Brazão reafirma boa relação com Marielle e nega contato com Ronnie Lessa em depoimento ao STF


Deputado diz que ele e seu irmão nunca tiveram contato com o homem apontado pela PF como assassino da vereadora; ele está preso em Campo Grande (MS) desde março, acusado de ser um dos mandantes do crime, ocorrido em 2018

Por Wesley Bião

O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), começou a ouvir nesta segunda-feira, 21, os acusados de envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018. O primeiro a prestar depoimento foi o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O depoimento, interrompido por problemas de conexão, será retomado nesta terça-feira, 22.

O parlamentar, que está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, falou por videoconferência. Em seu depoimento, voltou a dizer que tinha boa relação com Marielle e a elogiou, afirmando que tinha um “futuro brilhante”. O parlamentar também classificou o crime como “maldade”. Segundo Brazão, ele teve apenas um momento de discordância com Marielle em uma votação sobre a regulação fundiária da cidade do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) disse que ele e seu irmão, Domingos Brazão, nunca tiveram qualquer contato com Ronnie Lessa Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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O deputado negou qualquer ligação entre ele e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), com Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, apontados pela Polícia Federal (PF) como executores do crime. Brazão também afirmou que as acusações feitas por Lessa em sua delação não são verdadeiras.

“Nunca tive contato com Ronnie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa”, disse.

Brazão negou ser o mandante do crime e sugeriu que Lessa poderia estar protegendo outra pessoa ao acusá-lo. Questionado pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete de Moraes, ele não soube indicar quem estaria sendo protegido.

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A PF concluiu, em março deste ano, a principal etapa da investigação sobre os assassinatos de Marielle e Anderson. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, pelo crime. Todos estão presos preventivamente desde março.

A execução de Marielle teria sido motivada pela disputa em torno da exploração imobiliária em áreas controladas por milícias, especialmente em comunidades de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Segundo a PF, Brazão é um dos mandantes do crime e teria ligação com milicianos interessados na grilagem de terras para fins comerciais. A vereadora do PSOL e seu grupo se opunham a essa prática e defendiam o uso social dessas áreas.

Segundo o inquérito, os irmãos foram os “autores intelectuais” do crime, enquanto Rivaldo Barbosa planejou “meticulosamente” a ação. Barbosa assumiu o comando da Polícia um dia antes do assassinato e, no dia seguinte, recebeu as famílias das vítimas, solidarizou-se com elas e afirmou que solucionar o caso seria “questão de honra”.

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“Apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências”, diz a investigação. Os três negam participação nos assassinatos.

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O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), começou a ouvir nesta segunda-feira, 21, os acusados de envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes em 14 de março de 2018. O primeiro a prestar depoimento foi o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O depoimento, interrompido por problemas de conexão, será retomado nesta terça-feira, 22.

O parlamentar, que está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, falou por videoconferência. Em seu depoimento, voltou a dizer que tinha boa relação com Marielle e a elogiou, afirmando que tinha um “futuro brilhante”. O parlamentar também classificou o crime como “maldade”. Segundo Brazão, ele teve apenas um momento de discordância com Marielle em uma votação sobre a regulação fundiária da cidade do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) disse que ele e seu irmão, Domingos Brazão, nunca tiveram qualquer contato com Ronnie Lessa Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado negou qualquer ligação entre ele e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), com Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, apontados pela Polícia Federal (PF) como executores do crime. Brazão também afirmou que as acusações feitas por Lessa em sua delação não são verdadeiras.

“Nunca tive contato com Ronnie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa”, disse.

Brazão negou ser o mandante do crime e sugeriu que Lessa poderia estar protegendo outra pessoa ao acusá-lo. Questionado pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete de Moraes, ele não soube indicar quem estaria sendo protegido.

A PF concluiu, em março deste ano, a principal etapa da investigação sobre os assassinatos de Marielle e Anderson. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, pelo crime. Todos estão presos preventivamente desde março.

A execução de Marielle teria sido motivada pela disputa em torno da exploração imobiliária em áreas controladas por milícias, especialmente em comunidades de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Segundo a PF, Brazão é um dos mandantes do crime e teria ligação com milicianos interessados na grilagem de terras para fins comerciais. A vereadora do PSOL e seu grupo se opunham a essa prática e defendiam o uso social dessas áreas.

Segundo o inquérito, os irmãos foram os “autores intelectuais” do crime, enquanto Rivaldo Barbosa planejou “meticulosamente” a ação. Barbosa assumiu o comando da Polícia um dia antes do assassinato e, no dia seguinte, recebeu as famílias das vítimas, solidarizou-se com elas e afirmou que solucionar o caso seria “questão de honra”.

“Apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências”, diz a investigação. Os três negam participação nos assassinatos.

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O parlamentar, que está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, falou por videoconferência. Em seu depoimento, voltou a dizer que tinha boa relação com Marielle e a elogiou, afirmando que tinha um “futuro brilhante”. O parlamentar também classificou o crime como “maldade”. Segundo Brazão, ele teve apenas um momento de discordância com Marielle em uma votação sobre a regulação fundiária da cidade do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) disse que ele e seu irmão, Domingos Brazão, nunca tiveram qualquer contato com Ronnie Lessa Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado negou qualquer ligação entre ele e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), com Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, apontados pela Polícia Federal (PF) como executores do crime. Brazão também afirmou que as acusações feitas por Lessa em sua delação não são verdadeiras.

“Nunca tive contato com Ronnie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa”, disse.

