Campanha eleitoral na internet ganha peso e gera polêmica


Livre de restrições que vigoraram até 2009, campanha virtual cresceu em importância, mas permitiu disseminação de ofensas e boatos.

Por Fabrícia Peixoto

Para analistas, debate sobre a fé dos candidatos se iniciou na internet Livre de restrições que vigoraram até o ano passado, a campanha eleitoral na internet ganhou espaço na disputa presidencial brasileira e obrigou assessores de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) a traçar estratégias para o uso de ferramentas virtuais. Mas, na briga online por votos, as duas campanhas também trocam farpas e concordam que o uso eleitoral da web tem seu "lado B": a propagação de mensagens de tom acusatório, ofensas e boatos. Na avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites, consultoria especializada em redes sociais, as eleições deste ano mostram "o quanto a internet pode contribuir para criar percepções que não necessariamente estão alinhadas com os fatos". Segundo Fernandes, todo o debate em torno da posição religiosa de Dilma e de Serra, incluindo a posição de ambos em relação ao aborto, "foi construído na internet". "Foi ali, na web, que essa discussão ganhou uma proporção que nem as campanhas esperavam", diz. Palco livre Com debates engessados na televisão e um horário eleitoral cada vez mais parecido com uma peça publicitária, especialistas avaliam que a internet acabou se transformando em um palco "mais livre" para as discussões típicas da época de campanha. "Em microblogs como o Twitter, por exemplo, o eleitor pode não apenas expressar sua opinião, mas também fazer cobranças diretamente aos candidatos. É um novo tipo de relacionamento", diz Fernandes. Segundo o Ibope, cerca de 45 milhões de pessoas têm acesso à internet no Brasil, e estima-se que, desse total, pelo menos 65% utilizem algum tipo de rede social, como Orkut, Facebook e Twitter. Os especialistas costumam lembrar que nem todo esse público costuma usar a internet para acompanhar as eleições, mas que existem subgrupos, mais ativos, que acabam funcionando como "cabeças de rede" - muitas vezes originando e distribuindo informações sobre os candidatos, por contra própria. Acusações Diante do impacto da mobilização online no processo eleitoral, os coordenadores de internet de Dilma e Serra concordam que um dos principais desafios da campanha no mundo virtual é evitar o que chamam de "excessos" - ou seja, a disseminação de agressões e boatos. Para Soninha Francine (PPS), que coordena a comunicação de Serra no mundo virtual, a internet "sempre teve um lado violento", com pessoas se aproveitando do anonimato ou da distância física para adotar um linguajar "extremamente ofensivo". "Sou usuária da internet desde sempre, mas também sempre temi esse fanatismo que é comum no mundo virtual. E claro, quando falamos em disputa eleitoral, esse clima beligerante cresce", diz. Marcelo Branco, que coordena a internet na campanha de Dilma Rousseff, concorda que a internet também abre espaço para uma campanha "negativa" e classifica como "bandidagem" o surgimento de mensagens com informações falsas sobre os candidatos. "Tecnicamente, é impossível ter controle sobre o que as pessoas criam e distribuem na internet. O papel dos coordenadores é justamente o de tentar responder às mensagens fraudulentas, de forma que a verdade dos fatos apareça o mais rápido possível", diz. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Para analistas, debate sobre a fé dos candidatos se iniciou na internet Livre de restrições que vigoraram até o ano passado, a campanha eleitoral na internet ganhou espaço na disputa presidencial brasileira e obrigou assessores de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) a traçar estratégias para o uso de ferramentas virtuais. Mas, na briga online por votos, as duas campanhas também trocam farpas e concordam que o uso eleitoral da web tem seu "lado B": a propagação de mensagens de tom acusatório, ofensas e boatos. Na avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites, consultoria especializada em redes sociais, as eleições deste ano mostram "o quanto a internet pode contribuir para criar percepções que não necessariamente estão alinhadas com os fatos". Segundo Fernandes, todo o debate em torno da posição religiosa de Dilma e de Serra, incluindo a posição de ambos em relação ao aborto, "foi construído na internet". "Foi ali, na web, que essa discussão ganhou uma proporção que nem as campanhas esperavam", diz. Palco livre Com debates engessados na televisão e um horário eleitoral cada vez mais parecido com uma peça publicitária, especialistas avaliam que a internet acabou se transformando em um palco "mais livre" para as discussões típicas da época de campanha. "Em microblogs como o Twitter, por exemplo, o eleitor pode não apenas expressar sua opinião, mas também fazer cobranças diretamente aos candidatos. É um novo tipo de relacionamento", diz Fernandes. Segundo o Ibope, cerca de 45 milhões de pessoas têm acesso à internet no Brasil, e estima-se que, desse total, pelo menos 65% utilizem algum tipo de rede social, como Orkut, Facebook e Twitter. Os especialistas costumam lembrar que nem todo esse público costuma usar a internet para acompanhar as eleições, mas que existem subgrupos, mais ativos, que acabam funcionando como "cabeças de rede" - muitas vezes originando e distribuindo informações sobre os candidatos, por contra própria. Acusações Diante do impacto da mobilização