Cem candidatas de 18 partidos se juntam no Paraná para defender mais mulheres no poder


Grupo vai propor, a partir de hoje, que todos aqueles que disputam o governo do Paraná assinem uma carta compromisso que defende 50% de participação de mulheres em cargos de primeiro e segundo escalão

Por Ederson Hising
Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADÃO, CURITIBA – Cem candidatas para cargos legislativos no Paraná por mais da metade dos partidos políticos se juntaram para defender maior representatividade feminina na política. O grupo, que começou em Maringá (PR) com pouco mais de dez candidatas, realizou nesta sexta-feira, 12, em Curitiba, o lançamento estadual do Movimento Mais Mulheres no Poder, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

As candidatas vão propor, a partir de hoje, que todos aqueles que disputam o governo do Paraná assinem uma carta compromisso que defende 50% de participação de mulheres em cargos de primeiro e segundo escalão. Durante a campanha, independentemente da sigla, candidatas do grupo pedirão voto juntas nas ruas para reforçar a adesão popular às ideias do movimento.

O grupo reúne, até o momento, candidatas de 18 partidos de diferentes espectros políticos. Foto: Ivan Amorin/Estadão
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“Vamos falar com as pessoas e fazer um apelo para que votem em candidaturas femininas. Nesse grupo, a gente trata daquilo que nos une. A questão é que estamos todas juntas para, coletivamente, fazermos ações que ampliem nossa representação no parlamento”, afirma Ana Lúcia Rodrigues (PDT), vereadora em Maringá e coordenadora do movimento.

O grupo reúne, até o momento, candidatas de 18 partidos de diferentes espectros políticos: MDB, PP, PSB, PCdoB, União Brasil, PT, PSDB, PDT, Agir, Cidadania, Rede, PSD, Pros, PV, Podemos, Solidariedade, PL e Republicanos. Segundo Ana Lúcia, podem aumentar tanto o número de siglas quanto de candidatas. “Ontem o grupo estava com 75 e hoje já apareceram mais mulheres para adesão”, conta.

As mulheres também acordaram em trabalhar para que as pessoas denunciem possíveis candidaturas femininas fictícias nas eleições para cumprir a cota de 30% – no caso das chapas para o Legislativo. Nessa e em outras frentes, elas contarão com o apoio de instituições como a Seção do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público (MP), que tiveram representantes no evento desta sexta.

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“Temos igualdade formal na lei, igualdade formalizada como uma promessa em documentos internacionais, mas os movimentos concretos para essa igualdade se tornar material são bastante descontinuados. As mulheres na política perdem força notadamente, há ainda resistência masculina muito grande de inserção das mulheres nos espaços de poder”, disse a advogada Márcia Leardini, ouvidora da mulher da OAB-PR.

Movimento nasceu de ofensa na internet

O grupo suprapartidário começou depois de uma ofensa moral na internet durante a pré-campanha das eleições de 2020, quando Ana Lúcia Rodrigues disputou uma cadeira na Câmara de Maringá. Ela conta que teve a ideia do movimento e entrou em contato com outros partidos. À época, o grupo reuniu 90 candidatas de 16 siglas na cidade. Ela se elegeu e outras três ficaram como suplentes de vereadores.

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Neste ano, o movimento novamente se articulou a partir do interior do Estado. No fim de junho, o grupo tinha pouco mais de 10 candidatas de oito partidos quando lançou pré-candidatas a deputadas estadual e federal em Maringá. “Agora vamos organizar eventos e lives. Uma live será com as candidatas negras no Paraná para discutirem a questão racial. A gente não vê mulher no poder e vê menos ainda mulher negra. Faremos ações nesse sentido”, disse Ana Lúcia.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO, CURITIBA – Cem candidatas para cargos legislativos no Paraná por mais da metade dos partidos políticos se juntaram para defender maior representatividade feminina na política. O grupo, que começou em Maringá (PR) com pouco mais de dez candidatas, realizou nesta sexta-feira, 12, em Curitiba, o lançamento estadual do Movimento Mais Mulheres no Poder, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

As candidatas vão propor, a partir de hoje, que todos aqueles que disputam o governo do Paraná assinem uma carta compromisso que defende 50% de participação de mulheres em cargos de primeiro e segundo escalão. Durante a campanha, independentemente da sigla, candidatas do grupo pedirão voto juntas nas ruas para reforçar a adesão popular às ideias do movimento.

O grupo reúne, até o momento, candidatas de 18 partidos de diferentes espectros políticos. Foto: Ivan Amorin/Estadão

“Vamos falar com as pessoas e fazer um apelo para que votem em candidaturas femininas. Nesse grupo, a gente trata daquilo que nos une. A questão é que estamos todas juntas para, coletivamente, fazermos ações que ampliem nossa representação no parlamento”, afirma Ana Lúcia Rodrigues (PDT), vereadora em Maringá e coordenadora do movimento.

O grupo reúne, até o momento, candidatas de 18 partidos de diferentes espectros políticos: MDB, PP, PSB, PCdoB, União Brasil, PT, PSDB, PDT, Agir, Cidadania, Rede, PSD, Pros, PV, Podemos, Solidariedade, PL e Republicanos. Segundo Ana Lúcia, podem aumentar tanto o número de siglas quanto de candidatas. “Ontem o grupo estava com 75 e hoje já apareceram mais mulheres para adesão”, conta.

