Ceagesp propõe descontos a PMs após fala de Bolsonaro


Medida foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro como um benefício aos policiais

Por Bruno Ribeiro

Os permissionários que operam as lojas da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) receberam pedido para dar descontos de até 20% nas compras de policiais militares. O pedido partiu do presidente da Ceagesp, Ricardo Mello Araujo, coronel da reserva da PM. A medida foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro como um benefício aos policiais.

Os custos do desconto serão arcados pelos próprios permissionários, segundo a Ceagesp. A companhia informou, em nota, que a política de descontos “não é uma imposição a ninguém”. “Os descontos só serão válidos nos varejões da capital e nas barracas identificadas, pertencentes aos comerciantes que decidiram oferecer”, diz a nota.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) tem 13 entrepostosespalhados pelo Estado de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão
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“O desconto nas compras é uma forma de agradecer pela ajuda que o entreposto da capital tem recebido”, continua o texto. “Uma maneira de ajudar quem muito tem nos ajudado com a segurança do local.”

A medida foi citada por Bolsonaro no sábado, enquanto falava com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada. “O policial militar de São Paulo pode comprar agora na Ceagesp, fardado ou com documento, aquilo que ele quiser comprar para sua mesa com desconto de 20%. Sugestão do coronel Mello Araujo, o presidente, acolhida pelos permissionários”, afirmou o presidente. A defesa de pautas corporativistas das PMs é uma das bandeiras de Bolsonaro desde seu primeiro mandato como deputado.

No domingo, a Ceagesp anunciou a medida como uma política da companhia, mas ela está sendo realizada sem nenhum ato oficial, apenas como entendimento informal alcançado após a reunião (cuja data de realização não foi informada).

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O presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Claudio Furquim, disse que era desejo dos permissionários criarem programas para reforçar a presença do consumidor final na Ceagesp.

O Estadão pediu entrevista com Mello Araujo para falar do tema, mas a resposta veio por nota. “Com o objetivo de recuperar a imagem positiva do local, onde comerciantes e frequentadores eram obrigados a conviver diariamente com práticas ilícitas, a nova gestão tem se empenhado e reforçado ações para combater esses problemas. Para isso, tem contado com o apoio da Polícia Militar, o que tem sido de grande ajuda para todos e motivo de agradecimento por parte dos comerciantes”, diz o texto.

A nota afirmou ainda que  a prática de descontos a PMs pela realização do trabalho para o qual já recebem salário é realizada “em muitos países”.

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O Estadão questionou o comando da PM sobre o assunto, que infomou em nota que "a concessão de benefícios em relações comerciais privadas é de responsabilidade exclusiva de quem os oferece", e que "não existe ilegalidade na iniciativa".

Os permissionários que operam as lojas da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) receberam pedido para dar descontos de até 20% nas compras de policiais militares. O pedido partiu do presidente da Ceagesp, Ricardo Mello Araujo, coronel da reserva da PM. A medida foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro como um benefício aos policiais.

Os custos do desconto serão arcados pelos próprios permissionários, segundo a Ceagesp. A companhia informou, em nota, que a política de descontos “não é uma imposição a ninguém”. “Os descontos só serão válidos nos varejões da capital e nas barracas identificadas, pertencentes aos comerciantes que decidiram oferecer”, diz a nota.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) tem 13 entrepostosespalhados pelo Estado de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

“O desconto nas compras é uma forma de agradecer pela ajuda que o entreposto da capital tem recebido”, continua o texto. “Uma maneira de ajudar quem muito tem nos ajudado com a segurança do local.”

A medida foi citada por Bolsonaro no sábado, enquanto falava com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada. “O policial militar de São Paulo pode comprar agora na Ceagesp, fardado ou com documento, aquilo que ele quiser comprar para sua mesa com desconto de 20%. Sugestão do coronel Mello Araujo, o presidente, acolhida pelos permissionários”, afirmou o presidente. A defesa de pautas corporativistas das PMs é uma das bandeiras de Bolsonaro desde seu primeiro mandato como deputado.

No domingo, a Ceagesp anunciou a medida como uma política da companhia, mas ela está sendo realizada sem nenhum ato oficial, apenas como entendimento informal alcançado após a reunião (cuja data de realização não foi informada).

O presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Claudio Furquim, disse que era desejo dos permissionários criarem programas para reforçar a presença do consumidor final na Ceagesp.

O Estadão pediu entrevista com Mello Araujo para falar do tema, mas a resposta veio por nota. “Com o objetivo de recuperar a imagem positiva do local, onde comerciantes e frequentadores eram obrigados a conviver diariamente com práticas ilícitas, a nova gestão tem se empenhado e reforçado ações para combater esses problemas. Para isso, tem contado com o apoio da Polícia Militar, o que tem sido de grande ajuda para todos e motivo de agradecimento por parte dos comerciantes”, diz o texto.

A nota afirmou ainda que  a prática de descontos a PMs pela realização do trabalho para o qual já recebem salário é realizada “em muitos países”.

O Estadão questionou o comando da PM sobre o assunto, que infomou em nota que "a concessão de benefícios em relações comerciais privadas é de responsabilidade exclusiva de quem os oferece", e que "não existe ilegalidade na iniciativa".

