Candidatos apresentam projetos urbanísticos para SP


Por Bruno Boghossian

Candidatos à Prefeitura de São Paulo apresentaram projetos de reorganização urbana em encontro promovido na segunda-feira pelo Insper e pelo Arq.Futuro para debater as grandes cidades. José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) citaram planos de revitalização do centro e de desenvolvimento das periferias no evento.O tucano destacou como exemplo as operações urbanas, que permitem a construção de empreendimentos comerciais e residenciais em áreas estratégicas. "As Operações Urbanas são em grande medida autofinanciáveis, porque se faz com a venda de títulos, com a contribuição de quem vai construir os prédios."Serra criticou o atual Plano Diretor da cidade, aprovado na gestão da petista Marta Suplicy. Segundo o tucano, as regras de edificação engessam o desenvolvimento de São Paulo. "Fizeram um plano que paralisou a cidade. No Itaim Paulista, não se consegue fazer um shopping."O candidato do PSDB criticou a dificuldade de execução de Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Brasil. "É sempre muito difícil e lento desenvolver investimentos compartilhados. É só ver o que acontece com o governo federal, que não conseguiu realizar uma PPP, muito por despreparo", afirmou.O tucano também defendeu a atual administração de São Paulo, iniciada por ele em 2005 e seguida pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). Ele citou investimentos em urbanização de favelas como exemplo. "Não existe caos em São Paulo e nem haverá ordem. Existem disfuncionalidades do crescimento."Haddad apresentou um projeto de construção de residências no centro de São Paulo em parceria com a iniciativa privada - como fundos de investimento e de pensão. No modelo do petista, a Prefeitura venderia títulos para investidores interessados em explorar comercialmente os três primeiros pavimentos dos edifícios erguidos na região."Com a antecipação da receita, teremos os recursos necessários para construir os edifícios", explicou Haddad. O dinheiro obtido com a venda dos títulos seria suficiente para desapropriar os terrenos em que os prédios seriam construídos. Os apartamentos seriam vendidos para moradores de diversas classes sociais. "Como os três primeiros pavimentos pagam o custo da terra, é possível edificar e vender a um preço mais baixo. Serão prédios de uso misto, para todas as classes sociais", disse Haddad. O petista também expôs o Arco do Futuro - conjunto de projetos e obras viárias que tem o objetivo de criar novos eixos de desenvolvimento na cidade.Enquanto Haddad fazia sua exposição, Serra aguardava fora do auditório. Na saída, o petista foi até o tucano e o cumprimentou. Haddad também saudou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que estava na plateia. Celso Russomanno (PRB) foi convidado, mas não compareceu. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Candidatos à Prefeitura de São Paulo apresentaram projetos de reorganização urbana em encontro promovido na segunda-feira pelo Insper e pelo Arq.Futuro para debater as grandes cidades. José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) citaram planos de revitalização do centro e de desenvolvimento das periferias no evento.O tucano destacou como exemplo as operações urbanas, que permitem a construção de empreendimentos comerciais e residenciais em áreas estratégicas. "As Operações Urbanas são em grande medida autofinanciáveis, porque se faz com a venda de títulos, com a contribuição de quem vai construir os prédios."Serra criticou o atual Plano Diretor da cidade, aprovado na gestão da petista Marta Suplicy. Segundo o tucano, as regras de edificação engessam o desenvolvimento de São Paulo. "Fizeram um plano que paralisou a cidade. No Itaim Paulista, não se consegue fazer um shopping."O candidato do PSDB criticou a dificuldade de execução de Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Brasil. "É sempre muito difícil e lento desenvolver investimentos compartilhados. É só ver o que acontece com o governo federal, que não conseguiu realizar uma PPP, muito por despreparo", afirmou.O tucano também defendeu a atual administração de São Paulo, iniciada por ele em 2005 e seguida pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). Ele citou investimentos em urbanização de favelas como exemplo. "Não existe caos em São Paulo e nem haverá ordem. Existem disfuncionalidades do crescimento."Haddad apresentou um projeto de construção de residências no centro de São Paulo em parceria com a iniciativa privada - como fundos de investimento e de pensão. No modelo do petista, a Prefeitura venderia títulos para investidores interessados em explorar comercialmente os três primeiros pavimentos dos edifícios erguidos na região."Com a antecipação da receita, teremos os recursos necessários para construir os edifícios", explicou Haddad. O dinheiro obtido com a venda dos títulos seria suficiente para desapropriar os terrenos em que os prédios seriam construídos. Os apartamentos seriam vendidos para moradores de diversas classes sociais. "Como os três primeiros pavimentos pagam o custo da terra, é possível edificar e vender a um preço mais baixo. Serão prédios de uso misto, para todas as classes sociais", disse Haddad. O petista também expôs o Arco do Futuro - conjunto de projetos e obras viárias que tem o objetivo de criar novos eixos de desenvolvimento na cidade.Enquanto Haddad fazia sua exposição, Serra aguardava fora do auditório. Na saída, o petista foi até o tucano e o cumprimentou. Haddad também saudou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que estava na plateia. Celso Russomanno (PRB) foi convidado, mas não compareceu. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Candidatos à Prefeitura de São Paulo apresentaram projetos de reorganização urbana em encontro promovido na segunda-feira pelo Insper e pelo Arq.Futuro para debater as grandes cidades. José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) citaram planos de revitalização do centro e de desenvolvimento das periferias no evento.O tucano destacou como exemplo as operações urbanas, que permitem a construção de empreendimentos comerciais e residenciais em áreas estratégicas. "As Operações Urbanas são em grande medida autofinanciáveis, porque se faz com a venda de títulos, com a contribuição de quem vai construir os prédios."Serra criticou o atual Plano Diretor da cidade, aprovado na gestão da petista Marta Suplicy. Segundo o tucano, as regras de edificação engessam o desenvolvimento de São Paulo. "Fizeram um plano que paralisou a cidade. No Itaim Paulista, não se consegue fazer um shopping."O candidato do PSDB criticou a dificuldade de execução de Parcerias Público-Privadas (PPPs) no Brasil. "É sempre muito difícil e lento desenvolver investimentos compartilhados. É só ver o que acontece com o governo federal, que não conseguiu realizar uma PPP, muito por despreparo", afirmou.O tucano também defendeu a atual administração de São Paulo, iniciada por ele em 2005 e seguida pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD). Ele citou investimentos em urbanização de favelas como exemplo. "Não existe caos em São Paulo e nem haverá ordem. Existem disfuncionalidades do crescimento."Haddad apresentou um projeto de construção de residências no centro de São Paulo em parceria com a iniciativa privada - como fundos de investimento e de pensão. No modelo do petista, a Prefeitura venderia títulos para investidores interessados em explorar comercialmente os três primeiros pavimentos dos edifícios erguidos na região."Com a antecipação da receita, teremos os recursos necessários para construir os edifícios", explicou Haddad. O dinheiro obtido com a venda dos títulos seria suficiente para desapropriar os terrenos em que os prédios seriam construídos. Os apartamentos seriam vendidos para moradores de diversas classes sociais. "Como os três primeiros pavimentos pagam o custo da terra, é possível edificar e vender a um preço mais baixo. Serão prédios de uso misto, para todas as classes sociais", disse Haddad. O petista também expôs o Arco do Futuro - conjunto de projetos e obras viárias que tem o objetivo de criar novos eixos de desenvolvimento na cidade.Enquanto Haddad fazia sua exposição, Serra aguardava fora do auditório. Na saída, o petista foi até o tucano e o cumprimentou. Haddad também saudou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que estava na plateia. Celso Russomanno (PRB) foi convidado, mas não compareceu. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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