Brasil demonstrou grande maturidade democrática, diz Moraes sobre as eleições


Presidente do TSE disse que o acompanhamento realizado pelos militares transcorreu ‘sem nenhuma intercorrência’ e que Forças Armadas não fizeram nenhum tipo de questionamento

Por Vinícius Valfré e André Borges
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou na noite deste domingo, 2, que o primeiro turno das eleições transcorreu de maneira segura e transparente. Em entrevista concedida ao final da totalização dos votos, o ministro disse que a ampla participação popular prova a confiança dos eleitores no sistema de votação eletrônica.

“A sociedade brasileira demonstrou sua grande maturidade democrática. As eleitoras e os eleitores escolheram seus candidatos em absoluta paz e segurança”, disse.

Como antecipou o Estadão, chefes do Judiciário e do Legislativo estavam presentes em peso para mostrar coesão diante da possibilidade de contestação dos resultados.

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Da esquerda para a direita: ministro Sérgio Banhos, ministro Benedito Gonçalves, procurador-geral da República, ministro Bruno Dantas, ministro Ricardo Lewandowski, ministra Rosa Weber, ministro Alexandre de Moraes, senador Rodrigo Pacheco, ministra Carmen Lúcia, doutor Beto Simonetti, ministro Raul Araújo, ministro Carlos Horbach. Foto: Wilton Júnior/Estadão Foto: Wilton Junior

Moraes afirmou que os motivos que levaram às formações de longas filas ainda serão analisados. Contudo, uma das razões pode ter sido a redução do total de votos brancos e nulos, na comparação com a eleição de 2018.

Há quatro anos, 8,79% dos votos foram anulados ou em branco. Este ano, com 99,2% das urnas apuradas, a taxa ficou em 4,41%. A mudança no comportamento teria exigido mais tempo dos eleitores. A abstenção repetiu o pleito de 2018 e ficou na casa dos 20%.

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Monitoramento militar

Moraes disse que o acompanhamento das eleições realizado pelos militares transcorreu “sem nenhuma intercorrência” e que as Forças Armadas, como outras instituições que fiscalizaram o processo, não fizeram nenhum tipo de ponderação sobre as urnas ou questionamentos sobre a segurança do processo eleitoral.

O presidente do TSE não deu como certa, porém, a continuidade do teste de integridade das urnas eletrônicas ativado com biometria de eleitores. O exame foi realizado pela primeira vez, em caráter experimental, no primeiro turno da eleição de 2022 a pedido do Ministério da Defesa.

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“Do ponto de vista operacional, foi um sucesso. Agora, vamos analisar se, do ponto de vista da efetividade da transparência é ou não necessário”, disse.

O teste de integridade é realizado desde 2002. Urnas sorteadas são levadas para os tribunais regionais e votos previamente registrados, em um ambiente de teste, são inseridos nas urnas para atestar que o equipamento é fiel à escolha do eleitor.

Até a última eleição, 100 urnas eram submetidas a esse teste. Desta vez, foram 641, das quais 58 foram testadas no projeto piloto com biometria. A nova modalidade foi uma sugestão do Ministério da Defesa e surgiu no contexto de queda de braço do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com a Justiça Eleitoral.

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Ataque cibernético

Alexandre de Moraes não fez comentários sobre eventuais ataques de hackers contra o site do TSE. Servidores relataram que ameaças são corriqueiras e foram detectadas. Contudo, não houve nenhum tipo de tentativa bem-sucedida.

Em gesto de unidade da Justiça, todos os ministros do TSE acompanharam o pronunciamento de Alexandre de Moraes na sede do tribunal. Ministros do Supremo Tribunal Federal também compareceram, à exceção de Nunes Marques e André Mendonça.

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“A Justiça Eleitoral mostrou competência, agilidade, seriedade e total transparência na totalização e divulgação dos votos”, disse Alexandre de Moraes.

BRASÍLIA - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou na noite deste domingo, 2, que o primeiro turno das eleições transcorreu de maneira segura e transparente. Em entrevista concedida ao final da totalização dos votos, o ministro disse que a ampla participação popular prova a confiança dos eleitores no sistema de votação eletrônica.

“A sociedade brasileira demonstrou sua grande maturidade democrática. As eleitoras e os eleitores escolheram seus candidatos em absoluta paz e segurança”, disse.

Como antecipou o Estadão, chefes do Judiciário e do Legislativo estavam presentes em peso para mostrar coesão diante da possibilidade de contestação dos resultados.

Da esquerda para a direita: ministro Sérgio Banhos, ministro Benedito Gonçalves, procurador-geral da República, ministro Bruno Dantas, ministro Ricardo Lewandowski, ministra Rosa Weber, ministro Alexandre de Moraes, senador Rodrigo Pacheco, ministra Carmen Lúcia, doutor Beto Simonetti, ministro Raul Araújo, ministro Carlos Horbach. Foto: Wilton Júnior/Estadão Foto: Wilton Junior

Moraes afirmou que os motivos que levaram às formações de longas filas ainda serão analisados. Contudo, uma das razões pode ter sido a redução do total de votos brancos e nulos, na comparação com a eleição de 2018.