Brazão negou ser o mandante do crime e sugeriu que Lessa poderia estar protegendo outra pessoa ao acusá-lo. Questionado pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete de Moraes, ele não soube indicar quem estaria sendo protegido.

A PF concluiu, em março deste ano, a principal etapa da investigação sobre os assassinatos de Marielle e Anderson. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, pelo crime. Todos estão presos preventivamente desde março.

A execução de Marielle teria sido motivada pela disputa em torno da exploração imobiliária em áreas controladas por milícias, especialmente em comunidades de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Segundo a PF, Brazão é um dos mandantes do crime e teria ligação com milicianos interessados na grilagem de terras para fins comerciais. A vereadora do PSOL e seu grupo se opunham a essa prática e defendiam o uso social dessas áreas.

Segundo o inquérito, os irmãos foram os “autores intelectuais” do crime, enquanto Rivaldo Barbosa planejou “meticulosamente” a ação. Barbosa assumiu o comando da Polícia um dia antes do assassinato e, no dia seguinte, recebeu as famílias das vítimas, solidarizou-se com elas e afirmou que solucionar o caso seria “questão de honra”.

“Apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências”, diz a investigação. Os três negam participação nos assassinatos.

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O parlamentar, que está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, falou por videoconferência. Em seu depoimento, voltou a dizer que tinha boa relação com Marielle e a elogiou, afirmando que tinha um “futuro brilhante”. O parlamentar também classificou o crime como “maldade”. Segundo Brazão, ele teve apenas um momento de discordância com Marielle em uma votação sobre a regulação fundiária da cidade do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) disse que ele e seu irmão, Domingos Brazão, nunca tiveram qualquer contato com Ronnie Lessa Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado negou qualquer ligação entre ele e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), com Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, apontados pela Polícia Federal (PF) como executores do crime. Brazão também afirmou que as acusações feitas por Lessa em sua delação não são verdadeiras.

“Nunca tive contato com Ronnie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa”, disse.

Brazão negou ser o mandante do crime e sugeriu que Lessa poderia estar protegendo outra pessoa ao acusá-lo. Questionado pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete de Moraes, ele não soube indicar quem estaria sendo protegido.

A PF concluiu, em março deste ano, a principal etapa da investigação sobre os assassinatos de Marielle e Anderson. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, pelo crime. Todos estão presos preventivamente desde março.

A execução de Marielle teria sido motivada pela disputa em torno da exploração imobiliária em áreas controladas por milícias, especialmente em comunidades de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Segundo a PF, Brazão é um dos mandantes do crime e teria ligação com milicianos interessados na grilagem de terras para fins comerciais. A vereadora do PSOL e seu grupo se opunham a essa prática e defendiam o uso social dessas áreas.

Segundo o inquérito, os irmãos foram os “autores intelectuais” do crime, enquanto Rivaldo Barbosa planejou “meticulosamente” a ação. Barbosa assumiu o comando da Polícia um dia antes do assassinato e, no dia seguinte, recebeu as famílias das vítimas, solidarizou-se com elas e afirmou que solucionar o caso seria “questão de honra”.

“Apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências”, diz a investigação. Os três negam participação nos assassinatos.

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O parlamentar, que está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, falou por videoconferência. Em seu depoimento, voltou a dizer que tinha boa relação com Marielle e a elogiou, afirmando que tinha um “futuro brilhante”. O parlamentar também classificou o crime como “maldade”. Segundo Brazão, ele teve apenas um momento de discordância com Marielle em uma votação sobre a regulação fundiária da cidade do Rio de Janeiro.

Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) disse que ele e seu irmão, Domingos Brazão, nunca tiveram qualquer contato com Ronnie Lessa Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado negou qualquer ligação entre ele e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), com Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, apontados pela Polícia Federal (PF) como executores do crime. Brazão também afirmou que as acusações feitas por Lessa em sua delação não são verdadeiras.

“Nunca tive contato com Ronnie Lessa. As pessoas são anônimas para você muitas vezes. Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu nunca na vida tenho lembrança de ter estado com essa pessoa”, disse.

Brazão negou ser o mandante do crime e sugeriu que Lessa poderia estar protegendo outra pessoa ao acusá-lo. Questionado pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete de Moraes, ele não soube indicar quem estaria sendo protegido.

A PF concluiu, em março deste ano, a principal etapa da investigação sobre os assassinatos de Marielle e Anderson. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, pelo crime. Todos estão presos preventivamente desde março.

A execução de Marielle teria sido motivada pela disputa em torno da exploração imobiliária em áreas controladas por milícias, especialmente em comunidades de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. Segundo a PF, Brazão é um dos mandantes do crime e teria ligação com milicianos interessados na grilagem de terras para fins comerciais. A vereadora do PSOL e seu grupo se opunham a essa prática e defendiam o uso social dessas áreas.

Segundo o inquérito, os irmãos foram os “autores intelectuais” do crime, enquanto Rivaldo Barbosa planejou “meticulosamente” a ação. Barbosa assumiu o comando da Polícia um dia antes do assassinato e, no dia seguinte, recebeu as famílias das vítimas, solidarizou-se com elas e afirmou que solucionar o caso seria “questão de honra”.

“Apesar de não ter o idealizado, ele foi o responsável por ter o controle do domínio final do fato, ao ter total ingerência sobre as mazelas inerentes à marcha da execução, sobretudo, com a imposição de condições e exigências”, diz a investigação. Os três negam participação nos assassinatos.

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