Cármen Lúcia anuncia criação de Observatório Permanente Contra a Violência Política


Órgão do TSE deverá auxiliar na criação de leis e agilizar julgamentos

Por Vinícius Novais
Atualização:

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou no domingo, 29, a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política. Segundo a ministra, a proposta é converter o Núcleo de Garantia do Direito dos Eleitores no novo observatório. A expectativa é que a portaria para a conversão esteja pronta nesta segunda-feira, 30.

O observatório deverá averiguar, relatar e, a partir disso, estabelecer bases para uma atuação efetiva no combate à violência política. “Que seja uma fonte constante, portanto, não vai parar nesse período eleitoral”, anunciou a presidente em entrevista à Globonews.

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Cármen Lúcia anunciou a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política Foto: André Dusek/Estadão

Dois núcleos devem compor o observatório: o primeiro responsável por apresentar propostas ao Poder Legislativo de leis que ajudem a prevenir a violência política. O segundo será responsável por aumentar a agilidade nos inquéritos e julgamentos dos casos.

Cármen Lúcia também disse acreditar que é preciso responsabilizar os partidos, uma vez que eles devem presar pelo diálogo no processo político. “É preciso que isso fique claro em normas jurídicas nas quais se estabeleçam quais são os critérios de responsabilidade dos partidos, que são os autores das indicações”, argumentou.

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Violência política nas eleições 2024

O Observatório da Violência Política e Eleitoral (OVPE) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) realizou estudo que revelou 455 ocorrências de violência contra políticos desde janeiro até 16 de setembro do ano. O estado de São Paulo lidera com 29 casos, seguido pelo Rio de Janeiro com 20 e o Piauí com 14. Ceará e Bahia apresentaram 13 casos cada, enquanto a Paraíba registrou 12.

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As eleições municipais também ficaram marcadas por agressões públicas. A cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) no debate promovido pela TV Cultura em 15 de novembro. As eleições paulistanas também protagonizaram violência entre os assessores. No debate promovido pelo Grupo Flow, na última segunda-feira,23, Nahuel Medina, assessor de Marçal, socou o marqueteiro Duda Lima, da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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Agressão ocorreu após o encerramento do programa em que candidato do PRTB foi expulso

Por fim, em 8 de agosto, um candidato à prefeitura de Teresina (PI) agrediu um concorrente durante o debate da TV Bandeirantes. O atual prefeito e candidato à reeleição Dr. Pessoa (PRD) deu uma cabeçada em Francinaldo Leão (PSOL).

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, anunciou no domingo, 29, a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política. Segundo a ministra, a proposta é converter o Núcleo de Garantia do Direito dos Eleitores no novo observatório. A expectativa é que a portaria para a conversão esteja pronta nesta segunda-feira, 30.

O observatório deverá averiguar, relatar e, a partir disso, estabelecer bases para uma atuação efetiva no combate à violência política. “Que seja uma fonte constante, portanto, não vai parar nesse período eleitoral”, anunciou a presidente em entrevista à Globonews.

Cármen Lúcia anunciou a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política Foto: André Dusek/Estadão

Dois núcleos devem compor o observatório: o primeiro responsável por apresentar propostas ao Poder Legislativo de leis que ajudem a prevenir a violência política. O segundo será responsável por aumentar a agilidade nos inquéritos e julgamentos dos casos.

Cármen Lúcia também disse acreditar que é preciso responsabilizar os partidos, uma vez que eles devem presar pelo diálogo no processo político. “É preciso que isso fique claro em normas jurídicas nas quais se estabeleçam quais são os critérios de responsabilidade dos partidos, que são os autores das indicações”, argumentou.

Violência política nas eleições 2024

O Observatório da Violência Política e Eleitoral (OVPE) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) realizou estudo que revelou 455 ocorrências de violência contra políticos desde janeiro até 16 de setembro do ano. O estado de São Paulo lidera com 29 casos, seguido pelo Rio de Janeiro com 20 e o Piauí com 14. Ceará e Bahia apresentaram 13 casos cada, enquanto a Paraíba registrou 12.

As eleições municipais também ficaram marcadas por agressões públicas. A cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) no debate promovido pela TV Cultura em 15 de novembro. As eleições paulistanas também protagonizaram violência entre os assessores. No debate promovido pelo Grupo Flow, na última segunda-feira,23, Nahuel Medina, assessor de Marçal, socou o marqueteiro Duda Lima, da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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Por fim, em 8 de agosto, um candidato à prefeitura de Teresina (PI) agrediu um concorrente durante o debate da TV Bandeirantes. O atual prefeito e candidato à reeleição Dr. Pessoa (PRD) deu uma cabeçada em Francinaldo Leão (PSOL).

