Candidatos líderes nas pesquisas em cidades do Rio recebem o dobro de recursos de eleitos em 2020


Líderes nas pesquisas em cidades com possibilidade de segundo turno no Estado superam valores gastos por prefeitos eleitos na eleição passada em 72%; partidos receberam recorde de fundo eleitoral

Por Rayanderson Guerra

RIO – Com um recorde de recursos liberados para as eleições municipais deste ano, os candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto nas cidades com possibilidade de segundo turno no Rio de Janeiro têm previsão de gastar o dobro das campanhas vitoriosas na eleição de 2020. O poderio financeiro é revertido em divulgação e contratação de cabos eleitorais, mas não garantem, a princípio, vantagem na disputa.

Os líderes nas pesquisas nas cidades com mais de 200 mil eleitores no Estado do Rio de Janeiro receberam R$ 42.199.363,45 em recursos na campanha para as eleições municipais deste ano. O valor é 72% maior do que o gasto pelos prefeitos eleitos nos mesmos municípios no pleito passado, R$ 24.495.016,61.

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O levantamento do Estadão com base em dados das prestações de contas dos candidatos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até esta segunda-feira, 23, e levou em consideração os 11 municípios com possibilidade de segundo turno e os resultados das pesquisas de intenção de voto mais recentes. O município de Volta Redonda, no sul fluminense, apesar de ter mais de 200 mil eleitores, não entrou no levantamento devido à falta de pesquisas de intenção de voto.

Na capital, Paes recebe menos do que Ramagem

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Candidato à reeleição na capital fluminense, Eduardo Paes (PSD) recebeu R$ 21.300.000,00 em recursos para a campanha, o dobro do que foi investido na vitória sobre o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) em 2020, R$ 9.370.740,68. Em valores corrigidos pelo índice de inflação, as despesas de Paes na eleição passada atingem cerca de R$ 12 milhões, bem abaixo do patamar atingido neste ano. Até o momento, a campanha do prefeito já despendeu R$ 9.979.743,20.

Fosse uma disputa de quem tem mais dinheiro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) lideraria as pesquisas. O investimento, no entanto, maior do que o de Paes, não se reverteu em potencial de voto até o momento. O candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera o ranking dos gastadores em todo o Estado, com R$ 21.941.311,06, com previsão de chegar a R$ 26.050.000,00 até o fim da campanha.

As campanhas de Eduardo Paes e Alexandre Ramagem foram procuradas pelo Estadão, mas não se pronunciaram.

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Campanha de Alexandre Ramagem (PL) diz que conseguiu alcançar objetivo com propaganda Foto: Rodney Azevedo/Divulgação

O principal gasto de Ramagem até o momento foi com a contratação do marqueteiro Paulo Vasconcelos, responsável pelas campanhas do governador Cláudio Castro (PL), em 2022, e do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) na campanha presidencial de 2014. A campanha do bolsonarista pagou R$ 7,8 milhões para uma empresa de Vasconcelos por serviços prestados de planejamento de campanha e comunicação.

Paes também gastou boa parte dos recursos com o marqueteiro da campanha. O prefeito pagou R$ 7 milhões para a empresa Crio 3 Comunicação Ltda., que tem como sócios Bruno de Lima Santiago Faulhaber Campos e Marcello de Lima Santiago Faulhaber Campos. Marcello é o atual marqueteiro de Paes e também o responsável pelas duas últimas campanhas vitoriosas para a Prefeitura do Rio: Paes, em 2020, e Marcelo Crivella, em 2016.

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Eduardo Paes em campanha no Rio de Janeiro Foto: Divulgação

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RIO – Com um recorde de recursos liberados para as eleições municipais deste ano, os candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto nas cidades com possibilidade de segundo turno no Rio de Janeiro têm previsão de gastar o dobro das campanhas vitoriosas na eleição de 2020. O poderio financeiro é revertido em divulgação e contratação de cabos eleitorais, mas não garantem, a princípio, vantagem na disputa.

Os líderes nas pesquisas nas cidades com mais de 200 mil eleitores no Estado do Rio de Janeiro receberam R$ 42.199.363,45 em recursos na campanha para as eleições municipais deste ano. O valor é 72% maior do que o gasto pelos prefeitos eleitos nos mesmos municípios no pleito passado, R$ 24.495.016,61.

O levantamento do Estadão com base em dados das prestações de contas dos candidatos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até esta segunda-feira, 23, e levou em consideração os 11 municípios com possibilidade de segundo turno e os resultados das pesquisas de intenção de voto mais recentes. O município de Volta Redonda, no sul fluminense, apesar de ter mais de 200 mil eleitores, não entrou no levantamento devido à falta de pesquisas de intenção de voto.

Na capital, Paes recebe menos do que Ramagem

Candidato à reeleição na capital fluminense, Eduardo Paes (PSD) recebeu R$ 21.300.000,00 em recursos para a campanha, o dobro do que foi investido na vitória sobre o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) em 2020, R$ 9.370.740,68. Em valores corrigidos pelo índice de inflação, as despesas de Paes na eleição passada atingem cerca de R$ 12 milhões, bem abaixo do patamar atingido neste ano. Até o momento, a campanha do prefeito já despendeu R$ 9.979.743,20.

