Bruno Zambelli, irmão de Carla Zambelli, vai assumir mandato de deputado estadual em SP


Quarto candidato mais votado para a Assembleia Legislativa em 2022, Bruno é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro e, segundo ele, “defensor dos valores da família”

Por Adriana Ferraz
Atualização:

Dois anos após alcançar 12 mil votos em sua tentativa frustrada de eleger-se vereador na capital paulista, Bruno Zambelli (PL), de 44 anos, mudou a estratégia e viu sua votação disparar em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo. A dobradinha feita com a irmã, a deputada federal Carla Zambelli (PL), resultou em 235 mil votos no Estado e a quarta melhor colocação entre todos os candidatos eleitos em São Paulo. No próximo dia 15, Bruno assume o mandato com as mesmas bandeiras da irmã: defender os valores cristãos, ‘praticar o bolsonarismo’ e combater o governo Lula.

Novato na política partidária, Bruno foi nomeado duas vezes para cargos comissionados no Ministério da Agricultura durante a gestão Bolsonaro. Na primeira oportunidade, porém, ficou na função por apenas dez dias, saindo a pedido após suspeita de nepotismo cruzado - na época, em 2019, a deputada Carla Zambelli havia nomeado em seu gabinete Mauricio Nabhan Garcia, irmão de Nabhan Garcia, então secretário especial de assuntos fundiários da pasta.

Mas, em 2021, Bruno foi novamente nomeado e passou a trabalhar como chefe de gabinete da secretaria, recebendo salário de R$ 10,3 mil por mês. Em seu retorno ao governo federal, o comando da pasta já não era mais de Nabhan, mas de Luiz Antônio Garcia. Deixou o posto para se candidatar, em 2022, a deputado estadual.

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Em sua segunda campanha, Bruno associou sua imagem não apenas à irmã, mas aos demais candidatos apoiados pelo então presidente Jair Bolsonaro em São Paulo, como os ex-ministros Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Marcos Pontes (PL), ambos eleitos respectivamente como governador e senador no Estado.

Durante a campanha, além de criticar Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, o agora deputado eleito assumiu a defesa do voto impresso e o combate ao uso de máscaras e vacinas contra a covid-19, bandeiras comuns aos mais integrantes de seu partido. Também fez posts em suas redes sociais contra a Lei Rouanet e a postura de ministros do Supremo Tribunal Federal.

Bruno Zambelli, à esquerda, em evento de campanha ao lado de Tarcísio de Freitas Foto: Reprodução/Facebook Bruno Zambelli
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Perfil

Empresário, cristão e defensor dos valores da família. É assim que Bruno Zambelli se apresenta em suas redes sociais desde que foi eleito deputado. De outubro de 2022 pra cá, o futuro parlamentar tem dividido suas declarações entre elogios ao governo Tarcísio e críticas ao presidente Lula.

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“Desde as eleições, foram muitas as histórias que vivemos, os lugares por onde passamos e as pessoas que ouvimos. Agora, é respirar fundo e promover a mudança real que a nossa posição possibilita. Vamos juntos, São Paulo!”, escreveu Bruno nas redes no sábado, dia 4.

O mandato será iniciado, no entanto, com as contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Segundo o órgão, foram identificadas irregularidades que se referem a despesas com pessoal, como contratos que não detalharam os locais de trabalho dos prestadores de serviço. Bruno, no entanto, foi diplomado e poderá tomar posse no dia 15, já que a decisão não impede o exercício do mandato.

Quase 70 deputados federais e estaduais eleitos nos cinco maiores colégios eleitorais do País tiveram suas contas de campanha rejeitadas pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais. Levantamento feito pelo Estadão entre candidatos eleitos e diplomados até o dia 19 de dezembro do ano passado aponta nomes de diversos partidos e que aparecem entre os mais votados em seus Estados. Cabe ao Ministério Público abrir investigações sobre os casos que julgar haver crime eleitoral grave e decidir se pede a cassação do mandato. Partidos políticos também podem acionar a Justiça com o mesmo objetivo.

