Caixa suspende exposição com obra que tem Lira, Damares e Guedes em lata de lixo


Exposição ‘O Grito’, que foi patrocinada pelo banco público, também mostrava uma representação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defecando em uma bandeira do Brasil

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA – A Caixa Econômica Federal suspendeu a exposição “O Grito!”, que estava disponível para o público desde o último dia 17 de outubro na Caixa Cultural de Brasília. A decisão ocorreu após a repercussão negativa de uma coleção que mostrava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defecando em uma bandeira do Brasil e que colocava a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o ex-ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em um uma lata de lixo.

Arthur Lira, Damares Alves e Paulo Guedes foram representados em uma lata de lixo em exposição patrocinada pela Caixa Econômica Federal Foto: Reprodução/X

O planejamento inicial era que a exposição estivesse disponível para o público da Caixa Cultural até 17 de dezembro. A mostra faz parte de um conjunto de 132 apresentações artísticas que recebem investimento do governo federal e do banco público.

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A coleção que provocou a polêmica é de autoria da artista plástica Marília Scarabello e apresenta um painel de diversas bandeiras do Brasil representadas com críticas políticas relacionadas ao governo do ex-presidente. Parlamentares aliados a Bolsonaro repudiaram o patrocínio da Caixa e do governo federal.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, protocolou um requerimento para convocar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ter esclarecimentos sobre o financiamento da exposição.

Uma das bandeiras da coleção suspensa pela Caixa representou o ex-presidente Jair Bolsonaro defecando em bandeira do Brasil Foto: Reprodução:/@colecaobandeiras no Instagram
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A Caixa informou também que a exposição tinha o intuito de “refletir sobre os 200 anos de Independência do Brasil” e, além da coleção de Scarabello, trazia também obras de sete artistas diferentes.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) afirmou em suas redes sociais que o governo federal não teria “vergonha e nem respeito pelo dinheiro público”, e afirmou que entrará com uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo uma investigação sobre o investimento da exposição.

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Em nota enviada ao Estadão, a Caixa Econômica confirmou o patrocínio do banco para a instalação da exposição e disse que a obra de Marília Scarabello seria “uma coleção de imagens do público com releituras da bandeira brasileira que retratam os mais diversos imaginários acerca do Brasil, com variadas manifestações de pensamento”.

Segundo a Caixa, a decisão de cancelar a exposição se deu após a identificação de uma “manifestação com viés político-partidário”. Segundo o banco, foi determinado também a apuração de responsabilidades por órgãos internos.

O Estadão tentou entrar em contato com a artista plástica Marília Scarabello, mas não obteve retorno.

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Leia a nota completa

“A CAIXA informa que a exposição “O grito!” foi selecionada no âmbito do Programa de Ocupação dos espaços da CAIXA Cultural 2023/2024, modelo de seleção pública para projetos culturais que são patrocinados para ocupação dos espaços do banco.

A obra “Bandeiras” compõe a exposição e apresenta uma coleção de imagens do público em geral recebidas pela artista Marília Scarabello, desde 2016, com releituras da bandeira brasileira que retratam os mais diversos imaginários acerca do Brasil, com variadas manifestações de pensamento.

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Considerando que foi identificada na obra em questão manifestação com viés político-partidário, o que fere as diretrizes do programa, a CAIXA decidiu cancelar a referida exposição. A direção do banco informa ainda que determinou apuração de responsabilidades pelos órgãos internos.”

BRASÍLIA – A Caixa Econômica Federal suspendeu a exposição “O Grito!”, que estava disponível para o público desde o último dia 17 de outubro na Caixa Cultural de Brasília. A decisão ocorreu após a repercussão negativa de uma coleção que mostrava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defecando em uma bandeira do Brasil e que colocava a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o ex-ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em um uma lata de lixo.

Arthur Lira, Damares Alves e Paulo Guedes foram representados em uma lata de lixo em exposição patrocinada pela Caixa Econômica Federal Foto: Reprodução/X

O planejamento inicial era que a exposição estivesse disponível para o público da Caixa Cultural até 17 de dezembro. A mostra faz parte de um conjunto de 132 apresentações artísticas que recebem investimento do governo federal e do banco público.