Há quatro anos, 8,79% dos votos foram anulados ou em branco. Este ano, com 99,2% das urnas apuradas, a taxa ficou em 4,41%. A mudança no comportamento teria exigido mais tempo dos eleitores. A abstenção repetiu o pleito de 2018 e ficou na casa dos 20%.

Monitoramento militar

Moraes disse que o acompanhamento das eleições realizado pelos militares transcorreu “sem nenhuma intercorrência” e que as Forças Armadas, como outras instituições que fiscalizaram o processo, não fizeram nenhum tipo de ponderação sobre as urnas ou questionamentos sobre a segurança do processo eleitoral.

O presidente do TSE não deu como certa, porém, a continuidade do teste de integridade das urnas eletrônicas ativado com biometria de eleitores. O exame foi realizado pela primeira vez, em caráter experimental, no primeiro turno da eleição de 2022 a pedido do Ministério da Defesa.

“Do ponto de vista operacional, foi um sucesso. Agora, vamos analisar se, do ponto de vista da efetividade da transparência é ou não necessário”, disse.

O teste de integridade é realizado desde 2002. Urnas sorteadas são levadas para os tribunais regionais e votos previamente registrados, em um ambiente de teste, são inseridos nas urnas para atestar que o equipamento é fiel à escolha do eleitor.

Até a última eleição, 100 urnas eram submetidas a esse teste. Desta vez, foram 641, das quais 58 foram testadas no projeto piloto com biometria. A nova modalidade foi uma sugestão do Ministério da Defesa e surgiu no contexto de queda de braço do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com a Justiça Eleitoral.

Ataque cibernético

Alexandre de Moraes não fez comentários sobre eventuais ataques de hackers contra o site do TSE. Servidores relataram que ameaças são corriqueiras e foram detectadas. Contudo, não houve nenhum tipo de tentativa bem-sucedida.

Em gesto de unidade da Justiça, todos os ministros do TSE acompanharam o pronunciamento de Alexandre de Moraes na sede do tribunal. Ministros do Supremo Tribunal Federal também compareceram, à exceção de Nunes Marques e André Mendonça.

“A Justiça Eleitoral mostrou competência, agilidade, seriedade e total transparência na totalização e divulgação dos votos”, disse Alexandre de Moraes.

BRASÍLIA - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou na noite deste domingo, 2, que o primeiro turno das eleições transcorreu de maneira segura e transparente. Em entrevista concedida ao final da totalização dos votos, o ministro disse que a ampla participação popular prova a confiança dos eleitores no sistema de votação eletrônica.

“A sociedade brasileira demonstrou sua grande maturidade democrática. As eleitoras e os eleitores escolheram seus candidatos em absoluta paz e segurança”, disse.

Como antecipou o Estadão, chefes do Judiciário e do Legislativo estavam presentes em peso para mostrar coesão diante da possibilidade de contestação dos resultados.

Da esquerda para a direita: ministro Sérgio Banhos, ministro Benedito Gonçalves, procurador-geral da República, ministro Bruno Dantas, ministro Ricardo Lewandowski, ministra Rosa Weber, ministro Alexandre de Moraes, senador Rodrigo Pacheco, ministra Carmen Lúcia, doutor Beto Simonetti, ministro Raul Araújo, ministro Carlos Horbach. Foto: Wilton Júnior/Estadão Foto: Wilton Junior

Moraes afirmou que os motivos que levaram às formações de longas filas ainda serão analisados. Contudo, uma das razões pode ter sido a redução do total de votos brancos e nulos, na comparação com a eleição de 2018.

Há quatro anos, 8,79% dos votos foram anulados ou em branco. Este ano, com 99,2% das urnas apuradas, a taxa ficou em 4,41%. A mudança no comportamento teria exigido mais tempo dos eleitores. A abstenção repetiu o pleito de 2018 e ficou na casa dos 20%.

Monitoramento militar

Moraes disse que o acompanhamento das eleições realizado pelos militares transcorreu “sem nenhuma intercorrência” e que as Forças Armadas, como outras instituições que fiscalizaram o processo, não fizeram nenhum tipo de ponderação sobre as urnas ou questionamentos sobre a segurança do processo eleitoral.

O presidente do TSE não deu como certa, porém, a continuidade do teste de integridade das urnas eletrônicas ativado com biometria de eleitores. O exame foi realizado pela primeira vez, em caráter experimental, no primeiro turno da eleição de 2022 a pedido do Ministério da Defesa.