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Procurado pela reportagem, Bruno Zambelli preferiu não dar entrevista.

Dois anos após alcançar 12 mil votos em sua tentativa frustrada de eleger-se vereador na capital paulista, Bruno Zambelli (PL), de 44 anos, mudou a estratégia e viu sua votação disparar em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo. A dobradinha feita com a irmã, a deputada federal Carla Zambelli (PL), resultou em 235 mil votos no Estado e a quarta melhor colocação entre todos os candidatos eleitos em São Paulo. No próximo dia 15, Bruno assume o mandato com as mesmas bandeiras da irmã: defender os valores cristãos, ‘praticar o bolsonarismo’ e combater o governo Lula.

Novato na política partidária, Bruno foi nomeado duas vezes para cargos comissionados no Ministério da Agricultura durante a gestão Bolsonaro. Na primeira oportunidade, porém, ficou na função por apenas dez dias, saindo a pedido após suspeita de nepotismo cruzado - na época, em 2019, a deputada Carla Zambelli havia nomeado em seu gabinete Mauricio Nabhan Garcia, irmão de Nabhan Garcia, então secretário especial de assuntos fundiários da pasta.

Mas, em 2021, Bruno foi novamente nomeado e passou a trabalhar como chefe de gabinete da secretaria, recebendo salário de R$ 10,3 mil por mês. Em seu retorno ao governo federal, o comando da pasta já não era mais de Nabhan, mas de Luiz Antônio Garcia. Deixou o posto para se candidatar, em 2022, a deputado estadual.

Em sua segunda campanha, Bruno associou sua imagem não apenas à irmã, mas aos demais candidatos apoiados pelo então presidente Jair Bolsonaro em São Paulo, como os ex-ministros Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Marcos Pontes (PL), ambos eleitos respectivamente como governador e senador no Estado.

Durante a campanha, além de criticar Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, o agora deputado eleito assumiu a defesa do voto impresso e o combate ao uso de máscaras e vacinas contra a covid-19, bandeiras comuns aos mais integrantes de seu partido. Também fez posts em suas redes sociais contra a Lei Rouanet e a postura de ministros do Supremo Tribunal Federal.

Bruno Zambelli, à esquerda, em evento de campanha ao lado de Tarcísio de Freitas Foto: Reprodução/Facebook Bruno Zambelli

Perfil

Empresário, cristão e defensor dos valores da família. É assim que Bruno Zambelli se apresenta em suas redes sociais desde que foi eleito deputado. De outubro de 2022 pra cá, o futuro parlamentar tem dividido suas declarações entre elogios ao governo Tarcísio e críticas ao presidente Lula.

“Desde as eleições, foram muitas as histórias que vivemos, os lugares por onde passamos e as pessoas que ouvimos. Agora, é respirar fundo e promover a mudança real que a nossa posição possibilita. Vamos juntos, São Paulo!”, escreveu Bruno nas redes no sábado, dia 4.

O mandato será iniciado, no entanto, com as contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Segundo o órgão, foram identificadas irregularidades que se referem a despesas com pessoal, como contratos que não detalharam os locais de trabalho dos prestadores de serviço. Bruno, no entanto, foi diplomado e poderá tomar posse no dia 15, já que a decisão não impede o exercício do mandato.

Quase 70 deputados federais e estaduais eleitos nos cinco maiores colégios eleitorais do País tiveram suas contas de campanha rejeitadas pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais. Levantamento feito pelo Estadão entre candidatos eleitos e diplomados até o dia 19 de dezembro do ano passado aponta nomes de diversos partidos e que aparecem entre os mais votados em seus Estados. Cabe ao Ministério Público abrir investigações sobre os casos que julgar haver crime eleitoral grave e decidir se pede a cassação do mandato. Partidos políticos também podem acionar a Justiça com o mesmo objetivo.

