Camarão não mastigado causou obstrução intestinal em Bolsonaro, diz médico do presidente


Durante coletiva, o presidente admitiu não ter mastigado o alimento; médico afirmou que o chefe do Executivo pode voltar a ter obstruções intestinais no futuro

Por Iander Porcella
Atualização:

Brasília - O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente Jair Bolsonaro (PL) desde a facada sofrida em 2018, disse que um “camarão não mastigado” causou a obstrução intestinal no chefe do Executivo. Bolsonaro deixou hoje o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após ficar dois dias internado para tratar o problema de saúde.

"Eu não almoço, eu engulo. Tinha uma peixada, uns camarõezinhos também. Aí eu mastiguei o peixe e engoli o camarão. Foi isso que aconteceu", disse Bolsonaro durante uma coletiva de imprensa após receber alta no hospital. Macedo, então, confirmou o motivo da obstrução intestinal e deu mais detalhes. “O camarão não foi mastigado, é o que ele está explicando. A gente pede para todos os clientes fazerem o que a gente faz: mastigar 15 vezes cada garfada”, afirmou. “Pode ser 22 vezes?”, brincou o presidente. 

Jair Bolsonaro chegou ao hospital na segunda-feira, 3, após sentir dores abdominais durante almoço de domingo em São Francisco do Sul (SC), onde estava de folga desde o dia 27 de dezembro. Foto: AP Photo/Marcelo Chello
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De acordo com o próprio Bolsonaro, ele começou a passar mal no domingo, 2, após o almoço em São Francisco do Sul (SC), onde estava de folga desde o dia 27 de dezembro. Devido ao desconforto abdominal, o presidente deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville na madrugada de segunda. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. Na capital paulista, ficou internado no Vila Nova Star, na Zona Sul da cidade.

“Eu não consigo me controlar. Ele [médico Macedo] recomendou não comer pastel nem tomar caldo de cana”, exemplificou Bolsonaro durante a coletiva. “Vou tentar seguir as recomendações dele”, acrescentou.

Macedo afirmou que o chefe do Executivo pode voltar a ter obstruções intestinais no futuro. O profissional disse que não foi necessário operar Bolsonaro porque o estômago do presidente respondeu bem ao uso da sonda nasogástrica. O instrumento, segundo o médico, permitiu a saída de grande volume de líquido. Com isso, o estômago do presidente foi esvaziado e o movimento intestinal se normalizou.

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Segundo Macedo, um procedimento cirúrgico, que foi descartado, poderia acarretar novas complicações no quadro de saúde do presidente. “Vamos conseguir nos próximos 20, 30 anos manter [Bolsonaro] desse jeito”, disse o médico. “Ele, como tem, graças a Deus, uma saúde muito boa, se recupera rapidamente”, comemorou. 

De volta a Brasília, Bolsonaro terá de seguir uma dieta especial durante uma semana e realizar caminhadas, sem esforço físico “intenso”. “Ele está curado e pronto para o trabalho”, informou Macedo. 

O chefe do Executivo havia dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando sentiu dores abdominais, assim como desta vez, e ficou quatro dias no hospital. Na ocasião, também não precisou ser operado. O presidente já realizou seis cirurgias em decorrência da facada sofrida em 2018 em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante a campanha eleitoral daquele ano.

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“O presidente sofreu um atentado há anos, como todos sabem, uma facada, que originou uma cirurgia muito bem feita pelos profissionais que atenderam ele em Juiz de Fora, na Santa Casa. Mas, depois disso, ele teve uma peritonite, no dia 12 de setembro [de 2018], ou seja, alguns dias depois do acidente”, explicou o médico. “Essa peritonite gerou uma grande reação imunológica no abdômen dele. Embora esteja tudo bem, as alças estão boas, essas aderências às vezes possibilitam o quadro de obstrução intestinal”, acrescentou Macedo.

Brasília - O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente Jair Bolsonaro (PL) desde a facada sofrida em 2018, disse que um “camarão não mastigado” causou a obstrução intestinal no chefe do Executivo. Bolsonaro deixou hoje o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após ficar dois dias internado para tratar o problema de saúde.

"Eu não almoço, eu engulo. Tinha uma peixada, uns camarõezinhos também. Aí eu mastiguei o peixe e engoli o camarão. Foi isso que aconteceu", disse Bolsonaro durante uma coletiva de imprensa após receber alta no hospital. Macedo, então, confirmou o motivo da obstrução intestinal e deu mais detalhes. “O camarão não foi mastigado, é o que ele está explicando. A gente pede para todos os clientes fazerem o que a gente faz: mastigar 15 vezes cada garfada”, afirmou. “Pode ser 22 vezes?”, brincou o presidente. 

Jair Bolsonaro chegou ao hospital na segunda-feira, 3, após sentir dores abdominais durante almoço de domingo em São Francisco do Sul (SC), onde estava de folga desde o dia 27 de dezembro. Foto: AP Photo/Marcelo Chello

De acordo com o próprio Bolsonaro, ele começou a passar mal no domingo, 2, após o almoço em São Francisco do Sul (SC), onde estava de folga desde o dia 27 de dezembro. Devido ao desconforto abdominal, o presidente deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville na madrugada de segunda. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. Na capital paulista, ficou internado no Vila Nova Star, na Zona Sul da cidade.

“Eu não consigo me controlar. Ele [médico Macedo] recomendou não comer pastel nem tomar caldo de cana”, exemplificou Bolsonaro durante a coletiva. “Vou tentar seguir as recomendações dele”, acrescentou.