A coleção que provocou a polêmica é de autoria da artista plástica Marília Scarabello e apresenta um painel de diversas bandeiras do Brasil representadas com críticas políticas relacionadas ao governo do ex-presidente. Parlamentares aliados a Bolsonaro repudiaram o patrocínio da Caixa e do governo federal.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, protocolou um requerimento para convocar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ter esclarecimentos sobre o financiamento da exposição.

Uma das bandeiras da coleção suspensa pela Caixa representou o ex-presidente Jair Bolsonaro defecando em bandeira do Brasil Foto: Reprodução:/@colecaobandeiras no Instagram

A Caixa informou também que a exposição tinha o intuito de “refletir sobre os 200 anos de Independência do Brasil” e, além da coleção de Scarabello, trazia também obras de sete artistas diferentes.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) afirmou em suas redes sociais que o governo federal não teria “vergonha e nem respeito pelo dinheiro público”, e afirmou que entrará com uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo uma investigação sobre o investimento da exposição.

Em nota enviada ao Estadão, a Caixa Econômica confirmou o patrocínio do banco para a instalação da exposição e disse que a obra de Marília Scarabello seria “uma coleção de imagens do público com releituras da bandeira brasileira que retratam os mais diversos imaginários acerca do Brasil, com variadas manifestações de pensamento”.

Segundo a Caixa, a decisão de cancelar a exposição se deu após a identificação de uma “manifestação com viés político-partidário”. Segundo o banco, foi determinado também a apuração de responsabilidades por órgãos internos.

O Estadão tentou entrar em contato com a artista plástica Marília Scarabello, mas não obteve retorno.

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“A CAIXA informa que a exposição “O grito!” foi selecionada no âmbito do Programa de Ocupação dos espaços da CAIXA Cultural 2023/2024, modelo de seleção pública para projetos culturais que são patrocinados para ocupação dos espaços do banco.

A obra “Bandeiras” compõe a exposição e apresenta uma coleção de imagens do público em geral recebidas pela artista Marília Scarabello, desde 2016, com releituras da bandeira brasileira que retratam os mais diversos imaginários acerca do Brasil, com variadas manifestações de pensamento.

Considerando que foi identificada na obra em questão manifestação com viés político-partidário, o que fere as diretrizes do programa, a CAIXA decidiu cancelar a referida exposição. A direção do banco informa ainda que determinou apuração de responsabilidades pelos órgãos internos.”

BRASÍLIA – A Caixa Econômica Federal suspendeu a exposição “O Grito!”, que estava disponível para o público desde o último dia 17 de outubro na Caixa Cultural de Brasília. A decisão ocorreu após a repercussão negativa de uma coleção que mostrava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defecando em uma bandeira do Brasil e que colocava a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o ex-ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em um uma lata de lixo.

Arthur Lira, Damares Alves e Paulo Guedes foram representados em uma lata de lixo em exposição patrocinada pela Caixa Econômica Federal Foto: Reprodução/X

O planejamento inicial era que a exposição estivesse disponível para o público da Caixa Cultural até 17 de dezembro. A mostra faz parte de um conjunto de 132 apresentações artísticas que recebem investimento do governo federal e do banco público.

A coleção que provocou a polêmica é de autoria da artista plástica Marília Scarabello e apresenta um painel de diversas bandeiras do Brasil representadas com críticas políticas relacionadas ao governo do ex-presidente. Parlamentares aliados a Bolsonaro repudiaram o patrocínio da Caixa e do governo federal.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, protocolou um requerimento para convocar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ter esclarecimentos sobre o financiamento da exposição.

Uma das bandeiras da coleção suspensa pela Caixa representou o ex-presidente Jair Bolsonaro defecando em bandeira do Brasil Foto: Reprodução:/@colecaobandeiras no Instagram

A Caixa informou também que a exposição tinha o intuito de “refletir sobre os 200 anos de Independência do Brasil” e, além da coleção de Scarabello, trazia também obras de sete artistas diferentes.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) afirmou em suas redes sociais que o governo federal não teria “vergonha e nem respeito pelo dinheiro público”, e afirmou que entrará com uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo uma investigação sobre o investimento da exposição.

Em nota enviada ao Estadão, a Caixa Econômica confirmou o patrocínio do banco para a instalação da exposição e disse que a obra de Marília Scarabello seria “uma coleção de imagens do público com releituras da bandeira brasileira que retratam os mais diversos imaginários acerca do Brasil, com variadas manifestações de pensamento”.

