Chefe da PM de SP é eleito presidente do conselho de comandantes; posto era ocupado por PM da Bahia


O coronel Cássio de Araújo de Freitas vai substituir o coronel Paulo Coutinho, comandante da PM baiana, estado comandado por governador do PT; colegiado reúne os 27 chefes das polícias militares estaduais

Por Vinícius Valfré

BRASÍLIA - O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais. O colegiado reúne os chefes das 27 polícias e tem assento no Conselho Nacional de Segurança Pública, chefiado pelo Ministério da Justiça.

A eleição, confirmada na última quarta-feira, 3, representou uma vitória do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário de segurança pública, Guilherme Derrite. Outros dois comandantes tentaram se viabilizar, mas não reuniram apoio.

O coronel Cássio assume a função até então exercida pelo coronel Paulo Coutinho, comandante da Polícia Militar da Bahia, estado gerido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

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O coronel Cássio Araújo de Freitas, comandante da PM de São Paulo Foto: div

“Vivemos um momento importante para a segurança pública e é importante que as instituições tenham representatividade. Teremos assento no Conselho de Segurança, onde são discutidos grandes assuntos. É importante para nós e para as polícias do Brasil. As pautas estão sendo construídas. Há um clima muito amistoso e republicano em todas as instituições. Segurança pública é um tema apartidário”, disse ao Estadão.

A vitória do coronel paulista se dá na esteira das críticas à PM de São Paulo por causa dos resultados da Operação Verão na Baixada Santista, encerrada oficialmente no dia 1º de abril. Durante os 105 dias em que policiais do interior e da capital foram deslocados para trabalhar na região, a polícia matou 56 pessoas – uma a cada dois dias.

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Diante de acusações de que houve matança deliberada, Tarcísio de Freitas chegou a dizer que não está “nem aí”. Famílias dizem haver entre os mortos pessoas sem relação com o crime organizado e o governo diz investigar supostos excessos cometidos por policiais.

O comandante nega que a operação tenha influenciado positiva ou negativamente na escolha dele para a presidência do conselho.

“Não creio que tenha influenciado. Nas conversas, nem citei esse episódio. A operação tem uma finalidade objetiva, está dentro de um problema bem localizado. E quando se fala de políticas públicas em âmbito nacional não dá para fazer uma referência a uma ou duas operações, mas ao que vem dando certo com o passar dos anos”, comentou.

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O contexto da ascensão do comandante de São Paulo foi visto como um revés por especialistas em segurança pública.

“É uma sinalização muito clara de que o modelo de São Paulo está sendo admirado por outras polícias brasileiras, infelizmente. O enfrentamento, o ‘mata lá, morre cá’ como o da Operação Verão, passa a ser referência para outros estados, como se fosse a melhor maneira de se combater a criminalidade. Esse paradigma é um erro grosseiro que comprovadamente não funciona”, afirmou Luis Flávio Sapori, sociólogo, professor da PUC-MG e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

BRASÍLIA - O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais. O colegiado reúne os chefes das 27 polícias e tem assento no Conselho Nacional de Segurança Pública, chefiado pelo Ministério da Justiça.

A eleição, confirmada na última quarta-feira, 3, representou uma vitória do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário de segurança pública, Guilherme Derrite. Outros dois comandantes tentaram se viabilizar, mas não reuniram apoio.

O coronel Cássio assume a função até então exercida pelo coronel Paulo Coutinho, comandante da Polícia Militar da Bahia, estado gerido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

O coronel Cássio Araújo de Freitas, comandante da PM de São Paulo Foto: div

“Vivemos um momento importante para a segurança pública e é importante que as instituições tenham representatividade. Teremos assento no Conselho de Segurança, onde são discutidos grandes assuntos. É importante para nós e para as polícias do Brasil. As pautas estão sendo construídas. Há um clima muito amistoso e republicano em todas as instituições. Segurança pública é um tema apartidário”, disse ao Estadão.

A vitória do coronel paulista se dá na esteira das críticas à PM de São Paulo por causa dos resultados da Operação Verão na Baixada Santista, encerrada oficialmente no dia 1º de abril. Durante os 105 dias em que policiais do interior e da capital foram deslocados para trabalhar na região, a polícia matou 56 pessoas – uma a cada dois dias.

Diante de acusações de que houve matança deliberada, Tarcísio de Freitas chegou a dizer que não está “nem aí”. Famílias dizem haver entre os mortos pessoas sem relação com o crime organizado e o governo diz investigar supostos excessos cometidos por policiais.

O comandante nega que a operação tenha influenciado positiva ou negativamente na escolha dele para a presidência do conselho.

“Não creio que tenha influenciado. Nas conversas, nem citei esse episódio. A operação tem uma finalidade objetiva, está dentro de um problema bem localizado. E quando se fala de políticas públicas em âmbito nacional não dá para fazer uma referência a uma ou duas operações, mas ao que vem dando certo com o passar dos anos”, comentou.

O contexto da ascensão do comandante de São Paulo foi visto como um revés por especialistas em segurança pública.