“Do ponto de vista operacional, foi um sucesso. Agora, vamos analisar se, do ponto de vista da efetividade da transparência é ou não necessário”, disse.

O teste de integridade é realizado desde 2002. Urnas sorteadas são levadas para os tribunais regionais e votos previamente registrados, em um ambiente de teste, são inseridos nas urnas para atestar que o equipamento é fiel à escolha do eleitor.

Até a última eleição, 100 urnas eram submetidas a esse teste. Desta vez, foram 641, das quais 58 foram testadas no projeto piloto com biometria. A nova modalidade foi uma sugestão do Ministério da Defesa e surgiu no contexto de queda de braço do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com a Justiça Eleitoral.

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Alexandre de Moraes não fez comentários sobre eventuais ataques de hackers contra o site do TSE. Servidores relataram que ameaças são corriqueiras e foram detectadas. Contudo, não houve nenhum tipo de tentativa bem-sucedida.

Em gesto de unidade da Justiça, todos os ministros do TSE acompanharam o pronunciamento de Alexandre de Moraes na sede do tribunal. Ministros do Supremo Tribunal Federal também compareceram, à exceção de Nunes Marques e André Mendonça.

“A Justiça Eleitoral mostrou competência, agilidade, seriedade e total transparência na totalização e divulgação dos votos”, disse Alexandre de Moraes.

BRASÍLIA - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou na noite deste domingo, 2, que o primeiro turno das eleições transcorreu de maneira segura e transparente. Em entrevista concedida ao final da totalização dos votos, o ministro disse que a ampla participação popular prova a confiança dos eleitores no sistema de votação eletrônica.

“A sociedade brasileira demonstrou sua grande maturidade democrática. As eleitoras e os eleitores escolheram seus candidatos em absoluta paz e segurança”, disse.

Como antecipou o Estadão, chefes do Judiciário e do Legislativo estavam presentes em peso para mostrar coesão diante da possibilidade de contestação dos resultados.

Da esquerda para a direita: ministro Sérgio Banhos, ministro Benedito Gonçalves, procurador-geral da República, ministro Bruno Dantas, ministro Ricardo Lewandowski, ministra Rosa Weber, ministro Alexandre de Moraes, senador Rodrigo Pacheco, ministra Carmen Lúcia, doutor Beto Simonetti, ministro Raul Araújo, ministro Carlos Horbach. Foto: Wilton Júnior/Estadão Foto: Wilton Junior

Moraes afirmou que os motivos que levaram às formações de longas filas ainda serão analisados. Contudo, uma das razões pode ter sido a redução do total de votos brancos e nulos, na comparação com a eleição de 2018.

Há quatro anos, 8,79% dos votos foram anulados ou em branco. Este ano, com 99,2% das urnas apuradas, a taxa ficou em 4,41%. A mudança no comportamento teria exigido mais tempo dos eleitores. A abstenção repetiu o pleito de 2018 e ficou na casa dos 20%.

Monitoramento militar

Moraes disse que o acompanhamento das eleições realizado pelos militares transcorreu “sem nenhuma intercorrência” e que as Forças Armadas, como outras instituições que fiscalizaram o processo, não fizeram nenhum tipo de ponderação sobre as urnas ou questionamentos sobre a segurança do processo eleitoral.

O presidente do TSE não deu como certa, porém, a continuidade do teste de integridade das urnas eletrônicas ativado com biometria de eleitores. O exame foi realizado pela primeira vez, em caráter experimental, no primeiro turno da eleição de 2022 a pedido do Ministério da Defesa.

“Do ponto de vista operacional, foi um sucesso. Agora, vamos analisar se, do ponto de vista da efetividade da transparência é ou não necessário”, disse.

O teste de integridade é realizado desde 2002. Urnas sorteadas são levadas para os tribunais regionais e votos previamente registrados, em um ambiente de teste, são inseridos nas urnas para atestar que o equipamento é fiel à escolha do eleitor.

Até a última eleição, 100 urnas eram submetidas a esse teste. Desta vez, foram 641, das quais 58 foram testadas no projeto piloto com biometria. A nova modalidade foi uma sugestão do Ministério da Defesa e surgiu no contexto de queda de braço do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com a Justiça Eleitoral.

Ataque cibernético

Alexandre de Moraes não fez comentários sobre eventuais ataques de hackers contra o site do TSE. Servidores relataram que ameaças são corriqueiras e foram detectadas. Contudo, não houve nenhum tipo de tentativa bem-sucedida.

Em gesto de unidade da Justiça, todos os ministros do TSE acompanharam o pronunciamento de Alexandre de Moraes na sede do tribunal. Ministros do Supremo Tribunal Federal também compareceram, à exceção de Nunes Marques e André Mendonça.

“A Justiça Eleitoral mostrou competência, agilidade, seriedade e total transparência na totalização e divulgação dos votos”, disse Alexandre de Moraes.

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