Brasil fica em 110° lugar no ranking de liberdade de imprensa da Repórteres sem Fronteiras


País vem perdendo posições desde 2015, quando esteve no 99° lugar

Por Gustavo Queiroz e Levy Teles
Atualização:

O Brasil ficou na 110ª posição no 20º ranking de liberdade de imprensa organizado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras (RSF) divulgado nesta terça-feira, 3. A lista completa avalia o desempenho qualitativo e quantitativo da imprensa de 180 países nos critérios econômico, sociocultural, político, legal e de segurança.

Apesar de ter conquistado uma posição em relação ao ano passado, quando esteve na 111ª colocação, o Brasil vem perdendo postos ano a ano. O resultado deixa o País 11 postos abaixo da classificação feita em 2015, quando o Brasil ocupava o 99º lugar. O levantamento é elaborado há 20 anos.

Este ano, a organização informa que a comparação deve levar em consideração atualizações feitas a partir da guerra na Ucrânia, que afetou de maneira significativa a posição de algumas nações no ranking. Desde 1º de janeiro de 2022, 24 jornalistas e um trabalhador da imprensa foram mortos no exercício da função em todo o mundo. Ao menos 480 estão presos.

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Homens do Taleban intimidam jornalista durante protesto em Cabul, no Afeganistão; Repórteres sem Fronteiras indicam queda nos índices de liberdade de imprensa em todo o mundo Foto: Mohd Rasfan/AFP

Segundo o relatório, a falta de segurança dos jornalistas contribui para a má colocação dos brasileiros. Se considerado apenas esse critério, o Brasil cai ainda mais no ranking, para a 124ª colocação.

Ao longo da última década, ao menos 30 jornalistas foram mortos no Brasil, o segundo país mais letal da região nesse período. “Os mais vulneráveis são blogueiros, apresentadores de rádio e jornalistas independentes que trabalham em municípios de pequeno e médio porte do interior, cobrindo corrupção e política local”, aponta o relatório.

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Segundo a RSF, o assédio online e os ataques a jornalistas mulheres também estão aumentando, somados a casos de abuso policial em manifestações, intimidações por organizações criminosas e a atuação da milícia em regiões periféricas.

O contexto brasileiro se soma ainda a um cenário mundial de polarização, explica a organização. No caso brasileiro, a RSF acentua ainda a postura do presidente Jair Bolsonaro contra a imprensa e a disseminação de desinformação como prejudiciais ao debate público.

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No contexto sulamericano, o Brasil ganha apenas de Colômbia, Venezuela e Bolívia e perde para oito países no ranking de liberdade de imprensa, incluindo Paraguai, Chile, Peru, Equador e Uruguai. Um dos destaques deste ano é a Argentina (29ª colocação), que subiu 40 posições em comparação a 2021.

Na América Latina, o México se mantém como o país mais mortal para jornalistas - sete foram assassinados no último ano.

O Brasil ficou na 110ª posição no 20º ranking de liberdade de imprensa organizado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras (RSF) divulgado nesta terça-feira, 3. A lista completa avalia o desempenho qualitativo e quantitativo da imprensa de 180 países nos critérios econômico, sociocultural, político, legal e de segurança.

Apesar de ter conquistado uma posição em relação ao ano passado, quando esteve na 111ª colocação, o Brasil vem perdendo postos ano a ano. O resultado deixa o País 11 postos abaixo da classificação feita em 2015, quando o Brasil ocupava o 99º lugar. O levantamento é elaborado há 20 anos.

Este ano, a organização informa que a comparação deve levar em consideração atualizações feitas a partir da guerra na Ucrânia, que afetou de maneira significativa a posição de algumas nações no ranking. Desde 1º de janeiro de 2022, 24 jornalistas e um trabalhador da imprensa foram mortos no exercício da função em todo o mundo. Ao menos 480 estão presos.

Homens do Taleban intimidam jornalista durante protesto em Cabul, no Afeganistão; Repórteres sem Fronteiras indicam queda nos índices de liberdade de imprensa em todo o mundo Foto: Mohd Rasfan/AFP

Segundo o relatório, a falta de segurança dos jornalistas contribui para a má colocação dos brasileiros. Se considerado apenas esse critério, o Brasil cai ainda mais no ranking, para a 124ª colocação.

Ao longo da última década, ao menos 30 jornalistas foram mortos no Brasil, o segundo país mais letal da região nesse período. “Os mais vulneráveis são blogueiros, apresentadores de rádio e jornalistas independentes que trabalham em municípios de pequeno e médio porte do interior, cobrindo corrupção e política local”, aponta o relatório.

Segundo a RSF, o assédio online e os ataques a jornalistas mulheres também estão aumentando, somados a casos de abuso policial em manifestações, intimidações por organizações criminosas e a atuação da milícia em regiões periféricas.

O contexto brasileiro se soma ainda a um cenário mundial de polarização, explica a organização. No caso brasileiro, a RSF acentua ainda a postura do presidente Jair Bolsonaro contra a imprensa e a disseminação de desinformação como prejudiciais ao debate público.

No contexto sulamericano, o Brasil ganha apenas de Colômbia, Venezuela e Bolívia e perde para oito países no ranking de liberdade de imprensa, incluindo Paraguai, Chile, Peru, Equador e Uruguai. Um dos destaques deste ano é a Argentina (29ª colocação), que subiu 40 posições em comparação a 2021.