Segundo a Caixa, a decisão de cancelar a exposição se deu após a identificação de uma “manifestação com viés político-partidário”. Segundo o banco, foi determinado também a apuração de responsabilidades por órgãos internos.

O Estadão tentou entrar em contato com a artista plástica Marília Scarabello, mas não obteve retorno.

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“A CAIXA informa que a exposição “O grito!” foi selecionada no âmbito do Programa de Ocupação dos espaços da CAIXA Cultural 2023/2024, modelo de seleção pública para projetos culturais que são patrocinados para ocupação dos espaços do banco.

A obra “Bandeiras” compõe a exposição e apresenta uma coleção de imagens do público em geral recebidas pela artista Marília Scarabello, desde 2016, com releituras da bandeira brasileira que retratam os mais diversos imaginários acerca do Brasil, com variadas manifestações de pensamento.

Considerando que foi identificada na obra em questão manifestação com viés político-partidário, o que fere as diretrizes do programa, a CAIXA decidiu cancelar a referida exposição. A direção do banco informa ainda que determinou apuração de responsabilidades pelos órgãos internos.”

BRASÍLIA – A Caixa Econômica Federal suspendeu a exposição “O Grito!”, que estava disponível para o público desde o último dia 17 de outubro na Caixa Cultural de Brasília. A decisão ocorreu após a repercussão negativa de uma coleção que mostrava o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defecando em uma bandeira do Brasil e que colocava a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), o ex-ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em um uma lata de lixo.

Arthur Lira, Damares Alves e Paulo Guedes foram representados em uma lata de lixo em exposição patrocinada pela Caixa Econômica Federal Foto: Reprodução/X

O planejamento inicial era que a exposição estivesse disponível para o público da Caixa Cultural até 17 de dezembro. A mostra faz parte de um conjunto de 132 apresentações artísticas que recebem investimento do governo federal e do banco público.

A coleção que provocou a polêmica é de autoria da artista plástica Marília Scarabello e apresenta um painel de diversas bandeiras do Brasil representadas com críticas políticas relacionadas ao governo do ex-presidente. Parlamentares aliados a Bolsonaro repudiaram o patrocínio da Caixa e do governo federal.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, protocolou um requerimento para convocar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ter esclarecimentos sobre o financiamento da exposição.

Uma das bandeiras da coleção suspensa pela Caixa representou o ex-presidente Jair Bolsonaro defecando em bandeira do Brasil Foto: Reprodução:/@colecaobandeiras no Instagram

A Caixa informou também que a exposição tinha o intuito de “refletir sobre os 200 anos de Independência do Brasil” e, além da coleção de Scarabello, trazia também obras de sete artistas diferentes.

A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) afirmou em suas redes sociais que o governo federal não teria “vergonha e nem respeito pelo dinheiro público”, e afirmou que entrará com uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo uma investigação sobre o investimento da exposição.

Em nota enviada ao Estadão, a Caixa Econômica confirmou o patrocínio do banco para a instalação da exposição e disse que a obra de Marília Scarabello seria “uma coleção de imagens do público com releituras da bandeira brasileira que retratam os mais diversos imaginários acerca do Brasil, com variadas manifestações de pensamento”.

Segundo a Caixa, a decisão de cancelar a exposição se deu após a identificação de uma “manifestação com viés político-partidário”. Segundo o banco, foi determinado também a apuração de responsabilidades por órgãos internos.

O Estadão tentou entrar em contato com a artista plástica Marília Scarabello, mas não obteve retorno.

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“A CAIXA informa que a exposição “O grito!” foi selecionada no âmbito do Programa de Ocupação dos espaços da CAIXA Cultural 2023/2024, modelo de seleção pública para projetos culturais que são patrocinados para ocupação dos espaços do banco.

A obra “Bandeiras” compõe a exposição e apresenta uma coleção de imagens do público em geral recebidas pela artista Marília Scarabello, desde 2016, com releituras da bandeira brasileira que retratam os mais diversos imaginários acerca do Brasil, com variadas manifestações de pensamento.

Considerando que foi identificada na obra em questão manifestação com viés político-partidário, o que fere as diretrizes do programa, a CAIXA decidiu cancelar a referida exposição. A direção do banco informa ainda que determinou apuração de responsabilidades pelos órgãos internos.”

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