Casamento União Brasil e PP: veja por que fracassou a federação que criaria ‘super Centrão’


Divergências pelo comando nacional e impasses regionais barraram o casamento; se fossem aliados, os dois partidos teriam a maior bancada da Câmara, com 108 deputados

Por Vera Rosa
Atualização:

BRASÍLIA – Uma acirrada disputa por comando impediu o acordo para tirar do papel a federação entre o PP e o União Brasil. Após meses de conversa entre dirigentes dos dois partidos, as negociações fracassaram e não houve casamento. A justificativa oficial foi a de que impasses regionais prejudicaram o acordo. Na prática, porém, o que mais pesou foi a divergência sobre quem presidiria a federação.

Se a aliança fosse formada, haveria no Congresso um super Centrão, com 108 deputados. No Senado, o grupo reuniria 17 parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no “toma-lá, dá-cá” com o Palácio do Planalto. Fiador dos três ministérios conquistados pelo União Brasil (Comunicações, Turismo e Integração), o senador Davi Alcolumbre (AP) era contra.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no 'toma-lá, dá-cá' com o Palácio do Planalto. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara
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As desavenças foram expostas nos últimos dias. Em jantar com deputados e senadores, há uma semana, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), disse que precisava de mais tempo para tentar obter o aval dos correligionários. Diretórios dos dois partidos no Paraná, Rio, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal, Maranhão e Minas apresentavam vários obstáculos para o casamento.

O principal entrave se referia ao lançamento de candidatura única às prefeituras, nas eleições de 2024. Pela lei, partidos federados precisam ficar juntos por no mínimo quatro anos, inclusive nas disputas eleitorais. Perde o fundo partidário quem romper a parceria antes desse prazo.

Idas e vindas

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O Estadão apurou que Bivar não abria mão de ser o presidente da federação. Mas o grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, majoritário no União Brasil, não aceitava. A alternativa proposta para o comando nacional era Antonio Rueda, vice-presidente do partido, que também tinha o apoio do PP de Lira. Bivar, porém, não concordou.

O deputado chegou a marcar novo jantar em sua casa para esta quarta-feira, 15, mas, contrariado com as idas e vindas nas negociações , o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), decidiu ir às redes sociais e escancarar o confronto.

“No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil”, escreveu Ciro no Twitter.

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O União Brasil nasceu há um ano e meio da fusão entre o DEM de ACM Neto e o PSL de Bivar, que em 2018 lançou Jair Bolsonaro ao Planalto. Desde então, convive com disputas internas.

Para o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), o acordo foi prejudicado por “falta de maturidade” política. “As vaidades superaram a lógica e impediram o fortalecimento partidário”, afirmou Forte.

BRASÍLIA – Uma acirrada disputa por comando impediu o acordo para tirar do papel a federação entre o PP e o União Brasil. Após meses de conversa entre dirigentes dos dois partidos, as negociações fracassaram e não houve casamento. A justificativa oficial foi a de que impasses regionais prejudicaram o acordo. Na prática, porém, o que mais pesou foi a divergência sobre quem presidiria a federação.

Se a aliança fosse formada, haveria no Congresso um super Centrão, com 108 deputados. No Senado, o grupo reuniria 17 parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no “toma-lá, dá-cá” com o Palácio do Planalto. Fiador dos três ministérios conquistados pelo União Brasil (Comunicações, Turismo e Integração), o senador Davi Alcolumbre (AP) era contra.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no 'toma-lá, dá-cá' com o Palácio do Planalto. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

As desavenças foram expostas nos últimos dias. Em jantar com deputados e senadores, há uma semana, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), disse que precisava de mais tempo para tentar obter o aval dos correligionários. Diretórios dos dois partidos no Paraná, Rio, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal, Maranhão e Minas apresentavam vários obstáculos para o casamento.

O principal entrave se referia ao lançamento de candidatura única às prefeituras, nas eleições de 2024. Pela lei, partidos federados precisam ficar juntos por no mínimo quatro anos, inclusive nas disputas eleitorais. Perde o fundo partidário quem romper a parceria antes desse prazo.

