Campanha de Lula vai ao TSE contra postagens que ligam PT à ‘invasão de igrejas’ e ao PCC


Federação de partidos que apoia ex-presidente entra com ação pedindo retirada de publicações de Eduardo Bolsonaro e recorre de decisão sobre tuíte de Jair Bolsonaro

Por Luiz Vassallo
Atualização:

A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma nova ofensiva judicial contra publicações do presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados nas redes sociais sob a acusação de propagação de fake news. Neste domingo, 21, advogados da federação formada por PT, PCdoB e PV entraram com dois novos pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela retirada de textos que associam Lula ao PCC e à “invasão” de igrejas.

Um dos pedidos, assinados por advogados da federação, diz respeito a uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), com os dizeres: “Lula e o PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos”. Segundo os advogados, as “fake news não têm qualquer compromisso com a verdade e são verdadeiras alegações inverídicas e desonestas”.

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“Ao contrário do que afirma o Representado (Eduardo Bolsonaro), no primeiro ano de governo o ex-presidente Lula sancionou a lei que permitiu que igrejas e associações religiosas pudessem ter personalidade jurídica. Em 2009, instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus e, em 2010, o Lula sancionou lei que criou o Dia Nacional do Evangélico”, afirmam os advogados.

Em publicação nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro (PL) compartilha peça com os dizeres: 'Lula e PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos' Foto: Reprodução

Os advogados ainda reiteram que “Lula nunca fechou igrejas nem vai fechar igrejas, tampouco apoiou a perseguição de cristão ao redor do mundo”. A representação foi feita diretamente ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

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A defesa da Federação Brasil Esperança também recorreu de uma decisão da ministra Maria Claudia Bucchianeri que negou um pedido pela retirada de publicações do presidente Jair Bolsonaro que associam o ex-presidente Lula ao PCC.

Por meio de sua conta no Twitter, Bolsonaro reproduziu uma reportagem que cita grampos da Operação Cravada, deflagrada contra a facção em 2019. À época, um integrante do PCC afirmou, em conversa interceptada pela PF, que a organização criminosa tinha “diálogo” com o PT. “Com o PT, nóis tinha diálogo cabuloso”, disse.

Em sua publicação, Bolsonaro afirmou que a facção tem “saudades” do “grupo do animal invertebrado cefalópode pertencente a filo dos moluscos”.

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A federação chegou a fazer um pedido pela retirada do conteúdo. A ministra do TSE, no entanto, afirmou que o conteúdo republicado por Bolsonaro compartilha fatos que não foram “gravemente descontextualizados”, e que as gravações interceptadas pela PF são “autênticas”.

Em publicação no Twitter, presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que "grupo praticante de atividades ilícitas" tem "saudades do grupo do animal invertebrado cefalópode pertencente ao filo dos moluscos" Foto: reprodu

Em seu recurso, no entanto, a federação afirmou, por meio de seus advogados, que “apesar da possível existência da operação noticiada, ela não teve qualquer relação com o ex-presidente Lula e com o Partido dos Trabalhadores”. “Outrossim, nem mesmo a TV Record — que sabidamente transmite um conteúdo favorável ao Recorrido e ao seu grupo político — cogitou esse lunático vínculo”, argumentam.

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Bucchianeri foi indicada em 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro à vaga de ministra substituta do TSE. Ela recebeu o apoio da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure). No passado, por outro lado, chegou a ser advogada da candidatura do ex-presidente Lula em 2018, que acabou barrada pelo TSE em razão da aplicação da lei da Ficha Limpa – à época, Lula estava preso e cumpria pena no processo do tríplex do Guarujá, que acabou anulado pelo STF dois anos depois.

Procurada, a defesa de Bolsonaro afirmou que irá se “manifestar nos autos” dos processos.

A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma nova ofensiva judicial contra publicações do presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados nas redes sociais sob a acusação de propagação de fake news. Neste domingo, 21, advogados da federação formada por PT, PCdoB e PV entraram com dois novos pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela retirada de textos que associam Lula ao PCC e à “invasão” de igrejas.

Um dos pedidos, assinados por advogados da federação, diz respeito a uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), com os dizeres: “Lula e o PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos”. Segundo os advogados, as “fake news não têm qualquer compromisso com a verdade e são verdadeiras alegações inverídicas e desonestas”.

“Ao contrário do que afirma o Representado (Eduardo Bolsonaro), no primeiro ano de governo o ex-presidente Lula sancionou a lei que permitiu que igrejas e associações religiosas pudessem ter personalidade jurídica. Em 2009, instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus e, em 2010, o Lula sancionou lei que criou o Dia Nacional do Evangélico”, afirmam os advogados.