Na América Latina, o México se mantém como o país mais mortal para jornalistas - sete foram assassinados no último ano.

O Brasil ficou na 110ª posição no 20º ranking de liberdade de imprensa organizado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras (RSF) divulgado nesta terça-feira, 3. A lista completa avalia o desempenho qualitativo e quantitativo da imprensa de 180 países nos critérios econômico, sociocultural, político, legal e de segurança.

Apesar de ter conquistado uma posição em relação ao ano passado, quando esteve na 111ª colocação, o Brasil vem perdendo postos ano a ano. O resultado deixa o País 11 postos abaixo da classificação feita em 2015, quando o Brasil ocupava o 99º lugar. O levantamento é elaborado há 20 anos.

Este ano, a organização informa que a comparação deve levar em consideração atualizações feitas a partir da guerra na Ucrânia, que afetou de maneira significativa a posição de algumas nações no ranking. Desde 1º de janeiro de 2022, 24 jornalistas e um trabalhador da imprensa foram mortos no exercício da função em todo o mundo. Ao menos 480 estão presos.

Homens do Taleban intimidam jornalista durante protesto em Cabul, no Afeganistão; Repórteres sem Fronteiras indicam queda nos índices de liberdade de imprensa em todo o mundo Foto: Mohd Rasfan/AFP

Segundo o relatório, a falta de segurança dos jornalistas contribui para a má colocação dos brasileiros. Se considerado apenas esse critério, o Brasil cai ainda mais no ranking, para a 124ª colocação.

Ao longo da última década, ao menos 30 jornalistas foram mortos no Brasil, o segundo país mais letal da região nesse período. “Os mais vulneráveis são blogueiros, apresentadores de rádio e jornalistas independentes que trabalham em municípios de pequeno e médio porte do interior, cobrindo corrupção e política local”, aponta o relatório.

Segundo a RSF, o assédio online e os ataques a jornalistas mulheres também estão aumentando, somados a casos de abuso policial em manifestações, intimidações por organizações criminosas e a atuação da milícia em regiões periféricas.

O contexto brasileiro se soma ainda a um cenário mundial de polarização, explica a organização. No caso brasileiro, a RSF acentua ainda a postura do presidente Jair Bolsonaro contra a imprensa e a disseminação de desinformação como prejudiciais ao debate público.

No contexto sulamericano, o Brasil ganha apenas de Colômbia, Venezuela e Bolívia e perde para oito países no ranking de liberdade de imprensa, incluindo Paraguai, Chile, Peru, Equador e Uruguai. Um dos destaques deste ano é a Argentina (29ª colocação), que subiu 40 posições em comparação a 2021.

Na América Latina, o México se mantém como o país mais mortal para jornalistas - sete foram assassinados no último ano.

O Brasil ficou na 110ª posição no 20º ranking de liberdade de imprensa organizado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras (RSF) divulgado nesta terça-feira, 3. A lista completa avalia o desempenho qualitativo e quantitativo da imprensa de 180 países nos critérios econômico, sociocultural, político, legal e de segurança.

Apesar de ter conquistado uma posição em relação ao ano passado, quando esteve na 111ª colocação, o Brasil vem perdendo postos ano a ano. O resultado deixa o País 11 postos abaixo da classificação feita em 2015, quando o Brasil ocupava o 99º lugar. O levantamento é elaborado há 20 anos.

Este ano, a organização informa que a comparação deve levar em consideração atualizações feitas a partir da guerra na Ucrânia, que afetou de maneira significativa a posição de algumas nações no ranking. Desde 1º de janeiro de 2022, 24 jornalistas e um trabalhador da imprensa foram mortos no exercício da função em todo o mundo. Ao menos 480 estão presos.

Homens do Taleban intimidam jornalista durante protesto em Cabul, no Afeganistão; Repórteres sem Fronteiras indicam queda nos índices de liberdade de imprensa em todo o mundo Foto: Mohd Rasfan/AFP

Segundo o relatório, a falta de segurança dos jornalistas contribui para a má colocação dos brasileiros. Se considerado apenas esse critério, o Brasil cai ainda mais no ranking, para a 124ª colocação.

Ao longo da última década, ao menos 30 jornalistas foram mortos no Brasil, o segundo país mais letal da região nesse período. “Os mais vulneráveis são blogueiros, apresentadores de rádio e jornalistas independentes que trabalham em municípios de pequeno e médio porte do interior, cobrindo corrupção e política local”, aponta o relatório.

Segundo a RSF, o assédio online e os ataques a jornalistas mulheres também estão aumentando, somados a casos de abuso policial em manifestações, intimidações por organizações criminosas e a atuação da milícia em regiões periféricas.

O contexto brasileiro se soma ainda a um cenário mundial de polarização, explica a organização. No caso brasileiro, a RSF acentua ainda a postura do presidente Jair Bolsonaro contra a imprensa e a disseminação de desinformação como prejudiciais ao debate público.

No contexto sulamericano, o Brasil ganha apenas de Colômbia, Venezuela e Bolívia e perde para oito países no ranking de liberdade de imprensa, incluindo Paraguai, Chile, Peru, Equador e Uruguai. Um dos destaques deste ano é a Argentina (29ª colocação), que subiu 40 posições em comparação a 2021.

Na América Latina, o México se mantém como o país mais mortal para jornalistas - sete foram assassinados no último ano.

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