Câmara quer ouvir Marcos Valério por delação que liga PT ao PCC


Comissão de Segurança Pública aprova convite para que pivô do caso mensalão explique acusações feitas ao partido e a Lula em delação à PF; iniciativa partiu de deputado Eduardo Bolsonaro

Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA – A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou um convite na terça-feira, 5, para que Marcos Valério, personagem central do caso do mensalão, seja ouvido a respeito de acusações feitas ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em delação à Polícia Federal. A iniciativa de chamar Valério partiu do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.

Condenado a 37 anos de prisão, sob a acusação de ter operado o esquema do mensalão no primeiro mandato de Lula, Valério afirmou, em depoimento à PF, que administrou um caixa secreto de R$ 100 milhões para o PT. Ele repetiu, ainda, que a legenda tinha vínculos com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações foram divulgadas pela revista Veja.

A intenção da Comissão de Segurança é ouvir Valério na semana que vem, em audiência pública. A data ainda não foi agendada, mas aliados de Bolsonaro querem que Valério compareça à Câmara no próximo dia 14.

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Marcos Valério durante CPI dos mensalão; ele deve ser ouvido pela comissão na próxima semana Foto: JOEDSON ALVES/AE - 11/8/05

Parlamentares do Centrão usaram a tribuna, nesta quarta-feira, 6, para cobrar explicações sobre as denúncias feitas por Valério e aumentar o desgaste do PT. O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) pediu proteção da Polícia Federal a Valério, até que seja ouvido na Câmara. “Eu fico aqui pensando se ele estará vivo para ouvir os nossos questionamentos”, afirmou Tadeu.

Outros insistiram na denúncia feita por Valério em depoimento à Operação Lava Jato, em 2016. À época, ele disse ter feito pagamentos clandestinos para que Lula não fosse implicado no sequestro e assassinato do então prefeito de Santo André, Celso Daniel. O crime ocorreu há 20 anos.

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O advogado Marcelo Leonardo, que representa Valério, disse que o seu cliente cumpre pena em liberdade e está impedido de falar sobre a delação por causa do acordo com a Justiça. Ele não confirmou se o pivô do mensalão irá comparecer à convocação feita pela comissão da Câmara.

‘Calúnias’

Em nota divulgada na noite desta quarta, a cúpula do PT disse que “o bolsonarismo mobilizou seus agentes” com o objetivo de aprovar um convite para que Marcos Valério deponha na Comissão de Segurança da Câmara. “Querem armar o cenário para que lá sejam repetidas as mentiras, armações e calúnias já derrubadas nas mais diversas instâncias judiciais e investigativas”, destaca um trecho da nota.

BRASÍLIA – A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou um convite na terça-feira, 5, para que Marcos Valério, personagem central do caso do mensalão, seja ouvido a respeito de acusações feitas ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em delação à Polícia Federal. A iniciativa de chamar Valério partiu do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.

Condenado a 37 anos de prisão, sob a acusação de ter operado o esquema do mensalão no primeiro mandato de Lula, Valério afirmou, em depoimento à PF, que administrou um caixa secreto de R$ 100 milhões para o PT. Ele repetiu, ainda, que a legenda tinha vínculos com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações foram divulgadas pela revista Veja.

A intenção da Comissão de Segurança é ouvir Valério na semana que vem, em audiência pública. A data ainda não foi agendada, mas aliados de Bolsonaro querem que Valério compareça à Câmara no próximo dia 14.

Marcos Valério durante CPI dos mensalão; ele deve ser ouvido pela comissão na próxima semana Foto: JOEDSON ALVES/AE - 11/8/05

Parlamentares do Centrão usaram a tribuna, nesta quarta-feira, 6, para cobrar explicações sobre as denúncias feitas por Valério e aumentar o desgaste do PT. O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) pediu proteção da Polícia Federal a Valério, até que seja ouvido na Câmara. “Eu fico aqui pensando se ele estará vivo para ouvir os nossos questionamentos”, afirmou Tadeu.

Outros insistiram na denúncia feita por Valério em depoimento à Operação Lava Jato, em 2016. À época, ele disse ter feito pagamentos clandestinos para que Lula não fosse implicado no sequestro e assassinato do então prefeito de Santo André, Celso Daniel. O crime ocorreu há 20 anos.

O advogado Marcelo Leonardo, que representa Valério, disse que o seu cliente cumpre pena em liberdade e está impedido de falar sobre a delação por causa do acordo com a Justiça. Ele não confirmou se o pivô do mensalão irá comparecer à convocação feita pela comissão da Câmara.

‘Calúnias’

Em nota divulgada na noite desta quarta, a cúpula do PT disse que “o bolsonarismo mobilizou seus agentes” com o objetivo de aprovar um convite para que Marcos Valério deponha na Comissão de Segurança da Câmara. “Querem armar o cenário para que lá sejam repetidas as mentiras, armações e calúnias já derrubadas nas mais diversas instâncias judiciais e investigativas”, destaca um trecho da nota.

BRASÍLIA – A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou um convite na terça-feira, 5, para que Marcos Valério, personagem central do caso do mensalão, seja ouvido a respeito de acusações feitas ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em delação à Polícia Federal. A iniciativa de chamar Valério partiu do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.

Condenado a 37 anos de prisão, sob a acusação de ter operado o esquema do mensalão no primeiro mandato de Lula, Valério afirmou, em depoimento à PF, que administrou um caixa secreto de R$ 100 milhões para o PT. Ele repetiu, ainda, que a legenda tinha vínculos com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As informações foram divulgadas pela revista Veja.

A intenção da Comissão de Segurança é ouvir Valério na semana que vem, em audiência pública. A data ainda não foi agendada, mas aliados de Bolsonaro querem que Valério compareça à Câmara no próximo dia 14.

Marcos Valério durante CPI dos mensalão; ele deve ser ouvido pela comissão na próxima semana Foto: JOEDSON ALVES/AE - 11/8/05

Parlamentares do Centrão usaram a tribuna, nesta quarta-feira, 6, para cobrar explicações sobre as denúncias feitas por Valério e aumentar o desgaste do PT. O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) pediu proteção da Polícia Federal a Valério, até que seja ouvido na Câmara. “Eu fico aqui pensando se ele estará vivo para ouvir os nossos questionamentos”, afirmou Tadeu.

Outros insistiram na denúncia feita por Valério em depoimento à Operação Lava Jato, em 2016. À época, ele disse ter feito pagamentos clandestinos para que Lula não fosse implicado no sequestro e assassinato do então prefeito de Santo André, Celso Daniel. O crime ocorreu há 20 anos.

O advogado Marcelo Leonardo, que representa Valério, disse que o seu cliente cumpre pena em liberdade e está impedido de falar sobre a delação por causa do acordo com a Justiça. Ele não confirmou se o pivô do mensalão irá comparecer à convocação feita pela comissão da Câmara.

‘Calúnias’

Em nota divulgada na noite desta quarta, a cúpula do PT disse que “o bolsonarismo mobilizou seus agentes” com o objetivo de aprovar um convite para que Marcos Valério deponha na Comissão de Segurança da Câmara. “Querem armar o cenário para que lá sejam repetidas as mentiras, armações e calúnias já derrubadas nas mais diversas instâncias judiciais e investigativas”, destaca um trecho da nota.

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