Idas e vindas

O Estadão apurou que Bivar não abria mão de ser o presidente da federação. Mas o grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, majoritário no União Brasil, não aceitava. A alternativa proposta para o comando nacional era Antonio Rueda, vice-presidente do partido, que também tinha o apoio do PP de Lira. Bivar, porém, não concordou.

O deputado chegou a marcar novo jantar em sua casa para esta quarta-feira, 15, mas, contrariado com as idas e vindas nas negociações , o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), decidiu ir às redes sociais e escancarar o confronto.

“No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil”, escreveu Ciro no Twitter.

O União Brasil nasceu há um ano e meio da fusão entre o DEM de ACM Neto e o PSL de Bivar, que em 2018 lançou Jair Bolsonaro ao Planalto. Desde então, convive com disputas internas.

Para o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), o acordo foi prejudicado por “falta de maturidade” política. “As vaidades superaram a lógica e impediram o fortalecimento partidário”, afirmou Forte.

BRASÍLIA – Uma acirrada disputa por comando impediu o acordo para tirar do papel a federação entre o PP e o União Brasil. Após meses de conversa entre dirigentes dos dois partidos, as negociações fracassaram e não houve casamento. A justificativa oficial foi a de que impasses regionais prejudicaram o acordo. Na prática, porém, o que mais pesou foi a divergência sobre quem presidiria a federação.

Se a aliança fosse formada, haveria no Congresso um super Centrão, com 108 deputados. No Senado, o grupo reuniria 17 parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no “toma-lá, dá-cá” com o Palácio do Planalto. Fiador dos três ministérios conquistados pelo União Brasil (Comunicações, Turismo e Integração), o senador Davi Alcolumbre (AP) era contra.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no 'toma-lá, dá-cá' com o Palácio do Planalto. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

As desavenças foram expostas nos últimos dias. Em jantar com deputados e senadores, há uma semana, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), disse que precisava de mais tempo para tentar obter o aval dos correligionários. Diretórios dos dois partidos no Paraná, Rio, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal, Maranhão e Minas apresentavam vários obstáculos para o casamento.

O principal entrave se referia ao lançamento de candidatura única às prefeituras, nas eleições de 2024. Pela lei, partidos federados precisam ficar juntos por no mínimo quatro anos, inclusive nas disputas eleitorais. Perde o fundo partidário quem romper a parceria antes desse prazo.

Idas e vindas

O Estadão apurou que Bivar não abria mão de ser o presidente da federação. Mas o grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, majoritário no União Brasil, não aceitava. A alternativa proposta para o comando nacional era Antonio Rueda, vice-presidente do partido, que também tinha o apoio do PP de Lira. Bivar, porém, não concordou.

O deputado chegou a marcar novo jantar em sua casa para esta quarta-feira, 15, mas, contrariado com as idas e vindas nas negociações , o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), decidiu ir às redes sociais e escancarar o confronto.

“No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil”, escreveu Ciro no Twitter.

O União Brasil nasceu há um ano e meio da fusão entre o DEM de ACM Neto e o PSL de Bivar, que em 2018 lançou Jair Bolsonaro ao Planalto. Desde então, convive com disputas internas.

Para o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), o acordo foi prejudicado por “falta de maturidade” política. “As vaidades superaram a lógica e impediram o fortalecimento partidário”, afirmou Forte.

BRASÍLIA – Uma acirrada disputa por comando impediu o acordo para tirar do papel a federação entre o PP e o União Brasil. Após meses de conversa entre dirigentes dos dois partidos, as negociações fracassaram e não houve casamento. A justificativa oficial foi a de que impasses regionais prejudicaram o acordo. Na prática, porém, o que mais pesou foi a divergência sobre quem presidiria a federação.

Se a aliança fosse formada, haveria no Congresso um super Centrão, com 108 deputados. No Senado, o grupo reuniria 17 parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no “toma-lá, dá-cá” com o Palácio do Planalto. Fiador dos três ministérios conquistados pelo União Brasil (Comunicações, Turismo e Integração), o senador Davi Alcolumbre (AP) era contra.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no 'toma-lá, dá-cá' com o Palácio do Planalto. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

As desavenças foram expostas nos últimos dias. Em jantar com deputados e senadores, há uma semana, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), disse que precisava de mais tempo para tentar obter o aval dos correligionários. Diretórios dos dois partidos no Paraná, Rio, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal, Maranhão e Minas apresentavam vários obstáculos para o casamento.

