Cármen Lúcia cita ‘desinteligência natural’ ao tornar réus Zambelli e hacker; veja vídeo


Ministra do STF ironizou mandado de prisão fake onde o ministro Alexandre de Moraes determinava a própria prisão; PF utilizou documento como prova para indiciar Carla Zambelli e hacker Walter Delgatti Neto

Por Gabriel de Sousa
Atualização:

BRASÍLIA - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia usou a expressão “desinteligência natural” ao votar a favor da abertura de processo criminal contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti, o “Vermelho”, pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta terça-feira, 21, a Primeira Turma da Corte colocou, por unanimidade, os dois no banco dos réus pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

“Eu começo a não me preocupar mais só com a inteligência artificial, mas com a desinteligência natural de alguns que atuam criminosamente, além de tudo sem qualquer tracinho de inteligência. Porque aí Vossa Excelência se autoprender por uma falsificação num órgão que é presidido por um colega de Vossa Excelência é um salto triplo carpado criminoso impressionante. Só para acentuar a minha preocupação com a desinteligência natural ao lado da inteligência artificial”, disse Cármen Lúcia.

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“Vossa Excelência, sempre muito educada, disse ‘desinteligência natural’, eu diria ‘burrice’ mesmo, natural”, respondeu o ministro Alexandre de Moraes.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia Foto: Wilton Junior/Estadão

A denúncia da PGR foi enviada ao STF após a Polícia Federal (PF) apontar, no relatório final do inquérito que apurou a invasão ao sistema do CNJ, que documentos apreendidos com Zambelli correspondem, integral ou parcialmente, aos arquivos inseridos por Delgatti no sistema do órgão. Para os investigadores, isso comprova que ela participou do ataque, planejado para colocar em dúvida a credibilidade do Poder Judiciário.

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Um dos documentos apresentados pela PF foi um mandado falso onde Moraes determina e assina a própria prisão, citado por Cármen Lucia nesta terça-feira. A condenação fake seria por litigância de má-fé.

“Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L. (...) Sem me explicar, porque sou como um deus do Olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência”, diz trechos do documento falso.

Em nota, a defesa de Zambelli informou que vai recorrer ao plenário do STF: “A deputada não praticou qualquer ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência porque a prova investigação criminal evidenciou que inexistem elementos de que tenham contribuído, anuído e ou tomado ciência dos atos praticados”.

BRASÍLIA - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia usou a expressão “desinteligência natural” ao votar a favor da abertura de processo criminal contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti, o “Vermelho”, pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta terça-feira, 21, a Primeira Turma da Corte colocou, por unanimidade, os dois no banco dos réus pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

“Eu começo a não me preocupar mais só com a inteligência artificial, mas com a desinteligência natural de alguns que atuam criminosamente, além de tudo sem qualquer tracinho de inteligência. Porque aí Vossa Excelência se autoprender por uma falsificação num órgão que é presidido por um colega de Vossa Excelência é um salto triplo carpado criminoso impressionante. Só para acentuar a minha preocupação com a desinteligência natural ao lado da inteligência artificial”, disse Cármen Lúcia.

“Vossa Excelência, sempre muito educada, disse ‘desinteligência natural’, eu diria ‘burrice’ mesmo, natural”, respondeu o ministro Alexandre de Moraes.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia Foto: Wilton Junior/Estadão

A denúncia da PGR foi enviada ao STF após a Polícia Federal (PF) apontar, no relatório final do inquérito que apurou a invasão ao sistema do CNJ, que documentos apreendidos com Zambelli correspondem, integral ou parcialmente, aos arquivos inseridos por Delgatti no sistema do órgão. Para os investigadores, isso comprova que ela participou do ataque, planejado para colocar em dúvida a credibilidade do Poder Judiciário.

Um dos documentos apresentados pela PF foi um mandado falso onde Moraes determina e assina a própria prisão, citado por Cármen Lucia nesta terça-feira. A condenação fake seria por litigância de má-fé.

“Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L. (...) Sem me explicar, porque sou como um deus do Olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência”, diz trechos do documento falso.

Em nota, a defesa de Zambelli informou que vai recorrer ao plenário do STF: “A deputada não praticou qualquer ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência porque a prova investigação criminal evidenciou que inexistem elementos de que tenham contribuído, anuído e ou tomado ciência dos atos praticados”.

