Briga por Senado em SP divide direita, e Janaina ataca Bolsonaro e troca farpas com Zambelli


Para deputada, presidente prioriza seguidores que o adulam e “foge” de parlamentares que demonstrem independência; Zambelli diz que seu sonho é concorrer ao Senado, mas que espera posicionamento de Datena

Por Rubens Anater
Atualização:

A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), pré-candidata à vaga de São Paulo para o Senado neste ano, foi às redes sociais criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na disputa local. “Por que Bolsonaro quer um Senado de pau-mandado?”, questionou a deputada, que já foi aliada do chefe do Executivo e é uma das autoras do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT).

Deputada Janaina Paschoal disse que será candidata ao Senado com ou sem apoio. Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP

A postagem foi feita neste sábado, 7, no Twitter. O recado nas redes sociais foi entendido como uma indireta à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ao Estadão Zambelli confirmou que “seu sonho” é concorrer ao Senado, mas espera um posicionamento de José Luiz Datena (PSC), cotado ao cargo na chapa com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato a governador de São Paulo neste ano.

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Ela disse que chegou a conversar com o presidente Bolsonaro sobre o assunto. “Eu falei para o presidente que em 2026 eu venho com certeza, mas em 2022 a gente precisa ter cuidado para não dividir a direita”, afirmou.

Nesse cenário, Zambelli afirmou que segue pré-candidata para mais um mandato na Câmara. Nas redes a deputada criticou a postagem de Janaina. “É por essas e outras que me pedem para considerar o Senado”. Ela acrescentou, ainda, que não se considera “pau mandado”, “mas gratidão não prescreve e lealdade ao Brasil deve estar acima de tudo”.

Em entrevista ao Estadão, Janaina disse que, ao se referir sobre um “Senado de pau-mandado”, ela quis dizer que Bolsonaro foge da independência e busca priorizar parlamentares que o adulem. “Talvez esteja mais dizendo que ele foge da minha independência e se ilude, achando que os aduladores o blindam”, afirmou.

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Janaina já foi aliada de Bolsonaro, inclusive foi cotada a vice na campanha de 2018. Ela foi eleita com mais de 2 milhões de votos e alcançou a maior votação para um parlamentar na história do Brasil. Zambelli integra a tropa de choque do presidente no Congresso. Enquanto a deputada federal se manteve fiel ao bolsonarismo, migrando para o PL, a parlamentar estadual já fez uma série de críticas ao governo e chegou a dizer que se arrepende de ter votado no presidente.

Aliado de Zambelli, o deputado estadual Gil Diniz (PL) criticou Janaina. “Impressionante a capacidade que você tem de tentar demonstrar uma certa ‘independência’ que não sei a quem ajuda, senão ao teu próprio ego!”, afirmou. A deputada estadual replicou que não está pedindo aval ou apoio, mas que disse ser “muito estranha a insistência dele (Bolsonaro)” em inviabilizá-la ao Senado.

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Apesar da discussão, Janaina afirmou, no Twitter, que a amizade com Zambelli continua e “nada vai mudar isso”. No entanto, reforçou sua disposição para disputar uma vaga no Senado. “Quero deixar algo bem claro: eu sou pré-candidata ao Senado, ainda que venham Carla, Moro, Datena, Skaf, Tício, Mévio e Caio!”.

Apoio

Ao Estadão Janaina afirmou que sua pré-candidatura ao Senado “não tem nada a ver com o presidente ou com o ministro Tarcísio”. Tanto que, segundo ela, se reuniu com o então ministro em novembro e insistiu para que ele se candidatasse ao governo do Estado. “Eu disse que ele deveria vir, que eu o apoiaria, como estou apoiando, independentemente de ele me apoiar”, disse.

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A deputada estadual, no entanto, considera praticamente impossível contar com o apoio de Tarcísio ou Bolsonaro. “Essa sinalização de toda hora tentar lançar alguém, que o presidente vem fazendo — primeiro foi a ministra Damares, depois se juntou com Datena. Depois com Skaf, ou vice-versa. Agora tem tentado emplacar a Carla Zambelli — acho que são sinais que confirmam isso.”

Ainda assim, ela disse que voltará a estar ao lado de Bolsonaro nas eleições deste ano, mesmo que isso não seja recíproco. “Ou é ele ou é Lula. Temos saída? A tal terceira via morreu!”, acrescentou.

Disputas bolsonaristas

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São Paulo não é o único Estado com disputas entre candidatos bolsonaristas ao Senado. No Distrito Federal, por exemplo,o Republicanos anunciou a pré-candidatura da ex-ministra Damares Alves ao cargo, que também será disputado por Flávia Arruda (PL), outra ex-ministra do presidente. Nos bastidores, o movimento é visto como pressão para Flávia ceder a vaga da primeira suplência de sua chapa para o Republicanos.