online no processo eleitoral, os coordenadores de internet de Dilma e Serra concordam que um dos principais desafios da campanha no mundo virtual é evitar o que chamam de "excessos" - ou seja, a disseminação de agressões e boatos. Para Soninha Francine (PPS), que coordena a comunicação de Serra no mundo virtual, a internet "sempre teve um lado violento", com pessoas se aproveitando do anonimato ou da distância física para adotar um linguajar "extremamente ofensivo". "Sou usuária da internet desde sempre, mas também sempre temi esse fanatismo que é comum no mundo virtual. E claro, quando falamos em disputa eleitoral, esse clima beligerante cresce", diz. Marcelo Branco, que coordena a internet na campanha de Dilma Rousseff, concorda que a internet também abre espaço para uma campanha "negativa" e classifica como "bandidagem" o surgimento de mensagens com informações falsas sobre os candidatos. "Tecnicamente, é impossível ter controle sobre o que as pessoas criam e distribuem na internet. O papel dos coordenadores é justamente o de tentar responder às mensagens fraudulentas, de forma que a verdade dos fatos apareça o mais rápido possível", diz. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Para analistas, debate sobre a fé dos candidatos se iniciou na internet Livre de restrições que vigoraram até o ano passado, a campanha eleitoral na internet ganhou espaço na disputa presidencial brasileira e obrigou assessores de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) a traçar estratégias para o uso de ferramentas virtuais. Mas, na briga online por votos, as duas campanhas também trocam farpas e concordam que o uso eleitoral da web tem seu "lado B": a propagação de mensagens de tom acusatório, ofensas e boatos. Na avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites, consultoria especializada em redes sociais, as eleições deste ano mostram "o quanto a internet pode contribuir para criar percepções que não necessariamente estão alinhadas com os fatos". Segundo Fernandes, todo o debate em torno da posição religiosa de Dilma e de Serra, incluindo a posição de ambos em relação ao aborto, "foi construído na internet". "Foi ali, na web, que essa discussão ganhou uma proporção que nem as campanhas esperavam", diz. Palco livre Com debates engessados na televisão e um horário eleitoral cada vez mais parecido com uma peça publicitária, especialistas avaliam que a internet acabou se transformando em um palco "mais livre" para as discussões típicas da época de campanha. "Em microblogs como o Twitter, por exemplo, o eleitor pode não apenas expressar sua opinião, mas também fazer cobranças diretamente aos candidatos. É um novo tipo de relacionamento", diz Fernandes. Segundo o Ibope, cerca de 45 milhões de pessoas têm acesso à internet no Brasil, e estima-se que, desse total, pelo menos 65% utilizem algum tipo de rede social, como Orkut, Facebook e Twitter. Os especialistas costumam lembrar que nem todo esse público costuma usar a internet para acompanhar as eleições, mas que existem subgrupos, mais ativos, que acabam funcionando como "cabeças de rede" - muitas vezes originando e distribuindo informações sobre os candidatos, por contra própria. Acusações Diante do impacto da mobilização online no processo eleitoral, os coordenadores de internet de Dilma e Serra concordam que um dos principais desafios da campanha no mundo virtual é evitar o que chamam de "excessos" - ou seja, a disseminação de agressões e boatos. Para Soninha Francine (PPS), que coordena a comunicação de Serra no mundo virtual, a internet "sempre teve um lado violento", com pessoas se aproveitando do anonimato ou da distância física para adotar um linguajar "extremamente ofensivo". "Sou usuária da internet desde sempre, mas também sempre temi esse fanatismo que é comum no mundo virtual. E claro, quando falamos em disputa eleitoral, esse clima beligerante cresce", diz. Marcelo Branco, que coordena a internet na campanha de Dilma Rousseff, concorda que a internet também abre espaço para uma campanha "negativa" e classifica como "bandidagem" o surgimento de mensagens com informações falsas sobre os candidatos. "Tecnicamente, é impossível ter controle sobre o que as pessoas criam e distribuem na internet. O papel dos coordenadores é justamente o de tentar responder às mensagens fraudulentas, de forma que a verdade dos fatos apareça o mais rápido possível", diz. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Para analistas, debate sobre a fé dos candidatos se iniciou na internet Livre de restrições que vigoraram até o ano passado, a campanha eleitoral na internet ganhou espaço na disputa presidencial brasileira e obrigou assessores de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) a traçar estratégias para o uso de ferramentas virtuais. Mas, na briga online por votos, as duas campanhas também trocam farpas e concordam que o uso eleitoral da web tem seu "lado B": a propagação de mensagens de tom acusatório, ofensas e boatos. Na avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites, consultoria especializada em redes sociais, as eleições deste ano mostram "o quanto a internet pode contribuir para criar percepções que não necessariamente estão alinhadas com os fatos". Segundo Fernandes, todo o debate em torno da posição religiosa de Dilma e de Serra, incluindo a posição de ambos em relação ao aborto, "foi construído na internet". "Foi ali, na web, que essa discussão ganhou uma proporção que nem as campanhas