BRASÍLIA - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia usou a expressão “desinteligência natural” ao votar a favor da abertura de processo criminal contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti, o “Vermelho”, pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta terça-feira, 21, a Primeira Turma da Corte colocou, por unanimidade, os dois no banco dos réus pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

“Eu começo a não me preocupar mais só com a inteligência artificial, mas com a desinteligência natural de alguns que atuam criminosamente, além de tudo sem qualquer tracinho de inteligência. Porque aí Vossa Excelência se autoprender por uma falsificação num órgão que é presidido por um colega de Vossa Excelência é um salto triplo carpado criminoso impressionante. Só para acentuar a minha preocupação com a desinteligência natural ao lado da inteligência artificial”, disse Cármen Lúcia.

“Vossa Excelência, sempre muito educada, disse ‘desinteligência natural’, eu diria ‘burrice’ mesmo, natural”, respondeu o ministro Alexandre de Moraes.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia Foto: Wilton Junior/Estadão

A denúncia da PGR foi enviada ao STF após a Polícia Federal (PF) apontar, no relatório final do inquérito que apurou a invasão ao sistema do CNJ, que documentos apreendidos com Zambelli correspondem, integral ou parcialmente, aos arquivos inseridos por Delgatti no sistema do órgão. Para os investigadores, isso comprova que ela participou do ataque, planejado para colocar em dúvida a credibilidade do Poder Judiciário.

Um dos documentos apresentados pela PF foi um mandado falso onde Moraes determina e assina a própria prisão, citado por Cármen Lucia nesta terça-feira. A condenação fake seria por litigância de má-fé.

“Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L. (...) Sem me explicar, porque sou como um deus do Olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência”, diz trechos do documento falso.

Em nota, a defesa de Zambelli informou que vai recorrer ao plenário do STF: “A deputada não praticou qualquer ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência porque a prova investigação criminal evidenciou que inexistem elementos de que tenham contribuído, anuído e ou tomado ciência dos atos praticados”.

BRASÍLIA - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia usou a expressão “desinteligência natural” ao votar a favor da abertura de processo criminal contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti, o “Vermelho”, pela invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nesta terça-feira, 21, a Primeira Turma da Corte colocou, por unanimidade, os dois no banco dos réus pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

“Eu começo a não me preocupar mais só com a inteligência artificial, mas com a desinteligência natural de alguns que atuam criminosamente, além de tudo sem qualquer tracinho de inteligência. Porque aí Vossa Excelência se autoprender por uma falsificação num órgão que é presidido por um colega de Vossa Excelência é um salto triplo carpado criminoso impressionante. Só para acentuar a minha preocupação com a desinteligência natural ao lado da inteligência artificial”, disse Cármen Lúcia.

“Vossa Excelência, sempre muito educada, disse ‘desinteligência natural’, eu diria ‘burrice’ mesmo, natural”, respondeu o ministro Alexandre de Moraes.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia Foto: Wilton Junior/Estadão

A denúncia da PGR foi enviada ao STF após a Polícia Federal (PF) apontar, no relatório final do inquérito que apurou a invasão ao sistema do CNJ, que documentos apreendidos com Zambelli correspondem, integral ou parcialmente, aos arquivos inseridos por Delgatti no sistema do órgão. Para os investigadores, isso comprova que ela participou do ataque, planejado para colocar em dúvida a credibilidade do Poder Judiciário.

Um dos documentos apresentados pela PF foi um mandado falso onde Moraes determina e assina a própria prisão, citado por Cármen Lucia nesta terça-feira. A condenação fake seria por litigância de má-fé.

“Expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L. (...) Sem me explicar, porque sou como um deus do Olimpo, defiro a petição inicial, tanto em razão da minha vontade como pela vontade extraordinária de ver o Lula continuar na presidência”, diz trechos do documento falso.

Em nota, a defesa de Zambelli informou que vai recorrer ao plenário do STF: “A deputada não praticou qualquer ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência porque a prova investigação criminal evidenciou que inexistem elementos de que tenham contribuído, anuído e ou tomado ciência dos atos praticados”.

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