Caso Queiroz: o que ainda precisa ser esclarecido


Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de  Fábricio Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro

Por Paulo Beraldo

Em 6 de dezembro de 2018, o Estado revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de  Fábricio Queirozex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O valor se refere ao período entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

À época, Queiroz estava registrado como assessor parlamentar de Flávio - com salário de R$ 8.517. Ele também acumulava o salário de policial militar (R$ 12,6 mil). Além de motorista, Queiroz atuava como segurança do deputado. E foi exonerado do gabinete no dia 15 de outubro do ano passado. 

Confira abaixo perguntas e respostas sobre o caso que envolve o filho do presidente Jair Bolsonaro. 

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Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), em entrevista ao SBT antes de passar por cirurgia em São Paulo Foto: Reprodução/SBT

1. Por que foram realizados 48 depósitos de R$ 2 mil em cinco dias no posto bancário da Alerj ao invés de se fazer um depósito único em um caixa convencional? 

Em entrevista, Flávio Bolsonaro alegou que o dinheiro era oriundo da venda de um apartamento na zona sul do Rio, e que parte foi paga em espécie. Segundo Flávio, o limite do caixa do posto bancário da Assembleia Legislativa do Rio era de R$ 2 mil.

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2. Por que há divergências de informações entre a escritura da venda do imóvel e a versão apresentadas por Flávio Bolsonaro para os depósitos? 

Segundo Flávio Bolsonaro, apartamento foi negociado por R$ 2,4 milhões com o ex-jogador de vôlei de praia Fábio Guerra. Além de terem trocado imóveis, Guerra pagou uma diferença de R$ 550 mil em março e R$ 50 mil em agosto de 2017. Os depósitos na conta de Flávio, no entanto, foram realizados em junho. 

Flávio Bolsonaro em entrevista à TV Record Foto: Reprodução/TV Record
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3. Como Fabrício Queiroz teria movimentado R$ 7 milhões entre 2014 e 2017? 

Além da movimentação de R$ 1,2 milhão revelada pelo Estado, o jornal O Globo afirmou que o Coaf apontou movimentação de R$ 5,8 mi pela conta de Queiroz em 2014 e 2015. Segundo o jornal, o dinheiro entrava na conta no mesmo dia ou poucos dias após pagamento de salários na Alerj e saques ocorriam também próximos desses depósitos. 

4. Se ambos já deram entrevistas nas TVs, por que Fabrício não foram prestar depoimento ao Ministério Público? 

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Queiroz alegou problemas de saúde para faltar a dois depoimentos. Flávio havia alegado que não tivera acesso aos autos e prometera agendar dia e horário para depor. Sua defesa, contudo, entrou com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal e o ministro Luiz Fux suspendeu o procedimento de investigação criminal.

Em 6 de dezembro de 2018, o Estado revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de  Fábricio Queirozex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O valor se refere ao período entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

À época, Queiroz estava registrado como assessor parlamentar de Flávio - com salário de R$ 8.517. Ele também acumulava o salário de policial militar (R$ 12,6 mil). Além de motorista, Queiroz atuava como segurança do deputado. E foi exonerado do gabinete no dia 15 de outubro do ano passado. 

Confira abaixo perguntas e respostas sobre o caso que envolve o filho do presidente Jair Bolsonaro. 

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), em entrevista ao SBT antes de passar por cirurgia em São Paulo Foto: Reprodução/SBT

1. Por que foram realizados 48 depósitos de R$ 2 mil em cinco dias no posto bancário da Alerj ao invés de se fazer um depósito único em um caixa convencional? 

Em entrevista, Flávio Bolsonaro alegou que o dinheiro era oriundo da venda de um apartamento na zona sul do Rio, e que parte foi paga em espécie. Segundo Flávio, o limite do caixa do posto bancário da Assembleia Legislativa do Rio era de R$ 2 mil.

2. Por que há divergências de informações entre a escritura da venda do imóvel e a versão apresentadas por Flávio Bolsonaro para os depósitos? 

