Joice Hasselmann x Styvenson: PGR pede arquivamento do caso


Procuradoria-Geral da República sugeriu ao STF que a apuração contra o senador Styvenson Valentim por suposta difamação contra a deputada federal seja arquivada

Por Davi Medeiros

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou nesta quarta-feira, 19, que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive as investigações contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) pelo suposto crime de difamação contra a deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP)

Em julho de 2021, Joice acionou a Polícia Legislativa após aparecer com fraturas e hematomas de origem desconhecida espalhados pelo corpo. Ela relatou ter acordado no chão de seu apartamento em Brasília no meio de uma poça de sangue e sentindo dores. Na ocasião, a deputada disse suspeitar ter sofrido um atentado com possíveis motivações políticas dentro de sua casa, o que não foi comprovado depois.

PGR pediu arquivamento de investigação contra o senador Styvenson Valentim por entender que suas declarações são protegidas por imunidade parlamentar. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
continua após a publicidade

Reagindo ao relato da deputada, Styvenson foi às redes sociais ironizar a situação e dar sua opinião sobre a procedência dos ferimentos. Em uma live, ele insultou Joice e insinuou que o episódio seria decorrente do uso de drogas ilícitas pela parlamentar. “Aquilo ali, das duas uma: ou duas de quinhentos (fazendo um gesto de chifres com as mãos) ou uma carreira muito grande (insinuando o consumo de cocaína). Aí ficou ‘doida’ e pronto... saiu batendo em casa", disse o senador.

As declarações motivaram a abertura de um inquérito para apurar se o caso extrapolava os limites da imunidade parlamentar de Styvenson. A imunidade garante a "inviolabilidade" do parlamentar "por suas palavras, opiniões e votos no exercício e limite do mandato". 

Nesta quarta-feira, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, concluiu que as falas do senador não configuram crime e se enquadram, sim, na imunidade parlamentar, dado que, segundo sua avaliação, aconteceram em um cenário de embate político. 

continua após a publicidade

Segundo Medeiros, Styvenson “agiu de modo a dar satisfação, durante uma live sobre questões políticas, aos seus seguidores e eleitores, que o indagaram acerca da sua opinião a respeito do acidente doméstico sofrido pela parlamentar".

A avaliação do vice-procurador contraria parecer emitido em outubro do ano passado pela Polícia Federal, que apontou, em manifestação enviada à ministra Rosa Weber, elementos suficientes para enquadrar o senador no crime de difamação.

Styvenson já foi o centro de outros episódios que geraram controvérsia. Em 2019, ele apresentou um projeto que previa castração química para condenados reincidentes por crimes de estupro e importunação sexual. Pela proposta, o condenado que aceitasse esse tratamento receberia a liberdade condicional. A medida foi considerada inconstitucional por advogados ouvidos pelo Estadão.  Ele também é autor de uma série de publicações contra ministros do STF e defende a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar integrantes da Corte. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou nesta quarta-feira, 19, que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive as investigações contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) pelo suposto crime de difamação contra a deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP)

Em julho de 2021, Joice acionou a Polícia Legislativa após aparecer com fraturas e hematomas de origem desconhecida espalhados pelo corpo. Ela relatou ter acordado no chão de seu apartamento em Brasília no meio de uma poça de sangue e sentindo dores. Na ocasião, a deputada disse suspeitar ter sofrido um atentado com possíveis motivações políticas dentro de sua casa, o que não foi comprovado depois.

PGR pediu arquivamento de investigação contra o senador Styvenson Valentim por entender que suas declarações são protegidas por imunidade parlamentar. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Reagindo ao relato da deputada, Styvenson foi às redes sociais ironizar a situação e dar sua opinião sobre a procedência dos ferimentos. Em uma live, ele insultou Joice e insinuou que o episódio seria decorrente do uso de drogas ilícitas pela parlamentar. “Aquilo ali, das duas uma: ou duas de quinhentos (fazendo um gesto de chifres com as mãos) ou uma carreira muito grande (insinuando o consumo de cocaína). Aí ficou ‘doida’ e pronto... saiu batendo em casa", disse o senador.

As declarações motivaram a abertura de um inquérito para apurar se o caso extrapolava os limites da imunidade parlamentar de Styvenson. A imunidade garante a "inviolabilidade" do parlamentar "por suas palavras, opiniões e votos no exercício e limite do mandato". 