Em publicação nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro (PL) compartilha peça com os dizeres: 'Lula e PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos' Foto: Reprodução

Os advogados ainda reiteram que “Lula nunca fechou igrejas nem vai fechar igrejas, tampouco apoiou a perseguição de cristão ao redor do mundo”. A representação foi feita diretamente ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

A defesa da Federação Brasil Esperança também recorreu de uma decisão da ministra Maria Claudia Bucchianeri que negou um pedido pela retirada de publicações do presidente Jair Bolsonaro que associam o ex-presidente Lula ao PCC.

Por meio de sua conta no Twitter, Bolsonaro reproduziu uma reportagem que cita grampos da Operação Cravada, deflagrada contra a facção em 2019. À época, um integrante do PCC afirmou, em conversa interceptada pela PF, que a organização criminosa tinha “diálogo” com o PT. “Com o PT, nóis tinha diálogo cabuloso”, disse.

Em sua publicação, Bolsonaro afirmou que a facção tem “saudades” do “grupo do animal invertebrado cefalópode pertencente a filo dos moluscos”.

A federação chegou a fazer um pedido pela retirada do conteúdo. A ministra do TSE, no entanto, afirmou que o conteúdo republicado por Bolsonaro compartilha fatos que não foram “gravemente descontextualizados”, e que as gravações interceptadas pela PF são “autênticas”.

Em publicação no Twitter, presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que "grupo praticante de atividades ilícitas" tem "saudades do grupo do animal invertebrado cefalópode pertencente ao filo dos moluscos" Foto: reprodu

Em seu recurso, no entanto, a federação afirmou, por meio de seus advogados, que “apesar da possível existência da operação noticiada, ela não teve qualquer relação com o ex-presidente Lula e com o Partido dos Trabalhadores”. “Outrossim, nem mesmo a TV Record — que sabidamente transmite um conteúdo favorável ao Recorrido e ao seu grupo político — cogitou esse lunático vínculo”, argumentam.

Bucchianeri foi indicada em 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro à vaga de ministra substituta do TSE. Ela recebeu o apoio da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure). No passado, por outro lado, chegou a ser advogada da candidatura do ex-presidente Lula em 2018, que acabou barrada pelo TSE em razão da aplicação da lei da Ficha Limpa – à época, Lula estava preso e cumpria pena no processo do tríplex do Guarujá, que acabou anulado pelo STF dois anos depois.

Procurada, a defesa de Bolsonaro afirmou que irá se “manifestar nos autos” dos processos.

A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma nova ofensiva judicial contra publicações do presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados nas redes sociais sob a acusação de propagação de fake news. Neste domingo, 21, advogados da federação formada por PT, PCdoB e PV entraram com dois novos pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela retirada de textos que associam Lula ao PCC e à “invasão” de igrejas.

Um dos pedidos, assinados por advogados da federação, diz respeito a uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), com os dizeres: “Lula e o PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos”. Segundo os advogados, as “fake news não têm qualquer compromisso com a verdade e são verdadeiras alegações inverídicas e desonestas”.

“Ao contrário do que afirma o Representado (Eduardo Bolsonaro), no primeiro ano de governo o ex-presidente Lula sancionou a lei que permitiu que igrejas e associações religiosas pudessem ter personalidade jurídica. Em 2009, instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus e, em 2010, o Lula sancionou lei que criou o Dia Nacional do Evangélico”, afirmam os advogados.

Em publicação nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro (PL) compartilha peça com os dizeres: 'Lula e PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos' Foto: Reprodução

Os advogados ainda reiteram que “Lula nunca fechou igrejas nem vai fechar igrejas, tampouco apoiou a perseguição de cristão ao redor do mundo”. A representação foi feita diretamente ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

A defesa da Federação Brasil Esperança também recorreu de uma decisão da ministra Maria Claudia Bucchianeri que negou um pedido pela retirada de publicações do presidente Jair Bolsonaro que associam o ex-presidente Lula ao PCC.

Por meio de sua conta no Twitter, Bolsonaro reproduziu uma reportagem que cita grampos da Operação Cravada, deflagrada contra a facção em 2019. À época, um integrante do PCC afirmou, em conversa interceptada pela PF, que a organização criminosa tinha “diálogo” com o PT. “Com o PT, nóis tinha diálogo cabuloso”, disse.

Em sua publicação, Bolsonaro afirmou que a facção tem “saudades” do “grupo do animal invertebrado cefalópode pertencente a filo dos moluscos”.

A federação chegou a fazer um pedido pela retirada do conteúdo. A ministra do TSE, no entanto, afirmou que o conteúdo republicado por Bolsonaro compartilha fatos que não foram “gravemente descontextualizados”, e que as gravações interceptadas pela PF são “autênticas”.