Procurado pela reportagem, Bruno Zambelli preferiu não dar entrevista.

Dois anos após alcançar 12 mil votos em sua tentativa frustrada de eleger-se vereador na capital paulista, Bruno Zambelli (PL), de 44 anos, mudou a estratégia e viu sua votação disparar em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo. A dobradinha feita com a irmã, a deputada federal Carla Zambelli (PL), resultou em 235 mil votos no Estado e a quarta melhor colocação entre todos os candidatos eleitos em São Paulo. No próximo dia 15, Bruno assume o mandato com as mesmas bandeiras da irmã: defender os valores cristãos, ‘praticar o bolsonarismo’ e combater o governo Lula.

Novato na política partidária, Bruno foi nomeado duas vezes para cargos comissionados no Ministério da Agricultura durante a gestão Bolsonaro. Na primeira oportunidade, porém, ficou na função por apenas dez dias, saindo a pedido após suspeita de nepotismo cruzado - na época, em 2019, a deputada Carla Zambelli havia nomeado em seu gabinete Mauricio Nabhan Garcia, irmão de Nabhan Garcia, então secretário especial de assuntos fundiários da pasta.

Mas, em 2021, Bruno foi novamente nomeado e passou a trabalhar como chefe de gabinete da secretaria, recebendo salário de R$ 10,3 mil por mês. Em seu retorno ao governo federal, o comando da pasta já não era mais de Nabhan, mas de Luiz Antônio Garcia. Deixou o posto para se candidatar, em 2022, a deputado estadual.

Em sua segunda campanha, Bruno associou sua imagem não apenas à irmã, mas aos demais candidatos apoiados pelo então presidente Jair Bolsonaro em São Paulo, como os ex-ministros Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Marcos Pontes (PL), ambos eleitos respectivamente como governador e senador no Estado.

Durante a campanha, além de criticar Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, o agora deputado eleito assumiu a defesa do voto impresso e o combate ao uso de máscaras e vacinas contra a covid-19, bandeiras comuns aos mais integrantes de seu partido. Também fez posts em suas redes sociais contra a Lei Rouanet e a postura de ministros do Supremo Tribunal Federal.

Bruno Zambelli, à esquerda, em evento de campanha ao lado de Tarcísio de Freitas Foto: Reprodução/Facebook Bruno Zambelli

Perfil

Empresário, cristão e defensor dos valores da família. É assim que Bruno Zambelli se apresenta em suas redes sociais desde que foi eleito deputado. De outubro de 2022 pra cá, o futuro parlamentar tem dividido suas declarações entre elogios ao governo Tarcísio e críticas ao presidente Lula.

“Desde as eleições, foram muitas as histórias que vivemos, os lugares por onde passamos e as pessoas que ouvimos. Agora, é respirar fundo e promover a mudança real que a nossa posição possibilita. Vamos juntos, São Paulo!”, escreveu Bruno nas redes no sábado, dia 4.

O mandato será iniciado, no entanto, com as contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Segundo o órgão, foram identificadas irregularidades que se referem a despesas com pessoal, como contratos que não detalharam os locais de trabalho dos prestadores de serviço. Bruno, no entanto, foi diplomado e poderá tomar posse no dia 15, já que a decisão não impede o exercício do mandato.

Quase 70 deputados federais e estaduais eleitos nos cinco maiores colégios eleitorais do País tiveram suas contas de campanha rejeitadas pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais. Levantamento feito pelo Estadão entre candidatos eleitos e diplomados até o dia 19 de dezembro do ano passado aponta nomes de diversos partidos e que aparecem entre os mais votados em seus Estados. Cabe ao Ministério Público abrir investigações sobre os casos que julgar haver crime eleitoral grave e decidir se pede a cassação do mandato. Partidos políticos também podem acionar a Justiça com o mesmo objetivo.

Procurado pela reportagem, Bruno Zambelli preferiu não dar entrevista.