O Rio de Janeiro é outro exemplo. Enquanto o PTB quer lançar Daniel Silveira ao Senado, o ex-jogador Romário (PL), que ocupa a cadeira atualmente, já afirmou que ele é o candidato de Bolsonaro.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), pré-candidata à vaga de São Paulo para o Senado neste ano, foi às redes sociais criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na disputa local. “Por que Bolsonaro quer um Senado de pau-mandado?”, questionou a deputada, que já foi aliada do chefe do Executivo e é uma das autoras do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT).

Deputada Janaina Paschoal disse que será candidata ao Senado com ou sem apoio. Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP

A postagem foi feita neste sábado, 7, no Twitter. O recado nas redes sociais foi entendido como uma indireta à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ao Estadão Zambelli confirmou que “seu sonho” é concorrer ao Senado, mas espera um posicionamento de José Luiz Datena (PSC), cotado ao cargo na chapa com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato a governador de São Paulo neste ano.

Ela disse que chegou a conversar com o presidente Bolsonaro sobre o assunto. “Eu falei para o presidente que em 2026 eu venho com certeza, mas em 2022 a gente precisa ter cuidado para não dividir a direita”, afirmou.

Nesse cenário, Zambelli afirmou que segue pré-candidata para mais um mandato na Câmara. Nas redes a deputada criticou a postagem de Janaina. “É por essas e outras que me pedem para considerar o Senado”. Ela acrescentou, ainda, que não se considera “pau mandado”, “mas gratidão não prescreve e lealdade ao Brasil deve estar acima de tudo”.

Em entrevista ao Estadão, Janaina disse que, ao se referir sobre um “Senado de pau-mandado”, ela quis dizer que Bolsonaro foge da independência e busca priorizar parlamentares que o adulem. “Talvez esteja mais dizendo que ele foge da minha independência e se ilude, achando que os aduladores o blindam”, afirmou.

Janaina já foi aliada de Bolsonaro, inclusive foi cotada a vice na campanha de 2018. Ela foi eleita com mais de 2 milhões de votos e alcançou a maior votação para um parlamentar na história do Brasil. Zambelli integra a tropa de choque do presidente no Congresso. Enquanto a deputada federal se manteve fiel ao bolsonarismo, migrando para o PL, a parlamentar estadual já fez uma série de críticas ao governo e chegou a dizer que se arrepende de ter votado no presidente.

Aliado de Zambelli, o deputado estadual Gil Diniz (PL) criticou Janaina. “Impressionante a capacidade que você tem de tentar demonstrar uma certa ‘independência’ que não sei a quem ajuda, senão ao teu próprio ego!”, afirmou. A deputada estadual replicou que não está pedindo aval ou apoio, mas que disse ser “muito estranha a insistência dele (Bolsonaro)” em inviabilizá-la ao Senado.

Apesar da discussão, Janaina afirmou, no Twitter, que a amizade com Zambelli continua e “nada vai mudar isso”. No entanto, reforçou sua disposição para disputar uma vaga no Senado. “Quero deixar algo bem claro: eu sou pré-candidata ao Senado, ainda que venham Carla, Moro, Datena, Skaf, Tício, Mévio e Caio!”.

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Ao Estadão Janaina afirmou que sua pré-candidatura ao Senado “não tem nada a ver com o presidente ou com o ministro Tarcísio”. Tanto que, segundo ela, se reuniu com o então ministro em novembro e insistiu para que ele se candidatasse ao governo do Estado. “Eu disse que ele deveria vir, que eu o apoiaria, como estou apoiando, independentemente de ele me apoiar”, disse.

A deputada estadual, no entanto, considera praticamente impossível contar com o apoio de Tarcísio ou Bolsonaro. “Essa sinalização de toda hora tentar lançar alguém, que o presidente vem fazendo — primeiro foi a ministra Damares, depois se juntou com Datena. Depois com Skaf, ou vice-versa. Agora tem tentado emplacar a Carla Zambelli — acho que são sinais que confirmam isso.”

Ainda assim, ela disse que voltará a estar ao lado de Bolsonaro nas eleições deste ano, mesmo que isso não seja recíproco. “Ou é ele ou é Lula. Temos saída? A tal terceira via morreu!”, acrescentou.

Disputas bolsonaristas

São Paulo não é o único Estado com disputas entre candidatos bolsonaristas ao Senado. No Distrito Federal, por exemplo,o Republicanos anunciou a pré-candidatura da ex-ministra Damares Alves ao cargo, que também será disputado por Flávia Arruda (PL), outra ex-ministra do presidente. Nos bastidores, o movimento é visto como pressão para Flávia ceder a vaga da primeira suplência de sua chapa para o Republicanos.