Nesta quarta-feira, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, concluiu que as falas do senador não configuram crime e se enquadram, sim, na imunidade parlamentar, dado que, segundo sua avaliação, aconteceram em um cenário de embate político. 

Segundo Medeiros, Styvenson “agiu de modo a dar satisfação, durante uma live sobre questões políticas, aos seus seguidores e eleitores, que o indagaram acerca da sua opinião a respeito do acidente doméstico sofrido pela parlamentar".

A avaliação do vice-procurador contraria parecer emitido em outubro do ano passado pela Polícia Federal, que apontou, em manifestação enviada à ministra Rosa Weber, elementos suficientes para enquadrar o senador no crime de difamação.

Styvenson já foi o centro de outros episódios que geraram controvérsia. Em 2019, ele apresentou um projeto que previa castração química para condenados reincidentes por crimes de estupro e importunação sexual. Pela proposta, o condenado que aceitasse esse tratamento receberia a liberdade condicional. A medida foi considerada inconstitucional por advogados ouvidos pelo Estadão.  Ele também é autor de uma série de publicações contra ministros do STF e defende a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar integrantes da Corte. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou nesta quarta-feira, 19, que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive as investigações contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) pelo suposto crime de difamação contra a deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP)

Em julho de 2021, Joice acionou a Polícia Legislativa após aparecer com fraturas e hematomas de origem desconhecida espalhados pelo corpo. Ela relatou ter acordado no chão de seu apartamento em Brasília no meio de uma poça de sangue e sentindo dores. Na ocasião, a deputada disse suspeitar ter sofrido um atentado com possíveis motivações políticas dentro de sua casa, o que não foi comprovado depois.

PGR pediu arquivamento de investigação contra o senador Styvenson Valentim por entender que suas declarações são protegidas por imunidade parlamentar. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Reagindo ao relato da deputada, Styvenson foi às redes sociais ironizar a situação e dar sua opinião sobre a procedência dos ferimentos. Em uma live, ele insultou Joice e insinuou que o episódio seria decorrente do uso de drogas ilícitas pela parlamentar. “Aquilo ali, das duas uma: ou duas de quinhentos (fazendo um gesto de chifres com as mãos) ou uma carreira muito grande (insinuando o consumo de cocaína). Aí ficou ‘doida’ e pronto... saiu batendo em casa", disse o senador.

As declarações motivaram a abertura de um inquérito para apurar se o caso extrapolava os limites da imunidade parlamentar de Styvenson. A imunidade garante a "inviolabilidade" do parlamentar "por suas palavras, opiniões e votos no exercício e limite do mandato". 

Nesta quarta-feira, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, concluiu que as falas do senador não configuram crime e se enquadram, sim, na imunidade parlamentar, dado que, segundo sua avaliação, aconteceram em um cenário de embate político. 

Segundo Medeiros, Styvenson “agiu de modo a dar satisfação, durante uma live sobre questões políticas, aos seus seguidores e eleitores, que o indagaram acerca da sua opinião a respeito do acidente doméstico sofrido pela parlamentar".

A avaliação do vice-procurador contraria parecer emitido em outubro do ano passado pela Polícia Federal, que apontou, em manifestação enviada à ministra Rosa Weber, elementos suficientes para enquadrar o senador no crime de difamação.

Styvenson já foi o centro de outros episódios que geraram controvérsia. Em 2019, ele apresentou um projeto que previa castração química para condenados reincidentes por crimes de estupro e importunação sexual. Pela proposta, o condenado que aceitasse esse tratamento receberia a liberdade condicional. A medida foi considerada inconstitucional por advogados ouvidos pelo Estadão.  Ele também é autor de uma série de publicações contra ministros do STF e defende a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar integrantes da Corte. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou nesta quarta-feira, 19, que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive as investigações contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) pelo suposto crime de difamação contra a deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP)

Em julho de 2021, Joice acionou a Polícia Legislativa após aparecer com fraturas e hematomas de origem desconhecida espalhados pelo corpo. Ela relatou ter acordado no chão de seu apartamento em Brasília no meio de uma poça de sangue e sentindo dores. Na ocasião, a deputada disse suspeitar ter sofrido um atentado com possíveis motivações políticas dentro de sua casa, o que não foi comprovado depois.

