A Polícia Civil está investigando o caso envolvendo a deputado federal Carla Zambelli (PL). Investigadores identificaram o homem perseguido pelo grupo de pessoas que estavam com a parlamentar. Por enquanto, os policiais investigam a hipótese de terem ocorrido os seguintes crimes: porte ilegal de arma, lesão corporal e disparo de arma de fogo.
Neste último caso, os policiais afirmam que dependerá da análise da direção do disparo para saber se um crime mais grave – tentativa de homicídio – ocorreu. Será a análise do vídeo com a direção do disparo que mostrará qual a intenção do homem que atirou em direção à pessoa perseguida por Zambelli e por seu grupo nos Jardins.
O caso deve ser registrado no 4.º Distrito Policial de São Paulo. Por enquanto, a ideia dos policiais é fazer um boletim de ocorrência para uma posterior abertura de inquérito policial a fim de ouvir testemunhas e as partes envolvidas no caso sobre o fato. Os vídeos devem ser enviados para a perícia.
Às 19h30 de ontem, tanto a vítima – identificada como Luan – quanto seus advogados Dora Cavalcante e Roberto Beijato Junior, ambos do grupo Prerrogativas, estavam a caminho da delegacia. “Houve uma desavença verbal e a partir daí a Carla Zambelli perdeu a cabeça e se exaltou. Ela não foi agredida. Ela tropeçou e foi atrás dele, como mostra o vídeo (veja abaixo)”. A defesa de Luan, de acordo com Beijato Junior, espera que a polícia investigue a ameaça, o porte de arma e o disparo feito na rua para saber se houve ou não tentativa de homicídio.
Vídeos divulgados em redes sociais na tarde deste sábado mostram a deputada Carla Zambelli com arma em punho nos Jardins, bairro de classe alta de São Paulo. Zambelli alega ter sido agredida. Reeleita, a segunda deputada mais votada de São Paulo recebeu 946.244 votos e politicamente é ligada ao presidente Jair Bolsonaro (PL).