Segundo Flávio Bolsonaro, apartamento foi negociado por R$ 2,4 milhões com o ex-jogador de vôlei de praia Fábio Guerra. Além de terem trocado imóveis, Guerra pagou uma diferença de R$ 550 mil em março e R$ 50 mil em agosto de 2017. Os depósitos na conta de Flávio, no entanto, foram realizados em junho. 

Flávio Bolsonaro em entrevista à TV Record Foto: Reprodução/TV Record

3. Como Fabrício Queiroz teria movimentado R$ 7 milhões entre 2014 e 2017? 

Além da movimentação de R$ 1,2 milhão revelada pelo Estado, o jornal O Globo afirmou que o Coaf apontou movimentação de R$ 5,8 mi pela conta de Queiroz em 2014 e 2015. Segundo o jornal, o dinheiro entrava na conta no mesmo dia ou poucos dias após pagamento de salários na Alerj e saques ocorriam também próximos desses depósitos. 

4. Se ambos já deram entrevistas nas TVs, por que Fabrício não foram prestar depoimento ao Ministério Público? 

Queiroz alegou problemas de saúde para faltar a dois depoimentos. Flávio havia alegado que não tivera acesso aos autos e prometera agendar dia e horário para depor. Sua defesa, contudo, entrou com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal e o ministro Luiz Fux suspendeu o procedimento de investigação criminal.

Em 6 de dezembro de 2018, o Estado revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de  Fábricio Queirozex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O valor se refere ao período entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

À época, Queiroz estava registrado como assessor parlamentar de Flávio - com salário de R$ 8.517. Ele também acumulava o salário de policial militar (R$ 12,6 mil). Além de motorista, Queiroz atuava como segurança do deputado. E foi exonerado do gabinete no dia 15 de outubro do ano passado. 

Confira abaixo perguntas e respostas sobre o caso que envolve o filho do presidente Jair Bolsonaro. 

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), em entrevista ao SBT antes de passar por cirurgia em São Paulo Foto: Reprodução/SBT

1. Por que foram realizados 48 depósitos de R$ 2 mil em cinco dias no posto bancário da Alerj ao invés de se fazer um depósito único em um caixa convencional? 

Em entrevista, Flávio Bolsonaro alegou que o dinheiro era oriundo da venda de um apartamento na zona sul do Rio, e que parte foi paga em espécie. Segundo Flávio, o limite do caixa do posto bancário da Assembleia Legislativa do Rio era de R$ 2 mil.

2. Por que há divergências de informações entre a escritura da venda do imóvel e a versão apresentadas por Flávio Bolsonaro para os depósitos? 

Segundo Flávio Bolsonaro, apartamento foi negociado por R$ 2,4 milhões com o ex-jogador de vôlei de praia Fábio Guerra. Além de terem trocado imóveis, Guerra pagou uma diferença de R$ 550 mil em março e R$ 50 mil em agosto de 2017. Os depósitos na conta de Flávio, no entanto, foram realizados em junho. 

Flávio Bolsonaro em entrevista à TV Record Foto: Reprodução/TV Record

3. Como Fabrício Queiroz teria movimentado R$ 7 milhões entre 2014 e 2017? 

Além da movimentação de R$ 1,2 milhão revelada pelo Estado, o jornal O Globo afirmou que o Coaf apontou movimentação de R$ 5,8 mi pela conta de Queiroz em 2014 e 2015. Segundo o jornal, o dinheiro entrava na conta no mesmo dia ou poucos dias após pagamento de salários na Alerj e saques ocorriam também próximos desses depósitos. 

4. Se ambos já deram entrevistas nas TVs, por que Fabrício não foram prestar depoimento ao Ministério Público? 

Queiroz alegou problemas de saúde para faltar a dois depoimentos. Flávio havia alegado que não tivera acesso aos autos e prometera agendar dia e horário para depor. Sua defesa, contudo, entrou com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal e o ministro Luiz Fux suspendeu o procedimento de investigação criminal.

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