PGR pediu arquivamento de investigação contra o senador Styvenson Valentim por entender que suas declarações são protegidas por imunidade parlamentar. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Reagindo ao relato da deputada, Styvenson foi às redes sociais ironizar a situação e dar sua opinião sobre a procedência dos ferimentos. Em uma live, ele insultou Joice e insinuou que o episódio seria decorrente do uso de drogas ilícitas pela parlamentar. “Aquilo ali, das duas uma: ou duas de quinhentos (fazendo um gesto de chifres com as mãos) ou uma carreira muito grande (insinuando o consumo de cocaína). Aí ficou ‘doida’ e pronto... saiu batendo em casa", disse o senador.

As declarações motivaram a abertura de um inquérito para apurar se o caso extrapolava os limites da imunidade parlamentar de Styvenson. A imunidade garante a "inviolabilidade" do parlamentar "por suas palavras, opiniões e votos no exercício e limite do mandato". 

Nesta quarta-feira, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, concluiu que as falas do senador não configuram crime e se enquadram, sim, na imunidade parlamentar, dado que, segundo sua avaliação, aconteceram em um cenário de embate político. 

Segundo Medeiros, Styvenson “agiu de modo a dar satisfação, durante uma live sobre questões políticas, aos seus seguidores e eleitores, que o indagaram acerca da sua opinião a respeito do acidente doméstico sofrido pela parlamentar".

A avaliação do vice-procurador contraria parecer emitido em outubro do ano passado pela Polícia Federal, que apontou, em manifestação enviada à ministra Rosa Weber, elementos suficientes para enquadrar o senador no crime de difamação.

Styvenson já foi o centro de outros episódios que geraram controvérsia. Em 2019, ele apresentou um projeto que previa castração química para condenados reincidentes por crimes de estupro e importunação sexual. Pela proposta, o condenado que aceitasse esse tratamento receberia a liberdade condicional. A medida foi considerada inconstitucional por advogados ouvidos pelo Estadão.  Ele também é autor de uma série de publicações contra ministros do STF e defende a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar integrantes da Corte. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou nesta quarta-feira, 19, que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive as investigações contra o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) pelo suposto crime de difamação contra a deputada federal Joice Hasselmann (PSDB-SP)

Em julho de 2021, Joice acionou a Polícia Legislativa após aparecer com fraturas e hematomas de origem desconhecida espalhados pelo corpo. Ela relatou ter acordado no chão de seu apartamento em Brasília no meio de uma poça de sangue e sentindo dores. Na ocasião, a deputada disse suspeitar ter sofrido um atentado com possíveis motivações políticas dentro de sua casa, o que não foi comprovado depois.

PGR pediu arquivamento de investigação contra o senador Styvenson Valentim por entender que suas declarações são protegidas por imunidade parlamentar. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Reagindo ao relato da deputada, Styvenson foi às redes sociais ironizar a situação e dar sua opinião sobre a procedência dos ferimentos. Em uma live, ele insultou Joice e insinuou que o episódio seria decorrente do uso de drogas ilícitas pela parlamentar. “Aquilo ali, das duas uma: ou duas de quinhentos (fazendo um gesto de chifres com as mãos) ou uma carreira muito grande (insinuando o consumo de cocaína). Aí ficou ‘doida’ e pronto... saiu batendo em casa", disse o senador.

As declarações motivaram a abertura de um inquérito para apurar se o caso extrapolava os limites da imunidade parlamentar de Styvenson. A imunidade garante a "inviolabilidade" do parlamentar "por suas palavras, opiniões e votos no exercício e limite do mandato". 

Nesta quarta-feira, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, concluiu que as falas do senador não configuram crime e se enquadram, sim, na imunidade parlamentar, dado que, segundo sua avaliação, aconteceram em um cenário de embate político. 

Segundo Medeiros, Styvenson “agiu de modo a dar satisfação, durante uma live sobre questões políticas, aos seus seguidores e eleitores, que o indagaram acerca da sua opinião a respeito do acidente doméstico sofrido pela parlamentar".

A avaliação do vice-procurador contraria parecer emitido em outubro do ano passado pela Polícia Federal, que apontou, em manifestação enviada à ministra Rosa Weber, elementos suficientes para enquadrar o senador no crime de difamação.

Styvenson já foi o centro de outros episódios que geraram controvérsia. Em 2019, ele apresentou um projeto que previa castração química para condenados reincidentes por crimes de estupro e importunação sexual. Pela proposta, o condenado que aceitasse esse tratamento receberia a liberdade condicional. A medida foi considerada inconstitucional por advogados ouvidos pelo Estadão.  Ele também é autor de uma série de publicações contra ministros do STF e defende a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar integrantes da Corte. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.