Macedo afirmou que o chefe do Executivo pode voltar a ter obstruções intestinais no futuro. O profissional disse que não foi necessário operar Bolsonaro porque o estômago do presidente respondeu bem ao uso da sonda nasogástrica. O instrumento, segundo o médico, permitiu a saída de grande volume de líquido. Com isso, o estômago do presidente foi esvaziado e o movimento intestinal se normalizou.

Segundo Macedo, um procedimento cirúrgico, que foi descartado, poderia acarretar novas complicações no quadro de saúde do presidente. “Vamos conseguir nos próximos 20, 30 anos manter [Bolsonaro] desse jeito”, disse o médico. “Ele, como tem, graças a Deus, uma saúde muito boa, se recupera rapidamente”, comemorou. 

De volta a Brasília, Bolsonaro terá de seguir uma dieta especial durante uma semana e realizar caminhadas, sem esforço físico “intenso”. “Ele está curado e pronto para o trabalho”, informou Macedo. 

O chefe do Executivo havia dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando sentiu dores abdominais, assim como desta vez, e ficou quatro dias no hospital. Na ocasião, também não precisou ser operado. O presidente já realizou seis cirurgias em decorrência da facada sofrida em 2018 em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante a campanha eleitoral daquele ano.

“O presidente sofreu um atentado há anos, como todos sabem, uma facada, que originou uma cirurgia muito bem feita pelos profissionais que atenderam ele em Juiz de Fora, na Santa Casa. Mas, depois disso, ele teve uma peritonite, no dia 12 de setembro [de 2018], ou seja, alguns dias depois do acidente”, explicou o médico. “Essa peritonite gerou uma grande reação imunológica no abdômen dele. Embora esteja tudo bem, as alças estão boas, essas aderências às vezes possibilitam o quadro de obstrução intestinal”, acrescentou Macedo.

Brasília - O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o presidente Jair Bolsonaro (PL) desde a facada sofrida em 2018, disse que um “camarão não mastigado” causou a obstrução intestinal no chefe do Executivo. Bolsonaro deixou hoje o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após ficar dois dias internado para tratar o problema de saúde.

"Eu não almoço, eu engulo. Tinha uma peixada, uns camarõezinhos também. Aí eu mastiguei o peixe e engoli o camarão. Foi isso que aconteceu", disse Bolsonaro durante uma coletiva de imprensa após receber alta no hospital. Macedo, então, confirmou o motivo da obstrução intestinal e deu mais detalhes. “O camarão não foi mastigado, é o que ele está explicando. A gente pede para todos os clientes fazerem o que a gente faz: mastigar 15 vezes cada garfada”, afirmou. “Pode ser 22 vezes?”, brincou o presidente. 

Jair Bolsonaro chegou ao hospital na segunda-feira, 3, após sentir dores abdominais durante almoço de domingo em São Francisco do Sul (SC), onde estava de folga desde o dia 27 de dezembro. Foto: AP Photo/Marcelo Chello

De acordo com o próprio Bolsonaro, ele começou a passar mal no domingo, 2, após o almoço em São Francisco do Sul (SC), onde estava de folga desde o dia 27 de dezembro. Devido ao desconforto abdominal, o presidente deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville na madrugada de segunda. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. Na capital paulista, ficou internado no Vila Nova Star, na Zona Sul da cidade.

“Eu não consigo me controlar. Ele [médico Macedo] recomendou não comer pastel nem tomar caldo de cana”, exemplificou Bolsonaro durante a coletiva. “Vou tentar seguir as recomendações dele”, acrescentou.

Macedo afirmou que o chefe do Executivo pode voltar a ter obstruções intestinais no futuro. O profissional disse que não foi necessário operar Bolsonaro porque o estômago do presidente respondeu bem ao uso da sonda nasogástrica. O instrumento, segundo o médico, permitiu a saída de grande volume de líquido. Com isso, o estômago do presidente foi esvaziado e o movimento intestinal se normalizou.

Segundo Macedo, um procedimento cirúrgico, que foi descartado, poderia acarretar novas complicações no quadro de saúde do presidente. “Vamos conseguir nos próximos 20, 30 anos manter [Bolsonaro] desse jeito”, disse o médico. “Ele, como tem, graças a Deus, uma saúde muito boa, se recupera rapidamente”, comemorou. 

De volta a Brasília, Bolsonaro terá de seguir uma dieta especial durante uma semana e realizar caminhadas, sem esforço físico “intenso”. “Ele está curado e pronto para o trabalho”, informou Macedo. 

O chefe do Executivo havia dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando sentiu dores abdominais, assim como desta vez, e ficou quatro dias no hospital. Na ocasião, também não precisou ser operado. O presidente já realizou seis cirurgias em decorrência da facada sofrida em 2018 em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante a campanha eleitoral daquele ano.

“O presidente sofreu um atentado há anos, como todos sabem, uma facada, que originou uma cirurgia muito bem feita pelos profissionais que atenderam ele em Juiz de Fora, na Santa Casa. Mas, depois disso, ele teve uma peritonite, no dia 12 de setembro [de 2018], ou seja, alguns dias depois do acidente”, explicou o médico. “Essa peritonite gerou uma grande reação imunológica no abdômen dele. Embora esteja tudo bem, as alças estão boas, essas aderências às vezes possibilitam o quadro de obstrução intestinal”, acrescentou Macedo.

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