Chiquinho Brazão fala da prisão e diz que tinha ótima relação com Marielle; veja vídeo


Deputado alega que não há motivo para ser acusado: ‘Não vejo esse elo gerando o que gerou para o mundo todo, pela simples discordância de pontos de vista’

Por Levy Teles
Atualização:

BRASÍLIA — O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso preventivamente sob suspeita de ser mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco, defendeu-se pela primeira vez da acusação. Por videoconferência a partir do presídio da Papuda em Brasília, Brazão disse que tinha um “ótimo relacionamento” com Marielle na Câmara Municipal da capital fluminense. Ele foi chamado de assassino por deputados do PSOL após concluir o pronunciamento durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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Deputado alega que não há motivo para ser acusado: ‘Não vejo esse elo gerando o que gerou para o mundo todo, pela simples discordância de pontos de vista’

Brazão participou de forma remota da sessão da CCJ que apreciou a sua detenção. “Tivemos um ótimo relacionamento onde ela defendia áreas de seu interesse e eu também defendia os meus”, afirmou.

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Deputado Chiquinho Brazão fala por videoconferência da cadeia durante sessão da CCJ da Câmara Foto: Reprodução / TV Câmara

“Parece que cresce um ódio nas pessoas, buscando não importa quem, alguém”, disse o deputado preso sobre ter sido incriminado no caso da morte de Marielle.

Brazão dedicou os pouco mais de três minutos de fala para refutar uma das argumentações feitas pela Polícia Federal para justificar a prisão. A corporação apontou que a atuação de Marielle na tramitação de um projeto de lei de autoria de Chiquinho Brazão que seria de interesse da milícia carioca.

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A proposta “flexibilizava as exigências legais, urbanísticas e ambientais para a regularização dos imóveis”, diz a PF. A bancada do PSOL foi contra o projeto, mas ele acabou aprovado. Depois, a lei foi derrubada pela Justiça.

“Não vejo esse elo gerando o que gerou para o mundo todo, pela simples discordância de pontos de vista”, disse. “Você vé que é uma coisa simples demais para tomar uma dimensão tão louca”.

Ele voltou a falar, então que tinha “uma relação muito boa” com Marielle. “É só pegar, ver, as imagens e vai identificar o que eu acabei de falar”, completou Brazão.

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O advogado Cléber Lopes foi responsável pela defesa do deputado. Ele contesta se houve flagrância e se o crime foi inafiançável. A Constituição diz que deputados e senadores “não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

“É uma prisão preventiva decretada ao arrepio da Constituição Federal”, diz Lopes. “A prisão preventiva é vedada expressamente pela Constituição Federal. Se a Constituição não está adequada para a realidade do Brasil, vamos propor a mudança.”

BRASÍLIA — O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso preventivamente sob suspeita de ser mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco, defendeu-se pela primeira vez da acusação. Por videoconferência a partir do presídio da Papuda em Brasília, Brazão disse que tinha um “ótimo relacionamento” com Marielle na Câmara Municipal da capital fluminense. Ele foi chamado de assassino por deputados do PSOL após concluir o pronunciamento durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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Deputado alega que não há motivo para ser acusado: ‘Não vejo esse elo gerando o que gerou para o mundo todo, pela simples discordância de pontos de vista’

Brazão participou de forma remota da sessão da CCJ que apreciou a sua detenção. “Tivemos um ótimo relacionamento onde ela defendia áreas de seu interesse e eu também defendia os meus”, afirmou.

Deputado Chiquinho Brazão fala por videoconferência da cadeia durante sessão da CCJ da Câmara Foto: Reprodução / TV Câmara

“Parece que cresce um ódio nas pessoas, buscando não importa quem, alguém”, disse o deputado preso sobre ter sido incriminado no caso da morte de Marielle.

Brazão dedicou os pouco mais de três minutos de fala para refutar uma das argumentações feitas pela Polícia Federal para justificar a prisão. A corporação apontou que a atuação de Marielle na tramitação de um projeto de lei de autoria de Chiquinho Brazão que seria de interesse da milícia carioca.

A proposta “flexibilizava as exigências legais, urbanísticas e ambientais para a regularização dos imóveis”, diz a PF. A bancada do PSOL foi contra o projeto, mas ele acabou aprovado. Depois, a lei foi derrubada pela Justiça.

“Não vejo esse elo gerando o que gerou para o mundo todo, pela simples discordância de pontos de vista”, disse. “Você vé que é uma coisa simples demais para tomar uma dimensão tão louca”.

Ele voltou a falar, então que tinha “uma relação muito boa” com Marielle. “É só pegar, ver, as imagens e vai identificar o que eu acabei de falar”, completou Brazão.

O advogado Cléber Lopes foi responsável pela defesa do deputado. Ele contesta se houve flagrância e se o crime foi inafiançável. A Constituição diz que deputados e senadores “não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

“É uma prisão preventiva decretada ao arrepio da Constituição Federal”, diz Lopes. “A prisão preventiva é vedada expressamente pela Constituição Federal. Se a Constituição não está adequada para a realidade do Brasil, vamos propor a mudança.”

BRASÍLIA — O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso preventivamente sob suspeita de ser mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco, defendeu-se pela primeira vez da acusação. Por videoconferência a partir do presídio da Papuda em Brasília, Brazão disse que tinha um “ótimo relacionamento” com Marielle na Câmara Municipal da capital fluminense. Ele foi chamado de assassino por deputados do PSOL após concluir o pronunciamento durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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Brazão participou de forma remota da sessão da CCJ que apreciou a sua detenção. “Tivemos um ótimo relacionamento onde ela defendia áreas de seu interesse e eu também defendia os meus”, afirmou.

Deputado Chiquinho Brazão fala por videoconferência da cadeia durante sessão da CCJ da Câmara Foto: Reprodução / TV Câmara

“Parece que cresce um ódio nas pessoas, buscando não importa quem, alguém”, disse o deputado preso sobre ter sido incriminado no caso da morte de Marielle.

Brazão dedicou os pouco mais de três minutos de fala para refutar uma das argumentações feitas pela Polícia Federal para justificar a prisão. A corporação apontou que a atuação de Marielle na tramitação de um projeto de lei de autoria de Chiquinho Brazão que seria de interesse da milícia carioca.

A proposta “flexibilizava as exigências legais, urbanísticas e ambientais para a regularização dos imóveis”, diz a PF. A bancada do PSOL foi contra o projeto, mas ele acabou aprovado. Depois, a lei foi derrubada pela Justiça.

“Não vejo esse elo gerando o que gerou para o mundo todo, pela simples discordância de pontos de vista”, disse. “Você vé que é uma coisa simples demais para tomar uma dimensão tão louca”.

Ele voltou a falar, então que tinha “uma relação muito boa” com Marielle. “É só pegar, ver, as imagens e vai identificar o que eu acabei de falar”, completou Brazão.

O advogado Cléber Lopes foi responsável pela defesa do deputado. Ele contesta se houve flagrância e se o crime foi inafiançável. A Constituição diz que deputados e senadores “não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável”.

“É uma prisão preventiva decretada ao arrepio da Constituição Federal”, diz Lopes. “A prisão preventiva é vedada expressamente pela Constituição Federal. Se a Constituição não está adequada para a realidade do Brasil, vamos propor a mudança.”

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