Fosse uma disputa de quem tem mais dinheiro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) lideraria as pesquisas. O investimento, no entanto, maior do que o de Paes, não se reverteu em potencial de voto até o momento. O candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera o ranking dos gastadores em todo o Estado, com R$ 21.941.311,06, com previsão de chegar a R$ 26.050.000,00 até o fim da campanha.

As campanhas de Eduardo Paes e Alexandre Ramagem foram procuradas pelo Estadão, mas não se pronunciaram.

Campanha de Alexandre Ramagem (PL) diz que conseguiu alcançar objetivo com propaganda Foto: Rodney Azevedo/Divulgação

O principal gasto de Ramagem até o momento foi com a contratação do marqueteiro Paulo Vasconcelos, responsável pelas campanhas do governador Cláudio Castro (PL), em 2022, e do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) na campanha presidencial de 2014. A campanha do bolsonarista pagou R$ 7,8 milhões para uma empresa de Vasconcelos por serviços prestados de planejamento de campanha e comunicação.

Paes também gastou boa parte dos recursos com o marqueteiro da campanha. O prefeito pagou R$ 7 milhões para a empresa Crio 3 Comunicação Ltda., que tem como sócios Bruno de Lima Santiago Faulhaber Campos e Marcello de Lima Santiago Faulhaber Campos. Marcello é o atual marqueteiro de Paes e também o responsável pelas duas últimas campanhas vitoriosas para a Prefeitura do Rio: Paes, em 2020, e Marcelo Crivella, em 2016.

Eduardo Paes em campanha no Rio de Janeiro Foto: Divulgação

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RIO – Com um recorde de recursos liberados para as eleições municipais deste ano, os candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto nas cidades com possibilidade de segundo turno no Rio de Janeiro têm previsão de gastar o dobro das campanhas vitoriosas na eleição de 2020. O poderio financeiro é revertido em divulgação e contratação de cabos eleitorais, mas não garantem, a princípio, vantagem na disputa.

Os líderes nas pesquisas nas cidades com mais de 200 mil eleitores no Estado do Rio de Janeiro receberam R$ 42.199.363,45 em recursos na campanha para as eleições municipais deste ano. O valor é 72% maior do que o gasto pelos prefeitos eleitos nos mesmos municípios no pleito passado, R$ 24.495.016,61.

O levantamento do Estadão com base em dados das prestações de contas dos candidatos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até esta segunda-feira, 23, e levou em consideração os 11 municípios com possibilidade de segundo turno e os resultados das pesquisas de intenção de voto mais recentes. O município de Volta Redonda, no sul fluminense, apesar de ter mais de 200 mil eleitores, não entrou no levantamento devido à falta de pesquisas de intenção de voto.

Na capital, Paes recebe menos do que Ramagem

Candidato à reeleição na capital fluminense, Eduardo Paes (PSD) recebeu R$ 21.300.000,00 em recursos para a campanha, o dobro do que foi investido na vitória sobre o ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) em 2020, R$ 9.370.740,68. Em valores corrigidos pelo índice de inflação, as despesas de Paes na eleição passada atingem cerca de R$ 12 milhões, bem abaixo do patamar atingido neste ano. Até o momento, a campanha do prefeito já despendeu R$ 9.979.743,20.

Fosse uma disputa de quem tem mais dinheiro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) lideraria as pesquisas. O investimento, no entanto, maior do que o de Paes, não se reverteu em potencial de voto até o momento. O candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera o ranking dos gastadores em todo o Estado, com R$ 21.941.311,06, com previsão de chegar a R$ 26.050.000,00 até o fim da campanha.

As campanhas de Eduardo Paes e Alexandre Ramagem foram procuradas pelo Estadão, mas não se pronunciaram.

Campanha de Alexandre Ramagem (PL) diz que conseguiu alcançar objetivo com propaganda Foto: Rodney Azevedo/Divulgação

O principal gasto de Ramagem até o momento foi com a contratação do marqueteiro Paulo Vasconcelos, responsável pelas campanhas do governador Cláudio Castro (PL), em 2022, e do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) na campanha presidencial de 2014. A campanha do bolsonarista pagou R$ 7,8 milhões para uma empresa de Vasconcelos por serviços prestados de planejamento de campanha e comunicação.

Paes também gastou boa parte dos recursos com o marqueteiro da campanha. O prefeito pagou R$ 7 milhões para a empresa Crio 3 Comunicação Ltda., que tem como sócios Bruno de Lima Santiago Faulhaber Campos e Marcello de Lima Santiago Faulhaber Campos. Marcello é o atual marqueteiro de Paes e também o responsável pelas duas últimas campanhas vitoriosas para a Prefeitura do Rio: Paes, em 2020, e Marcelo Crivella, em 2016.

Eduardo Paes em campanha no Rio de Janeiro Foto: Divulgação

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