Em publicação no Twitter, presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que "grupo praticante de atividades ilícitas" tem "saudades do grupo do animal invertebrado cefalópode pertencente ao filo dos moluscos" Foto: reprodu

Em seu recurso, no entanto, a federação afirmou, por meio de seus advogados, que “apesar da possível existência da operação noticiada, ela não teve qualquer relação com o ex-presidente Lula e com o Partido dos Trabalhadores”. “Outrossim, nem mesmo a TV Record — que sabidamente transmite um conteúdo favorável ao Recorrido e ao seu grupo político — cogitou esse lunático vínculo”, argumentam.

Bucchianeri foi indicada em 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro à vaga de ministra substituta do TSE. Ela recebeu o apoio da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure). No passado, por outro lado, chegou a ser advogada da candidatura do ex-presidente Lula em 2018, que acabou barrada pelo TSE em razão da aplicação da lei da Ficha Limpa – à época, Lula estava preso e cumpria pena no processo do tríplex do Guarujá, que acabou anulado pelo STF dois anos depois.

Procurada, a defesa de Bolsonaro afirmou que irá se “manifestar nos autos” dos processos.

A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma nova ofensiva judicial contra publicações do presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados nas redes sociais sob a acusação de propagação de fake news. Neste domingo, 21, advogados da federação formada por PT, PCdoB e PV entraram com dois novos pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela retirada de textos que associam Lula ao PCC e à “invasão” de igrejas.

Um dos pedidos, assinados por advogados da federação, diz respeito a uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), com os dizeres: “Lula e o PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos”. Segundo os advogados, as “fake news não têm qualquer compromisso com a verdade e são verdadeiras alegações inverídicas e desonestas”.

“Ao contrário do que afirma o Representado (Eduardo Bolsonaro), no primeiro ano de governo o ex-presidente Lula sancionou a lei que permitiu que igrejas e associações religiosas pudessem ter personalidade jurídica. Em 2009, instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus e, em 2010, o Lula sancionou lei que criou o Dia Nacional do Evangélico”, afirmam os advogados.

Em publicação nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro (PL) compartilha peça com os dizeres: 'Lula e PT apoiam invasões de igrejas e perseguição de cristãos' Foto: Reprodução

Os advogados ainda reiteram que “Lula nunca fechou igrejas nem vai fechar igrejas, tampouco apoiou a perseguição de cristão ao redor do mundo”. A representação foi feita diretamente ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

A defesa da Federação Brasil Esperança também recorreu de uma decisão da ministra Maria Claudia Bucchianeri que negou um pedido pela retirada de publicações do presidente Jair Bolsonaro que associam o ex-presidente Lula ao PCC.

Por meio de sua conta no Twitter, Bolsonaro reproduziu uma reportagem que cita grampos da Operação Cravada, deflagrada contra a facção em 2019. À época, um integrante do PCC afirmou, em conversa interceptada pela PF, que a organização criminosa tinha “diálogo” com o PT. “Com o PT, nóis tinha diálogo cabuloso”, disse.

Em sua publicação, Bolsonaro afirmou que a facção tem “saudades” do “grupo do animal invertebrado cefalópode pertencente a filo dos moluscos”.

A federação chegou a fazer um pedido pela retirada do conteúdo. A ministra do TSE, no entanto, afirmou que o conteúdo republicado por Bolsonaro compartilha fatos que não foram “gravemente descontextualizados”, e que as gravações interceptadas pela PF são “autênticas”.

Em publicação no Twitter, presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que "grupo praticante de atividades ilícitas" tem "saudades do grupo do animal invertebrado cefalópode pertencente ao filo dos moluscos" Foto: reprodu

Em seu recurso, no entanto, a federação afirmou, por meio de seus advogados, que “apesar da possível existência da operação noticiada, ela não teve qualquer relação com o ex-presidente Lula e com o Partido dos Trabalhadores”. “Outrossim, nem mesmo a TV Record — que sabidamente transmite um conteúdo favorável ao Recorrido e ao seu grupo político — cogitou esse lunático vínculo”, argumentam.

Bucchianeri foi indicada em 2021 pelo presidente Jair Bolsonaro à vaga de ministra substituta do TSE. Ela recebeu o apoio da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure). No passado, por outro lado, chegou a ser advogada da candidatura do ex-presidente Lula em 2018, que acabou barrada pelo TSE em razão da aplicação da lei da Ficha Limpa – à época, Lula estava preso e cumpria pena no processo do tríplex do Guarujá, que acabou anulado pelo STF dois anos depois.

Procurada, a defesa de Bolsonaro afirmou que irá se “manifestar nos autos” dos processos.

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