Os permissionários que operam as lojas da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) receberam pedido para dar descontos de até 20% nas compras de policiais militares. O pedido partiu do presidente da Ceagesp, Ricardo Mello Araujo, coronel da reserva da PM. A medida foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro como um benefício aos policiais.

Os custos do desconto serão arcados pelos próprios permissionários, segundo a Ceagesp. A companhia informou, em nota, que a política de descontos “não é uma imposição a ninguém”. “Os descontos só serão válidos nos varejões da capital e nas barracas identificadas, pertencentes aos comerciantes que decidiram oferecer”, diz a nota.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) tem 13 entrepostosespalhados pelo Estado de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

“O desconto nas compras é uma forma de agradecer pela ajuda que o entreposto da capital tem recebido”, continua o texto. “Uma maneira de ajudar quem muito tem nos ajudado com a segurança do local.”

A medida foi citada por Bolsonaro no sábado, enquanto falava com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada. “O policial militar de São Paulo pode comprar agora na Ceagesp, fardado ou com documento, aquilo que ele quiser comprar para sua mesa com desconto de 20%. Sugestão do coronel Mello Araujo, o presidente, acolhida pelos permissionários”, afirmou o presidente. A defesa de pautas corporativistas das PMs é uma das bandeiras de Bolsonaro desde seu primeiro mandato como deputado.

No domingo, a Ceagesp anunciou a medida como uma política da companhia, mas ela está sendo realizada sem nenhum ato oficial, apenas como entendimento informal alcançado após a reunião (cuja data de realização não foi informada).

O presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Claudio Furquim, disse que era desejo dos permissionários criarem programas para reforçar a presença do consumidor final na Ceagesp.

O Estadão pediu entrevista com Mello Araujo para falar do tema, mas a resposta veio por nota. “Com o objetivo de recuperar a imagem positiva do local, onde comerciantes e frequentadores eram obrigados a conviver diariamente com práticas ilícitas, a nova gestão tem se empenhado e reforçado ações para combater esses problemas. Para isso, tem contado com o apoio da Polícia Militar, o que tem sido de grande ajuda para todos e motivo de agradecimento por parte dos comerciantes”, diz o texto.

A nota afirmou ainda que  a prática de descontos a PMs pela realização do trabalho para o qual já recebem salário é realizada “em muitos países”.

O Estadão questionou o comando da PM sobre o assunto, que infomou em nota que "a concessão de benefícios em relações comerciais privadas é de responsabilidade exclusiva de quem os oferece", e que "não existe ilegalidade na iniciativa".

Os permissionários que operam as lojas da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp) receberam pedido para dar descontos de até 20% nas compras de policiais militares. O pedido partiu do presidente da Ceagesp, Ricardo Mello Araujo, coronel da reserva da PM. A medida foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro como um benefício aos policiais.

Os custos do desconto serão arcados pelos próprios permissionários, segundo a Ceagesp. A companhia informou, em nota, que a política de descontos “não é uma imposição a ninguém”. “Os descontos só serão válidos nos varejões da capital e nas barracas identificadas, pertencentes aos comerciantes que decidiram oferecer”, diz a nota.

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) tem 13 entrepostosespalhados pelo Estado de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

“O desconto nas compras é uma forma de agradecer pela ajuda que o entreposto da capital tem recebido”, continua o texto. “Uma maneira de ajudar quem muito tem nos ajudado com a segurança do local.”

A medida foi citada por Bolsonaro no sábado, enquanto falava com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada. “O policial militar de São Paulo pode comprar agora na Ceagesp, fardado ou com documento, aquilo que ele quiser comprar para sua mesa com desconto de 20%. Sugestão do coronel Mello Araujo, o presidente, acolhida pelos permissionários”, afirmou o presidente. A defesa de pautas corporativistas das PMs é uma das bandeiras de Bolsonaro desde seu primeiro mandato como deputado.

No domingo, a Ceagesp anunciou a medida como uma política da companhia, mas ela está sendo realizada sem nenhum ato oficial, apenas como entendimento informal alcançado após a reunião (cuja data de realização não foi informada).

O presidente do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sincaesp), Claudio Furquim, disse que era desejo dos permissionários criarem programas para reforçar a presença do consumidor final na Ceagesp.

O Estadão pediu entrevista com Mello Araujo para falar do tema, mas a resposta veio por nota. “Com o objetivo de recuperar a imagem positiva do local, onde comerciantes e frequentadores eram obrigados a conviver diariamente com práticas ilícitas, a nova gestão tem se empenhado e reforçado ações para combater esses problemas. Para isso, tem contado com o apoio da Polícia Militar, o que tem sido de grande ajuda para todos e motivo de agradecimento por parte dos comerciantes”, diz o texto.

A nota afirmou ainda que  a prática de descontos a PMs pela realização do trabalho para o qual já recebem salário é realizada “em muitos países”.

O Estadão questionou o comando da PM sobre o assunto, que infomou em nota que "a concessão de benefícios em relações comerciais privadas é de responsabilidade exclusiva de quem os oferece", e que "não existe ilegalidade na iniciativa".

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