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O observatório deverá averiguar, relatar e, a partir disso, estabelecer bases para uma atuação efetiva no combate à violência política. “Que seja uma fonte constante, portanto, não vai parar nesse período eleitoral”, anunciou a presidente em entrevista à Globonews.

Cármen Lúcia anunciou a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política Foto: André Dusek/Estadão

Dois núcleos devem compor o observatório: o primeiro responsável por apresentar propostas ao Poder Legislativo de leis que ajudem a prevenir a violência política. O segundo será responsável por aumentar a agilidade nos inquéritos e julgamentos dos casos.

Cármen Lúcia também disse acreditar que é preciso responsabilizar os partidos, uma vez que eles devem presar pelo diálogo no processo político. “É preciso que isso fique claro em normas jurídicas nas quais se estabeleçam quais são os critérios de responsabilidade dos partidos, que são os autores das indicações”, argumentou.

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O Observatório da Violência Política e Eleitoral (OVPE) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) realizou estudo que revelou 455 ocorrências de violência contra políticos desde janeiro até 16 de setembro do ano. O estado de São Paulo lidera com 29 casos, seguido pelo Rio de Janeiro com 20 e o Piauí com 14. Ceará e Bahia apresentaram 13 casos cada, enquanto a Paraíba registrou 12.

As eleições municipais também ficaram marcadas por agressões públicas. A cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) no debate promovido pela TV Cultura em 15 de novembro. As eleições paulistanas também protagonizaram violência entre os assessores. No debate promovido pelo Grupo Flow, na última segunda-feira,23, Nahuel Medina, assessor de Marçal, socou o marqueteiro Duda Lima, da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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Cármen Lúcia anunciou a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política Foto: André Dusek/Estadão

Dois núcleos devem compor o observatório: o primeiro responsável por apresentar propostas ao Poder Legislativo de leis que ajudem a prevenir a violência política. O segundo será responsável por aumentar a agilidade nos inquéritos e julgamentos dos casos.

Cármen Lúcia também disse acreditar que é preciso responsabilizar os partidos, uma vez que eles devem presar pelo diálogo no processo político. “É preciso que isso fique claro em normas jurídicas nas quais se estabeleçam quais são os critérios de responsabilidade dos partidos, que são os autores das indicações”, argumentou.

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O Observatório da Violência Política e Eleitoral (OVPE) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) realizou estudo que revelou 455 ocorrências de violência contra políticos desde janeiro até 16 de setembro do ano. O estado de São Paulo lidera com 29 casos, seguido pelo Rio de Janeiro com 20 e o Piauí com 14. Ceará e Bahia apresentaram 13 casos cada, enquanto a Paraíba registrou 12.

As eleições municipais também ficaram marcadas por agressões públicas. A cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) no debate promovido pela TV Cultura em 15 de novembro. As eleições paulistanas também protagonizaram violência entre os assessores. No debate promovido pelo Grupo Flow, na última segunda-feira,23, Nahuel Medina, assessor de Marçal, socou o marqueteiro Duda Lima, da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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Por fim, em 8 de agosto, um candidato à prefeitura de Teresina (PI) agrediu um concorrente durante o debate da TV Bandeirantes. O atual prefeito e candidato à reeleição Dr. Pessoa (PRD) deu uma cabeçada em Francinaldo Leão (PSOL).

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Cármen Lúcia anunciou a criação de um Observatório Permanente Contra a Violência Política Foto: André Dusek/Estadão

Dois núcleos devem compor o observatório: o primeiro responsável por apresentar propostas ao Poder Legislativo de leis que ajudem a prevenir a violência política. O segundo será responsável por aumentar a agilidade nos inquéritos e julgamentos dos casos.

Cármen Lúcia também disse acreditar que é preciso responsabilizar os partidos, uma vez que eles devem presar pelo diálogo no processo político. “É preciso que isso fique claro em normas jurídicas nas quais se estabeleçam quais são os critérios de responsabilidade dos partidos, que são os autores das indicações”, argumentou.

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O Observatório da Violência Política e Eleitoral (OVPE) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) realizou estudo que revelou 455 ocorrências de violência contra políticos desde janeiro até 16 de setembro do ano. O estado de São Paulo lidera com 29 casos, seguido pelo Rio de Janeiro com 20 e o Piauí com 14. Ceará e Bahia apresentaram 13 casos cada, enquanto a Paraíba registrou 12.

As eleições municipais também ficaram marcadas por agressões públicas. A cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) no debate promovido pela TV Cultura em 15 de novembro. As eleições paulistanas também protagonizaram violência entre os assessores. No debate promovido pelo Grupo Flow, na última segunda-feira,23, Nahuel Medina, assessor de Marçal, socou o marqueteiro Duda Lima, da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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