esperavam", diz. Palco livre Com debates engessados na televisão e um horário eleitoral cada vez mais parecido com uma peça publicitária, especialistas avaliam que a internet acabou se transformando em um palco "mais livre" para as discussões típicas da época de campanha. "Em microblogs como o Twitter, por exemplo, o eleitor pode não apenas expressar sua opinião, mas também fazer cobranças diretamente aos candidatos. É um novo tipo de relacionamento", diz Fernandes. Segundo o Ibope, cerca de 45 milhões de pessoas têm acesso à internet no Brasil, e estima-se que, desse total, pelo menos 65% utilizem algum tipo de rede social, como Orkut, Facebook e Twitter. Os especialistas costumam lembrar que nem todo esse público costuma usar a internet para acompanhar as eleições, mas que existem subgrupos, mais ativos, que acabam funcionando como "cabeças de rede" - muitas vezes originando e distribuindo informações sobre os candidatos, por contra própria. Acusações Diante do impacto da mobilização online no processo eleitoral, os coordenadores de internet de Dilma e Serra concordam que um dos principais desafios da campanha no mundo virtual é evitar o que chamam de "excessos" - ou seja, a disseminação de agressões e boatos. Para Soninha Francine (PPS), que coordena a comunicação de Serra no mundo virtual, a internet "sempre teve um lado violento", com pessoas se aproveitando do anonimato ou da distância física para adotar um linguajar "extremamente ofensivo". "Sou usuária da internet desde sempre, mas também sempre temi esse fanatismo que é comum no mundo virtual. E claro, quando falamos em disputa eleitoral, esse clima beligerante cresce", diz. Marcelo Branco, que coordena a internet na campanha de Dilma Rousseff, concorda que a internet também abre espaço para uma campanha "negativa" e classifica como "bandidagem" o surgimento de mensagens com informações falsas sobre os candidatos. "Tecnicamente, é impossível ter controle sobre o que as pessoas criam e distribuem na internet. O papel dos coordenadores é justamente o de tentar responder às mensagens fraudulentas, de forma que a verdade dos fatos apareça o mais rápido possível", diz. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Para analistas, debate sobre a fé dos candidatos se iniciou na internet Livre de restrições que vigoraram até o ano passado, a campanha eleitoral na internet ganhou espaço na disputa presidencial brasileira e obrigou assessores de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) a traçar estratégias para o uso de ferramentas virtuais. Mas, na briga online por votos, as duas campanhas também trocam farpas e concordam que o uso eleitoral da web tem seu "lado B": a propagação de mensagens de tom acusatório, ofensas e boatos. Na avaliação de Manoel Fernandes, diretor da Bites, consultoria especializada em redes sociais, as eleições deste ano mostram "o quanto a internet pode contribuir para criar percepções que não necessariamente estão alinhadas com os fatos". Segundo Fernandes, todo o debate em torno da posição religiosa de Dilma e de Serra, incluindo a posição de ambos em relação ao aborto, "foi construído na internet". "Foi ali, na web, que essa discussão ganhou uma proporção que nem as campanhas esperavam", diz. Palco livre Com debates engessados na televisão e um horário eleitoral cada vez mais parecido com uma peça publicitária, especialistas avaliam que a internet acabou se transformando em um palco "mais livre" para as discussões típicas da época de campanha. "Em microblogs como o Twitter, por exemplo, o eleitor pode não apenas expressar sua opinião, mas também fazer cobranças diretamente aos candidatos. É um novo tipo de relacionamento", diz Fernandes. Segundo o Ibope, cerca de 45 milhões de pessoas têm acesso à internet no Brasil, e estima-se que, desse total, pelo menos 65% utilizem algum tipo de rede social, como Orkut, Facebook e Twitter. Os especialistas costumam lembrar que nem todo esse público costuma usar a internet para acompanhar as eleições, mas que existem subgrupos, mais ativos, que acabam funcionando como "cabeças de rede" - muitas vezes originando e distribuindo informações sobre os candidatos, por contra própria. Acusações Diante do impacto da mobilização online no processo eleitoral, os coordenadores de internet de Dilma e Serra concordam que um dos principais desafios da campanha no mundo virtual é evitar o que chamam de "excessos" - ou seja, a disseminação de agressões e boatos. Para Soninha Francine (PPS), que coordena a comunicação de Serra no mundo virtual, a internet "sempre teve um lado violento", com pessoas se aproveitando do anonimato ou da distância física para adotar um linguajar "extremamente ofensivo". "Sou usuária da internet desde sempre, mas também sempre temi esse fanatismo que é comum no mundo virtual. E claro, quando falamos em disputa eleitoral, esse clima beligerante cresce", diz. Marcelo Branco, que coordena a internet na campanha de Dilma Rousseff, concorda que a internet também abre espaço para uma campanha "negativa" e classifica como "bandidagem" o surgimento de mensagens com informações falsas sobre os candidatos. "Tecnicamente, é impossível ter controle sobre o que as pessoas criam e distribuem na internet. O papel dos coordenadores é justamente o de tentar responder às mensagens fraudulentas, de forma que a verdade dos fatos apareça o mais rápido possível", diz. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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