As mulheres também acordaram em trabalhar para que as pessoas denunciem possíveis candidaturas femininas fictícias nas eleições para cumprir a cota de 30% – no caso das chapas para o Legislativo. Nessa e em outras frentes, elas contarão com o apoio de instituições como a Seção do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público (MP), que tiveram representantes no evento desta sexta.

“Temos igualdade formal na lei, igualdade formalizada como uma promessa em documentos internacionais, mas os movimentos concretos para essa igualdade se tornar material são bastante descontinuados. As mulheres na política perdem força notadamente, há ainda resistência masculina muito grande de inserção das mulheres nos espaços de poder”, disse a advogada Márcia Leardini, ouvidora da mulher da OAB-PR.

Movimento nasceu de ofensa na internet

O grupo suprapartidário começou depois de uma ofensa moral na internet durante a pré-campanha das eleições de 2020, quando Ana Lúcia Rodrigues disputou uma cadeira na Câmara de Maringá. Ela conta que teve a ideia do movimento e entrou em contato com outros partidos. À época, o grupo reuniu 90 candidatas de 16 siglas na cidade. Ela se elegeu e outras três ficaram como suplentes de vereadores.

Neste ano, o movimento novamente se articulou a partir do interior do Estado. No fim de junho, o grupo tinha pouco mais de 10 candidatas de oito partidos quando lançou pré-candidatas a deputadas estadual e federal em Maringá. “Agora vamos organizar eventos e lives. Uma live será com as candidatas negras no Paraná para discutirem a questão racial. A gente não vê mulher no poder e vê menos ainda mulher negra. Faremos ações nesse sentido”, disse Ana Lúcia.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO, CURITIBA – Cem candidatas para cargos legislativos no Paraná por mais da metade dos partidos políticos se juntaram para defender maior representatividade feminina na política. O grupo, que começou em Maringá (PR) com pouco mais de dez candidatas, realizou nesta sexta-feira, 12, em Curitiba, o lançamento estadual do Movimento Mais Mulheres no Poder, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

As candidatas vão propor, a partir de hoje, que todos aqueles que disputam o governo do Paraná assinem uma carta compromisso que defende 50% de participação de mulheres em cargos de primeiro e segundo escalão. Durante a campanha, independentemente da sigla, candidatas do grupo pedirão voto juntas nas ruas para reforçar a adesão popular às ideias do movimento.

O grupo reúne, até o momento, candidatas de 18 partidos de diferentes espectros políticos. Foto: Ivan Amorin/Estadão

“Vamos falar com as pessoas e fazer um apelo para que votem em candidaturas femininas. Nesse grupo, a gente trata daquilo que nos une. A questão é que estamos todas juntas para, coletivamente, fazermos ações que ampliem nossa representação no parlamento”, afirma Ana Lúcia Rodrigues (PDT), vereadora em Maringá e coordenadora do movimento.

O grupo reúne, até o momento, candidatas de 18 partidos de diferentes espectros políticos: MDB, PP, PSB, PCdoB, União Brasil, PT, PSDB, PDT, Agir, Cidadania, Rede, PSD, Pros, PV, Podemos, Solidariedade, PL e Republicanos. Segundo Ana Lúcia, podem aumentar tanto o número de siglas quanto de candidatas. “Ontem o grupo estava com 75 e hoje já apareceram mais mulheres para adesão”, conta.

As mulheres também acordaram em trabalhar para que as pessoas denunciem possíveis candidaturas femininas fictícias nas eleições para cumprir a cota de 30% – no caso das chapas para o Legislativo. Nessa e em outras frentes, elas contarão com o apoio de instituições como a Seção do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público (MP), que tiveram representantes no evento desta sexta.

“Temos igualdade formal na lei, igualdade formalizada como uma promessa em documentos internacionais, mas os movimentos concretos para essa igualdade se tornar material são bastante descontinuados. As mulheres na política perdem força notadamente, há ainda resistência masculina muito grande de inserção das mulheres nos espaços de poder”, disse a advogada Márcia Leardini, ouvidora da mulher da OAB-PR.

Movimento nasceu de ofensa na internet

O grupo suprapartidário começou depois de uma ofensa moral na internet durante a pré-campanha das eleições de 2020, quando Ana Lúcia Rodrigues disputou uma cadeira na Câmara de Maringá. Ela conta que teve a ideia do movimento e entrou em contato com outros partidos. À época, o grupo reuniu 90 candidatas de 16 siglas na cidade. Ela se elegeu e outras três ficaram como suplentes de vereadores.

Neste ano, o movimento novamente se articulou a partir do interior do Estado. No fim de junho, o grupo tinha pouco mais de 10 candidatas de oito partidos quando lançou pré-candidatas a deputadas estadual e federal em Maringá. “Agora vamos organizar eventos e lives. Uma live será com as candidatas negras no Paraná para discutirem a questão racial. A gente não vê mulher no poder e vê menos ainda mulher negra. Faremos ações nesse sentido”, disse Ana Lúcia.

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