Dois anos após alcançar 12 mil votos em sua tentativa frustrada de eleger-se vereador na capital paulista, Bruno Zambelli (PL), de 44 anos, mudou a estratégia e viu sua votação disparar em busca de uma cadeira na Assembleia Legislativa de São Paulo. A dobradinha feita com a irmã, a deputada federal Carla Zambelli (PL), resultou em 235 mil votos no Estado e a quarta melhor colocação entre todos os candidatos eleitos em São Paulo. No próximo dia 15, Bruno assume o mandato com as mesmas bandeiras da irmã: defender os valores cristãos, ‘praticar o bolsonarismo’ e combater o governo Lula.

Novato na política partidária, Bruno foi nomeado duas vezes para cargos comissionados no Ministério da Agricultura durante a gestão Bolsonaro. Na primeira oportunidade, porém, ficou na função por apenas dez dias, saindo a pedido após suspeita de nepotismo cruzado - na época, em 2019, a deputada Carla Zambelli havia nomeado em seu gabinete Mauricio Nabhan Garcia, irmão de Nabhan Garcia, então secretário especial de assuntos fundiários da pasta.

Mas, em 2021, Bruno foi novamente nomeado e passou a trabalhar como chefe de gabinete da secretaria, recebendo salário de R$ 10,3 mil por mês. Em seu retorno ao governo federal, o comando da pasta já não era mais de Nabhan, mas de Luiz Antônio Garcia. Deixou o posto para se candidatar, em 2022, a deputado estadual.

Em sua segunda campanha, Bruno associou sua imagem não apenas à irmã, mas aos demais candidatos apoiados pelo então presidente Jair Bolsonaro em São Paulo, como os ex-ministros Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Marcos Pontes (PL), ambos eleitos respectivamente como governador e senador no Estado.

Durante a campanha, além de criticar Luiz Inácio Lula da Silva e o PT, o agora deputado eleito assumiu a defesa do voto impresso e o combate ao uso de máscaras e vacinas contra a covid-19, bandeiras comuns aos mais integrantes de seu partido. Também fez posts em suas redes sociais contra a Lei Rouanet e a postura de ministros do Supremo Tribunal Federal.

Bruno Zambelli, à esquerda, em evento de campanha ao lado de Tarcísio de Freitas Foto: Reprodução/Facebook Bruno Zambelli

Perfil

Empresário, cristão e defensor dos valores da família. É assim que Bruno Zambelli se apresenta em suas redes sociais desde que foi eleito deputado. De outubro de 2022 pra cá, o futuro parlamentar tem dividido suas declarações entre elogios ao governo Tarcísio e críticas ao presidente Lula.

“Desde as eleições, foram muitas as histórias que vivemos, os lugares por onde passamos e as pessoas que ouvimos. Agora, é respirar fundo e promover a mudança real que a nossa posição possibilita. Vamos juntos, São Paulo!”, escreveu Bruno nas redes no sábado, dia 4.

O mandato será iniciado, no entanto, com as contas de campanha reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo. Segundo o órgão, foram identificadas irregularidades que se referem a despesas com pessoal, como contratos que não detalharam os locais de trabalho dos prestadores de serviço. Bruno, no entanto, foi diplomado e poderá tomar posse no dia 15, já que a decisão não impede o exercício do mandato.

Quase 70 deputados federais e estaduais eleitos nos cinco maiores colégios eleitorais do País tiveram suas contas de campanha rejeitadas pelos respectivos Tribunais Regionais Eleitorais. Levantamento feito pelo Estadão entre candidatos eleitos e diplomados até o dia 19 de dezembro do ano passado aponta nomes de diversos partidos e que aparecem entre os mais votados em seus Estados. Cabe ao Ministério Público abrir investigações sobre os casos que julgar haver crime eleitoral grave e decidir se pede a cassação do mandato. Partidos políticos também podem acionar a Justiça com o mesmo objetivo.

Procurado pela reportagem, Bruno Zambelli preferiu não dar entrevista.

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