O Rio de Janeiro é outro exemplo. Enquanto o PTB quer lançar Daniel Silveira ao Senado, o ex-jogador Romário (PL), que ocupa a cadeira atualmente, já afirmou que ele é o candidato de Bolsonaro.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), pré-candidata à vaga de São Paulo para o Senado neste ano, foi às redes sociais criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na disputa local. “Por que Bolsonaro quer um Senado de pau-mandado?”, questionou a deputada, que já foi aliada do chefe do Executivo e é uma das autoras do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT).

Deputada Janaina Paschoal disse que será candidata ao Senado com ou sem apoio. Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP

A postagem foi feita neste sábado, 7, no Twitter. O recado nas redes sociais foi entendido como uma indireta à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ao Estadão Zambelli confirmou que “seu sonho” é concorrer ao Senado, mas espera um posicionamento de José Luiz Datena (PSC), cotado ao cargo na chapa com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato a governador de São Paulo neste ano.

Ela disse que chegou a conversar com o presidente Bolsonaro sobre o assunto. “Eu falei para o presidente que em 2026 eu venho com certeza, mas em 2022 a gente precisa ter cuidado para não dividir a direita”, afirmou.

Nesse cenário, Zambelli afirmou que segue pré-candidata para mais um mandato na Câmara. Nas redes a deputada criticou a postagem de Janaina. “É por essas e outras que me pedem para considerar o Senado”. Ela acrescentou, ainda, que não se considera “pau mandado”, “mas gratidão não prescreve e lealdade ao Brasil deve estar acima de tudo”.

Em entrevista ao Estadão, Janaina disse que, ao se referir sobre um “Senado de pau-mandado”, ela quis dizer que Bolsonaro foge da independência e busca priorizar parlamentares que o adulem. “Talvez esteja mais dizendo que ele foge da minha independência e se ilude, achando que os aduladores o blindam”, afirmou.

Janaina já foi aliada de Bolsonaro, inclusive foi cotada a vice na campanha de 2018. Ela foi eleita com mais de 2 milhões de votos e alcançou a maior votação para um parlamentar na história do Brasil. Zambelli integra a tropa de choque do presidente no Congresso. Enquanto a deputada federal se manteve fiel ao bolsonarismo, migrando para o PL, a parlamentar estadual já fez uma série de críticas ao governo e chegou a dizer que se arrepende de ter votado no presidente.

Aliado de Zambelli, o deputado estadual Gil Diniz (PL) criticou Janaina. “Impressionante a capacidade que você tem de tentar demonstrar uma certa ‘independência’ que não sei a quem ajuda, senão ao teu próprio ego!”, afirmou. A deputada estadual replicou que não está pedindo aval ou apoio, mas que disse ser “muito estranha a insistência dele (Bolsonaro)” em inviabilizá-la ao Senado.

Apesar da discussão, Janaina afirmou, no Twitter, que a amizade com Zambelli continua e “nada vai mudar isso”. No entanto, reforçou sua disposição para disputar uma vaga no Senado. “Quero deixar algo bem claro: eu sou pré-candidata ao Senado, ainda que venham Carla, Moro, Datena, Skaf, Tício, Mévio e Caio!”.

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Ao Estadão Janaina afirmou que sua pré-candidatura ao Senado “não tem nada a ver com o presidente ou com o ministro Tarcísio”. Tanto que, segundo ela, se reuniu com o então ministro em novembro e insistiu para que ele se candidatasse ao governo do Estado. “Eu disse que ele deveria vir, que eu o apoiaria, como estou apoiando, independentemente de ele me apoiar”, disse.

A deputada estadual, no entanto, considera praticamente impossível contar com o apoio de Tarcísio ou Bolsonaro. “Essa sinalização de toda hora tentar lançar alguém, que o presidente vem fazendo — primeiro foi a ministra Damares, depois se juntou com Datena. Depois com Skaf, ou vice-versa. Agora tem tentado emplacar a Carla Zambelli — acho que são sinais que confirmam isso.”

Ainda assim, ela disse que voltará a estar ao lado de Bolsonaro nas eleições deste ano, mesmo que isso não seja recíproco. “Ou é ele ou é Lula. Temos saída? A tal terceira via morreu!”, acrescentou.

Disputas bolsonaristas

São Paulo não é o único Estado com disputas entre candidatos bolsonaristas ao Senado. No Distrito Federal, por exemplo,o Republicanos anunciou a pré-candidatura da ex-ministra Damares Alves ao cargo, que também será disputado por Flávia Arruda (PL), outra ex-ministra do presidente. Nos bastidores, o movimento é visto como pressão para Flávia ceder a vaga da primeira suplência de sua chapa para o Republicanos.

