próximo ano, a capital tenha cerca de R$ 119 bilhões a R$ 120 bilhões. “O paralelo que se tem com isso é só nos anos 60 não é que haja falta de dinheiro, é qualidade do gasto”, afirmou. Boulos, no entanto, não descartou parcerias com o governo federal e estadual para financiar o plano.

A única coisa fora de questão, segundo ele, é a criação de taxas. Para o pré-candidato, o recurso só faria sentido se a capacidade financeira da capital estivesse ruim, o que não é o caso.

A campanha apresentará ao Tribunal Regional Eleitoral uma versão preliminar do programa de governo na próxima semana. “O plano de governo que vamos apresentar é fruto de um amplo processo de escuta com a sociedade paulistana, envolvendo população, especialistas e ex-gestores”, afirma Camila de Caso, coordenadora do plano de governo de Boulos e Marta Suplicy.

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