“É uma sinalização muito clara de que o modelo de São Paulo está sendo admirado por outras polícias brasileiras, infelizmente. O enfrentamento, o ‘mata lá, morre cá’ como o da Operação Verão, passa a ser referência para outros estados, como se fosse a melhor maneira de se combater a criminalidade. Esse paradigma é um erro grosseiro que comprovadamente não funciona”, afirmou Luis Flávio Sapori, sociólogo, professor da PUC-MG e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

BRASÍLIA - O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais. O colegiado reúne os chefes das 27 polícias e tem assento no Conselho Nacional de Segurança Pública, chefiado pelo Ministério da Justiça.

A eleição, confirmada na última quarta-feira, 3, representou uma vitória do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário de segurança pública, Guilherme Derrite. Outros dois comandantes tentaram se viabilizar, mas não reuniram apoio.

O coronel Cássio assume a função até então exercida pelo coronel Paulo Coutinho, comandante da Polícia Militar da Bahia, estado gerido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

O coronel Cássio Araújo de Freitas, comandante da PM de São Paulo Foto: div

“Vivemos um momento importante para a segurança pública e é importante que as instituições tenham representatividade. Teremos assento no Conselho de Segurança, onde são discutidos grandes assuntos. É importante para nós e para as polícias do Brasil. As pautas estão sendo construídas. Há um clima muito amistoso e republicano em todas as instituições. Segurança pública é um tema apartidário”, disse ao Estadão.

A vitória do coronel paulista se dá na esteira das críticas à PM de São Paulo por causa dos resultados da Operação Verão na Baixada Santista, encerrada oficialmente no dia 1º de abril. Durante os 105 dias em que policiais do interior e da capital foram deslocados para trabalhar na região, a polícia matou 56 pessoas – uma a cada dois dias.

Diante de acusações de que houve matança deliberada, Tarcísio de Freitas chegou a dizer que não está “nem aí”. Famílias dizem haver entre os mortos pessoas sem relação com o crime organizado e o governo diz investigar supostos excessos cometidos por policiais.

O comandante nega que a operação tenha influenciado positiva ou negativamente na escolha dele para a presidência do conselho.

“Não creio que tenha influenciado. Nas conversas, nem citei esse episódio. A operação tem uma finalidade objetiva, está dentro de um problema bem localizado. E quando se fala de políticas públicas em âmbito nacional não dá para fazer uma referência a uma ou duas operações, mas ao que vem dando certo com o passar dos anos”, comentou.

O contexto da ascensão do comandante de São Paulo foi visto como um revés por especialistas em segurança pública.

“É uma sinalização muito clara de que o modelo de São Paulo está sendo admirado por outras polícias brasileiras, infelizmente. O enfrentamento, o ‘mata lá, morre cá’ como o da Operação Verão, passa a ser referência para outros estados, como se fosse a melhor maneira de se combater a criminalidade. Esse paradigma é um erro grosseiro que comprovadamente não funciona”, afirmou Luis Flávio Sapori, sociólogo, professor da PUC-MG e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

BRASÍLIA - O comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais. O colegiado reúne os chefes das 27 polícias e tem assento no Conselho Nacional de Segurança Pública, chefiado pelo Ministério da Justiça.

A eleição, confirmada na última quarta-feira, 3, representou uma vitória do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do secretário de segurança pública, Guilherme Derrite. Outros dois comandantes tentaram se viabilizar, mas não reuniram apoio.

O coronel Cássio assume a função até então exercida pelo coronel Paulo Coutinho, comandante da Polícia Militar da Bahia, estado gerido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

O coronel Cássio Araújo de Freitas, comandante da PM de São Paulo Foto: div

“Vivemos um momento importante para a segurança pública e é importante que as instituições tenham representatividade. Teremos assento no Conselho de Segurança, onde são discutidos grandes assuntos. É importante para nós e para as polícias do Brasil. As pautas estão sendo construídas. Há um clima muito amistoso e republicano em todas as instituições. Segurança pública é um tema apartidário”, disse ao Estadão.

A vitória do coronel paulista se dá na esteira das críticas à PM de São Paulo por causa dos resultados da Operação Verão na Baixada Santista, encerrada oficialmente no dia 1º de abril. Durante os 105 dias em que policiais do interior e da capital foram deslocados para trabalhar na região, a polícia matou 56 pessoas – uma a cada dois dias.

Diante de acusações de que houve matança deliberada, Tarcísio de Freitas chegou a dizer que não está “nem aí”. Famílias dizem haver entre os mortos pessoas sem relação com o crime organizado e o governo diz investigar supostos excessos cometidos por policiais.

O comandante nega que a operação tenha influenciado positiva ou negativamente na escolha dele para a presidência do conselho.

“Não creio que tenha influenciado. Nas conversas, nem citei esse episódio. A operação tem uma finalidade objetiva, está dentro de um problema bem localizado. E quando se fala de políticas públicas em âmbito nacional não dá para fazer uma referência a uma ou duas operações, mas ao que vem dando certo com o passar dos anos”, comentou.

O contexto da ascensão do comandante de São Paulo foi visto como um revés por especialistas em segurança pública.

“É uma sinalização muito clara de que o modelo de São Paulo está sendo admirado por outras polícias brasileiras, infelizmente. O enfrentamento, o ‘mata lá, morre cá’ como o da Operação Verão, passa a ser referência para outros estados, como se fosse a melhor maneira de se combater a criminalidade. Esse paradigma é um erro grosseiro que comprovadamente não funciona”, afirmou Luis Flávio Sapori, sociólogo, professor da PUC-MG e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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