O Rio de Janeiro é outro exemplo. Enquanto o PTB quer lançar Daniel Silveira ao Senado, o ex-jogador Romário (PL), que ocupa a cadeira atualmente, já afirmou que ele é o candidato de Bolsonaro.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB), pré-candidata à vaga de São Paulo para o Senado neste ano, foi às redes sociais criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta interferência na disputa local. “Por que Bolsonaro quer um Senado de pau-mandado?”, questionou a deputada, que já foi aliada do chefe do Executivo e é uma das autoras do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT).

Deputada Janaina Paschoal disse que será candidata ao Senado com ou sem apoio. Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP

A postagem foi feita neste sábado, 7, no Twitter. O recado nas redes sociais foi entendido como uma indireta à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Ao Estadão Zambelli confirmou que “seu sonho” é concorrer ao Senado, mas espera um posicionamento de José Luiz Datena (PSC), cotado ao cargo na chapa com o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), pré-candidato a governador de São Paulo neste ano.

Ela disse que chegou a conversar com o presidente Bolsonaro sobre o assunto. “Eu falei para o presidente que em 2026 eu venho com certeza, mas em 2022 a gente precisa ter cuidado para não dividir a direita”, afirmou.

Nesse cenário, Zambelli afirmou que segue pré-candidata para mais um mandato na Câmara. Nas redes a deputada criticou a postagem de Janaina. “É por essas e outras que me pedem para considerar o Senado”. Ela acrescentou, ainda, que não se considera “pau mandado”, “mas gratidão não prescreve e lealdade ao Brasil deve estar acima de tudo”.

Em entrevista ao Estadão, Janaina disse que, ao se referir sobre um “Senado de pau-mandado”, ela quis dizer que Bolsonaro foge da independência e busca priorizar parlamentares que o adulem. “Talvez esteja mais dizendo que ele foge da minha independência e se ilude, achando que os aduladores o blindam”, afirmou.

Janaina já foi aliada de Bolsonaro, inclusive foi cotada a vice na campanha de 2018. Ela foi eleita com mais de 2 milhões de votos e alcançou a maior votação para um parlamentar na história do Brasil. Zambelli integra a tropa de choque do presidente no Congresso. Enquanto a deputada federal se manteve fiel ao bolsonarismo, migrando para o PL, a parlamentar estadual já fez uma série de críticas ao governo e chegou a dizer que se arrepende de ter votado no presidente.

Aliado de Zambelli, o deputado estadual Gil Diniz (PL) criticou Janaina. “Impressionante a capacidade que você tem de tentar demonstrar uma certa ‘independência’ que não sei a quem ajuda, senão ao teu próprio ego!”, afirmou. A deputada estadual replicou que não está pedindo aval ou apoio, mas que disse ser “muito estranha a insistência dele (Bolsonaro)” em inviabilizá-la ao Senado.

Apesar da discussão, Janaina afirmou, no Twitter, que a amizade com Zambelli continua e “nada vai mudar isso”. No entanto, reforçou sua disposição para disputar uma vaga no Senado. “Quero deixar algo bem claro: eu sou pré-candidata ao Senado, ainda que venham Carla, Moro, Datena, Skaf, Tício, Mévio e Caio!”.

Apoio

Ao Estadão Janaina afirmou que sua pré-candidatura ao Senado “não tem nada a ver com o presidente ou com o ministro Tarcísio”. Tanto que, segundo ela, se reuniu com o então ministro em novembro e insistiu para que ele se candidatasse ao governo do Estado. “Eu disse que ele deveria vir, que eu o apoiaria, como estou apoiando, independentemente de ele me apoiar”, disse.

A deputada estadual, no entanto, considera praticamente impossível contar com o apoio de Tarcísio ou Bolsonaro. “Essa sinalização de toda hora tentar lançar alguém, que o presidente vem fazendo — primeiro foi a ministra Damares, depois se juntou com Datena. Depois com Skaf, ou vice-versa. Agora tem tentado emplacar a Carla Zambelli — acho que são sinais que confirmam isso.”

Ainda assim, ela disse que voltará a estar ao lado de Bolsonaro nas eleições deste ano, mesmo que isso não seja recíproco. “Ou é ele ou é Lula. Temos saída? A tal terceira via morreu!”, acrescentou.

Disputas bolsonaristas

São Paulo não é o único Estado com disputas entre candidatos bolsonaristas ao Senado. No Distrito Federal, por exemplo,o Republicanos anunciou a pré-candidatura da ex-ministra Damares Alves ao cargo, que também será disputado por Flávia Arruda (PL), outra ex-ministra do presidente. Nos bastidores, o movimento é visto como pressão para Flávia ceder a vaga da primeira suplência de sua chapa para o Republicanos.

O Rio de Janeiro é outro exemplo. Enquanto o PTB quer lançar Daniel Silveira ao Senado, o ex-jogador Romário (PL), que ocupa a cadeira atualmente, já afirmou que ele é o candidato de Bolsonaro.

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