O principal entrave se referia ao lançamento de candidatura única às prefeituras, nas eleições de 2024. Pela lei, partidos federados precisam ficar juntos por no mínimo quatro anos, inclusive nas disputas eleitorais. Perde o fundo partidário quem romper a parceria antes desse prazo.

Idas e vindas

O Estadão apurou que Bivar não abria mão de ser o presidente da federação. Mas o grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, majoritário no União Brasil, não aceitava. A alternativa proposta para o comando nacional era Antonio Rueda, vice-presidente do partido, que também tinha o apoio do PP de Lira. Bivar, porém, não concordou.

O deputado chegou a marcar novo jantar em sua casa para esta quarta-feira, 15, mas, contrariado com as idas e vindas nas negociações , o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), decidiu ir às redes sociais e escancarar o confronto.

“No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil”, escreveu Ciro no Twitter.

O União Brasil nasceu há um ano e meio da fusão entre o DEM de ACM Neto e o PSL de Bivar, que em 2018 lançou Jair Bolsonaro ao Planalto. Desde então, convive com disputas internas.

Para o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), o acordo foi prejudicado por “falta de maturidade” política. “As vaidades superaram a lógica e impediram o fortalecimento partidário”, afirmou Forte.

BRASÍLIA – Uma acirrada disputa por comando impediu o acordo para tirar do papel a federação entre o PP e o União Brasil. Após meses de conversa entre dirigentes dos dois partidos, as negociações fracassaram e não houve casamento. A justificativa oficial foi a de que impasses regionais prejudicaram o acordo. Na prática, porém, o que mais pesou foi a divergência sobre quem presidiria a federação.

Se a aliança fosse formada, haveria no Congresso um super Centrão, com 108 deputados. No Senado, o grupo reuniria 17 parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no “toma-lá, dá-cá” com o Palácio do Planalto. Fiador dos três ministérios conquistados pelo União Brasil (Comunicações, Turismo e Integração), o senador Davi Alcolumbre (AP) era contra.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no 'toma-lá, dá-cá' com o Palácio do Planalto. Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara

As desavenças foram expostas nos últimos dias. Em jantar com deputados e senadores, há uma semana, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), disse que precisava de mais tempo para tentar obter o aval dos correligionários. Diretórios dos dois partidos no Paraná, Rio, São Paulo, Pernambuco, Paraíba, Distrito Federal, Maranhão e Minas apresentavam vários obstáculos para o casamento.

O principal entrave se referia ao lançamento de candidatura única às prefeituras, nas eleições de 2024. Pela lei, partidos federados precisam ficar juntos por no mínimo quatro anos, inclusive nas disputas eleitorais. Perde o fundo partidário quem romper a parceria antes desse prazo.

Idas e vindas

O Estadão apurou que Bivar não abria mão de ser o presidente da federação. Mas o grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto, majoritário no União Brasil, não aceitava. A alternativa proposta para o comando nacional era Antonio Rueda, vice-presidente do partido, que também tinha o apoio do PP de Lira. Bivar, porém, não concordou.

O deputado chegou a marcar novo jantar em sua casa para esta quarta-feira, 15, mas, contrariado com as idas e vindas nas negociações , o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), decidiu ir às redes sociais e escancarar o confronto.

“No que diz respeito ao Progressistas, encerramos as discussões para formação de federação junto com o partido União Brasil”, escreveu Ciro no Twitter.

O União Brasil nasceu há um ano e meio da fusão entre o DEM de ACM Neto e o PSL de Bivar, que em 2018 lançou Jair Bolsonaro ao Planalto. Desde então, convive com disputas internas.

Para o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), o acordo foi prejudicado por “falta de maturidade” política. “As vaidades superaram a lógica e impediram o fortalecimento partidário”, afirmou Forte.

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